Ser professor no século XXI: notas para uma discussão política

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Data

2012

Autores

Rosa, Vitor Hugo de [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Among living beings, the human species is distinguished by the need to produce material and intentionally its existence through labor, an important part of a process of humanization. However, in the current historical conditions, the work does not meet the vital needs of the vast majority, as they do not owned what they produce, they do not realize as humans beings in work activity, they dehumanize themselves. Since, even in such conditions, continue to work everyday, we ask ourselves how they support the condition in which they live. As the decision of the historical men are defined by the education process they experienced, we question whether the schooling that take places in capitalist public school has the purpose of developing an instruction in the working class graduating to be exploited at work throughout life, consenting to be bound of the relationships use of themselves by others, multiple determinate, while they are adapted to a life without the products work. Our hypothesis is that to make this education project, the public school needed to assimilate the scientific management, developed by Frederyck Taylor, in the pedagogical organization. We based on dialectical and historical materialism, which we established the public school environment as reproducing the class struggle, highlighting the teacher work. The research was conducted in a Bauru’s public school, where teachers answered questionnaires that were used to analyze the formulated hypothesis
Dentre os seres vivos, a espécie humana se destaca pela necessidade de produzir material e intencionalmente sua existência, por intermédio do trabalho, parte importante de um processo de humanização. Contudo, nas condições históricas atuais, o trabalho não satisfaz as necessidades vitais da imensa maioria, visto que não se apropriam do que produzem, não se realizam como seres humanos na atividade de trabalho e, por isso, desumanizam-se. Uma vez que, mesmo em tais condições, continuam a trabalhar cotidianamente, indagamo-nos como suportam as condições em que vivem. Como as decisões dos homens históricos são definidas pelo processo de educação que vivenciam, questionamos se a educação escolar que ocorre na escola pública capitalista objetivaria desenvolver uma instrução na classe trabalhadora, formando-a para ser explorada no trabalho durante toda a vida, consentindo em se submeter a relações de uso de si por outro, heterodeterminado, ao mesmo tempo em que é adaptada a uma vida privada dos produtos do trabalho, no âmbito imediato, e, numa dimensão mediata, da assimilação das objetivações humanas. Nossa hipótese é que para se realizar tal projeto de educação da classe trabalhadora, a escola capitalista precisou assimilar na organização do trabalho pedagógico elementos da Gerência Científica, desenvolvida por Frederick Taylor para adequar os trabalhadores fabris ao trabalho parcelar, nas últimas décadas do século XIX. Fundamentamo-nos no materialismo histórico e dialético, por meio do qual estabelecemos a escola pública como ambiente que reproduz a luta de classes, com destaque para o trabalho desempenhado pelo professor. A pesquisa foi realizada numa escola estadual do município de Bauru, onde os professores participaram de reuniões e responderam os questionários que serviram de subsídios para analisar a hipótese formulada

Descrição

Palavras-chave

Educação - Métodos experimentais, Escolas públicas, Aprendizagem, Conflito social, Education - Experimental methods

Como citar

ROSA, Vitor Hugo de. Ser professor no século XXI: notas para uma discussão política. 2012. . Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura - Educação Artística) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, 2012.