O Chão em Presidente Prudente: a lógica da expansão territorial urbana
Carregando...
Arquivos
Data
1983
Autores
Sposito, Maria Encarnação Beltrão [UNESP]
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
Not available
A idéia de realizar um trabalho no sentido de entender o crescimento territorial urbano de Presidente Prudente, relaciona-se diretamente ao fato observado de que sua malha urbana estendia-se rapidamente durante a década de 70, sem que simultaneamente se verificasse um expressivo aumento populacional e/ou de suas atividades econômicas urbanas. O desenvolvimento da pesquisa permitiu-nos concluir que realmente a grande expansão territorial urbana de Presidente Prudente não resultava diretamente dos fenômenos acima citados, mas sobretudo de mudanças estruturais nas formas de produção do espaço urbano (1) e comércio do espaço urbano (2); e que a conjugação destas transformações provoca por sua vez um novo espaço urbano produzido (3). Tais conclusões resultam da perspectiva sob a qual encaramos o solo, qual seja uma mercadoria sui generis°, tendo em vista que para sua produção não são necessários meios de produção ou tampouco força de trabalho, e que é, a partir do momento em que esse bem elaborado pela natureza configura-se como necessário para a produção e reprodução do capital, que ele se transforma em mercadoria.
A idéia de realizar um trabalho no sentido de entender o crescimento territorial urbano de Presidente Prudente, relaciona-se diretamente ao fato observado de que sua malha urbana estendia-se rapidamente durante a década de 70, sem que simultaneamente se verificasse um expressivo aumento populacional e/ou de suas atividades econômicas urbanas. O desenvolvimento da pesquisa permitiu-nos concluir que realmente a grande expansão territorial urbana de Presidente Prudente não resultava diretamente dos fenômenos acima citados, mas sobretudo de mudanças estruturais nas formas de produção do espaço urbano (1) e comércio do espaço urbano (2); e que a conjugação destas transformações provoca por sua vez um novo espaço urbano produzido (3). Tais conclusões resultam da perspectiva sob a qual encaramos o solo, qual seja uma mercadoria sui generis°, tendo em vista que para sua produção não são necessários meios de produção ou tampouco força de trabalho, e que é, a partir do momento em que esse bem elaborado pela natureza configura-se como necessário para a produção e reprodução do capital, que ele se transforma em mercadoria.
Descrição
Palavras-chave
Geografia urbana - Brasil, Urbanização - Presidente Prudente (SP)
Como citar
SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. O Chão em Presidente Prudente: a lógica da expansão territorial urbana. 1983. 230 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 1983.