A intervenção coronária percutânea melhora a função diástólica do ventrículo esquerdo em pacientes com angina estável?

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2011

Autores

Hueb, João Carlos [UNESP]
Hepner, Adriana [UNESP]
Hueb, Régis André Severino
Okoshi, Katashi [UNESP]
Zanati, Silméia Garcia [UNESP]
Matsubara, Beatriz Bojikian [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

Objective: The aim of this study was to evaluate by echocardiogram, the effect of percutaneous coronary intervention (PCI) in left ventricular (LV) diastolic function indices, obtained by tissue Doppler imaging and measurement of left atrial volume (LAV), three months after the procedure. Methods: This was a longitudinal and prospective study including 66 (40 men) consecutive patients with critical stenosis in one coronary vessel. Transthoracic echocardiography was performed 24 hours before and three months after PCI. Medial and lateral mitral annulus peak velocity of the waves E’ and A’, and the averaged ratio E’/A’ were obtained. Early transmitral flow velocity was measured, E wave and the ratio E/E’ was calculated. The LAV was determined by the Simpson’s method. Doppler echocardiography measurements followed the recommendations of the American Society of Echocardiography. Results: Mean age was 61 + years. PCI was performed in a single vessel. By determining the average value of the wave E ‘of E’/A’, E/E’ and LAV of all patients, we found no statistically significant variations in these indices after PCI. Conclusion: This study showed that PCI of a single vessel with a severe lesion, is not sufficient to improve of LV diastolic function in patients with stable angina, evaluated by tissue Doppler and LAV.
Objetivo: Avaliar pelo ecocardiograma, o efeito da intervenção coronária percutânea (ICP) nos índices de função diastólica do ventrí- culo esquerdo (VE), obtidos por meio do Doppler tissular e da medida do volume atrial esquerdo (VAE), três meses após a realização do procedimento. Métodos: Estudo longitudinal e prospectivo, incluindo 66 (40 homens) pacientes consecutivos, com estenose crítica em uma artéria coronária. Ecocardiograma transtorácico foi realizado 24 horas antes da ICP e três meses após o procedimento. Com o Doppler tissular foi determinado o pico de velocidade das ondas E’ e A’, da região septal e lateral do anel mitral e a relação E’/A’, considerando-se a média de tais medidas. Com o Doppler de fluxo foi determinada a velocidade de pico da onda E do fluxograma mitral e, a partir desta, a relação E/E’. O VAE foi determinado pelo método de Simpson. As medidas ecodopplercardiográficas seguiram as recomendações da American Society of Echocardiography. Resultados: A idade média dos pacientes estudados foi de 61 + 14 anos e a ICP foi realizada em apenas um vaso. Determinando-se a média dos valores da onda E’, da relação E’/A’, E/E’ e VAE de todos os pacientes, observamos que não houve variação, estatisticamente significante desses índices, após a ICP. Conclusão: O presente estudo mostrou que a ICP de um vaso, com lesão grave, não é suficiente para causar melhora da função diastólica do VE em pacientes com angina estável, quando avaliada pelo Doppler tissular e VAE.

Descrição

Palavras-chave

Angioplasty balloon, Coronary, Ventricular dysfunction left, Angina pectoris, Echocardiography, Angioplastia coronária com balão, Disfunção ventricular esquerda, Angina pectoris, Ecocardiografia

Como citar

Revista Brasileira de Ecocardiografia, v. 24, n. 4, p. 29-34, 2011.