Efeitos da reabilitação oral com novas próteses totais convencionais sobre a força de mordida e a amplitude eletromiográfica dos músculos supra-hióideos e esternocleidomastóideos e suas correlações com a dimensão vertical de oclusão

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Data

2021-03-30

Autores

Caxias, Fernanda Pereira de [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Objetivos: Analisar os efeitos da reabilitação oral com próteses totais sobre o força máxima de mordida e eletromiografia dos músculos supra-hióideos e esternocleidomastóideo e suas correlações com a DVO. Métodos: Pacientes usuários de próteses totais insatisfatórias participaram em três sessões (T0, T1 e T2). No T0, enquanto os pacientes ainda usavam suas próteses velhas, eles foram submetidos a exames de força de mordida e eletromiografia dos músculos supra-hióideos e esternocleidomastóideos. Novamente, esses exames foram repetidos e a DVO foi medida enquanto os pacientes usavam as suas próteses novas e as velhas, 30 dias após a instalação das novas próteses (T1). Cem dias após a instalação das novas próteses (T2) os exames foram repetidos. Os dados foram submetidos aos testes de normalidade de ShapiroWilk, análise de variância (ANOVA), correlação de Pearson e regressão linear, todos com 5% de significância. Resultados: Quinze pacientes participaram do estudo. Nenhuma diferença estatisticamente significante foi observada para força de mordida e eletromiografia. Porém, os testes de correlação e regressão demonstraram importantes interações entre DVO e força de mordida, e DVO e eletromiografia durante a deglutição para os músculos supra-hióideos. Conclusão: A reabilitação não impactou a força de mordida nem as atividades dos músculos estudados (eletromiografia). Por outro lado, a DVO demonstrou ser um fator importante para força de mordida e deglutição de água após a reabilitação.
Objectives: The purpose of this study was to assess the effects of oral rehabilitation with complete dentures on bite force and electromyography of the suprahyoid and sternocleidomastoid muscles, and their correlation with OVD. Materials and Methods: Patients wearers of unsatisfactory removable complete dentures were attended in three sessions (T0, T1 and T2). At T0, while the patients still wore the old dentures, they were submitted to bite force and surface electromyographic exams of the suprahyoid and sternocleidomastoid muscles. These exams were repeated and the OVD was measured while the patients wore their old and new prostheses, 30 days after insertion of the new prosthesis (T1). The exams were repeated 100 days after the insertion of the new prosthesis (T2). The data were submitted to the Shapiro- Wilk normality test, analysis of variance (ANOVA), and Pearson correlation and linear regression, all with 5% significance. Results: Fifteen patients participated in the study. No statistically significant difference was observed for bite force or electromyography in T0, T1, or T2. However, the correlation and regression tests showed important interactions between the OVD and bite force, as well as the OVD and electromyography during deglutition for the suprahyoid muscles. Conclusion: Rehabilitation did not impact bite force nor the activity of the assessed muscles (electromyography). On the other hand, OVD was shown to be an important factor for bite force, and deglutition of water after rehabilitation.

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Palavras-chave

Mouth rehabilitation, Stomatognathic system, Reabilitação bucal, Sistema estomatognático, Músculo esquelético, Força de mordida, Dimensão vertical

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