Reação de araçazeiros a Meloidogyne enterolobii e enxertia da goiabeira ‘Paluma’ em portaenxertos resistentes

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Data

2015-12-17

Autores

Chiamolera, Fernando Marcelo [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

As áreas de cultivo da goiabeira estão sendo significativamente reduzidas devido ao parasitismo do sistema radicular por Meloidogyne enterolobii, que associado a Fusarium solani, causam o declínio e morte das plantas, comprometendo o futuro desta cultura. A identificação de possíveis portaenxertos resistentes a M. enterolobii, desde que compatíveis, por meio da enxertia, com a goiabeira, pode ser a melhor estratégia para o manejo deste nematoide. Assim, o objetivo neste trabalho foi avaliar a reação a M. enterolobii de algumas espécies de araçás como possíveis portaenxertos de goiabeira e a viabilidade da enxertia da goiabeira ‘Paluma’ sobre os portaenxertos resistentes ao nematoide de galha, além de acompanhar o desenvolvimento dos enxertos. Para isso, foram conduzidos dois experimentos, onde no primeiro avaliou-se a reação à M. enterolobii de possíveis portaenxertos (araçazeiros) e, no segundo, a viabilidade da propagação da goiabeira ‘Paluma’ por meio da enxertia (métodos em fenda cheia e inglês simples) sobre araçazeiros resistentes. No primeiro estudo foi confirmada a resistência de Eugenia stipitata, Psidium cattleyanum ‘amarelo’ e Psidium friedrichsthalianum, os quais, juntamente com Psidium cattleyanum ‘vermelho’ e Psidium acutangulum, foram testados como portaenxertos da goiabeira ‘Paluma’ no segundo experimento. Como resultados, foi observada a incompatibilidade de ‘Paluma’ com E. stipitata e P. cattleyanum ‘amarelo’ e a baixa taxa de sobrevivência da combinação ‘Paluma’ × P. cattleyanum ‘vermelho’. Entre as combinações testadas, as melhores perspectivas para o manejo de M. enterolobii estão na enxertia de ‘Paluma’ com P. friedrichsthalianum, com taxas de sobrevivência superiores a 30%. O método de enxertia inglês simples é mais eficaz para o desenvolvimento dos enxertos da goiabeira ‘Paluma’.
The fields of cultivation of guava are being significantly reduced due to the parasitism of the root system by Meloidogyne enterolobii that associated with Fusarium solani, causing the decline and death of plants, compromising the future of this crop. The identification of possible resistant rootstocks M. enterolobii, as far as compatible by grafting with guava, may be the better strategy to manage this nematode. The objective of this study was to evaluate the response to M. enterolobii of some species of Brazilian guava trees as possible guava rootstocks and the viability of grafting of guava ‘Paluma’ on rootstocks resistant to the root-knot nematode, besides following the initial development of the grafts. For this, two experiments were conducted, where the first evaluated the reaction to M. enterolobii possible rootstocks (Brazilian guava trees) and, in the second, the viability of the propagation of guava ‘Paluma’ by grafting (methods in cleft grafting and splice grafting) on resistant Brazilian guava trees. In the first study confirmed the resistance of Eugenia stipitata, Psidium cattleyanum ‘yellow’ and Psidium friedrichsthalianum, which along with Psidium cattleyanum ‘red’ and Psidium acutangulum, were tested as rootstocks of guava ‘Paluma’ in the second experiment. As a result, we observed the incompatibility ‘Paluma’ with E. stipitata and P. cattleyanum ‘yellow’ and the low survival rate of the combination ‘Paluma’ × P. cattleyanum ‘red’. Among the combinations tested, the best prospects for M. enterolobii management are in grafting ‘Paluma’ with P. friedrichsthalianum, with survival rates exceeding 30%. The splice grafting method is most effective for the initial development of the grafts of guava ‘Paluma’.

Descrição

Palavras-chave

Métodos de enxertia, Myrtaceae, Nematoide de galha, Psidium guajava, Grafting methods, Myrtaceae, Psidium guajava, Root-knot nematode

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