Publicação: Transfobia em dados: violência de gênero nas eleições 2022
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Data
2023-02-02
Orientador
Belda, Francisco Rolfsen 

Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Jornalismo - FAAC
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
O país que mais mata pessoas trans no mundo é o mesmo que bateu número recorde de candidaturas trans e travestis nas eleições de 2022. De 78 concorrentes ao pleito, cinco foram eleitas pelo povo. Representando um fato inédito na história do Brasil, as deputadas federais Duda Salabert (PDT-MG) e Erika Hilton (PSOL-SP) passam a integrar a Câmara de Deputados, sendo as primeiras representantes não cisgêneras a ocuparem a Casa. Além delas, foram eleitas para as assembleias legislativas de São Paulo, Sergipe e Rio de Janeiro, as deputadas estaduais Carolina Iara (PSOL), da Bancada Feminista, Linda Brasil (PSOL) e Dani Balbi (PCdoB). Mapear a violência cometida contra essas e outras candidaturas travestigêneres nas redes sociais durante e após o pleito eleitoral mostra-se importante para compreender parte da política que está em jogo e o que isso representa em tempos de ataques à democracia. O Transfobia em Dados (TD) surge com o objetivo de cobrir a temática trans no Brasil sob o olhar de dois atores fundamentais para o jornalismo e a elaboração de políticas públicas: as informações e os dados. Grande parte dos discursos de ódio e ataques discriminatórios acontecem no Twitter. A edição Violência de gênero nas eleições de 2022 buscou analisar de forma aprofundada os ataques transfóbicos realizados na plataforma. Os tweets coletados foram publicados entre os meses de agosto e novembro — durante o período eleitoral e um mês após o primeiro turno das eleições. O levantamento resultou em 665 ataques transfóbicos cometidos por 591 usuários.
Resumo (espanhol)
El país que más personas trans mata en el mundo es el mismo que batió el récord de candidaturas trans y travestis en las elecciones de 2022. De 78 candidatos, cinco fueron elegidos por el pueblo. Representando un hecho inédito en la historia de Brasil, las diputadas federales Duda Salabert (PDT-MG) y Erika Hilton (PSOL-SP) pasan a integrar la Cámara de Diputados, siendo las primeras representantes no-cisgénero a ocupar la Cámara. Además de ellas, las diputadas Carolina Iara (PSOL), Linda Brasil (PSOL) y Dani Balbi (PCdoB) fueron elegidas para las asambleas legislativas de São Paulo, Sergipe y Río de Janeiro. Mapear la violencia cometida contra estos y otros candidatos transvestigénero en las redes sociales durante y después de las elecciones es importante para entender parte de la política en juego y lo que esto representa en tiempos de ataques a la democracia. Transfobia en Datos (TD) surge con el objetivo de cubrir la cuestión trans en Brasil desde la perspectiva de dos actores fundamentales para el periodismo y la formulación de políticas públicas: la información y los datos. Gran parte de los discursos de odio y ataques discriminatorios ocurren en Twitter. El tema Violencia de género en las elecciones 2022 buscó analizar en profundidad los ataques transfóbicos realizados en la plataforma. Los tuits recogidos se publicaron entre los meses de agosto y noviembre - durante el periodo electoral y un mes después de la primera vuelta de las elecciones. El estudio dio como resultado 665 agresiones transfóbicas cometidas por 591 usuarios.
Resumo (inglês)
The country that kills the most transgender people in the world is the same one that broke the record number of transgender and transvestite candidates in the 2022 elections. Out of 78 candidates, five were elected by the people. Representing an unprecedented fact in the history of Brazil, Federal Deputies Duda Salabert (PDT-MG) and Erika Hilton (PSOL-SP) are now members of the House of Representatives, being the first non-cisgender representatives to occupy the House. Besides them, state deputies Carolina Iara (PSOL), Linda Brasil (PSOL), and Dani Balbi (PCdoB) were elected to the legislative assemblies of São Paulo, Sergipe, and Rio de Janeiro. Mapping the violence committed against these and other transvestigender candidates on social networks during and after the election is important to understand part of the politics at stake and what it represents in times of attacks on democracy. Transphobia in Data (TD) arises with the goal of covering the trans issue in Brazil from the perspective of two fundamental actors for journalism and public policymaking: information and data. Much of the hate speech and discriminatory attacks happen on Twitter. The issue Gender Violence in Elections 2022 sought to analyze in depth the transphobic attacks carried out on the platform. The collected tweets were published between the months of August and November - during the electoral period and one month after the first round of the elections. The survey resulted in 665 transphobic attacks committed by 591 users.
Descrição
Idioma
Português