Recobrimento comestível com hidroxipropilmetilcelulose e agentes antiescurecimento em berinjela minimamente processada

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2018-07-12

Autores

Pinsetta Junior, José Sidnaldo

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

A berinjela é uma olerícola de grande importância em diversos países e seu consumo tem aumentado no Brasil devido às características nutricionais para a alimentação humana. No entanto, esse vegetal apresenta limitações de comercialização como produto minimamente processado devido ao rápido escurecimento enzimático após o corte. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos do recobrimento comestível a base de hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) combinado, ou não, com agentes antiescurecimento sobre a qualidade de berinjelas minimamente processadas (BMP). Foram utilizadas berinjelas da cv Nápoli higienizadas e processadas em cubos, com posterior aplicação os recobrimentos por aspersão. Na primeira etapa foram testadas três formulações de HPMC + Cera de Abelha (CA) nas concentrações de 20, 40 e 60%. No segundo experimento testou-se o efeito do HPMC associado ao ácido cítrico (0,5; 1 e 1,5 %) e no terceiro experimento, ao ácido ascórbico (0,5; 1 e 1,5 %). As BPM foram acondicionadas em embalagens de PET (Polietileno tereftalato) e armazenadas em expositores refrigerados a 5°C. As análises foram realizadas a cada 3 dias até 12 dias, determinando-se a perda acumulada de massa fresca, firmeza, índice de brancura, composição gasosa do interior da embalagem, determinação de acetaldeído e etanol, compostos fenólicos totais, atividade das enzimas polifenoloxidase (PPO), peroxidase (POD) e fenilalanina amônia-liase (PAL), e contagem microbiana (microrganismos aeróbios mesófilos, coliformes totais e E. coli). O recobrimento com HPMC+40% de cera de abelha reduziu a atividade de enzimas responsáveis pelo escurecimento e a adição de 0,5% de ácido cítrico ou 1% de ácido ascórbico ao recobrimento levou a uma menor síntese de compostos fenólicos e menor atividade enzimática.
The eggplant is a vegetable of great importance in many countries and it has an increasing consumption in Brazil thanks to nutritional benefits for human health. Nevertheless, it presents limitations to commercialization due to fast enzymatic browning after cutting. The aim of this Project was to study the effects of an edible coating Hydroxypropyl methylcellulose (HPMC) based in association, or not, with food aditives on the quality of fresh-cut eggplant (FCE). Eggplants cv. "Napoli" were sanitised and processed in cubes of 2,5 x 2,5 x 2,5 cm and later sprayed with the coatings. In the first step, three HPMC and Beewax (BW), 20, 40 and 60% emulsions were tested. In the second experiment, the effect of HPMC+40% BW associated with citric acid (0,5; 1 e 1,5 %) were assessed and in a third experiment, in association with ascorbic acid (0,5; 1 e 1,5 %). The FCE was packed in PET trays and stored at 5°C. Analysis were carried out each 3 days until 12 days. It was assessed the accumulated loss of fresh matter, firmness, whiteness index, atmosphere inside packaging, acetaldehyde and ethanol determination, total phenols, enzyme activity of polyphenol oxidase (PPO), peroxidase (POD), phenylalanine ammonia-lyase (PAL) and microbiology counting (total mesophilic aerobic count, total coliforms and E. coli). The coating with HPMC+40% BW reduced the activity of enzymes responsible for browning and the addition of 0,5% of citric acid or 1% of ascorbic acid to the coating led to a lower synthesis of phenolic compounds and to lower enzymatic activity.

Descrição

Palavras-chave

Solanum melongena L, Enzimas, HPMC, Processamento mínimo, Enzymes, Fresh-cut

Como citar