Estudo comparativo in vitro do efeito da ciclagem térmica sobre a resistência à tração de copings metálicos cimentados sobre dentes naturais, utilizando se de dois agentes cimentantes
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Data
1997-07-04
Autores
Silva, Eduardo Galera da [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
This study evaluated the tensile bond strenght of complete metal crowns (Ni Cr Be) bonded to sound natural extracted teeth on which standardized preparations were carried out with a special designed device based on the lathe principie. Crowns were luted with zinc phosphate cement and a resin adhesive cement (Panavia 21 ). 60 extracted third molars were separated in two groups of 30, the first was used as a control group and the second as a test group. For the control group, after luting the crowns to the prepared teeth the specimens were immersed in water at 37ºC and stored for 48h before being submitted to the tensile bond strenght test. For the test group, after luting the crowns to the prepared teeth, specimens were thermocycled with temperatura changes of 6, 61 and 37ºC to 8.000 cycles. Results for the control groups showed that crowns luted with ZPC presented a mean tensile strenght of 32,33kgf. Teeth with crowns luted with the resin adhesive cement showed fractures for all the specimens. Results for the test groups showed that specimens luted with ZPC presented a mean tensile strenght of 27,63kgf and those with Panavia Ex, 35,00kgf. Overall results showed reduced strenght when specimens were thermocycled prior to the tests. Unexpected results were found for both cements under thermocycling or not. Several teeth fractures ocurred during the tests, for both groups luted with both cements
O estudo avaliou a resistência ao teste de arrancamento de coroas totais metálicas (NiCrBe), cimentadas em dentes humanos naturais extraídos (terceiros molares), com preparos padronizados realizado num aparelho especialmente idealizado para tal, baseado no princípio do funcionamento do torno mecânico. As coroas foram cimentadas com cimento de fosfato de zinco e cimento adesivo de resina. O total da amostra foi de sessenta dentes e as respectivas coroas, divididas em trinta para o grupo controle e trinta para o grupo experimental. Para o grupo controle, imediatamente após as cimentações, os corpos de prova foram armazenados em água a 37ºC por 48h antes de serem submetidos ao teste de tração. Para o grupo experimental, anteriormente ao teste de arrancamento, os trinta corpos de prova foram submetidos à ciclagem térmica com variações de 6, 61 e 37ºC, num total de 8 mil ciclos. Os resultados mostraram para o grupo controle, coroas cimentadas com cimento de fosfato de zinco, uma resistência média de 32,33Kgf. Nas amostras cimentadas com Panavía 21 os dentes não resistiram à remoção das coroas dos respectivos preparos, ocorrendo fratura em 100% dos dentes. Para o grupo experimental, a resistência média oferecida ao teste de arrancamento pelas coroas cimentadas com cimento de fosfato de zinco foi de 27,63Kgf e para as cimentadas com Panavia Ex de 35,00Kgf. Em geral, os resultados mostraram uma diminuição da resistência à tração oferecida pelos agentes cimentantes, quando os corpos de prova foram submetidos previamente à cíclagem térmica. Surpreendentemente, houve uma grande variação em relação aos dados encontrados nos testes de tração, tanto para o cimento de fosfato de zinco como para o cimento de resina, sob as duas condições analisadas, sem e com ciclagem térmica
O estudo avaliou a resistência ao teste de arrancamento de coroas totais metálicas (NiCrBe), cimentadas em dentes humanos naturais extraídos (terceiros molares), com preparos padronizados realizado num aparelho especialmente idealizado para tal, baseado no princípio do funcionamento do torno mecânico. As coroas foram cimentadas com cimento de fosfato de zinco e cimento adesivo de resina. O total da amostra foi de sessenta dentes e as respectivas coroas, divididas em trinta para o grupo controle e trinta para o grupo experimental. Para o grupo controle, imediatamente após as cimentações, os corpos de prova foram armazenados em água a 37ºC por 48h antes de serem submetidos ao teste de tração. Para o grupo experimental, anteriormente ao teste de arrancamento, os trinta corpos de prova foram submetidos à ciclagem térmica com variações de 6, 61 e 37ºC, num total de 8 mil ciclos. Os resultados mostraram para o grupo controle, coroas cimentadas com cimento de fosfato de zinco, uma resistência média de 32,33Kgf. Nas amostras cimentadas com Panavía 21 os dentes não resistiram à remoção das coroas dos respectivos preparos, ocorrendo fratura em 100% dos dentes. Para o grupo experimental, a resistência média oferecida ao teste de arrancamento pelas coroas cimentadas com cimento de fosfato de zinco foi de 27,63Kgf e para as cimentadas com Panavia Ex de 35,00Kgf. Em geral, os resultados mostraram uma diminuição da resistência à tração oferecida pelos agentes cimentantes, quando os corpos de prova foram submetidos previamente à cíclagem térmica. Surpreendentemente, houve uma grande variação em relação aos dados encontrados nos testes de tração, tanto para o cimento de fosfato de zinco como para o cimento de resina, sob as duas condições analisadas, sem e com ciclagem térmica
Descrição
Palavras-chave
Protese dentaria parcial, Materiais dentários, Metalurgia odontologica, Cimentos de resina, Dental materials
Como citar
SILVA, Eduardo Galera da. Estudo comparativo in vitro do efeito da ciclagem térmica sobre a resistência à tração de copings metálicos cimentados sobre dentes naturais, utilizando se de dois agentes cimentantes. 1997. 147 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de São José dos Campos, 1997.