Educação para a saúde entre adolescentes carentes da "casa de acolhida e projeto bem-me-quer” em Assis, São Paulo

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Data

2003

Autores

Dórea, Regina Coeli Cunha [UNESP]
Sant’ Anna, Davi Viveiros [UNESP]
Guirro, Míriam [UNESP]
Rodrigues, Rúbia [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: Vários são os problemas detectados na cidade de Assis, relacionados com crianças e adolescentes em situações de risco e marginalização, em detrimento de algumas medidas preventivas e orientação que estão sendo aplicadas. A desestruturação familiar, juntamente com o desemprego dos pais, geram situações que propiciam muitos jovens a declararem que o uso de drogas e a prostituição seriam opções de sobrevivência e, muitas vezes, de melhoria de status. Em contraposição a essa visão, há relatos de experiências de participação de jovens carentes em oficinas de saúde e em atividades de cultura, esporte e lazer, as quais funcionariam, para eles, como espaços alternativos à violência, no sentido não apenas de preveni-la, como também de combatê-la. Objetivos: Proporcionar orientação básica em saúde para adolescentes do sexo feminino, inscritas na "Casa de Acolhida e Projeto Bem-me-Quer" de Assis-SP, que se encontravam em situação de abandono e/ou risco de prostituição e uso de drogas. Métodos: foram realizadas 11 palestras sobre temas de saúde, incluindo-se, puberdade, sexualidade e gravidez na adolescência. A cada palestra foram aplicados exercícios que possibilitassem às adolescentes uma reflexão e uma discussão posterior sobre suas dúvidas. O material utilizado envolveu ainda jogos, encenações da vida real, e apresentação de filmes. Resultados: Foi atendido um total de 20 adolescentes, entre 11 e 19 anos, de famílias com renda mensal média de dois salários-mínimo, sendo quatro internas e 16, em regime de externato. Apesar dos contatos realizados terem tido boa aceitação pelo grupo, nos primeiros seis meses do projeto não foi evidenciada uma mudança nítida do comportamento entre as adolescentes. Com a continuação do projeto, prevê-se que esse quadro poderá ser revertido a médio prazo, uma vez que, possivelmente, os seis meses de implantação do projeto, juntamente com problemas como o da indisciplina, são fatores passíveis de serem alterados.

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