Persistência do herbicida sulfentrazone em solo cultivado com soja e seu efeito em culturas sucedâneas

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2005-12

Autores

Blanco, F.m.g.
Velini, E.d. [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas

Resumo

This research was carried out in Engenheiro Coelho-SP, Brazil, to study the persistence of sulfentrazone in soybean ecosystems and the effects of the toxicity of its residues on millet, sunflower, oats, wheat and beans cultivated in succession to soybean. The soybean field soils had, respectively, 46% of clay; 12% of silt; 42% of sand 4% of OM and pHs of 5.8. The experiment was designed in randomized blocks with 5 replications. Soil samples were collected at the depth of 0-10cm, from 0-539 DAT (24 timings). Sulfentrazone persistence was evaluated by bioassay using sugar beet as test plant. In soybean field, sulfentrazone effects on sugar beet were detected up to 376 and 539 DAT for 0.6 and 1.2 kg a.i. ha-1, respectively. Based on the analysis of the crops in succession to soybeans, sulfentrazone residues affected the growth and yield of millet and oats; sunflower and beans were not affected and wheat was affected only by the highest rate.
Esta pesquisa foi realizada em Engenheiro Coelho-SP, Brasil e teve como objetivo estudar a persistência do herbicida sulfentrazone em solos cultivados com soja, bem como os efeitos da toxicidade do resíduo nas culturas sucedâneas de milheto, girassol, aveia, trigo e feijão. O solo do ensaio teve as seguintes características: 46% de argila, 12% de silte, 42% de areia, 4% de matéria orgânica e pH de 5,8. A metodologia usada na determinação da persistência foi a de bioensaios, utilizando-se a beterraba como planta-teste crescendo dentro de um fitotron com as condições climáticas constantes, utilizando o solo amostrado 24 vezes na área experimental até 539 dias após os tratamentos (DAT). A persistência foi determinada em 376 dias após a aplicação de 0,6 kg a.i.ha-1 de sulfentrazone; já na dose maior, 1,20 kg a.i.ha-1, não foi possível determinar o final da persistência, pois mesmo na última época amostrada (539 DAT) a beterraba mostrou-se sensível ao herbicida. Pela análise das diversas características de desenvolvimento nas culturas que sucederam a soja, foi demonstrado que o resíduo do sulfentrazone afetou significativamente o crescimento e o rendimento das culturas de milheto e aveia; o girassol e o feijão não foram afetados; e, no trigo, somente a dose mais elevada foi capaz de sensibilizar negativamente a cultura.

Descrição

Palavras-chave

bioassays, sulfentrazone, persistence, succession cultures, bioensaios, sulfentrazone, persistência, culturas sucedâneas

Como citar

Planta Daninha. Viçosa, MG, Brazil: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, v. 23, n. 4, p. 693-700, 2005.

Coleções