Enterococcus spp. em espécimes clínicos de pacientes atendidos em unidades de terapia intensiva

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2014

Autores

Gaetti-Jardim Júnior, Elerson [UNESP]
Meca, Lívia Buzati [UNESP]
Moreira, Luiza Tavares [UNESP]
Bombarda, Fábio
Schweitzer, Christiane Marie [UNESP]
Okamoto, Ana Cláudia [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

The relationship between the occurrence of enterococci in the oral microbiota and serious infections in patients hospitalized in intensive care units (ICU) has been established. This study evaluated the presence of Enterococcus faecalis and other species of this genus in the mouths of patients on ICU, correlating it with oral and systemic conditions. Data on health and socioeconomic, medication use, medical and family history of patients maintained for 72 hours in the ICU, diagnosed with severe infection or who have developed this condition after the entry to the unit were obtained. Fifty patients provided intraoral and extraoral clinical samples for analysis (above and subgingival biofilm, saliva and buccal mucosa, followed by obtaining samples of respiratory secretions for patients with pneumonia, and blood and urine for sepsis). The presence of target microorganisms was performed by polymerase chain reaction (PCR) and culture using selective media. The chi-square and Mann-Whitney tests were used for statistical analysis, and the significance level was 5%. The intraoral clinical conditions of the patients showed poor. E. faecalis was significantly more frequent microorganism, followed by E. faecium. The use of broadspectrum antimicrobial action was associated with the presence of these opportunistic microorganisms. These bacteria were more frequent in patients with periodontitis or gingivitis. The results showed that enterococci associated with serious infectious processes may originate from resident microbiota of patients and its prevalence is not elevated in healthy individuals.
La relación entre la presencia de enterococos en las infecciones graves y la microbiota bucal en pacientes ingresados en unidades de cuidados intensivos (UCI) ha sido establecida. En este estudio se evaluó la presencia de Enterococcus faecalis y otras especies de este género en la boca de los pacientes en la UCI, en correlación con las condiciones orales y sistémicas. Los datos sobre la salud y socioeconómico, uso de medicamentos, antecedentes médicos y familiares de pacientes mantenidos durante 72 horas en la UCI, con diagnóstico de infección severa o que han desarrollado esta enfermedad después se obtuvieron ingreso a la unidad. Cincuenta pacientes proporcionaron las muestras clínicas intraorales y extraorales para el análisis (biofilm supragingival y subgingival, la saliva y mucosa bucal, seguido de la obtención de muestras de secreciones respiratorias de los pacientes con neumonía, y la sangre y la orina de los marcos sépticas). La presencia de microorganismos diana se realizó mediante la reacción en cadena de polimerasa (PCR) y cultivo usando medios selectivos. Las pruebas de chi-cuadrado y U de Mann-Whitney se utilizaron para el análisis estadístico, y el nivel de significación fue del 5%. Las condiciones clínicas intraorales de los pacientes mostraron pobres. E. faecalis fue significativamente microorganismo más frecuente, seguido de E. faecium. El uso de amplio espectro de acción antimicrobiana se asoció con la presencia de estos microorganismos oportunistas. Estas bacterias fueron más frecuentes en los pacientes con periodontitis y gingivitis. Los resultados mostraron que los enterococos asociada con procesos infecciosos graves puede originarse a partir de la microbiota residente de los pacientes y su prevalencia no es elevada en individuos sanos.
A relação entre a ocorrência de enterococos na microbiota bucal e infecções graves em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) vem sendo estabelecida. Esse estudo avaliou a presença de Enterococcus faecalis e outras espécies desse gênero na boca de pacientes mantidos em UTI, correlacionando-a com condições bucais e sistêmicas. Foram obtidos dados referentes às condições de saúde e socioeconômicas, uso de medicamentos, história médica e familiar de pacientes mantidos por mais de 72 horas em UTI, com diagnóstico de infecção grave ou que desenvolveram essa condição após entrada na referida unidade. Cinquenta pacientes forneceram amostras clínicas intrabucais e extrabucais para análise (biofilme supra e subgengival, saliva e mucosas bucais, seguida da obtenção de amostras de secreções respiratórias para os pacientes com pneumonia e, sangue e urina para os quadros septicêmicos). A presença dos microrganismos alvos foi realizada pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e por cultura empregando-se meios seletivos. Os testes de Qui-Quadrado e de Mann-Whitney foram utilizados na análise estatística, e o nível de significância foi de 5%. As condições clínicas intrabucais dos pacientes se mostraram precárias. E. faecalis foi o microrganismo significativamente mais frequente, seguido de E. faecium. O uso de antimicrobianos com amplo espectro de ação mostrou-se associado à presença desses microrganismos oportunistas. Essas bactérias foram mais frequentes nos pacientes com periodontite ou gengivite. Os resultados mostraram que os enterococos associados aos processos infeciosos graves podem se originar da microbiota residente dos pacientes e que sua prevalência não é elevada em indivíduos saudáveis.

Descrição

Palavras-chave

Cross infection, Enterococcus, Periodontitis, Biofilms, Polymerase chain reaction, Infección hospitalaria, Periodontitis, Biofilmes, Reacción en cadena de la polimerasa, Infecção hospitalar, Enterococcus, Periodontite, Biofilmes, Reação em cadeia da polimerase

Como citar

Archives of Health Investigation, v. 3, n. 3, p. 24-32, 2014.