Ex docente: invenções do devir-guerreiro no professor de Matemática

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2016-08-09

Autores

Tártaro, Tássia Ferreira [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Essa pesquisa é uma composição realizada com professores, alunos, Nietzsche, Foucault, Deleuze sobre como somos constituídos por linhas de força que nos subjetivam a todo instante e quais são as possibilidades de resistência que podemos criar diante de tais processos de subjetivação. O objetivo é apresentar uma discussão sobre a formação de professores buscando a possibilidade da existência de um espírito livre segundo Nietzsche (2005,2008a, 2008b, 2012a, 2012b, 2012c) que tenha o cuidado de si, conforme Foucault (1984, 1985, 2010), enfim, um nômade capaz de devir-guerreiro de acordo com Deleuze e Guatarri (1996) em um curso de licenciatura em matemática. Para isso, a produção de dados foi feita por meio de cartografias de subjetividades humanas com oito professores de matemática e uma pedagoga do ensino básico da rede pública, sete professores de um curso de Licenciatura em Matemática e cartografias coletivas com os licenciandos deste mesmo curso de licenciatura que forneceram fluxos de pensamentos sobre a formação, tais como: Quem forma quem? Como o sujeito se torna um professor de matemática? Como se dão as trajetórias de formação do licenciando em matemática? Qual a contribuição do curso de licenciatura para a formação dos professores? Qual tipo de profissional nossos cursos de licenciatura tem formado? Será que as linhas de força de nossos cursos de licenciatura em Matemática têm auxiliado na invenção de sujeitos capazes de resistir às subjetivações existentes em tal curso? Enfim, podemos encontrar espíritos livres em um curso de licenciatura em matemática? Tais questões proporcionaram um movimento que descreve as rupturas, os encontros, as fugas, os agenciamentos, as resistências, as arborescências, os rizomas que são (re) criados continuamente neste movimento de se inventar.
This research is a composition performed with teachers, students, Nietzsche, Foucault, Deleuze about how we are made up of lines of force that subjectify in all the time and what are the possibilities of resistance that we can create on such subjective processes. The goal is to present a discussion on the training of teachers seeking the possibility of a free spirit according to Nietzsche (2005, 2008a, 2008b, 2012a, 2012b, 2012c) that take care of itself, as Foucault (1984, 1985, 2010) finally, a nomadic warrior capable of becoming according to Deleuze and Guattari (1996) in a math degree course. For this data production was made by cartography of human subjectivities eight math teacher and a pedagogue of basic education in public schools, seven professors from a Bachelor's Degree in Mathematics and collective cartographies with licentiate this same course degree who provided thoughts flow on training, such as: who so who? As the subject becomes a math teacher? How to give training trajectories of licensing in mathematics? What is the degree course's contribution to the training of teachers? What kind of professional our degree courses has formed? Will the lines of force of our degree courses in mathematics have helped in the invention of individuals capable of resisting the existing subjectivities in such a course? Finally, we can find free spirits in a math degree course? These issues provided a movement that describes the breaks, meetings, leaks, assemblages, the resistance, the arborescences, rhizomes that are (re) created continuously in this movement to invent.

Descrição

Palavras-chave

Formação, Invenção, Devir-guerreiro, Espirito livre, Educação matemática, Training, Invention, Becoming warrior, Free spirit, Mathematics education

Como citar