Correlação da força vertical de reação do solo e da velocidade angular do joelho de jovens e idosas durante descida de escada

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Data

2015-09-01

Autores

Silva, Danilo De Oliveira
Thomé, Débora Cristina
Ferreira, Amanda Schenatto
Aragão, Fernando Amâncio

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Editor

Universidade do Estado do Rio Janeiro

Resumo

Objective:To analyze the relationship between vertical ground reaction force and knee angular velocity of young and elderly persons during stair descent.Methods:The sample consisted of two groups: the Elderly Group (EG; n=10) and the Young Group (YG; n=16). A ladder test consisting of seven steps, with a force plate coupled to the fourth step to acquire kinetic data and determine the moment of foot contact with the step, was used, as well as a system of three-dimensional kinematics with four infrared cameras. The volunteers descended the stairs continuously, at a self-selected speed and pace. The Student's t-test was used for independent samples and the Pearson correlation test was used to test the correlation of the variables, with a level of significance of α=0.05.Results:The results showed a significant difference between the YG group (240.7±10.5 g/s) and the EG group (186.4±13.2 g/s) for mean peak knee angular velocity. Regarding peak vertical force (Fz), YG had a higher magnitude of force (1.39±0.03) than EG (1.15±0.02), with a significant difference between the groups (p=0.00). The results also showed a positive correlation between variables (r=0.4).Conclusion:The results indicate that elderly persons have a lower knee angular velocity and lower vertical force during stair descent than young people and that there was a correlation between the variables.
Objetivo:Correlacionar a força vertical de reação do solo e da velocidade angular do joelho de jovens e idosas durante descida de escada.Métodos:A amostra foi dividida em dois grupos: Grupo Idosas (GI; n=10) e Grupo Jovens (GJ; n=16). Foi utilizada uma escada de teste composta por sete degraus, onde uma plataforma de força estava acoplada ao quarto degrau para aquisição dos dados cinéticos e determinação do momento de contato do pé com o degrau; também foi usado um sistema de cinemetria tridimensional, com quatro câmeras infravermelhas. As voluntárias desceram os degraus de forma contínua, com velocidade e ritmo autosselecionados. Para comparação dos dados, foi utilizado o teste t Student para amostras independentes e para a correlação das variáveis, o teste de correlação de Pearson, adotando nível de significância α=0,05.Resultados:Os resultados mostraram diferença significativa para a média dos picos das velocidades angulares do joelho, com o GJ apresentando maior pico (240,7±10,5 g/s) comparado ao GI (186,4±13,2 g/s). Em relação ao pico de força vertical (Fz), o GJ obteve maior magnitude de força (1,39±0,03) comparado ao GI (1,15±0,02), apresentando diferença significativa (p=0,00). Os resultados apontaram ainda uma correlação positiva entre as variáveis (r=0,4).Conclusão:Os resultados indicam que idosas apresentam menor velocidade angular de joelho e menor força vertical durante descida de escadas comparadas a jovens, e que há correlação entre as variáveis.

Descrição

Palavras-chave

Biomechanical Phenomena, Kinetics, Aging, Fenômenos Biomecânicos, Cinética, Envelhecimento

Como citar

Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Universidade do Estado do Rio Janeiro, v. 18, n. 3, p. 567-576, 2015.

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