Estudo comparativo da atenuação da radiação de aplicadores de betaterapia: efeito da concavidade do aplicador

Nenhuma Miniatura disponível

Data

2010

Autores

Fernandes, Marco Antonio Rodrigues [UNESP]
Coelho, Talita Sales
Yoriaz, Helio

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

A betaterapia, utilizada na prevenção de doenças como queloides e pterígio, usa partículas betas com grande poder de ionização e pequeno alcance no tecido, produz doses altas em volumes pequenos. Os aplicadores de betaterapia são de estrôncio-90, que emitem raios betas com energia máxima de 0,546 MeV, decaem no Ytrio-90 liberando energia máxima de 2,279 MeV. O uso desses aplicadores está limitado às informações dos próprios fabricantes, indicando dose máxima de radiação na superfície do tecido diminuindo a 40% na profundidade de 2,0mm. O trabalho analisa a atenuação da radiação beta no tecido em função da concavidade dos aplicadores. Filmes radiográficos e dosímetros termoluminescentes foram expostos a dois aplicadores de diferentes geometrias. As medidas da densidade radiográfica foram correlacionadas com a curva de atenuação em função da profundidade no tecido, representadas com um simulador ocular de acrílico e atenuadores de poliestireno. Simulações computacionais com o Método de Monte Carlo foram comparadas com valores fornecidos na calibração com mini-câmara de ionização de extrapolação. Verificou-se uma atenuação mais acentuada entre 0,0mm a 3,0mm no aplicador côncavo; e, entre 3,0mm e 6,0mm, os valores de máximo caem para 16% com o aplicador côncavo e 36% com o plano. A dose de radiação cai a 25% em d=2,0mm, diferindo do valor apontado pelos fabricantes, isto face às incertezas nas características dosimétricas dos aplicadores. A atenuação percentual da radiação é mais acentuada com o aplicador côncavo do que com o plano (até 31% a 5,0mm); para profundidades maiores, os valores são semelhantes.

Descrição

Palavras-chave

Como citar

Revista Brasileira de Cancerologia, v. 56, n. 2, p. 284-284, 2010.