Estudos sobre plantas medicinais na região de Taguaí e Fartura, estado de São Paulo

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Data

2003

Autores

Spadotto, Anselmo José [UNESP]
Merlin, Alexandre [UNESP]
Câmera, Martha França
Gabriel, Viviane Dias
Sanine, Pablo Rodrigues
Barboza, Marcelo
Schimist, Silverton Adriano

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: O uso de plantas medicinais tem se difundido grandemente no mundo e no Brasil nos últimos anos, constituindo-se em um importante suporte ao bem estar da população. Particularmente na região de Taguaí e Fartura, municípios vizinhos pertencentes ao Estado de São Paulo, existe uma antiga cultura no emprego de plantas medicinais tanto para área humana como animal. Este trabalho faz parte das atividades do projeto Fractal Food na região, que tem como uma de suas diretrizes o Desenvolvimento Sustentável. Este projeto, funciona em sistema de parceria, contando como parceiros a Universidade de Bom da Alemanha, o Sebrae, a Unesp, o Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural, a UNIOESTE, dentre outros. Seguindo um dos temas referentes ao Desenvolvimento Sustentável, a valorização das características e potenciais da região torna-se importante. Desde 1996 o projeto Fractal Food tem desenvolvido atividades em diversas regiões do país, sempre respeitando suas características inerentes. O uso de plantas medicinais na região de Taguaí e Fartura já data de muitos anos, sendo que foram encontrados endivíduos com mais de 80 anos que usam esses produtos. Este atual trabalho faz parte de um conjunto que poderá permitir elaborar planos de ações efetivas para incrementar essa atividade na região. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi o de realizar estudos sobre as plantas medicinais desta região, preparando para trabalhos futuros. Métodos: Através de entrevista técnica, foram levantadas as plantas medicinais usadas na região, com seus respectivos usos tanto na área humana como animal. Além das entrevistas técnicas, foram coletadas amostras de plantas medicinais já usadas pelos moradores da região. Seguem as plantas levantadas para este trabalho: Melissa officinalis (Erva cidreira-verdadeira , melissa, melissa verdadeira, limonete, atronela-menor); Plantago major , plantago lanceolata. (Tranchagem; tansagem; tanchagem-maior; plantagem; sete nervos) Rosmarinus officinalis (Alecrim-rosmarinho, alecrim-da-horta, alecrim-de-jardim); Bacharis genistelloides (Carqueja-amargosa, vassoura, vassoura de botão, bacanta, bacórida, tiririca-de-babado); Ruta graveolens, ruta chalepensis. (Arruda dos jardins, arruda doméstica, arruda fedorenta, ruta de cheiro forte, erva arruda); Peumus boldus (Boldo); Aloes humilis, Aloes perfoliata, Aloes vulgaus, Aloes bardadensis. Aloes, (erva-babosa, caraguatá, caraguatá de jardim, erva-de-azebra); Petiveria Alliacea (Amansa-senhor, tipi, cáa, erva-de-guiné, erva das galinhas, pipi, gambá, erva-de-alho, raiz-de-gambá); Mentha arvensis, Mentha Piperita. (Hortelã, hortelã-pimenta, hortelã-das-cozinhas, menta inglesa, menta-hercina, hortelã-apimentada, menta, alevante). Resultados: Os resultados permitiram confirmar que existe uma cultura de uso de plantas medicinais na região de Taguaí e Fartura, e que esse potencial pode ser desenvolvido social e tecnicamente, tanto na área humana como animal.

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