Effects of age at first calving, gestation length and dry period on milk yield in a Gyr herd

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Data

1983-01-01

Autores

Lobo, Raysildo Barbosa
Oliveira Filho, Enoch Borges de [UNESP]
Duarte, Francisco Alberto de Moura
Gonçalves, Alice A. M.
Ramos, Alcides Amorim [UNESP]

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Editor

Sociedade Brasileira de Genética

Resumo

Relationships of several reproductve traits and milk yield were studied in 716 Gyr cows at Sant'Ana da Serra farm, Mococa, State of São Paulo, a humid tropical climate region. Mean age at first calving was 49.8 +/- 0.4 months, with a coeficient of cariation (C. V.) of 20.8%. Only year of parturition significantly affected age at first calving (P < 0.01). Heritability, estimated from paternal half-sib correlations, was 0.91 +/- 0.20, a value considered unrealistically high. Overall mean gestation length was 287.7 +/- 0.5 days (C. V. = 3.3%) for 419 observations, with month and year of parturition having significant effects. Heritability estimate was 0.30 +/- 0.14. Overall mean dry period for 1.276 observations was 238 +/- 3 days (C. V. = 48%); repeatability estimate was 0.19 +/- 0.06. Estimated annual genetic trend for dry period was -0.6 days, phenotypic trend was 11.5 days, and environmental trend, 12.1 days. Month and year of parturition and cow age had no significant effect on dry period. Highest milk yield was obtained at fourth lactation. The gross correlation between milk yield and gestation period was 0.11, and between previous dry period and subsequent milk yield, 0.16. Normal gestations of 285 to 290 days were associated with higher milk yields. Milk yield increased as dry period advanced from 30 to 390 days, and declined as dry period continued beyond 390 days. Delays in first mating and a more extensive dry period decreased reproductive efficiency in the herd studied.
Visando detectar a influência de alguns caracteres reprodutivos sobre a produção leiteira de vacas Gir, foram estudadas 716 vacas da Fazenda Sant'Ana da Serra, localizada em Mococa, SP, em região de clima tropical úmido. A média da idade ao primeiro parto foi de 49,8 +/- 0,4 meses, com um coeficiente de variação (C. V.) de 20,8%. Apenas o efeito de ano da parição influenciou significativamente (P < 0,01) a idade ao primeiro parto. A estimativa de herdabilidade foi de 0,91 +/- 0,20, considerada irrealista. A média para o período de gestação foi de 287,7 +/- 0,5 dias (C. V. = 3,3%), para 419 observações havendo influência significativa de mês e ano do parto. A estimativa de herdabilidade foi 0,30 +/- 0,14. A média geral do período seco, para 1.276 observações foi de 238 +/- 3 dias (C. V. = 48%). O coeficiente de repetibilidade foi 0,19 +/- 0,06. A tendência genética anual estimadas para o período seco foi de -0,6 dias; a fenotípica foi de 11,5 dias e a ambiente, de 12,1 dias. Não houve significância dos efeitos de mês e ano do parto, e idade da vaca sobre o período seco. A maior produção de leite foi obtida na quarta lactação. A correlação entre produção de leite e período de gestação foi de 0,11 enquanto que entre o período seco anterior e a subsequente produção de leite foi de 0,16. Observou-se que entre as gestações normais, entre 285 e 290 dias, estavam associadas às melhores produções de leite. A produção leiteira aumentou à medida que se alongava o período seco de 30 até 390 dias, decaindo novamente com o seu alongamento. O atraso nas primeiras cobrições e o período seco mais extenso diminuem a eficiência reprodutiva no rebanho estudado.

Descrição

Palavras-chave

Como citar

Revista Brasileira de Genética. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, v. 6, n. 2, p. 307-318, 1983.