Teses - Ciências Odontológicas - FOAR

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  • ItemTese de doutorado
    Imunocaracterização de centros germinativos e subgrupos de células dendríticas na síndrome de Sjögren primária: um estudo comparativo
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-09-06) Silva, Evânio Vilela da; Bufalino, Andreia [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A síndrome de Sjögren (SS) é uma doença autoimune crônica caracterizada por infiltração linfocitária frequentemente afetando as glândulas salivares e lacrimais, causando sintomas de secura, e muitas vezes acompanhada de produção anormal de autoanticorpos. A análise histopatológica das glândulas salivares menores (GSm) é amplamente utilizada nos critérios de classificação da SS primária (SSp), mostrando aglomerados linfocíticos permeando o parênquima glandular, definido como sialadenite linfocítica focal (SLF), com escore focal (EF) ≥1. Em certas situações, a SLF pode se organizar em centros germinativos (CGs). Curiosamente, a SLF também pode ser observada ao avaliar biópsias intraorais contendo parênquima de GSm de indivíduos assintomáticos (pacientes não-SS não sicca). Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar, por imunoistoquímica, os CGs e células dendríticas plasmocitoides (CDp) em biópsias de GSm de pacientes com SSp e pacientes não-SS não-sicca e relatar um caso raro de paciente com SS com extravasamento de muco exibindo reação granulomatosa do tipo corpo estranho (população de macrófagos). Os resultados foram formatados em 3 artigos científicos. No primeiro artigo, focamos na análise comparativa de CGs avaliando SLF em 13 pacientes SSp e e 11 pacientes não-SS não-sicca, usando os anticorpos D2-40 e CD57, em correlação com os imunomarcadores Bcl-6 e Ki-67. Os nossos resultados mostram diferenças histomorfológicas (área e diâmetro) e imunofenotípicas (perfil de expressão de D2-40 e CD57) entre os grupos de pacientes, sugerindo interações celulares e/ou moleculares distintas na patogênese de CGs ao avaliar comparativamente a SLF. No segundo artigo, avaliamos o perfil de distribuição de CDp em uma casuística de 50 pacientes SSp e 31 pacientes não-SS não sicca, a partir dos imunomarcadores CD123 e CD303. Como resultado, observamos que as CDp se apresentam com densidade variando de ausente a intensa no grupo SSp e com expressão limitada no grupo não-SS não-sicca (p<0,001 para ambos os marcadores, CD123 e CD303), com distribuição na periferia do SLF e em padrão perivascular. Por fim, relatamos o caso de uma paciente de 63 anos com diagnóstico de SSp apresentando massa nodular na mucosa oral. A análise microscópica revelou SLF e um exuberante infiltrado linfoplasmocitário contendo, na parte central, uma reação de célula gigante do tipo corpo estranho (macrófagos), permeada por numerosos ductos residuais de glândulas salivares, sugerindo uma possível relação com os mecanismos imunes da SS. Concluímos, que os CGs, CDp, bem como populações de macrofágos, apresentam mecanismos celulares importantes na SLF de pacientes com SSp, contribuindo na elucidação da resposta imune e inflamatória dessa doença e de possíveis alvos terapêuticos.
  • ItemTese de doutorado
    Avaliação da osseointegração e da resistência mecânica de um novo desenho de implante dentário
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-03-08) Augusto Neto, Renato Torres; Pereira Filho, Valfrido Antonio [UNESP]; Bassi, Ana Paula Farnezi [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    As reabilitações de áreas desdentadas com implantes ósseointegráveis, em regiões de baixa quantidade e qualidade óssea, são desafios que estimulam as pesquisas para o desenvolvimento de modificações nos implantes dentários a fim de melhorar seu desempenho nestas condições. Algumas das principais modificações são alterações na macro e microgeometria. O objetivo deste trabalho foi avaliar, em modelo animal, o reparo ósseo periimplantar de uma nova geometria de implante, de ápice oco e perfurações na superfície (SWE), em relação a um implante convencional (controle). Para tanto, foram utilizados 30 coelhos da espécie Oryctolagus cunilicus (New Zealand), divididos em dois grupos de acordo com o tipo de implante utilizado, sendo os tempos de avaliação 15, 30 e 60 dias. Foram realizadas as análises de frequência de ressonância, contra torque, uCT, histologia e histomorfometria. Os resultados foram formatados em 3 artigos científicos. O primeiro artigo é relacionado à estabilidade primária, o segundo a ósseointegração e estabilidade secundária, e, o terceiro à qualidade e quantidade do reparo ósseo periimplantar. Não houve diferenças estatisticamente significativas na avaliação do ISQ, porém foi encontrada diferença no teste de torque reverso, no qual os grupos de 15 dias apresentaram diferenças estatisticamente inferiores (controle 26,06 ± 7,31; teste 24,88 ± 4,80), em relação aos grupos de 30 (controle 44,3 ± 7,42; teste 53,2 ± 10,12) e 60 dias (controle 44,28 ± 12,93; teste 49,2±7,97). As comparações microtomográficas foram realizadas nos grupos controle e SWE, como também entre Roscas x Câmara de reparo no implante SWE; houve diferença estatística no período de 15 dias para as análises BV (controle 3181347±228760; teste 4123507±158372) e BV/TV (controle 29,93±2,108; teste 38,95±1,528); quando comparamos Roscas x Câmara, tivemos diferença estatísticas em todas as análises (P>0,05; IC 95%). A avaliação histológica mostrou processo de reparo normal entre os dois grupos na porção coronal, enquanto na parte apical houve um retardo na parte interna da câmara. Nas análises de BIC e BAFO as comparações foram realizadas nos grupos controle e SWE, como também entre Roscas x Câmara de reparo no implante SWE. Houve diferença estatística entre os grupos apenas na porção medular, sendo para BIC: 15 dias (controle 25,88±10,45; teste 51,56±8,712); 30 dias (controle 30,02±4,594; teste 35,17±1,926); 60 dias (controle 25,67±5,254; teste 31,26±2,507), e, para BAFO: 30 dias (controle 16,59±3,595; teste 22,01±3,218). Assim, é possível afirmar que o implante SWE passa pelo mesmo processo de osseointegração que o implante controle, e a câmara apical auxilia na osseointegração na região medular.
  • ItemTese de doutorado
    Caracterização dos mini parafusos extra alveolares, propriedades físicas e mecânicas e estudo de elementos finitos de sua aplicação na distalização dos dentes inferiores
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-04-11) Borsato, Karina Tostes; Gandini Júnior, Luiz Gonzaga [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: Os mini parafusos ortodônticos extra alveolares são amplamente utilizados para obtenção ancoragem esquelética máxima, graças à versatilidade biomecânica e por serem dispositivos minimamente invasivos. Objetivos: O objetivo do estudo 1 e 2 foi comparar 5 marcas comerciais de mini parafusos extra alveolares. O estudo 3 avaliou o comportamento do arco inferior durante a distalização dentária total ancorada em mini parafuso extra alveolar (buccal shelf) com diferentes linhas ação de força. Materiais e métodos: Os estudos 1 e 2 compararam por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e ensaios mecânicos (torque de inserção e remoção, torque máximo de fratura e tração) 5 marcas comerciais de mini parafusos extra alveolares: Bioray, Dat Steel, Morelli, OBS e Peclab (n=80). No estudo 3, foi realizada a análise de elementos finitos (FEA) com 14 diferentes simulações de distalização do arco inferior ancorada em mini parafuso extra alveolar na região de buccal shelf. Resultados: A MEV do estudo 1 mostrou o polimento adequado nas marcas B, C e D. Há divergência no comprimento do parafuso divulgado pelo fabricante e o tamanho real, somente as marcas C e E possuem 12mm de comprimento de roscas. Todas as marcas estudadas têm a quantidade e a distância entre as roscas distintas. No estudo 2 foi observado que o torque de inserção foi maior que o torque de remoção nas marcas B, C e E durante a inserção e remoção das 4 primeiras roscas e, na marca C e com inserção e remoção completa do parafuso. Os limites de resistência registrados nos ensaios de tração foram significativamente maiores que a força máxima utilizada no movimento dentário ortodôntico. Não houve diferença entre os parafusos constituídos de titânio e aço. No estudo 3, alterando a altura no mini parafuso e mantendo o gancho anterior entre canino e pré-molar, observamos a tendência de rotação anti-horária do plano oclusal em conjunto com a distalização dos dentes mandibulares. Aumentando a distância do mini parafuso em relação ao plano oclusal para a região mais cervical (-5˚, -10˚ e -15˚), há o aumento componente intrusivo na região anterior. O mesmo ocorre alterando a posição do gancho anterior entre os pré-molares. Alterando a altura do gancho anterior, observamos o movimento de distalização com rotação anti-horária dos dentes mandibulares e a extrusão anterior diminui à medida que aumentamos a linha de ação de força (5˚, 10˚ e 15˚). A intrusão posterior é mais evidente à medida que aumentamos o comprimento do gancho anterior. Não há inclinação das coras dos dentes anteriores para vestibular. Conclusões: Os mini parafusos tem características diferentes entre si, sendo assim o clinico deve ficar atento às suas necessidades para a escolha, tendo em vista o tamanho, quantidade de roscas, comprimento e liga metálica desse dispositivo. O torque de inserção nas quatro primeiras roscas foi estatisticamente menor quando comparado à inserção de total; algumas marcas apresentaram torque de remoção maior que o de inserção; a velocidade de inserção é distinta entra as marcas estudadas; as ligas de titânio e aço apresentaram comportamento semelhante no torque máximo de inserção e remoção; liga de titânio apresentou menor variabilidade quando comparados aos parafusos de aço na máxima resistência ao escoamento; a resistência à tração foi diferente entra as marcas. No estudo 3, todas as simulações apresentaram a rotação anti-horária dos dentes mandibulares; gancho anterior na altura no arco e modificando a altura do mini parafuso: quanto mais cervical, menor a tendência extrusão dos dentes anteriores mandibulares; mini parafuso buccal shelf na altura do arco e modificando a altura do gancho anterior: intrusão posterior e anterior; gancho entre C e PM existe a inclinação para vestibular dos incisivos inferiores.
  • ItemTese de doutorado
    Escaneamento extraoral para análise facial na odontologia
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-03-10) Nogueira, Básia Rabelo; Oliveira Júnior, Osmir Batista [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O diagnóstico correto, feito através de imagens, e o planejamento dos procedimentos de Harmonização Orofacial (HOF) são de extrema importância para o sucesso do tratamento. Scanners faciais que funcionam com a tecnologia de luz estruturada ou fotogrametria podem ser úteis por proporcionarem a captura de imagens que geram modelos 3D de forma confiável, prática e com maior biossegurança. Além de, permitir a extração de medidas antropométricas dos pacientes através de software especifico para aferições quantitativas de volume bem como estimativas de alteração das medidas de antes e depois de tratamentos com HOF. Entretanto, não existe ainda um protocolo definido de escaneamento utilizando a tecnologia mais apropriada. O objetivo desse trabalho foi avaliar e comparar a acurácia de um scanner com tecnologia de fotogrametria, Cloner 3D (Cloner scanning cabin, dOne 3D – Ribeirão Preto – SP – Brasil) comparando-o com um sistema de luz estruturada (Bellus3D Face Camera Pro-Bellus3D, Inc. Los Gatos, CA, USA) e descrever um protocolo de alinhamento e comparação de modelos 3D obtidos durante o tratamento com toxina botulínica (TB) a fim de avaliar qualitativamente as alterações proporcionadas pelo tratamento. Na primeira etapa, onze participantes foram incluídos no estudo. Nove etiquetas adesivas foram utilizadas para identificar os marcos faciais: Trichion (Tri), Glabella (G), Exocanto direito (Exr) e esquerdo (Exl), pronasal (Pn), Subnasal (Sn), Ângulo direito (Chr) e esquerdo (Chl) da boca e Mentoniano (Me). Dois examinadores treinados e calibrados foram responsáveis por realizar sete medidas lineares (Tri-G, Sn-Me, Exr-Exl, Chr-Chl, Exr-Chr, Exl-Chl, Pn-Sn) primeiramente com paquímetro digital e posteriormente em um modelo tridimensional obtido com tecnologia fotogramétrica. As avaliações foram realizadas dividindo os pacientes em dois grupos, com cross-over e wash-out de 7 dias para avaliação da calibração intra-examinador. O coeficiente de correlação intraclasse (ICC), desvio padrão e correlação de Bland Altman foram utilizados para comparar as medidas realizadas. Na segunda etapa, com 10 pacientes, as mesmas medidas faciais foram aferidas utilizando um scanner de luz estruturada e pelo scanner fotogramétrico, pelos dois avaliadores, e então comparadas com as do paquímetro digital. O ICC e correlação de Bland Altman foram utilizados. Após a validação do scanner fotogramétrico, na terceira etapa, o mesmo foi utilizado para o registro de pacientes tratados com TB. Através de um protocolo de alinhamento e comparação de modelos 3D, utilizando um software gratuito, foram gerados mapas de cores indicando a diferença entre as nuvens 3D e analisou-se qualitativamente os resultados. O ICC obtido nas duas primeiras etapas foi excelente (ICC>0,9). O scanner fotogramétrico mostrou acurácia clinicamente aceitável variando em -0,8mm±1,2mm. O scanner fotogramétrico apresentou maior acurácia (-0,664±1,056mm) comparado ao scanner de luz estruturada (-1,010±1,556mm). Com o protocolo adotado na terceira etapa foi possível avaliar qualitativamente os efeitos da TB durante o tratamento.
  • ItemTese de doutorado
    Defeitos de desenvolvimento do esmalte e a sua relação com as fissuras orofaciais isoladas.
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-03-03) Farias, Aline Leite de; Santos-Pinto, Lourdes Aparecida Martins dos [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Pacientes fissurados podem ser mais suscetíveis aos defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE), porém é necessário conhecer quais tipos de DDE são mais frequentes, caracterizá-los e verificar se existe alguma relação com os procedimentos cirúrgicos. Os objetivos deste estudo foram caracterizar os DDE mais frequentes em pacientes fissurados; caracterizar a hipomineralização de molares decíduos (HMD) e a hipomineralização de molares e incisivos (HMI) nesta população, bem como de outros DDE que são diagnóstico diferencial entre si; e avaliar a associação entre a presença e severidade da HMD e HMI nesses pacientes, considerando a dentição, tipo de dente, quadrante, fenótipo e lateralidade das fissuras. Este estudo transversal avaliou fotografias intraorais de 290 pacientes fissurados com idades entre 3 e 14 anos e que foram atendidos em um hospital de referência no tratamento. Os fenótipos das fissuras foram divididos em: fissuras labiais (FL); labiais com acometimento de osso alveolar (FLa), labiopalatinas (FLP) e palatinas (FP), de acordo com as informações obtidas nos prontuários médicos. A classificação dos DDE foi realizada por um examinador previamente calibrado utilizando o índice HMI. Os dados foram analisados por meio de frequências e porcentagens para as variáveis categóricas e de média e desvio padrão para as variáveis quantitativas. Análises de associação foram realizadas usando um modelo linear generalizado binomial e regressão logística ordinal. A maioria da população era do sexo masculino (59,3%), sendo as FLP mais frequentes (68,3%), assim como o lado esquerdo foi o mais afetado (64,3%). Aproximadamente 77,2% dos pacientes avaliados apresentaram algum tipo de DDE e o mais frequente foi a hipomineralização demarcada. O fenótipo da fissura também teve influência sobre o tipo de DDE manifestado, sendo as FLP e FP mais associadas às hipomineralizações demarcadas, enquanto as FLa foram mais associadas às hipoplasias. O procedimento cirúrgico de adesão labial aumentou o risco para as hipoplasias. Dos 6432 dentes avaliados, os molares decíduos e permanentes foram mais afetados pela HMD e HMI, enquanto os incisivos e caninos foram mais afetados pelas hipoplasias. No geral, o arco superior foi o mais afetado e as fissuras com acometimento do palato foram mais associadas à HMD e HMI. A prevalência de HMD foi de 34,8%, de HMI de 36,6% e ambas as condições concomitantes estavam presentes em 19,4% dos pacientes. A presença de HMD aumentou o risco para HMI em 4,8 vezes. Houve uma forte associação entre as severidades, sendo que os casos severos de HMD aumentaram o risco da HMI severa. Conclui-se que a hipomineralização demarcada foi o DDE mais frequente em pacientes fissurados e o fenótipo da fissura tem influência sobre o tipo de DDE manifestado. O procedimento de adesão labial aumentou as chances de os pacientes apresentarem hipoplasia, enquanto a palatoplastia e enxerto ósseo alveolar diminuiu as probabilidades. Os pacientes apresentaram alta prevalência de HMD e HMI no arco superior e também estiveram associadas aos fenótipos mais severos das fissuras. A HMD também foi preditora para HMI nesses pacientes e com ênfase para os casos mais severos também apresentarem HMI severa.
  • ItemTese de doutorado
    Avaliação in vitro dos efeitos do clareamento dentário com fotossensibilização em dentes não vitais
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-02-24) Almeida, Eran Nair Mesquita de; Andrade, Marcelo Ferrarezi de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar os efeitos da técnica de clareamento utilizando Led Violeta sobre a resistência à fratura, formação da camada híbrida, microdureza e estabilidade de cor em diferentes períodos de tempo (T1: 7 dias, T2: 14 dias, T3: 21 dias, T30: 30 dias e T9M: 9 meses após a última sessão clareadora). Para avaliação da resistência a fratura e formação da camada híbrida os grupos foram: C: Sem tratamento (grupo controle); HP: Whiteness HP Maxx 35% (FGM); HP-BL: Whiteness HP Maxx 35% (FGM) + Led Azul Twin Flex Evolution (MMOptics); HP-VL: Whiteness HP Maxx 35% (FGM) + Led Violeta – Bright Max Whitening (MMOptics). Para o teste de microdureza e cor, diferentes protocolos foram testados: C: Sem tratamento (grupo controle); HP: Whiteness HP 35% (FGM); HP-BL: Whiteness HP 35% (FGM) + Led Azul Twin Flex Evolution (MMOptics); HP-VL: Whiteness HP 35% + Led Violeta – Bright Max Whitening (MMOptics); VL: Led Violeta – Bright Max Whitening (MMOptics), que foi adicionado para avaliação de cor. Na resistência a fratura foram utilizados (N = 40) espécimes, formação da camada híbrida (N = 20), microdureza (N = 40) e estabilidade de cor (N = 50). Os protocolos clareadores foram aplicados de acordo com a recomendação dos fabricantes dos produtos e dos equipamentos, totalizando 3 sessões de clareamento, com intervalo de 7 dias entre elas. Os espécimes permaneceram em saliva artificial a 37°C durante todo o período referente aos experimentos, sendo substituída a cada 7 dias. Os dados obtidos foram analisados por análise de variância (ANOVA one-way, teste de kruskal-Wallis e ANOVA two-way, respectivamente) e pós teste ao nível de 5% de significância. Não foram encontradas diferenças significativas entre os protocolos de clareamento quanto ao efeito sobre a resistência à fratura (p > 0,05). Na avaliação da formação camada híbrida, todos os grupos com HP interferiram em algum nível. Na microdureza HP e C demonstraram respectivamente a maior e menor redução da microdureza dentinária após o uso dos protocolos de clareamento dental (p < 0.05). No entanto, não houve diferença entre os protocolos HP-BL e HP-VL (p > 0.05). Na avaliação de cor os valores médios (DP) de ∆E e ∆WID, os grupos HP, HP BL e HP VL apresentam maior alteração de cor quando comparados a C e VL. HP, HP BL e HP VL não apresentam diferenças significativas entre si após 9 meses da realização do protocolo de clareamento.
  • ItemTese de doutorado
    Análise in vitro de técnicas e materiais utilizados clinicamente em dentística restauradora
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-02-24) Manzoli, Tatiane Miranda; Dantas, Andréa Abi Rached [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Objetivo: Avaliar o efeito de diferentes tratamentos realizados clinicamente, a fim de apresentar contribuição de estudos in vitro com novos produtos, auxiliando o profissional na clínica odontológica. Material e métodos: No primeiro estudo, oitenta raízes de incisivos bovinos foram tratadas endodonticamente, e após o preparo para pino foi tratado de acordo com o protocolo de irrigação (DW, SHS, SHT e SHG). Em seguida, quarenta raízes (n = 10) foram utilizadas para avaliar a persistência, e as outras quarenta raízes utilizadas para o teste de resistência de união, seguido da análise do modo de falha. A formação de tags foi avaliada por imagens de microscopia confocal a laser. No segundo estudo, foram utilizadas 60 raízes de incisivos bovinos, tratados endodonticamente e então distribuídos em 6 grupo (n=10): G1-(SSAA), G2-(HCAA), G3-(HUAA), G4-(SSUU), G5-(HCUU) e G6- (HUUU). Após os tratamentos intrarradiculares, os espécimes foram preparados e submetidos aos testes de resistência de união, avaliação do padrão de falha adesiva e formação de tags. No terceiro estudo, sessenta coroas bovinas foram utilizadas. Após a coloração com chá preto, os espécimes foram randomizados em quatro grupos (n=10) de acordo com o protocolo de clareamento: HP35R: 3x15 min 35% HP; HP35: 1x 45 min 35% HP; HP35VR: 3x 8min 35% HP + LED violeta; HP35V: 1x 24 min + LED violeta. A mudança de cor foi avaliada antes, 24h após cada sessão, 7 dias e 15 dias após a última sessão. Foram realizados teste de análise de cor, variação de pH (inicial e final) e a temperatura do gel clareador. Resultados: No estudo 1, não foi observada diferença na persistência de resíduos independente do terço (p>0,05). Em relação à resistência de união, o grupo DW apresentou os maiores valores para todos os terços. No estudo 2, para o teste de resistência de união, o grupo que obteve os maiores valores foi o SSUU, enquanto o SSAA obteve valores menores no terço cervical e médio, enquanto o grupo HCAA obteve o menor valor no terço apical. Na penetrabilidade dentinária, o grupo HUAA apresentou maior extensão de tags. No estudo 3, HP35VR e HP35V tiveram a mudança de cor mais perceptível (p<0,05). Os valores finais de pH foram menores que os iniciais, mas sem diferença entre os grupos (p>0,05). Os grupos HP35VR e HP35V apresentaram aumento de temperatura em relação ao HP35R (p<0,05). Conclusão: Com base nos resultados obtidos podemos concluir que a utilização de novas formulações e técnicas tem apresentado resultados positivos, podendo ser um grande aliado nos procedimentos clínicos. No entanto, estudos in vivo precisam ser realizados para avaliação dos materiais em outras condições.
  • ItemTese de doutorado
    Invasão perineural e correlação com sobrevida em carcinomas espinocelulares orais
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-02-06) Dominguette, Alexandre Augusto Sarto; Andrade, Cleverton Roberto de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O prognóstico de pacientes com carcinoma espinocelular (CEC) oral é afetado por muitos fatores, sendo crítico na decisão de quais tratamentos serão instituídos. Dentre esses fatores destacam-se o estadiamento clínico e histopatológico, o tipo histológico, e a presença de invasão perineural (PNI), embora seja controversa. O objetivo dessa pesquisa foi verificar a correlação entre PNI e dados clínico-patológicos de pacientes diagnosticados com CEC oral tratados no Hospital Bom Pastor (Varginha-MG [2004 a 2014]). PNI foi avaliada a partir de laudos histopatológicos e por meio de análise histopatológica revisional utilizando-se a coloração de hematoxilina e eosina (H&E) e o anticorpo contra S100. Com os dados coletados e as novas análises realizadas, foi efetuado teste de Qui-quadrado (análise univariada) e regressão logística (análise multivariada). A taxa de sobrevida e o teste log-rank foram calculados pelo método de Kaplan-Meier. Os dados iniciais foram obtidos de 310 pacientes, havendo forte predomínio masculino (78,7%) e idade média de 60,1 anos. A língua foi a região mais prevalente (40,3%). Os tumores moderadamente diferenciados somaram 52,2%. Os estádios IV (54.5%) e III (21,6%) predominaram. A radioterapia associada a quimioterapia foi o tratamento predominante (33,5%). Pacientes com menores taxas de sobrevida apresentaram maiores percentuais de PNI, cerca de 11,4%. Obtivemos 39 peças em parafina que foram cortadas e coradas em H&E e realizadas as imuno- histoquímicas para S100 e Ki67. Nesta nova análise, sete casos foram positivos para PNI utilizando a coloração de H&E (17,9%), aumentando para 20 (51,2%) casos com ajuda de imuno-histoquímica pra S100 (p=0,004). O PNI-S100 intraneural foi o tipo mais prevalente (n = 9), seguida do envolvimento total do nervo (n=8). Todos os pacientes com idade inferior a 50 anos foram PNI-S100 positivos. Pacientes fumantes+etilistas representaram 80,0% de todos os casos PNI-S100 positivos. Os tumores N0 e M0 representaram a maioria dos casos positivos para PNI-S100. Todos os casos PNI-S100 positivos com recorrência locorregional apresentaram invasão intraneural (p=0,001). Pacientes fumantes+etilistas tem 2 vezes mais chances de apresentar PNI-S100. Portanto, pudemos concluir que o uso da imuno-histoquímica para S100 melhora a acurácia diagnóstica de PNI, reduzindo os erros alfa e beta. PNI-S100 intraneural é preditiva de recidiva locorregional no CEC oral.
  • ItemTese de doutorado
    Análise clinicopatológica, imunoistoquímica e hibridização in situ de variantes histopatológicas de carcinomas espinocelulares de cabeça e pescoço: um estudo multicêntrico colaborativo
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-02-27) Silveira, Heitor Albergoni da; León, Jorge Esquiche; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O carcinoma espinocelular (CEC) da região de cabeça e pescoço (CECCP) é um grupo heterogêneo de neoplasias malignas se originando da pele e mucosas, representando 95% de todos os cânceres nesta região anatômica. A etiologia do CECCP é multifatorial, apresenta variações por regiões geográficas e é frequentemente associado ao consumo crônico de tabaco, álcool ou ambos, bem como à infecção pelo papilomavírus humano (HPV), este último notavelmente associado com o CEC orofaríngeo (CECorof). O diagnóstico microscópico da grande maioria dos CECCP corresponde ao CEC convencional; no entanto, entre 5% e 15% dos casos corresponde a variantes histopatológicas do CECCP, as quais precisam ser reconhecidas e diagnosticadas corretamente, pelo seu impacto terapêutico e prognóstico. Microscopicamente, as variantes histopatológicas do CECCP podem simular neoplasias benignas ou malignas, ou até mesmo processos inflamatórios ou reativos. Diante disto, no presente trabalho, por meio de um estudo colaborativo multicêntrico, foram avaliados retrospectivamente 1.415 casos de CECCP, visando a caracterização de variantes histopatológicas, seguindo os critérios propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 2022). Adicionalmente, as variantes histopatológicas foram analisadas por meio de histoquímica, imunoistoquímica e hibridização in situ. Sessenta e sete (67/1.415; 4,7%) variantes foram identificadas, incluindo carcinoma verrucoso (n=21), CEC basalóide (n=13 casos), CEC de células fusiformes (n=08 casos), carcinoma adenoescamoso (n=06), CEC de células claras (n=04), carcinoma cuniculado (n=4), carcinoma linfoepitelial (n=3), CEC papilar (n=2), CEC acantolítico (n=2), CEC pigmentado (n=2), assim como 2 raros casos, de carcinoma com diferenciação neuroendócrina (n=1) e carcinoma com fenótipo rabdóide (n=1). Nossos resultados mostram que variantes histopatológicas do CECCP em centros de referência na população brasileira tem uma prevalência de 4,7%. Relevantemente, algumas dessas variantes ainda não estão consideradas na classificação proposta pela OMS 2022. Consideramos que nossos achados servirão base para propostas de classificação futuras, ampliando o espectro clinicopatológico das variantes histopatológicas do CECCP, bem como auxiliarão nos critérios diagnósticos, especialmente para patologistas, visando o correto diagnóstico, com impacto terapêutico e prognóstico de uma doença com altas taxas de morbimortalidade.
  • ItemTese de doutorado
    Avaliação da acurácia do planejamento virtual tridimensional e de diferentes programas dedicados à cirurgia ortognática
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-12-13) Gorla, Luis Fernando de Oliveira; Gabrielli, Marisa Aparecida Cabrini [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O objetivo desta pesquisa foi avaliar a acurácia do planejamento cirúrgico virtual tridimensional e a acurácia dos programas IPS Case Designer 2.2.5.2 (KLS Martin, Tuttlingen, Alemanha), NemoFAB 22.0.1 (Nemotec, Madri, Espanha) e Dolphin Imaging 3D 11.95 (Dolphin Imaging & Management Solutions, Chatsworth, CA, USA) no planejamento de tecidos duros e moles.de pacientes portadores de deformidades dento-esquelética-faciais. Para tanto, foram selecionados 23 pacientes submetidos a cirurgia ortognática, que realizaram tomografias pré-operatória, pós-operatória imediata e pós-operatória tardia. Os resultados obtidos na cirurgia foram mensurados e comparados com o planejado, para avaliar a acurácia posicional e rotacional da técnica de planejamento virtual 3D. Após, para assegurar a acurácia dos programas, novos planejamentos foram realizados tendo as posições pós-operatórias como referência, e os resultados mensurados foram comparados com os resultados obtidos. As discrepâncias entre o tecido mole planejado nos três programas e o tecido mole obtido no pós-operatório tardio também foram mensuradas por meio do cálculo do valor eficaz (RMS) e da porcentagem de pontos com distâncias inferiores a 2 mm entre as malhas 3D. Quanto à técnica, o planejamento virtual tridimensional mostrou-se acurado para transferência das posições e orientações, exceto para a posição sagital da maxila, com mediana de -1,57 mm (IC95m -2,80 – -0,81 mm), da mandíbula, com mediana de -1,83 mm (IC95m -2,76 – -0,62 mm), e do mento, com mediana de -3,36 mm (IC95m-5,52 – -1,13 mm) e para a posição vertical do mento, com mediana 0,72 mm (IC95m -0,37 – 2,96 mm), que superam os limites clínicos aceitáveis (<2 mm para as diferenças posicionais e <4 ° para as rotacionais). Quanto à acurácia dos programas, não houve diferença estatística entre as mensurações nestes e as mensurações reais, validando suas ferramentas de movimentação. Quanto a acurácia da previsão dos tecidos moles, a face foi separada em sub-regiões e os programas mostraram resultados dentro dos limites clínicos aceitáveis na previsão da área paranasal e nariz, mas não foram suficientemente precisos para simular lábio superior, lábio inferior e mento. Ao comparar os programas quanto à capacidade de previsão do tecido mole, não houve diferença estatística entre os programas em nenhum dos parâmetros avaliados nas diferentes sub-regiões. Podemos concluir que a técnica e os programas estudados podem ser utilizados com sucesso no tratamento de pacientes que serão submetidos à cirurgia ortognática, desde que especial atenção seja dada ao reposicionamento sagital do complexo maxilo-mandibular e que cuidados na transferência da posição do mento sejam tomados, como o uso de guias cirúrgicos específicos. Concluímos também que, frente a ausência de acurácia na previsão dos tecidos moles do terço inferior, é importante informar o paciente sobre as limitações da simulação.
  • ItemTese de doutorado
    Estudo comparativo entre o biomaterial Cerabone® e osso autógeno na elevação do seio maxilar em humanos: análise histométrica, volumétrica (TC) e micro-tomográfica (Micro-CT)
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-12-09) Santos, Déborah Laurindo Pereira; Vieira, Eduardo Hochuli [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A intervenção cirúrgica pela elevação da membrana sinual e enxertia óssea, possibilita que volumes ósseos perdidos sejam reestabelecidos. E assim, condições adequadas sejam proporcionadas para instalação de implantes em quantidade e qualidade óssea ideais. Esta pesquisa tem como objetivo comparar pela análise histomorfométrica, volumétrica e por micro-tomografia computadorizada, o comportamento do biomaterial Cerabone® (CBP) e do Cerabone® associado ao osso autógeno (CBA) e compará-los ao osso autógeno puro (AUT) utilizado na enxertia de seios maxilares em humanos. E assim discorrer sobre o processo de formação e reabsorção óssea frente a esses materiais. Como também sobre os benefícios e eficácia na realização da enxertia cirúrgica com os mesmos. Sendo este um estudo clínico, 15 voluntários foram selecionados e convidados para fazer parte da pesquisa, resultando em 24 seios maxilares enxertados. Estes voluntários apresentavam atrofia do rebordo alveolar de 5 mm ou inferior, e desejavam ser reabilitados com implantes dentais. Os voluntários foram divididos em três grupos, de maneira aleatória, sendo o grupo controle composto pelo osso autógeno (GAC); Grupo Cerabone® (GCB); Grupo Cerabone® associado ao osso autógeno (GCA). Foram realizadas tomografias computadorizadas pré- operatórias das regiões cirúrgicas e em seguida as intervenções para enxertias ósseas com os materiais propostos. Após a realização do procedimento cirúrgico, no pós-operatório imediato (7 dias) e pós-operatório tardio (6 meses), novos exames tomográficos foram feitos. E após 6 meses, os voluntários foram submetidos a nova intervenção cirúrgica para realização de biópsias ósseas da região de interesse dos enxertos, no mesmo momento da instalação dos implantes. As peças anatômicas adquiridas foram submetidas à análises direcionadas para histomorfometria e micro-tomografia. Os dados foram tabulados e avaliados estatisticamente de acordo com testes de comparações. Na análise de micro- CT para BV/TV (%) os grupos apresentaram média e desvio padrão de 51,6  18,8 GCB; 59,6  7,3 GCA e 37,3  11,5 GAC. Na análise de Tb.Th (mm) 30,9  9,7 GCB; 23,5  1,3 GCA e 16,3  5,2 GAC. Na análise Tb.Sp. (mm) 26,6  14,2 GCB; 17,0  3,7 GCA e 29,4  9,2 GAC. Na análise Tb.N (1/mm) foi referido a mediana de 0,01 GCB; 0,02 GCA e 0,02 GAC. Para a análise volumétrica o grupo GCB apresentou melhor conservação do volume enxertado com média e desvio padrão de 7,9  19,3, já o GCA - 50,9  15,5 e - 51,0  15,5 GAC apresentaram reabsorção. E por fim, na análise histomorfométrica o grupo GCA apresentou maior média de osso neoformado 41,5  8,4, seguido do GAC 38,0  14,2 e GCB 27,6  7,0. Para presença de tecido conjuntivo 52,9  5,7 GCB; 47,4  6,9 GCA e 58,3 13,0 GAC. E para os remanescentes de biomaterias 19,2  7,8 GCB; 11,1  5,0 GCA e 3,8  3,4 GAC. Desta maneira, concluiu-se que o biomaterial Cerabone®, principalmente quando associado ao osso autógeno, apresenta resultados eficazes quanto ao processo de reparo e formação óssea.
  • ItemTese de doutorado
    Avaliação da variação do potencial elétrico e pH de diferentes protocolos clareadores
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-12-13) Costa, Joatan Lucas de Sousa Gomes; Pretel, Hermes [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O presente estudo teve o objetivo de avaliar pH, potencial elétrico (EP) e temperatura de diferentes protocolos de clareamento dental. Foram realizados 3 estudos in vitro: o primeiro que utilizou apenas gel de concentrações diferentes (n=9, por grupo). No segundo, os grupos foram divididos em apenas gel com ou sem a presença presença de luz. No terceiro, foram utilizados 84 dentes terceiros molares permanentes (n=14, por grupo). O estudo experimental foi dividido em 12 grupos variando de acordo com presença ou não de manchamento nos espécimes dentários, concentração de peróxido de hidrogênio (HP) utilizada e presença ou não de luz violeta no protocolo. As concentrações de HP utilizadas foram de 6%, 15% e 35%. Foram avaliados pH, EP e temperatura durante o clareamento com auxílio de um pHmetro em cada grupo nos intervalos de: 1, 5, 10, 15 e 30 min. Os dados foram analisados por ANOVA de medidas repetidas com pós-teste de Bonferroni (α=0,05).
  • ItemTese de doutorado
    Avaliação dos fatores de risco para carcinomas de cabeça pescoço e do efeito da terapia de fotobiomodulação no controle de mucosite oral radioinduzida: estudo observacional retrospectivo de caso controle
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-09-09) Rocha, Audrey Foster Lefort [UNESP]; Massucato, Elaine Maria Sgavioli [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A fotobiomodulação (FBM) tem sido o tratamento utilizado para prevenção e tratamento de complicações de alguns tratamentos antineoplásicos que podem acometer a cavidade oral, incluindo a mucosite oral (MO) e a hipossalivação. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da FBM no controle da MO, levantar os fatores de risco envolvidos e realizar a validação do protocolo de aplicação da FBM. Foi realizado um estudo observacional retrospectivo de caso controle, cujos dados foram obtidos das fichas clínicas dos prontuários de pacientes diagnosticados com carcinoma em região de cabeça e pescoço do Serviço de Medicina Bucal da Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP. Para o estudo, foi selecionada uma amostra de 208 casos de pacientes com carcinoma de cabeça e pescoço, que foram divididos em 2 grupos, os que foram tratados por meio da FBM e os que não foram tratados com esse método. Para confirmação do diagnóstico foram analisados os laudos histopatológicos contidos nos prontuários. Após coleta dos dados, foram realizadas análises descritivas e foram demonstrados em tabelas e gráficos. Na análise estatística foram realizados teste de qui-quadrado, o teste G de Willians e o teste de regressão logística, sendo que foi utilizado o Software Bioestatic 5.0 ( para todas as análises α=0.05). Como resultado, pacientes que fizeram uso da FBM apresentaram aproximadamente 85% maior probabilidade de apresentar lesões de MO mais leves onde observa-se mais eritema do que ulcerações e, por isso apresentarm risco menor de suspensão do tratamento radioterápico. Concluindo, o perfil do paciente mais presente em nossa amostra era de pacientes da raça branca, com idade entre 50 a 70 anos, com histórico de consumo crônico de tabaco e álcool. A FBM foi considerada eficaz no tratamento e prevenção da MO, com diminuição da sua gravidade, além de ter atuado como analgésico e anti-inflamatório, tendo havido diminuição da sintomatologia dos pacientes e prorrogação do início dos sintomas da hipossalivação (xerostomia).
  • ItemTese de doutorado
    Análise por meio de elementos finitos, de enxertos ósseos, associados à placas de reconstrução em defeitos mandibulares
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-09-09) Macedo, Diogo de Vasconcelos; Monnazzi, Marcelo Silva [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Defeitos segmentares no osso mandibular podem ocorrer após traumatismo local, infecção ou ressecção cirúrgica. Não realizar reconstrução nesses pacientes, pode gerar prejuízo estético grave, dificuldades na mastigação, fala e consequente diminuição de qualidade de vida. Várias possibilidades reconstrutivas estão disponíveis atualmente, e a estabilização temporária dos segmentos ósseos com placas de reconstrução é comumente utilizada quando a reconstrução óssea imediata não é possível. No entanto, apesar das dificuldades por vezes encontradas, a reconstrução do defeito com osso autógeno se mantém como o padrão-ouro. A utilização da Análise de Elementos Finitos permite avaliar matematicamente estruturas em um ambiente controlado, e a aplicação de forças em qualquer ponto e/ou direção, aferindo a deformação dos materiais, bem como a tensão aplicada aos mesmos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento de três placas de reconstrução, utilizadas sobre defeitos segmentares, por meio de análise de elementos finitos, em conjunto com a utilização de um enxerto em bloco. Após simulação, foram encontrados menores valores de estresse nas placas de maior espessura, sugerindo maior resistência destas nos cenários simulados. Em contrapartida, valores aumentados de estresse sobre os parafusos estavam presentes nas placas mais espessas, o que poderia predispor à falha da fixação em uma situação clínica.
  • ItemTese de doutorado
    Influência do volume ósseo no padrão de separação da osteotomia sagital do ramo mandibular
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-07-29) Cunha, Giovanni; Gabrielli, Marisa Aparecida Cabrini [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A anatomia óssea tem sido estudada e descrita como um dos fatores de risco para a ocorrência de padrões de separação (fratura) indesejados entre os seguimentos proximal (contendo o côndilo) e distal (contendo o processo alveolar) após a osteotomia sagital do ramo mandibular (OSRM). Considerando as metodologias empregadas na literatura, esse estudo teve por premissa avaliar a proporção óssea cortical e medular além da do volume ósseo na região da OSRM, bem como aplicar a mecânica da fratura a um modelo anatômico. Para tal, tomografias pré e pós-operatórias de 82 pacientes foram utilizadas, totalizando 164 análises de deformidade dento-esquelética-facial. Com o pesquisador devidamente calibrado, as tomografias foram avaliadas utilizando os softwares Dolphin 11.95 e 3D Slicer 4.13. Nos exames pré-operatórios determinou-se: a proporção em área (mm²) de tecido ósseo além o volume (mm³) na região entre a face distal do 1º molar inferior até a incisura da mandíbula. Nas tomografias pós-operatórias, o padrão de fratura entre os segmentos foi verificado, atribuindo-lhes 4 tipos possíveis, sendo I (mais desejado), II, III ou IV (totalmente indesejado) resultando em 4 grupos: G1 G2 G3 e G4 de acordo com o padrão gerado, nos quais os valores de volume e proporção do tipo ósseo foram comparados. Uma terceira análise foi conduzida aplicando os conceitos da mecânica da fratura a um modelo anatômico na região da OSRM. Dois modelos (Pre Meshed e Arbitrary) foram utilizados para investigar o início e propagação da trinca por meio de elementos finitos. A análise paramétrica ANOVA one way com posterior aplicação do pós-teste de Tukey foi utilizada. Observou-se que o volume ósseo (mm³) foi geralmente maior para o padrão Hunsuck verdadeiro (tipo I) e aparentemente menor em casos de fraturas não ideais (tipo III). Além disso menores proporções de medular foram encontradas no padrão tipo IV em regiões-chave para a clivagem. Ademais, maior área de osso cortical foi observada na língula, região retromolar e entre molares nas ocorrências de bad split. Finalmente, observou-se a aplicabilidade da mecânica da fratura com o algoritmo XFEM em modelos anatômicos.
  • ItemTese de doutorado
    Avaliação clínica da sensibilidade cutânea, na região mentual e lábio inferior, em pacientes tratados por meio de duas diferentes técnicas de osteotomia sagital do ramo da mandíbula
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-09-02) Ferreira, Gabriely; Monnazzi, Marcelo Silva [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A osteotomia sagital bilateral da mandíbula é um dos procedimentos mais utilizados em cirurgia ortognática para correções de deformidades dento esqueléticas. Este estudo clínico foi planejado para avaliar clinicamente a sensibilidade cutânea em oito áreas na região do mento e lábio inferior, lado direito e esquerdo, em pacientes submetidos à cirurgia ortognática, em que tenha sido realizada osteotomia sagital do ramo mandibular por meio da técnica convencional e por meio da osteotomia sagital curta. A amostra foi composta de pacientes provenientes da disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Araraquara – Unesp. Esses pacientes foram alocados aleatoriamente em dois grupos. Em um grupo foi realizado a osteotomia sagital convencional (grupo I) e no outro realizado a osteotomia sagital curta (grupo II). Os pacientes foram avaliados de forma duplo cega no período pré-operatório, para controle, e nos períodos pós-operatórios de uma semana, um mês, dois meses e seis meses. A avaliação da sensibilidade foi realizada nas regiões do mento e lábio inferior, previamente demarcadas, com o auxílio de monofilamentos de nylon de Semmes-Weinstein (SORRI – Bauru®). Foram avaliados 58 pacientes no total (n=31/grupo I e n=27/grupo II). Observou-se que grupo I, todos os pacientes relataram alterações na avaliação pós-operatória de uma semana, em uma ou mais região avaliada. No grupo II, 25 pacientes (92,6%) relataram alterações na avaliação pós-operatória de uma semana, em uma ou mais região avaliada. Durante a avaliação final, no grupo I, 21 pacientes (67,74%) apresentaram, recuperação total da sensibilidade em todas as oito áreas, enquanto no grupo II, 25 pacientes (92,6%) tiveram recuperação total da sensibilidade em todas as áreas avaliadas. Os resultados mostraram que existe diferença estatística entre o grupo I e o grupo II na perda e retorno da sensibilidade cutânea na região de lábio inferior e mento, em função do tempo, concluindo que a osteotomia sagital do ramo mandibular curta permite um retorno mais rápido da sensibilidade, além de ser menos traumática.
  • ItemTese de doutorado
    Análise do movimento de molares, caninos e incisivos, sobremordida e perda de ancoragem, em pacientes classe I biprotrusos, tratados com extração de 4 primeiros pré-molares e retração em duas etapas
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-03-03) Ledra, Ingrid Muller; Gandini Junior, Luiz Gonzaga [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Este estudo retrospectivo com amostra derivada de um ensaio clínico randomizado com amostra por seleção prospectiva avaliou a perda de ancoragem dentária e a sobremordida em indivíduos biprotrusos que foram submetidos a extração dos quatro primeiros pré-molares e cujo fechamento de espaços foi realizado com mecanismos de retração por deslizamento. Foram selecionadas 144 telerradiografias de uma amostra de 24 pacientes adultos Classe I de Angle, com protrusão dentoalveolar de maxila (Mx) e mandíbula (Md) e apinhamento máximo 4mm por arco dentário. Esta amostra foi tratada com a extração dos quatro primeiros pré-molares e retração de caninos (R1) e incisivos (R2) em duas etapas (R2E). Para análise foram utilizadas cefalogramas obtidos por meio do traçado das radiografias cefalométrica de 45 graus direita e esquerda, obtidos pré (T0), pós retração de canino (T1) e após o fechamento completo dos espaços das extrações (T2). Todos os cefalogramas foram sobrepostos e digitalizados no software DFPlus®. Para análise estatistica foi realizado teste T de student. Os resultados mostraram que o maior movimento mesial dos molares ocorre na etapa R1 e que nesta mesma etapa não houve significancia estatística na movimentação dos incisivos no sentido antero posterior e na movimentação vertical dos incisivos superiores. Na etapa R2 existe um aumento significativo da sobre mordida em 60%. Movimento mesial dos molares e inclinação descontrolada dos caninos. Com este estudo podemos concluir que o movimento de distalização do canino é o principal responsável por movimento mesial dos molares na R2E, que existe aumento do overbite nas duas etapas da retração, sendo este maior em R2 e que somente a curva de spee acentuada ou reversa não é suficiente para neutralizar as forças colaterais de extrusão presentes na R2 da retração anterior na técnica R2E por mecânica de deslize.
  • ItemTese de doutorado
    Efeito do envelhecimento nas propriedades de um cimento de ionômero de vidro modificado por nanopartículas de hidroxiapatita ou por vidros bioativos 45S5
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-03-04) Martins, Rafael Amorim; Zuanon, Angela Cristina Cilense [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Os cimentos de ionômero de vidro (CIV) possuem características importantes, as quais podem ser potencializadas a partir de sua associação às nanopartículas (NP) e aos vidros bioativos (VB). Considerando possíveis alterações que esta associação pode ocasionar no material restaurador em curto e em longo prazo, o objetivo deste estudo foi avaliar, antes e após envelhecimento (termociclagem após seis meses de armazenamento), propriedades físicas, mecânicas e microbiológicas de um CIV convencional (Controle) associado a 5% de NP de hidroxiapatita (NPHPa) ou a 5% de VB 45S5 (VB). A atividade antibiofilme foi definida pela contagem de unidades formadoras de colônia (UFC/ml) em 1, 7, 14 e 21 dias. A rugosidade de superfície foi estudada com auxílio de rugosímetro. Espectrofotômetro auxiliou na análise de estabilidade de cor (∆E e sistema CIELab). A porosidade foi analisada por meio do programa Image J, a partir de imagens obtidas por MEV. Dureza Vickers foi analisada por meio de microdurômetro digital. Foram realizadas também imagens em MEV e EDS para análise qualitativa e caracterização da morfologia e composição química superficial. A normalidade dos dados foi observada para todos os testes a partir da análise de Shapiro-Wilk seguido de ANOVA two-way. Para ∆E foi realizado Kruskal-Wallis. Nível de significância de 5% foi utilizado para todos os testes. Pôde-se observar diminuição de UFC/ml para todos os grupos em 14 dias antes e após envelhecimento. Inicialmente valores menores de rugosidade foram encontrados para VB, enquanto valores semelhantes foram encontrados para todos os grupos após envelhecimento. Menores valores de luminância foram encontrados para os grupos NPHPa e VB, com ∆E sem diferenças estatísticas. Quanto a porosidade, após envelhecimento, maior número de poros apresentou NPHPa embora tenha demonstrado menor área total. A dureza do Controle e NPHPa apresentou aumento dos valores após envelhecimento, tendo NPHPa os maiores. Diminuição desses valores foi observado em VB, o qual resultou em menor dureza ao final do estudo. Conclui-se que a associação do CIV a NPHPa é mais promissora e pode trazer benefícios a longo prazo.
  • ItemTese de doutorado
    Avaliação do reparo ósseo em defeitos críticos preenchidos com biocerâmicas sintéticas e uma membrana sintética à base de polidioxanona.
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-03-04) Almeida, Lilian Caldas Quirino de; Pereira Filho, Valfrido Antonio [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O uso de materiais regenerativos é uma das técnicas indicadas para a reconstrução de defeitos ósseos, com resultados mais eficazes e previsíveis, graças ao desenvolvimento da bioengenharia. O objetivo deste trabalho foi avaliar o processo de reparo ósseo utilizando biocerâmicas sintéticas e membrana absorvível a base de polidioxanona (PDO) em defeitos ósseos críticos, realizados em calvária de ratos. Os resultados foram formatados em 3 artigos científicos. Sendo, que os dois primeiros estão relacionados às biocerâmicas e o terceiro artigo, com a regeneração óssea guiada por meio da membrana de polidioxanona. Em todos os artigos foram realizadas análises de histometria, microtomografia computadorizada, imunoistoquímica e PCR. Neste estudo foram utilizados 185 animais, com a confecção de dois defeitos críticos por animal, divididos em 10 grupos experimentais, preenchidos da seguinte forma: G1: Plenum® Oss HA (PHA), G2: coágulo sanguíneo (CG); G3: Plenum® Oss β-TCP, G4 (PB): Cerasorb® (CS) G5: Plenum® Oss hp (PO), G6: BoneCeramic® (BC), G7: Plenum® Oss hp + Plenum® Guide (PG), G8: Plenum® Guide + coágulo (PC), e G9: Bio-Gide® + Plenum® Oss (BG) hp e G10: Bio-Gide® + coágulo (BC). Os animais foram submetidos a eutanásia após os períodos de 07, 15, 30 e 60 dias. As amostras foram coletadas e preparadas para todas as análises propostas. Na comparação entre os grupos PO e BC, não observamos diferenças estatisticamente significantes entre a formação de tecido conjuntivo, tecido ósseo e os remanescentes do biomaterial entre os grupos. Na comparação entre os grupos PB e CS, dentro dos parâmetros avaliados, não houve diferença estatística entre si, contudo, as condições celulares iniciais foram mais favoráveis para o grupo PB, ao avaliar às análises de biologia molecular. Quando comparados os grupos PG e BG, não observamos diferenças significativas pelas análises de histometria e microtomografia computadorizada, porém, o grupo PG apresentou uma imunomarcação melhor em relação ao grupo BG. Concluímos que os materiais testados pelas análises propostas neste estudo apresentaram resultados satisfatórios e não apresentaram diferenças em comparação aos demais materiais comparadores, sendo, portanto, considerados uma opção viável como substituto ósseo sintético, bem como barreira na regeneração óssea guiada.
  • ItemTese de doutorado
    Busca de potenciais biomarcadores para leucoplasia verrucosa proliferativa
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-01-20) Arroyo Ormeño, Esteban Alexis; Bufalino, Andreia [UNESP]; Almeida, Luciana Yamamoto; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O carcinoma espinocelular (CEC) representa mais de 95% de todas as neoplasias malignas que acometem a cavidade oral e muitas vezes estes tumores são precedidos por alterações clínicas que apresentam um evidente potencial de transformação maligna, as quais são chamadas de desordens potencialmente malignas orais (DPMO). Dentre estas, a leucoplasia oral (LO) é a mais importante das DPMOs com uma de incidência de 3,4% e uma taxa de transformação maligna que varia de 0,2% até 17,5%. Uma forma menos reconhecida e ainda pouco compreendida de leucoplasia, denominada leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP), representa uma variante de comportamento persistente e progressivo para malignidade, com uma taxa de transformação maligna maior que 70%. O diagnóstico da LVP atualmente só́ é possível por meio da observação temporal e individual de cada paciente, com a demonstração de progressão clínica e histológica das lesões para um CEC. No entanto, ainda não existem métodos moleculares ou biomarcadores que possam de forma confiável auxiliar no diagnóstico diferencial e precoce entre LO e LVP. Além disto, a LVP frequentemente apresenta resposta inadequada a todas as modalidades de tratamento e sofre altas taxas de recidiva. Diante disto, identificar potenciais biomarcadores para LVP poderá́ auxiliar no diagnóstico diferencial, prognóstico e tratamento desta DPMO. Assim, a principal hipótese deste projeto é: O perfil proteômico entre LO e LVP é distinto e a sua caracterização poderá́ auxiliar no entendimento do comportamento clínico distinto entre estas DPMOs. Para testar esta hipótese, os objetivos específicos deste estudo consistem em (1) identificar potenciais biomarcadores por meio da associação da microdissecção a laser (ML) e espectrometria de massas em tandem (MS/MS); (2) avaliar possíveis mecanismos biológicos associados aos principais biomarcadores identificados por meio de ferramentas bioinformáticas e; (3) realizar estudos de validação in vitro.