Avaliação do processo de reparo em defeitos de calvária de ratos com membrana de chá verde e membrana de colágeno porcino: análise histológica, histométrica e imunoistoquímica
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Data
2017-09-15
Autores
Brasil, Letícia de Freitas Mendes [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
This present study aimed evaluate the efficiency of bacterial cellulose membrane in the bone repair of critical-size defects in male adult rat calvaria compared to porcine collagen membrane. It was used 72 adult male rats divided into three experimental groups: Clot group (CG), porcine collagen group (PC) and bacterial cellulose group (BC). The study period were 7, 15, 30 and 60 days after the surgical defect of 8mm of diameter and position of the membrane. It were performed the histologic, histometric and imunohistochemistry analysis and possible to observe that at 30 and 60 days, PC group showed higher filling of the surgical wound with higher amount of new formed bone. The BC group showed a mature connective tissue filling the defect. Data from histometric analysis showed that at 30 and 60 days the new bone formed area was discrepant for PC group compared with BC and CG group (Tukey test - P<0,05). On the other hands, immunohistochemistry analysis showed a moderate and intense immunolabeling of osteocalcin and osteopontin at 60 days of bone repair for PC and BC group. It was possible to conclude that despite the BC membrane showing promising aspects in the soft tissue repair, did not allow bone repair in rats calvaria, compared to porcine collagen membrane
Este estudo objetivou avaliar a eficácia da membrana de celulose bacteriana (chá verde) no reparo ósseo de defeitos críticos de em calota de ratos machos adultos quando comparada à membrana de colágeno porcino. Foram utilizados 72 ratos machos adultos divididos em três grupos experimentais: grupo coágulo (GC), grupo colágeno porcino (CP) e grupo chá verde (CV). Os períodos de estudo foram de 7, 14 30 e 60 dias após a criação do defeito cirúrgico de 8mm de diâmetro e aposição da membrana. Foram realizadas as análises histológica, histométrica e imunoistoquímica. Foi possível observar que aos 30 dias de reparo, o grupo CP apresentou melhor preenchimento do defeito cirúrgico, com maior quantidade de tecido ósseo. Enquanto que o grupo CV apresentou preenchimento do defeito com grande quantidade de tecido conjuntivo maduro. Os dados obtidos na análise histométrica revelaram que aos 30 e 60 dias a área de osso neoformado teve grande discrepância para o grupo CP em relação ao CV e GC (Teste de Tukey - P<0,05). Por outro lado, os resultados referentes à análise por imunistoquímica evidenciaram marcações moderada e intensa para as proteínas osteocalcina (OC) e osteopontina (OP) tanto para o grupo CP quanto para o CV aos 60 dias de reparo. Pode-se concluir que apesar de a membrana de chá verde apresentar aspectos promissores no reparo de tecido mole, neste estudo não permitiu o reparo ósseo em calotas de ratos, quando comparada à membrana de colágeno porcino
Este estudo objetivou avaliar a eficácia da membrana de celulose bacteriana (chá verde) no reparo ósseo de defeitos críticos de em calota de ratos machos adultos quando comparada à membrana de colágeno porcino. Foram utilizados 72 ratos machos adultos divididos em três grupos experimentais: grupo coágulo (GC), grupo colágeno porcino (CP) e grupo chá verde (CV). Os períodos de estudo foram de 7, 14 30 e 60 dias após a criação do defeito cirúrgico de 8mm de diâmetro e aposição da membrana. Foram realizadas as análises histológica, histométrica e imunoistoquímica. Foi possível observar que aos 30 dias de reparo, o grupo CP apresentou melhor preenchimento do defeito cirúrgico, com maior quantidade de tecido ósseo. Enquanto que o grupo CV apresentou preenchimento do defeito com grande quantidade de tecido conjuntivo maduro. Os dados obtidos na análise histométrica revelaram que aos 30 e 60 dias a área de osso neoformado teve grande discrepância para o grupo CP em relação ao CV e GC (Teste de Tukey - P<0,05). Por outro lado, os resultados referentes à análise por imunistoquímica evidenciaram marcações moderada e intensa para as proteínas osteocalcina (OC) e osteopontina (OP) tanto para o grupo CP quanto para o CV aos 60 dias de reparo. Pode-se concluir que apesar de a membrana de chá verde apresentar aspectos promissores no reparo de tecido mole, neste estudo não permitiu o reparo ósseo em calotas de ratos, quando comparada à membrana de colágeno porcino
Descrição
Palavras-chave
Regeneração óssea, Materiais biomédicos, Osso e ossos, Bone regeneration
Como citar
BRASIL, Letícia de Freitas Mendes. Avaliação do processo de reparo em defeitos de calvária de ratos com membrana de chá verde e membrana de colágeno porcino: análise histológica, histométrica e imunoistoquímica. 2017. 62 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Odontologia) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, 2017.