Níveis de lisina para leitões na fase inicial-1 do crescimento pós-desmame: composição corporal aos 11,9 e 19,0 kg

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2004-12-01

Autores

Trindade Neto, Messias Alves da
Petelincar, Izabel Marin
Berto, Dirlei Antonio [UNESP]
Schammass, Eliana Aparecida
Bisinoto, Kátia Sardinha [UNESP]
Caldara, Fabiana Ribeiro [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Sociedade Brasileira de Zootecnia

Resumo

Quarenta e oito leitões híbridos comerciais, machos castrados e fêmeas, com 5,5 ± 0,21 kg foram distribuídos em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e seis repetições, para determinar a melhor concentração de lisina até os 11,9 ± 0,35 kg (fase inicial-1) e os efeitos subseqüentes até os 19,0 kg (fase inicial-2). A composição química das frações corporais e a deposição de tecido muscular na carcaça e no corpo vazio foram determinadas. As concentrações de lisina total utilizadas na primeira fase pós-desmame foram 1,16 a 1,46%. Não foi observado efeito na composição química do sangue e das vísceras, caracterizando a independência das concentrações de lisina. As respostas para acúmulo protéico e água da carcaça e do corpo vazio foram ascendentes com o aumento de lisina, caracterizando a maior eficiência na utilização e direcionamento do nutriente para a síntese protéica da musculatura esquelética. Na segunda fase, não foram observados efeitos, mas os animais que, anteriormente, receberam menores níveis de lisina tenderam acumular mais proteína e água na carcaça e no corpo vazio. Possivelmente, encontrando-se em déficit de lisina, fisiologicamente tolerável, a nova dieta supriu parte da demanda anterior, porém pode não ter atendido à demanda para síntese protéica dos animais que se encontravam em maior ascensão de síntese e acúmulo protéico na fase inicial-1. As respostas favoráveis ao aumento da concentração de lisina na dieta de leitões entre 5,5 e 11,9 kg de peso vivo recomendam novos estudos utilizando níveis de lisina superiores aos empregados, combinados com maiores níveis de energia metabolizável, a fim de estabelecer a eficiência máxima de deposição protéica. Estudos nas fases subseqüentes devem complementar informações de melhor aporte nutricional para o suíno.
Forty eight commercial hybrids, barrows and females with 5.47 ± 0.21 kg, were allotted to a randomized block design with four treatments and six replications, to determine the best lysine level until 11.9 ± .35 kg and subsequent effects at 19.0 kg. The chemical composition of body fractions and the carcass and empty body accretion rates were determined. The studied digestible lysine levels in the nursery phase were 1.16 at 1.46%. No effects were observed on the chemical composition of the offal and blood, characterizing independence of lysine levels. The response to carcass and empty body accretion rates of protein and water was ascendant, as lysine levels increased, characterizing higher efficiency of utilization and direction of lysine for protein synthesis of the musculature. In the second phase, significant effects were observed, but the animals that were previously fed diet with smaller lysine levels tended to accumulate more protein and water in the carcass and empty body. Possibly, being in nutritional deficit, physiologically tolerate, the new diet provided the previous demand, but can not provide the demand for protein synthesis of the animals that were fed higher accretion rates of protein and synthesis ascent in the initial-1 phase. The positive responses for increasing lysine concentration in the diet of piglets from 5.5 to 11.9 kg suggest a need for new evaluations with lysine and metabolizable energy levels above the ones used, in order to establish the maximum efficiency of protein accretion rates. Studies in subsequent phases may add information of better nutritional levels for pig.

Descrição

Palavras-chave

creche, deposição protéica e lipídica, lisina digestível, nursery, protein and lipid deposition, digestible lysine

Como citar

Revista Brasileira de Zootecnia. Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 33, n. 6, p. 1777-1789, 2004.