Sertão, literatura e cinema: um diálogo entre José Lins do Rego e Glauber Rocha
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Data
2012-12-19
Autores
Santos, Heder Junior dos [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
In this research, we investigate four Brazilian fictional narratives that took actively for their arrangement the backland territory: Pedra Bonita (1938) and Cangaceiros (1953), by José Lins do Rego, and Deus e o diabo na terra do sol (1964) and O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1969), by Glauber Rocha. We presuppose that the two novels and two films, even if produced in a historical gap of thirty-one years, when they elect the backland space, the narratives behave and congregate an inquietude with the direction that the peripheral modernity assumed in Brazil. Different styles of narrating that spatiality and its comprehension show the authors‟ different conceptions about the politics and aesthetics. Searching to apprehend in novels and movies, however, these private records, fix the literary and the cinematographic spaces comprehension as social space, while require the analysis about the connections between these spaces and the dynamics of Brazilian social life
Neste trabalho, investigamos quatro narrativas ficcionais brasileiras que assumiram de modo ativo para seu arranjo o território sertanejo: Pedra Bonita (1938) e Cangaceiros (1953), do escritor paraibano José Lins do Rego, e Deus e o diabo na terra do sol (1964) e O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1969), do cineasta baiano Glauber Rocha. Partimos do pressuposto de que os dois romances e os dois longas-metragens, mesmo que produzidos em um hiato histórico de trinta e um anos, ao elegerem o ambiente rural-sertão comportam e congregam uma inquietação com os rumos que a modernidade periférica assumia no Brasil. Os estilos diferentes de narrar tal espacialidade e de entendê-la mostram as distintas concepções dos autores sobre a política e, consecutivamente, sobre a estética. Buscar apreender nos romances e nos filmes, todavia, estes registros particulares do mundo social fixa a compreensão do espaço literário e do cinematográfico como espaço social, ao mesmo tempo em que exige a interpretação das conexões entre estes espaços e as dinâmicas da vida social brasileira
Neste trabalho, investigamos quatro narrativas ficcionais brasileiras que assumiram de modo ativo para seu arranjo o território sertanejo: Pedra Bonita (1938) e Cangaceiros (1953), do escritor paraibano José Lins do Rego, e Deus e o diabo na terra do sol (1964) e O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1969), do cineasta baiano Glauber Rocha. Partimos do pressuposto de que os dois romances e os dois longas-metragens, mesmo que produzidos em um hiato histórico de trinta e um anos, ao elegerem o ambiente rural-sertão comportam e congregam uma inquietação com os rumos que a modernidade periférica assumia no Brasil. Os estilos diferentes de narrar tal espacialidade e de entendê-la mostram as distintas concepções dos autores sobre a política e, consecutivamente, sobre a estética. Buscar apreender nos romances e nos filmes, todavia, estes registros particulares do mundo social fixa a compreensão do espaço literário e do cinematográfico como espaço social, ao mesmo tempo em que exige a interpretação das conexões entre estes espaços e as dinâmicas da vida social brasileira
Descrição
Palavras-chave
Rêgo, José Lins do 1901-1957, Rocha, Glauber 1939-1981, Ficção brasileira, Regionalismo, Cinema e literatura, Arte e sociedade, Regionalism
Como citar
SANTOS, Heder Junior dos. Sertão, literatura e cinema: um diálogo entre José Lins do Rego e Glauber Rocha. 2012. 143 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras de Assis, 2012.