Momento da chuva após a aplicação e a eficácia dos herbicidas sulfosate e glyphosate aplicados em diferentes formulações

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Data

2002-04-01

Autores

Pedrinho Júnior, A.F.F. [UNESP]
Martini, G. [UNESP]
Felici, G.V. [UNESP]
Piva, F.M. [UNESP]
Durigan, Julio Cezar [UNESP]

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Editor

Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas

Resumo

Com o objetivo de estudar a influência da chuva sobre o desempenho dos herbicidas sulfosate e glyphosate em diferentes formulações, foram conduzidos dois experimentos, um no inverno de 2000 e outro no verão de 2001, na Fazenda Experimental de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal-SP. Os experimentos foram instalados segundo o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições, no arranjo fatorial de 4x5+1, ou seja, quatro tratamentos de herbicidas, cinco períodos sem chuva após a aplicação e uma testemunha, que não recebeu chuva. As formulações de glyphosate foram: SAqC (1,0 L ha-1), GrDA (0,5 kg ha-1), SAqC Transorb (0,75 L ha-1), mais o sulfosate SAqC (1,09 L ha¹). Os períodos sem chuva após a aplicação foram de 1, 2, 4, 6 e > 48 horas. Os herbicidas foram aplicados em pós-emergência das plantas daninhas, utilizando-se de um pulverizador costal, à pressão constante (mantida por ar comprimido) de 30 lbf pol-2. A chuva foi simulada com um sistema de irrigação por aspersão. A lâmina de água variou entre 18 e 19 mm. em ambas as épocas, a chuva simulada foi prejudicial à ação dos herbicidas, principalmente quando feita nos menores intervalos após a aplicação. Os sintomas de fitointoxicação apareceram mais rapidamente no verão. A formulação Transorb, comercializada como não sendo afetada pela chuva uma hora após a aplicação, não teve o desempenho esperado, tanto no inverno quanto no verão, para períodos de até seis horas sem chuva após a aplicação. O sulfosate apresentou o melhor controle geral das plantas avaliadas, quando se simulou chuva após seis horas, em ambas as épocas. A formulação GrDA foi a mais afetada pela ação da chuva em ambas as épocas.
Two field assays were carried out to evaluate the rainfall effects on sulfosate and glyphosate herbicide activity, using different formulations, under two growing seasons (winter and summer). The experiments were conducted at the FCAV/UNESP Experimental Station, Jaboticabel, Brazil, during 2000/01. The formulations were glyphosate SA (1.0 L ha-1), WG (0.5 L ha-1), Transorb (0.75 L ha-1) and sulfosate SA (1.09 L ha-1). In the field, all the trials were arranged in a randomized block experimental design, with four replications. The treatments were arranged in factorial design 5 x 4 + 1 factors, with five periods between the herbicide spraying and the rain incidence (1, 2, 4, 6 and > 48 h), plus one control treatment. The herbicide treatments were applied using a back spraying, with six nozzles DG 11002, spaced by 0.5 m, at 30 p.s.i. constant pression. Artificial rain was provided by a top irrigation system raining 18-19 mm during one hour. The artificial rain reduced glyphosate action, mainly in the shorter periods between herbicide application and the rain incidence. The herbicide symptoms appeared quicker in the summer trials. The Transorb formulation (advertised as not affected by rain one hour after spraying) had the phytointoxication symptoms reduced by the rain up to six hours after spraying, both in the summer and winter. The herbicide sulfosate promoted better control when the rain occurred six hours after spraying, in both seasons.

Descrição

Palavras-chave

weed control, winter and summer, rainfastness, glyphosate, sulfosate, controle de plantas daninhas, Chuva simulada, Glyphosate, sulfosate

Como citar

Planta Daninha. Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas , v. 20, n. 1, p. 115-123, 2002.