Web blight (Thanatephorus cucumeris): a new disease on leaves of okra plants
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Data
2018-02-01
Autores
Gasparotto, Luadir
Kano, Cristiaini
Ceresini, Paulo [UNESP]
Pereira, José
Cardoso, Marinice
Pereira, Danilo [UNESP]
Castroagudín, Vanina [UNESP]
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Editor
Instituto Biológico
Resumo
In an experiment on organic production of okra (Abelmoschus esculentus (L.) Moench) that was carried out from September 2013 to January 2014, in Manaus, Amazonas state, Brazil, we observed large chlorotic, necrotic, helical, discontinuous, dark or light-brown lesions with partial detachment of the injured area on the adaxial surface of leaves located in the median and basal portions of the plants. A whitish mycelium mantle covers the lesions on the leaves at the abaxial surface at high moisture conditions. Using morphological characteristics, Koch’s postulates, and phylogenetic analyses of the ITS-5.8S rDNA region, we identified that the fungus causing the lesions on the okra leaves was Thanatephorus cucumeris (Frank) Donk (asexual stage of Rhizoctonia solani Kuhn of the anastomosis group AG-1 ID). This is the first report of T. cucumeris causing web blight on okra in Brazil, and probably in the world. So far, T. cucumeris was described on okra only on post-harvest pods rotting and seedlings’ damping off.
Em um experimento sobre a produção orgânica do quiabeiro (Abelmoschus esculentus (L.) Moench), que foi instalado em Manaus, Amazonas, Brasil, no período de setembro de 2013 a janeiro de 2014, observou-se, na face adaxial do limbo foliar das folhas medianas e baixeiras, a ocorrência de lesões cloróticas e necróticas grandes, helicoidais, de coloração marrom escuro ou marrom claro e descontínuas, com desprendimento parcial da área lesionada. Na face abaxial, sobre as manchas, em condições de alta umidade, constatou-se a presença de um manto micelial esbranquiçado do patógeno, facilmente visível, recobrindo a área colonizada. Por meio da análise de características morfológicas, postulados de Koch e análise filogenética da região ITS-5.8S do rDNA do fungo isolado, identificou-se Thanatephorus cucumeris (Frank) Donk (fase assexuada Rhizoctonia solani Kuhn grupo de anastomose AG-1 ID) como o agente causal da doença. Este é o primeiro relato de T. cucumeris causando mancha foliar em quiabeiro no Brasil e, provavelmente, no mundo. Até então, sua ocorrência em quiabeiro estava restrita à podridão pós-colheita em frutos e tombamento de mudas.
Em um experimento sobre a produção orgânica do quiabeiro (Abelmoschus esculentus (L.) Moench), que foi instalado em Manaus, Amazonas, Brasil, no período de setembro de 2013 a janeiro de 2014, observou-se, na face adaxial do limbo foliar das folhas medianas e baixeiras, a ocorrência de lesões cloróticas e necróticas grandes, helicoidais, de coloração marrom escuro ou marrom claro e descontínuas, com desprendimento parcial da área lesionada. Na face abaxial, sobre as manchas, em condições de alta umidade, constatou-se a presença de um manto micelial esbranquiçado do patógeno, facilmente visível, recobrindo a área colonizada. Por meio da análise de características morfológicas, postulados de Koch e análise filogenética da região ITS-5.8S do rDNA do fungo isolado, identificou-se Thanatephorus cucumeris (Frank) Donk (fase assexuada Rhizoctonia solani Kuhn grupo de anastomose AG-1 ID) como o agente causal da doença. Este é o primeiro relato de T. cucumeris causando mancha foliar em quiabeiro no Brasil e, provavelmente, no mundo. Até então, sua ocorrência em quiabeiro estava restrita à podridão pós-colheita em frutos e tombamento de mudas.
Descrição
Palavras-chave
Thanatephorus cucumeris, Abelmoschus esculentus, etiology, Amazon, Thanatephorus cucumeris, Abelmoschus esculentus, etiologia, Amazônia
Como citar
Arquivos do Instituto Biológico. Instituto Biológico, v. 84, p. -, 2018.