Constelação de fragmentos: o dramático, o épico e o pós-dramático em In On It, de Daniel MacIvor

Abstract

The present work develops a reflection on the formal and stylistic features of contemporary drama. In this sense, we take as analysis subject the play In on It, by Daniel MacIvor, a Canadian author who has garnered recognition and important awards, but, despite of that, isn't deeply studied by the university. First, a panoramic approach highlights the main features of MacIvor's dramaturgy. Then, we propose an analysis of In On It following the lessons proposed of Ryngaert (1996), in order to describe the organization, structure and functioning of the play. In the sequence, the text is confronted with the aesthetic categories of the dramatic, epic and post-dramatic aiming to identify the marks that In On It bears of each of these theatrical concepts. The dramatic is based on the formulation from Diderot (2005); the epic, according to Brecht (2005) and Szondi (2011); and the post-dramatic, according to Lehmann (2007). As a conclusion, we present a reflection on hybridism as manifestation of the contemporary drama and possibility to express the present world

O presente trabalho desenvolve uma reflexão sobre os traços formais e estilísticos do drama contemporâneo. Nesse mister, estabelece-se como objeto de análise a peça In On It, de Daniel MacIvor, um autor canadense que vem angariando reconhecimento em importantes premiações, mas, a despeito disso, não é profundamente estudado pela academia. Uma abordagem panorâmica destaca os principais traços da dramaturgia de MacIvor. Em seguida, propõe-se uma análise de In On It nos moldes propostos por Ryngaert (1996), a fim de descrever sua organização, estrutura e seu funcionamento. Na sequência, confronta-se o texto com as categorias estéticas do dramático, épico e pós-dramático tendo em mira identificar o que In On It carrega de marca de cada uma dessas concepções teatrais. O dramático é fundamentado segundo o magistério de Diderot (2005); o épico, segundo Brecht (2005) e Szondi (2011); o pós-dramático, segundo Lehmann (2007). Reconhecidos os traços, é feita uma reflexão sobre o hibridismo como manifestação do drama contemporâneo e possibilidade de expressão do mundo presente