Regional circulation differences between a rainy episode and a nonrainy episode in eastern São Paulo State in March 2006
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Data
2008-12
Autores
Satyamurty, Prakki
Sousa Jr, Serafim Barbosa De
Teixeira, Mateus Da Silva [UNESP]
Silva, Lucia Eliane Maria Gularte Da
Título da Revista
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Editor
Sociedade Brasileira de Meteorologia
Resumo
The differences between the regional flow characteristics of a rainy episode and a nonrainy episode in March 2006 in eastern São Paulo state are discussed. The surface humidity and temperature characteristics do not show significant differences between the two cases. The composites of the middle tropospheric geopotential field and the lower-tropospheric wind field show a short-wave trough in the Atlantic off southern Brazil during the rainy episode. In the upper troposphere, the Bolivian high is stronger during the rainy episode than during the nonrainy episode, indicating that the troposphere over tropical South America is warmer during the rainy episode. The low-level jet in the rainy case does not penetrate northern Argentina, and is more NW-SE oriented, indicating that the humidity transport is more toward the southeastern Brazil. The moisture flux convergence over the eastern São Paulo at the 850-hPa is fairly strong in the rainy case whereas it is divergent in the nonrainy case. The presence of a low pressure area in the South Atlantic with westward tilt in the vertical provides synoptic forcing for the rising motion over eastern São Paulo state. These differences seem to be useful indicators for distinguishing rainy and nonrainy episodes.
As diferenças nas características do escoamento atmosférico regional entre um episódio de chuva e outro de não-chuva sobre a parte leste do estado de São Paulo durante março de 2006 são discutidas. Os compostos dos campos de umidade e temperatura próximos à superfície durante os dois episódios distintos não mostram diferenças significativas. Os compostos de geopotencial em 500-hPa e ventos na baixa troposfera mostram um cavado de onda curta no Atlântico a leste da costa da Região Sul do Brasil durante o episódio chuvoso. O jato de baixos níveis tem uma orientação noroeste-sudeste sobre o norte da Bolívia durante o episódio chuvoso, indicando que o transporte de umidade é dirigido para a região Sudeste do Brasil. A convergência do fluxo de umidade na baixa troposfera sobre a região de chuva é moderada, enquanto que no episódio não chuvoso o fluxo é divergente. Na alta troposfera a Alta de Bolívia é mais intensa e os ventos fortes sobre a Região Sul do Brasil são de sudoeste, durante o episódio chuvoso, indicando que a troposfera é mais quente sobre a América do Sul durante o episódio chuvoso. A presença de uma região de baixa pressão no Atlântico, com uma inclinação na vertical para oeste, constitui uma forçante de escala sinótica para movimento ascendente necessário para atividade convectiva. Estas diferenças devem ajudar os meteorologistas para distinguir os episódios chuvosos e não chuvosos.
As diferenças nas características do escoamento atmosférico regional entre um episódio de chuva e outro de não-chuva sobre a parte leste do estado de São Paulo durante março de 2006 são discutidas. Os compostos dos campos de umidade e temperatura próximos à superfície durante os dois episódios distintos não mostram diferenças significativas. Os compostos de geopotencial em 500-hPa e ventos na baixa troposfera mostram um cavado de onda curta no Atlântico a leste da costa da Região Sul do Brasil durante o episódio chuvoso. O jato de baixos níveis tem uma orientação noroeste-sudeste sobre o norte da Bolívia durante o episódio chuvoso, indicando que o transporte de umidade é dirigido para a região Sudeste do Brasil. A convergência do fluxo de umidade na baixa troposfera sobre a região de chuva é moderada, enquanto que no episódio não chuvoso o fluxo é divergente. Na alta troposfera a Alta de Bolívia é mais intensa e os ventos fortes sobre a Região Sul do Brasil são de sudoeste, durante o episódio chuvoso, indicando que a troposfera é mais quente sobre a América do Sul durante o episódio chuvoso. A presença de uma região de baixa pressão no Atlântico, com uma inclinação na vertical para oeste, constitui uma forçante de escala sinótica para movimento ascendente necessário para atividade convectiva. Estas diferenças devem ajudar os meteorologistas para distinguir os episódios chuvosos e não chuvosos.
Descrição
Palavras-chave
Rainy episode, Non-rainy episode, State of São Paulo, Episódio chuvoso, Episódio não-chuvoso, Estado de São Paulo
Como citar
Revista Brasileira de Meteorologia. São Paulo, SP, Brazil: Sociedade Brasileira de Meteorologia, v. 23, n. 4, p. 404-416, 2008.