Oclusão, estresse e características psicológicas como fatores etiológicos de disfunção craniomandibular

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

1999-06-30

Autores

Oliveira, Wagner de [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

The general population, not related as patients, can not be considered completely free of Cranio Mandibular Dysfunction (CMD) because epidemiological studies have been showing that up to 70% of aleatory individuals present signs or symptoms of this disorder. We believe they can influence the results and conclusions. Our purpose, based on this supposition, was to study two homogeneous sub-groups: individuals, classified by Helkimo 's Index as completely free of signs and symptoms (Ai 0, Di0) and with CMD (Ai II or Di II-III). These samples were analyzed considering the Occlusion Index, (Oi) and through a psychological test, Goldberg 's General Health Questionnaire (GHQ). We examined 50 people, 4 men and 46 women, affected with CMD (aged 13-49 years old with a mean of 28.1 years) and 50 more, 14 men and 36 women, without CMD (aged 20-56 years old with a mean of 25.1 years). Our results were tested by chi-square. We concluded that malocclusion was slightly more prevalente in CDM individuals, although not significant. Stress and other psychological factors were also slightly higher in individuals with CMD, with significance for sleep disturbances. The association of both factors were distributed evenly between the two groups, but the simultaneous absence of the factors was significantly higher in the people with no signs and symptoms. Self-related bruxism and oral parafunctions were slightly higher in CMD individuals with significance for clenching. The association between malocclusion and bruxism was similar for both groups, but the association between stress and bruxism was significantly higher for CMD individuals
Uma população aleatória de indivíduos que não procuraram por tratamento não podem ser considerados como totalmente livres de sinais e sintomas de Disfunção Craniomandibular (DCM), porque estudos epidemiológicos têm demonstrado que até 70% da população apresenta algum sinal ou sintoma de disfunção. Acreditamos que estas amostras possam influenciar decisivamente os resultados e conclusões. Baseados nesta suposição, tivemos como proposição estudar dois subgrupos homogêneos: indivíduos classificados pelo Índice de Helkimo com totalmente livres de sintomas (Ai 0 e Di 0) e com sintomas de DCM (Ai II ou Di II-III). Estes grupos foram analisados quanto ao Índice Oclusal (Oi) e a fatores psicológicos confirmados pelo Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG). Examinamos cinqüenta indivíduos, quatro homens e 46 mutheres (13 a 49 anos com média de 28, l anos) com DCM e cinqüenta, 14 homens e 36 mutheres (20 a 56 anos com média de 25, I) Concluímos que a má oclusão foi ligeiramente maior em indivíduos com DCM, entretanto, sem significância estatística. Estresse e outros distúrbios psicológicos foram ligeiramente maiores em indivíduos com DCM, com significância estatística para o distúrbio do sono. A presença associada de fatores psicológicos ou má oclusão ou ambos teve uma distribuição uniforme e semelhante entre os dois grupos. A ausência simultânea de ambos os fatores foi, com significância estatística, maior no grupo de indivíduos sem DCM. O auto-relato de bruxismo e parafunções foi ligeiramente maior nos indivíduos com DCM sendo que o apertamento diurno foi maior, com significância estatística. A associação de má oclusão e bruxismo mostrou-se semelhante nos dois grupos, mas a associação de estresse e bruxismo foi, com significância estatística, maior nos individuos com DCM

Descrição

Palavras-chave

Oclusão (Odontologia), Articulação temporomandibular, Manifestações psicologicas de doenças, Occlusion (Dentistry)

Como citar

OLIVEIRA, Wagner de. Oclusão, estresse e características psicológicas como fatores etiológicos de disfunção craniomandibular. 1999. 149 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de São José dos Campos, 1999.