Avaliação da capacidade de vedamento e pH do tampão apical com cimento Portland branco acrescido de radiopacificadores convencionais

Nenhuma Miniatura disponível

Data

2010

Autores

Iunes, Aline Garcia
Iunes, Ariane Garcia
Kuga, Milton Carlos [UNESP]
Campos, Edson Alves [UNESP]
Tanomaru Filho, Mário [UNESP]
Kuga, Gabriel Keine [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

The Portland cement has shown similar biological properties to calcium hydroxide, but its radiopacity is lower. Therefore, the addition of materials that minimize this deficiency should be considered. OBJECTIVE: To evaluate the apical sealing ability and pH of a white Portland cement added of several radiopacifying agents. MATERIAL AND METHODS: Forty bovine roots with incomplete apices were selected, and the foraminal openings were standardized to PM 720G bur. After the external root sealing, an apical intracanal barrier 10.0 mm thick was executed with the white Portland cement powder, pure or added of a radiopacifying agent (iodoform, zinc oxide or bismuth subnitrate), and distilled water (0.37 mL). The apical roots were immersed 24h in water in humid atmosphere, and after that they were immersed 24h in 2% Rhodamine B, under vacuum. In sequence, the roots were longitudinally sectioned, the root fragments were photographed, the images were digitalized and the apical infiltration was measured by the Image Tool program. The pH solutions were also evaluated, in 24h and 48h and 7 and 30 days. Data were submitted to Anova test. RESULTS: The zinc oxide solution has the lowest apical infiltration in relation to the other groups (p < 0.05). The pH behavior varied during the analysis, and in the period of 24h all groups showed the highest values (p < 0.05). CONCLUSION: The type of radiopacifying agent used interferes in the sealing ability of the apical barrier, and zinc oxide showed to be the most beneficial one. The pH varies according to the period of analysis, and the highest values were obtained in the first 24h (p < 0.05).
O cimento Portland tem apresentado resultados biológicos similares aos do hidróxido de cálcio, porém sua radiopacidade é precária. Assim, a adição de substâncias que minimizem essa deficiência deve ser analisada. OBJETIVO: Procurou-se avaliar a capacidade de vedamento apical e pH de um tipo de cimento Portland branco, acrescido de diversos radiopacificadores encontrados no arsenal endodôntico. MATERIAL E MÉTODOS: Quarenta raízes de dentes bovinos, com ápices incompletos, tiveram as aberturas foraminais padronizadas de modo equivalente ao diâmetro da ponta da broca PM 720G. Após a impermeabilização externa radicular, um tampão apical intrarradicular, de aproximadamente 10,0 mm de espessura, foi executado com o pó do cimento Portland branco puro ou acrescido de um radiopacificador (iodofórmio, óxido de zinco ou subnitrato de bismuto), agregado a 0,37 mL de água destilada. As raízes foram mantidas por 24 horas em ambiente úmido e, após esse período, imersas em Rhodamine B, sob vácuo, por mais 24 horas. Concluída a imersão, os espécimes foram desgastados longitudinalmente, os fragmentos radiculares fotografados, as imagens digitalizadas e a infiltração apical foi medida por meio do programa Image Tools. Paralelamente, avaliou-se também o pH das associações nos períodos de 24 e 48 horas e 7 e 30 dias. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Anova a um critério. RESULTADOS: A associação com o óxido de zinco proporcionou menor infiltração em relação aos demais grupos (p < 0,05). O comportamento do pH dos materiais apresentou variações ao longo do tempo de análise, e no período de 24 horas sempre foram encontrados os maiores valores (p < 0,05). CONCLUSÃO: O tipo de radiopacificador interfere na capacidade de vedação apical, sendo o óxido de zinco o mais benéfico. O pH varia de acordo com o período de análise, e foram obtidos nas primeiras 24 horas os maiores valores (p < 0,05).

Descrição

Palavras-chave

MTA, Portland cement, Iodoform, Zinc oxide, Bismuth, MTA, Cimento Portland, Iodofórmio, Óxido de zinco, Bismuto

Como citar

RSBO. Revista Sul-Brasileira de Odontologia, v. 7, n. 3, p. 275-280, 2010.