Hormesis de glyphosate no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo de biótipos de conyza spp.

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Data

2018-07-31

Autores

Cesco, Victor José Salomão

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

O objetivo deste trabalho é avaliar o desempenho vegetativo, fenológico e reprodutivo de biótipos resistente e sensível de Conyza spp. em função de doses de glyphosate. Foram realizados estudos em casa de vegetação no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia (NUPAM) UNESP – FCA, Botucatu sendo conduzido em três estudos distintos: (i) identificação de biótipos resistentes e sensíveis; (ii) curvas dose-resposta com a utilização dos biótipos resistente e sensível em função da aplicação das doses de glyphosate; (iii) identificação dos estádios fenológicos e as características reprodutivas dos biótipos resistente e sensível. O primeiro estudo compreendeu a coleta de 15 biótipos à campo e submetidos a aplicação de quatro doses de glyphosate com quatro repetições inteiramente casualisadas para a identificação de biótipos resistentes e sensíveis. Aos 28 dias após aplicação foram avaliados a porcentagem de controle (CR50) e a massa seca de plantas (GR50). O segundo experimento compreendeu o uso dos biótipos resistente e sensível identificados anteriormente e conduzidos em progenitoras (coletadas a campo) e progênie (reproduzidas em casa de vegetação) a uma série de experimentos de dose-resposta com doses e subdoses de glyphosate. Para o experimento com biótipo resistente foram utilizadas 13 doses de glyphosate e 12 para o sensível, com cinco repetições e inteiramente casualisados para ambos. As variáveis analisadas durante o experimento foram: altura de plantas (cm) e número de folhas e ao final do experimento a massa seca de plantas (g). O terceiro estudo foi realizado com as progenitoras dos biótipos resistente e sensível com nove e oito tratamentos respectivamente, com cinco repetições inteiramente casualisados. Foram avaliados durante o experimento a identificação dos estádios fenológicos bolting, primeiro botão floral e abertura do primeiro botão floral e ao final do experimento foram avaliados o número de capítulos por planta, o número médio de sementes por planta e a soma das unidades termais necessárias para o avanço de estádio fenológico. As análises estáticas usadas foram: regressões e intervalo de confiança a 5% de probabilidade pelo teste “t” nos experimentos conduzidos. O biótipo 2 foi o considerado como o biótipo mais resistente e o biótipo 3 como sensível. Incrementos de massa seca foram observados no biótipo sensível progenitor entre as doses de 0,703125 a 22,5 g. e.a. ha-1 e para o biótipo resistente progênie entre as doses de 1,40625 a 45 g. e.a. ha-1. O biótipo resistente apresentou estímulos de crescimento em doses maiores que os apresentados pelo biótipo sensível. O biótipo resistente mostrou-se mais apto para se reproduzir quando submetido a baixas doses de glyphosate.

Descrição

Palavras-chave

estímulos de crescimento, buva, florescimento, herbicida

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