Espaços livres na escola

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Data

2003

Autores

Constantino, Norma Regina Truppel [UNESP]
Migliorini, Beatriz Barbieri [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: Os espaços livres na escola fazem parte integral da paisagem urbana e constituem um microambiente que irá influenciar fortemente na formação da criança. Através da exploração de sua vivência corporal, os brinquedos-equipamentos podem oferecer mais do que o lúdico, tornando-se possibilidade de aprendizado no campo das Ciências, Física ou Geografia. Buscando criar uma atitude de respeito e compreensão pela natureza, o projeto dos espaços livres na escola deve refletir os princípios ali ensinados, sendo fundamentais para aprofundar questões sobre o meio ambiente. O projeto envolve 14 alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, sendo uma Bolsista, para atender 5 pré-escolas municipais, indicadas pela Secretaria Municipal de Educação, com aproximadamente 200 alunos cada escola. Objetivos: Oferecer alternativas projetuais para a inserção de um ambiente agradável, que estimule a aprendizagem e a sociabilidade nos espaços livres da pré-escola, atendendo às questões colocadas pela comunidade envolvida; pesquisar materiais e técnicas que estimulem o processo educativo junto à natureza; estudar a importância da utilização da vegetação para o estímulo dos sentidos e introduzir questões de hierarquização de espaços, forma e função nos projetos paisagísticos. Métodos: A experiência em trabalhar com espaços livres nas escolas municipais de Bauru- EMEIs, iniciou-se em 2001, sendo retomada neste ano, com um Projeto de Extensão, auxiliado por uma bolsista. Inicialmente foi organizado um seminário, e para sua preparação, os alunos visitaram e analisaram algumas escolas públicas e particulares. O projeto da pré-escola compreendeu quatro fases. A Fase I constou do inventário, diagnóstico e análise dos espaços livres da escola escolhida, onde foram identificados os problemas, as potencialidades da área e as necessidades de seus usuários. Para a definição do programa de necessidades foi consultada a comunidade escolar. A Fase II compreendeu o macrozoneamento e o plano de massas, com a definição da setorização, circulação, acessos, equipamentos e massa de vegetação. Na Fase III elaborou-se o anteprojeto paisagístico, resultado da re-avaliação do estudo preliminar. A Fase IV compreendeu o detalhamento dos equipamentos, revestimento de pisos, uso de cores , especificação das espécies vegetais, principalmente entre as existentes no Viveiro Municipal, além da confecção de uma maquete, para melhor compreensão da proposta por parte da comunidade. Resultados: Auxiliar a comunidade a ler e re-projetar o ambiente escolar; estamos aguardando o início da execução para o acompanhamento da obra. As atividades realizadas demonstram a importância de estabelecermos vínculos entre a Universidade e a comunidade, com a aplicação dos conhecimentos adquiridos pelos alunos durante o Curso. Ao mesmo tempo, estamos contribuindo, de maneira efetiva, na formação da paisagem urbana.

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