Antiulcerogenic activity of Indigofera truxillensis Kunth

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Data

2006-01-01

Autores

Cola-Miranda, Maira
Barbastefano, Victor
Hiruma-Lima, Clélia Akiko [UNESP]
Calvo, Tamara Regina [UNESP]
Vilegas, Wagner [UNESP]
Brito, Alba Regina Monteiro Souza

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Editor

Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA/FAPESP)

Resumo

O gênero Indigofera (Fabaceae) é utilizado na medicina tradicional para distúrbios gastrintestinais. em nosso trabalho foi investigada a propriedade antiulcerogênica da Indigofera truxillensis Kunth. A administração oral do extrato metanólico (MeOH) não produziu efeitos tóxicos. A atividade antiulcerogênica foi avaliada em diferentes modelos agudos de úlcera gástrica (etanol 100%, piroxicam 30 mg.kg-1, estresse por retenção e frio e ligadura do piloro) em camundongos e ratos. Os animais foram tratados com lansoprazol (30 mg.kg-1) ou cimetidina (100 mg.kg-1), que foram utilizados como controle positivo dependendo do modelo testado. em outro experimento com úlcera induzida por etanol em ratos, N-etilmaleimida (NEM), um bloqueador dos compostos sulfidríla, também foi utilizado. O extrato metanólico, nas doses de 250, 500 e 1000 mg.kg-1, inibiu significativamente as lesões gástricas em todos os experimentos: a) 62%, 69% e 32%, respectivamente, nas lesões gástricas induzidas por piroxicam, b) 43%, 71% e 98%, nas lesões gástricas induzidas por etanol, c) 69%, 64% e 89%, nas lesões gástricas induzidas por estresse por contenção e frio, d) 73%, 82% e 84%, nas lesões gástricas induzidas por ligadura de piloro. Alterações significativas foram observadas na concentração total de ácido gástrico após a administração via intraduodenal do extrato MeOH no modelo de ligadura do piloro. Pré-tratamento com NEM reduziu parcialmente a atividade antiulcerogênica do extrato MeOH na úlcera induzida por etanol, o que sugere um aumento nos níveis de compostos sulfidríla pelo extrato MeOH na mucosa gástrica. Os resultados indicam que o extrato MeOH possui um efeito antisecretor e citoprotetor, e que tais efeitos podem estar relacionados com a presença de flavonóides detectados por análise fitoquímica no extrato MeOH.
The genus Indigofera (Fabaceae) is used in folk medicine to treat gastrointestinal pain. In this study, we investigated the antiulcerogenic properties of Indigofera truxillensis Kunth. Oral administration of MeOH extract did not produce any signals of acute toxicity. The antiulcerogenic activity was assessed in different models of acute gastric ulcers (100% ethanol, piroxicam 30 mg.kg-1, hypothermic restraint stress and pylorus ligature) in mice and rats. The animals were treated with the drugs lanzoprazole (30 mg.kg-1) or cimetidine (100 mg.kg-1) as positive controls depending on the performed model. In another experiment with ethanol-induced ulcers in rats, N-ethylmaleimide (NEM), a sulfhydryl group blocker, was also used. The MeOH extract, at doses of 250, 500 and 1000 mg.kg-1, inhibited the gastric lesions in all experiments: a) by 62%, 69% and 32%, respectively, in piroxicam-induced lesions, b) by 43%, 71% and 98%, in ethanol-induced lesions, c) by 69%, 64 and 89%, in hypothermic-restraint stress-induced lesions, d) by 73%, 82% and 84%, in pylorus ligature lesions. Significant changes in the total gastric acid levels were also found after intraduodenal administration of the MeOH extract in the ligated pylorus model. Pre treatment with NEM reduced partially the antiulcerogenic activity of the MeOH extract in ethanol-induced gastric lesions. This result indicates an increase in the levels of non-protein sulfhydryl groups by MeOH extract in the gastric mucosa. These results indicate that the MeOH extract has antisecretory and citoprotective effects that may be related to the presence of flavonoids detected by phytochemical analysis.

Descrição

Palavras-chave

atividade antiulcerogênica, Fabaceae, Indigofera truxillensis Kunth, plantas medicinais, compostos fenólicos, antiulcerogenic activity, Fabaceae, Indigofera truxillensis Kunth, medicinal plant, phenolic compounds

Como citar

Biota Neotropica. Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP, v. 6, n. 3, p. 0-0, 2006.