Natureza privada: a percepção ambiental dos condôminos sobre a preservação de áreas verdes urbanas e sua importância no planejamento urbano e manejo dos remanescentes
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Data
2016
Autores
Robattini, Marjorie Merighi [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
The study of environmental's perception permeating the importance of conservation of urban's green areas of fragments is the theme of this work. It was made a brief historical survey about diffuse processes of urbanization and environmental privatization and its impact on the landscape and conservation of urban green areas, indicating the relevance of environmental perception studies in public policy development and conservation planning. The study area is a condominium complex located in the peripheral zone of Ribeirão Preto city, in São Paulo state, which preserved inside a fragment of native vegetation. This study aimed to understand what is the environmental perception of the shareholders, the study subjects, in relation to the private green area, and to evaluate how they interact with that area daily and which his notes about the direct and indirect benefits of conservation for the population and maintaining environmental quality. For this, semi-structured questionnaires were applied. By evaluating their responses, it is possible to understand more about the importance given to the preservation of these areas and how occurs, or is constructed, this human's relationships with ther private nature; if it is guided by the inherent desire to live close to nature or if is confused with the new patterns of consumption and commodification of it. It is concluded that the basis of this relationship are yet mixed, evoking the need for environmental education practices to assist the expansion of environmental awareness and the construction of the ecological being, hoping thus may contribute to the development of social policies that address the preservation and management of private remaining and also strengthen community integration with the natural environment
O estudo da percepção ambiental permeando a relevância da conservação dos fragmentos de áreas verdes urbanas é a temática do presente trabalho. Foi feito o levantamento de um breve histórico dos processos de urbanização difusa e privatização ambiental, bem como seus impactos na paisagem e na conservação de áreas verdes, apontando a relevância dos estudos da percepção ambiental na elaboração de políticas públicas de preservação e planejamento. A área de estudo é um condomínio residencial localizado na zona periférica do município de Ribeirão Preto/SP, que preservou em seu interior uma área de vegetação nativa. O presente estudo objetivou compreender qual é a percepção ambiental dos condôminos, sujeitos do estudo, em relação à área verde privada, além de avaliar como interagem com a área cotidianamente e quais os seus apontamentos sobre os benefícios diretos e indiretos da preservação, para a população e para a manutenção da qualidade ambiental. Para tal, foram aplicados questionários semiestruturados. Através da avaliação de suas respostas, pôde-se compreender mais da importância que é dada à preservação destas áreas e como ocorre, ou é construída, esta relação do homem com sua natureza privada; se é guiada pelo desejo inerente de viver próximo à natureza ou se confunde com os novos padrões de consumo e mercantilização da mesma. Conclui-se que as bases desta relação ainda se misturam, evocando a necessidade de práticas de educação ambiental que auxiliem na expansão da percepção ambiental e na construção do sujeito ecológico e que, desta forma, venham a contribuir com a elaboração de diretrizes sociais que contemplem a preservação e o manejo dos remanescentes privados e que reforcem a integração da comunidade com o ambiente natural
O estudo da percepção ambiental permeando a relevância da conservação dos fragmentos de áreas verdes urbanas é a temática do presente trabalho. Foi feito o levantamento de um breve histórico dos processos de urbanização difusa e privatização ambiental, bem como seus impactos na paisagem e na conservação de áreas verdes, apontando a relevância dos estudos da percepção ambiental na elaboração de políticas públicas de preservação e planejamento. A área de estudo é um condomínio residencial localizado na zona periférica do município de Ribeirão Preto/SP, que preservou em seu interior uma área de vegetação nativa. O presente estudo objetivou compreender qual é a percepção ambiental dos condôminos, sujeitos do estudo, em relação à área verde privada, além de avaliar como interagem com a área cotidianamente e quais os seus apontamentos sobre os benefícios diretos e indiretos da preservação, para a população e para a manutenção da qualidade ambiental. Para tal, foram aplicados questionários semiestruturados. Através da avaliação de suas respostas, pôde-se compreender mais da importância que é dada à preservação destas áreas e como ocorre, ou é construída, esta relação do homem com sua natureza privada; se é guiada pelo desejo inerente de viver próximo à natureza ou se confunde com os novos padrões de consumo e mercantilização da mesma. Conclui-se que as bases desta relação ainda se misturam, evocando a necessidade de práticas de educação ambiental que auxiliem na expansão da percepção ambiental e na construção do sujeito ecológico e que, desta forma, venham a contribuir com a elaboração de diretrizes sociais que contemplem a preservação e o manejo dos remanescentes privados e que reforcem a integração da comunidade com o ambiente natural
Descrição
Palavras-chave
Ecologia humana, Qualidade ambiental, Áreas de conservação de recursos naturais, Proteção ambiental, Educação ambiental, Urbanização, Planejamento urbano, Condomínios, Área verde urbana, Políticas públicas, Política ambiental, Ribeirão Preto (SP)
Como citar
ROBATTINI, Marjorie Merighi. Natureza privada: a percepção ambiental dos condôminos sobre a preservação de áreas verdes urbanas e sua importância no planejamento urbano e manejo dos remanescentes. 2016. 49 f. Trabalho de conclusão de curso (Ecologia) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências (Campus de Rio Claro), 2016.