Sisters, O sisters, lets stand up right now: o processo de feminilização do rock na época da contracultura e da Nova Esquerda, 1966-1974

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2022-06-29

Autores

Milani, Vanessa Pironato

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

O rock dos anos 1960 (especialmente a partir de 1965-66), o qual esteve ligado à contracultura jovem e aos movimentos políticos de esquerda, foi predominantemente pautado por práticas masculinas, tanto por parte da indústria da música quanto das bandas. A masculinidade do rock era reafirmada nas performances ao vivo, nas letras das canções que, em sua maioria eram machistas, e na forma com que roqueiros se vestiam. Tais fatos caracterizaram uma masculinização no rock, contra a qual as mulheres teriam que lutar para se inserirem neste cenário musical. Esse processo paulatino não só de inserção da mulher no rock, mas também da feminilização dele, teria começado a ocorrer na segunda metade da década de 1960, quando o rock alcançou o seu auge – com a explosão dos Beatles, o sucesso dos festivais (Monterey, Woodstock, Newport Festival), a ascensão das bandas psicodélicas de São Francisco –, se aproximou dos ideais da contracultura, o movimento feminista ganhou força e a multiartista vanguardista Yoko Ono se aproximou dos Beatles. Assim, o presente trabalho buscou conhecer e compreender o processo de feminilização do rock, à luz da presença da Yoko Ono neste meio musical, compreendida entre o período em que se aproxima dos Beatles, após iniciar um relacionamento amoroso com John Lennon, em meados dos anos 1960 até metade dos anos 1970, quando o casal abandona suas carreiras artísticas para se dedicar à família, especialmente ao filho Sean Lennon, nascido em 1975. Período que compreende também o momento de ascensão e queda da contracultura, assim como o de consolidação do rock, tanto na indústria da música quanto entre os jovens.
The rock of the 1960s (especially from 1965-66), which was linked to the youth counterculture and left-wing political movements, was predominantly guided by masculine practices, both by the music industry and the bands. The masculinity of rock was reaffirmed in the live performances, in the lyrics of songs that were mostly sexist, and in the way rockers dressed. Such facts characterized a masculinization in rock, against which women would have to fight to insert themselves in this musical scene. This gradual process, not only of the insertion of women in rock, but also of its feminization, would have started to occur in the second half of the 1960s, when rock reached its peak – with the explosion of the Beatles, the success of festivals (Monterey, Woodstock, Newport Festival), the rise of the San Francisco psychedelic bands – approached counterculture ideals, the feminist movement gained strength and the avant-garde multiartist Yoko Ono approached the Beatles. Thus, the present work sought to know and understand the process of feminization of rock, in the light of the presence of Yoko Ono in this musical environment, between the period in which she approached the Beatles, after starting a love relationship with John Lennon, mid-1960s to mid-1970s, when the couple abandoned their artistic careers to dedicate themselves to the family, especially their son Sean Lennon, born in 1975. A period that also includes the rise and fall of the counterculture, as well as the consolidation of the rock, both in the music industry and among young people.
El rock de la década de 1960 (especialmente de 1965-66), que estuvo vinculado a la contracultura juvenil y los movimientos políticos de izquierda, estuvo predominantemente guiado por prácticas masculinas, tanto por parte de la industria musical como de las bandas. La masculinidad del rock se reafirmó en las presentaciones en vivo, en las letras de canciones mayoritariamente machistas y en la forma de vestir de los rockeros. Tales hechos caracterizaron una masculinización en el rock, contra la cual las mujeres tendrían que luchar para insertarse en este escenario musical. Este proceso paulatino, no solo de inserción de la mujer en el rock, sino también de su feminización, habría comenzado a darse en la segunda mitad de la década de 1960, cuando el rock alcanzó su apogeo -con la explosión de los Beatles, el éxito de los festivales (Monterey, Woodstock, Festival de Newport), el auge de las bandas psicodélicas de San Francisco- se acercó a los ideales de la contracultura, el movimiento feminista cobró fuerza y ​​la vanguardista multiartista Yoko Ono se acercó a los Beatles. Así, el presente trabajo buscó conocer y comprender el proceso de feminización del rock, a la luz de la presencia de Yoko Ono en este medio musical, entre el período en que se acercó a los Beatles, luego de iniciar una relación amorosa con John Lennon, mediados de la década de 1960 a mediados de la década de 1970, cuando la pareja abandonó sus carreras artísticas para dedicarse a la familia, especialmente a su hijo Sean Lennon, nacido en 1975. Un período que también incluye el auge y la caída de la contracultura, así como la consolidación del rock, tanto en la industria musical como entre los jóvenes.

Descrição

Palavras-chave

Yoko Ono, Rock inglês, Beatles, Contracultura, Vanguarda, English rock, Counterculture, Avant-garde, Rock inglés, Contracultura, Vanguardia

Como citar