Anemia infecciosa equina

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Data

2011

Autores

Franco, Marília Masello Junqueira [UNESP]
Paes, Antonio Carlos [UNESP]

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Resumo

Equine Infection Anemia Virus (EIAV) is a chronic disease caused by a virus from the family Retroviridae, genus Lentivirus, limited to horses, donkeys and mules, characterized by periodic episodes of fever, hemolytic anemia, jaundice, depression, edema and weight loss. EIAV generates bans in the transit of horses, in addition to interfere in equestrian sports events, thus taking a considerable economic importance. The agent is transmitted primarily through the bites of tabanídeos (Tabanus sp.) and the stables’ flies (Stomoxys calcitrans) which act just as mechanical vectors. The main reservoirs of the disease are inapparent carriers of the virus, mainly in troops who do not suffer periodic monitoring. The transmission is more common in warmer seasons of the year and in humid regions. The agar gel immunodiffusion test (AGID) is considered the gold standard test. In Brazil, the laboratories and technicians interested in conducting the testing must be registered at the Ministry of Agriculture. The measures of control are based mainly on a routine serological tests, removal of positive animals of the squad, besides the restriction of the animals’ movement, testing of new individuals to be placed on the troops, control of vectors population and not sharing syringes, needles and other tools that can be vehicle of infected cells. In Brazil, positive animals in AGID must be euthanized, as established by the National Program for Equine Health at the Ministry of Agriculture. The study of biological, epidemiological and prevention aspects of the disease becomes fundamental in it’s control and, consequently in the success of horse business on every country or region in witch the infection is present.
La Anemia Infecciosa Equina (AIE) es una enfermedad viral crónica, causada por un virus de la familia Retroviridae, género Lentivirus, limitada a los caballos y otros equinos, que se caracteriza por episodios recurrentes de fiebre, anemia hemolítica, ictericia, depresión, edema y pérdida de peso. La AIE prohíbe el tránsito de caballos, además de interferir en los acontecimientos deportivos ecuestres, dando así una importancia económica considerable. El agente se transmite principalmente a través de las picaduras de tábanos (Tabanus sp) y moscas de los establos (Stomoxys calcitrans), estos son vectores mecánicos. Los principales reservorios de la enfermedad son los portadores inaparentes del virus, sobre todo las tropas que no sean objeto de control serológico periódico. La transmisión es más común en las estaciones más cálidas del año y en áreas húmedas y pantanosas. La prueba de inmunodifusión en gel de agar (IGDA) se considera el test por excelencia. En Brasil, los laboratorios y técnicos interesados en realizar el diagnóstico deben estar registrados en el Ministerio de Agricultura. Medidas de control para limitar la propagación del virus se basan principalmente en pruebas serológicas de rutina y la eliminación de los animales positivos de la tropa, además de la restricción al traslado de animales, de pruebas de nuevos animales que van a ser introducidos en las tropas, el control de la población de vector y no compartir jeringas, agujas y otros elementos que podrían ser un vehículo de las células infectadas. En Brasil, los animales positivos en la prueba de IGDA deben ser sacrificados, según lo estipulado por el Programa Nacional de Salud Equina en el Ministerio de Agricultura. El estudio de los aspectos biológicos, epidemiológicos y profilácticos de la enfermedad se considera fundamental para el control de esta enfermedad y por lo tanto para el éxito de la cría equina de cualquier país o región donde este presente.
A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma doença viral crônica, causada por um vírus da família Retroviridae, gênero Lentivirus, limitada a equinos, asininos e muares, caracterizada por episódios periódicos de febre, anemia hemolítica, icterícia, depressão, edema e perda de peso. A AIE gera embargos ao trânsito de equídeos, além de interferir nos eventos esportivos equestres, assumindo assim uma relevância econômica considerável. O agente é transmitido primariamente por picadas de tabanídeos (Tabanus sp.) e moscas dos estábulos (Stomoxys calcitrans) sendo estes apenas vetores mecânicos. Os principais reservatórios da enfermidade são os portadores inaparentes do vírus, principalmente em tropas que não sofrem monitoramento sorológico periódico. A transmissão é mais comum nas épocas mais quentes do ano e em regiões úmidas e pantanosas. A prova da imunodifusão em gel de Agar (IDGA) é considerada o teste padrão-ouro. No Brasil, os laboratórios e técnicos interessados em realizar o diagnóstico devem ser cadastrados no Ministério da Agricultura. As medidas de controle para limitar a disseminação do vírus se baseiam principalmente em testes sorológicos de rotina e na remoção dos animais reagentes do plantel, além da restrição ao deslocamento de animais, do teste dos novos animais a serem introduzidos nas tropas, do controle da população de vetores e do não compartilhamento de seringas, agulhas e outros utensílios que possam ser veículo de células infectadas. No Brasil, os animais positivos no teste de IDGA devem ser sacrificados, conforme estabelecido pelo Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos do Ministério da Agricultura. O estudo dos aspectos biológicos, epidemiológicos e profiláticos da doença se apresenta fundamental para o controle desta enfermidade e, consequentemente para o sucesso da equinocultura de qualquer país ou região onde a mesma se faz presente.

Descrição

Palavras-chave

EIA, Equines, AGID, Control, EIA, Equines, AGID, Control, AIE, Equinos, IDGA, Controle

Como citar

Veterinária e Zootecnia, v. 18, n. 2, p. 197-207, 2011.