Dissertações - Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC

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    Impacto da adoção de tempo de recuperação auto selecionado na melhoria de desempenho pós-ativação em homens destreinados e atletas
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-06-16) Fontanetti, Gabriel [UNESP]; Lima, Leonardo Coelho Rabello de [UNESP]; Barreto, Renan Vieira [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A melhoria do desempenho pós-ativação (MDPA) é o fenômeno em que são observados incrementos no desempenho de ações musculares rápidas e fortes (e.g., saltos e sprints) após a realização de atividade de pré-ativação (PA) consistindo em exercícios de alta intensidade. Pelo fato de o estado de treinamento afetar a responsividade à MDPA, o objetivo do presente estudo foi investigar se este fator interfere na eficácia da utilização de tempo de recuperação auto selecionado quando se visa a manifestação da MDPA. Participaram do presente estudo 21 adultos saudáveis do sexo masculino que foram alocados em dois grupos: destreinados (DEST) e atletas (ATL), de acordo com seu histórico de treinamento. Ambos os grupos realizaram três sessões experimentais em ordem aleatória. Uma sessão com intervalos fixos (IF), que consistiu na mensuração da altura de salto com contra movimento (SCM) 4 minutos antes e 2, 4, 6, 8 e 10 minutos após a realização de cinco agachamentos com carga de 5-RM; uma sessão controle (CON) que consistiu nas mesmas mensurações, porém sem a realização dos cinco agachamentos; e uma sessão experimental com intervalo auto selecionado (IAS), que consistiu na avaliação da altura de SCM 4 minutos antes da realização dos mesmos cinco agachamentos realizados na sessão IF, além da repetição dessa mensuração após IAS pelos participantes a partir do preenchimento de uma escala de prontidão. Os tempos de IAS foram comparados entre grupos por testes t de Student para medidas não repetidas. O desempenho de SCM (i. e., altura de salto) foi comparado entre grupos, ao longo do tempo, e entre sessões experimentais por análises de variância fatoriais de três caminhos. O nível de significância adotado foi de p < 0,05. Os resultados do presente estudo apresentaram diferença significante para altura de salto (p < 0,05) entre os grupos nas três sessões experimentais nos momentos pré e pós PA. Não houve diferença significante para ambos os grupos durante os momentos pré e pós PA na sessão controle. Para a sessão IF, os dois grupos apresentaram aumento significante para altura de salto (p < 0,05) após a PA. Apenas o grupo dos atletas apresentou aumento significante para altura de salto (p < 0,05) após a PA na sessão IAS, porém não diferente do aumento observado na sessão IF. É possível concluir que, a utilização do IAS na responsividade à MDPA foi eficaz apenas para a população dos atletas.
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    Relação dos aspectos clínicos e termográficos dos pontos gatilhos miofasciais do membro inferior
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-06-19) Guimarães, Nathalie Zambaldi; Pedroni, Cristiane Rodrigues [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: A baixa amplitude de movimento do tornozelo (ADM), especialmente da dorsiflexão, podem gerar padrões lesivos aos membros inferiores. Uma das causas da baixa mobilidade desta articulação pode estar relacionada a falta de flexibilidade do músculo gastrocnêmio, que acometido por pontos gatilhos miofasciais, pode produzir dor local e referida, bem como amplitude de movimento (ADM) restrita e diminuição da função e estabilidade da articulação do tornozelo. A termografia infravermelha (TRI) tem sido utilizada para a detecção precoce de lesões, possibilitando medidas de prevenção para a prática clínica. Objetivo: Investigar a relação da temperatura da região do músculo gastrocnênio com a mobilidade do tornozelo, os achados da palpação manual e limiar de dor (LDP) por pressão em atletas recreativos. Método: Participaram 58 indivíduos saudáveis ativos praticantes de futebol e musculação, com a presença de Ponto Gatilho (PG) latente na musculatura da região do gastrocnênio, com idades entre 18 a 37± 7,95 (anos) anos, de ambos os sexos. A avaliação inicial consistiu da captura de imagens na região do gastrocnêmio por meio de termografia infravermelha, seguida de uma avaliação por meio de palpação para identificação de pontos gatilhos. Para obter o limiar de dor por pressão (LDP) foi utilizado um dinamômetro de pressão e para avaliação da amplitude de movimento de dorsiflexão em cadeia fechada foi realizado o Lunge Test. Para a análise dos dados, com o objetivo de quantificar a associação entre as temperaturas obtidas e os valores de mobilidade e de algometria, foram utilizados o teste de correlação de Person, enquanto que, para verificar se existia diferença de temperatura entre o ponto gatilho e a temperatura geral do gastrocnêmio foi utilizado o ANOVA para medidas repetidas. Resultados: Os resultados demonstraram haver uma correlação significativa (p<0.05) entre os valores de temperatura e o desempenho no Lunge Test relacionado a distância (cm), porém essa correlação foi fraca, tanto quando se observa a temperatura geral do músculo quanto a temperatura do PG avaliado. Ainda foi possível observar que, após a palpação do ponto-gatilho, tanto para localização quanto para registro do LDP sob o ponto, houve uma diminuição nos valores máximos de temperatura no ponto selecionado, sem modificação das médias térmicas quando comparada a temperatura geral do músculo. Conclusão: Foi possível observar que maiores temperaturas estavam relacionadas com menor mobilidade do tornozelo.
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    Avaliação muscular por meio da ultrassonografia e função cardiorrespiratória em pacientes pós COVID-19
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-06-29) Carvalho, Marcus Vinicius Sobral de; Ambrozin, Alexandre Ricardo Pepe [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: A COVID-19 é causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 e pode ser transmitida por gotículas e contato próximo. A doença afeta principalmente o sistema respiratório e pode levar à fraqueza muscular persistente após a alta hospitalar. Embora a maioria dos pacientes se recuperem, sintomas persistentes levam à Síndrome Pós-COVID-19, cujo tempo de recuperação é desconhecido. Objetivos: Avaliar os efeitos da gravidade da COVID-19 no sistema cardiorrespiratório e muscular e correlacionar com o tempo pós- infecção e o tempo após internação. Métodos: Participaram 37 pacientes com diagnóstico prévio de COVID-19 após período de transmissão, divididos em 2 grupos de acordo com histórico de internação (GI- Grupo Internação e GSI - Grupo sem Internação). Foram submetidos a avaliação da força muscular respiratória pela manovacuometria, força muscular periférica (Handgrip), avaliação dos volumes e capacidades pela espirometria, ultrassonografia para avaliação da espessura e excursão do diafragma e espessura do quadríceps e teste ergométrico (TE) para avaliação da capacidade funcional cardiorrespiratória. Resultados: Os resultados mostram diferença significativa na Pimáx (%), maior no grupo SI, mas sem diferença para a Pimáx real e Pemáx (real e %). Não houve diferença significativa para o handgrip e nenhum dos valores espirométricos. No TE, foi encontrado maiores valores para a FC obtida e FC prevista, além da percepção de esforço em membros inferiores e cansaço respiratório no primeiro estágio do TE. Na ultrassonografia foi encontrado diferença significativa para a excursão diafragmática na respiração tranquila (maior valor no grupo I) e na espessura do quadríceps (maior valor no grupo SI). Na análise de correlação com o tempo de internação, foi encontrado p=0,03 para a variável CVF %. Conclusão: Pacientes hospitalizados apresentaram menor força muscular inspiratória, maior cansaço em membros inferiores e respiratório, além de menor espessura do quadríceps. O tempo de internação mostrou interferir na CVF mesmo não estando diminuída.
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    Uso de órtese postural e as alterações da qualidade de vida de mulheres pós câncer de mama
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-07-07) Noronha, Judi Meloni; Neiva, Cassiano Merussi [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O câncer de mama (CM) é um tumor maligno que se desenvolve na mama por alterações genéticas em alguns conjuntos de células, que passam a se dividir de forma incorreta. O Instituto Nacional De Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020-2022 no Brasil, haverá 66.280 casos novos de câncer de mama, esse valor corresponde a um risco aproximado de 61,61 novos casos a cada 100 mil mulheres brasileiras. Devido às sequelas do tratamento de CM e as alterações na vida de portadoras desta moléstia, estudos buscando investigar métodos e técnicas eficientes e apropriadas para o avanço na prevenção e reabilitação possibilitando assim uma melhor QV, verifica-se uma escassez de estudos sobre métodos e técnicas para a promoção de saúde em pacientes com CM e por sua importância no acompanhamento destes pacientes, mais estudos se fazem necessários. Os objetivos desta pesquisa foram de analisar os efeitos de métodos e equipamentos de tecnologia de baixo custo no tratamento e reabilitação de problemas posturais e algia em pacientes mastectomizadas por decorrência do CM. Deste modo, os resultados aqui apresentados na forma relato de casos. O uso do corretor postural mostrou-se promissor pelo auxílio da manutenção postural e consequente diminuição da dor e propõe a adoção do protocolo co-terapeutico, que pode influenciar diretamente na QV das pacientes. O uso de metodologias empregando o SAPO contribuiu no processo de avaliação e interpretação dos resultados. Porém, são necessários estudos para que haja comparações entre as amostras, assim, auxiliando no desenvolvimento e padronização de novos protocolos de avaliação.
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    A visão dos pais sobre a motivação à prática de exercício físico e esporte no lazer de crianças
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-04-17) Felisbino, Hellen Casanova; Machado, Afonso Antonio [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Segundo o IBGE numa pesquisa realizada em 2019 os índices de inatividade física estão aumentando entre a população brasileira, principalmente na faixa etária de crianças e adolescentes. Dias, Loch e Ronque (2015) apresentam em seus estudos possíveis justificativas para tal fenômeno entre os adolescentes, destacando a falta de incentivo ou companhia dos pais como um dos fatores que colabore com isso; nesse sentido o presente estudo busca identificar a visão dos pais sobre a motivação à prática de exercício físico e esporte no lazer de crianças afim de mostrar a importância de sua participação para o desenvolvimento de uma vida ativa, levando em consideração a atividade física e saúde, relação parental e motivação como fatores relevantes ao estudo. Para isso a coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário para pais de crianças participantes de um grupo de exercício físico, buscando investigar se os mesmos são praticantes de exercícios físicos e se e de qual forma são participativos na vida ativa dos filhos. Os dados foram analisados por meio do método descritivo e análise de gráficos. Os principais resultados encontrados estão relacionados com a participação dos pais na rotina de atividades dos filhos de forma a planejar a mesma para que seja possível a participação nos grupos de exercícios, além disso mais de 70% dos responsáveis relataram participar ou já terem participado de grupos de exercício físico a nível recreativo ou amador.
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    Diabetes distress e atividade física no tratamento do diabetes mellitus tipo 1: revisão integrativa
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-05-02) Magalhães, Larissa Carvalho; Venditti Junior, Rubens [UNESP]; Fernandes, Paula Teixeira; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença crônica, autoimune, caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose, que necessita de tratamento através de insulina, alimentação adequada, atividade física (AF) e suporte psicológico. Conviver com essa doença crônica requer recursos, autoconhecimento, habilidades técnicas, disposição física e resiliência para lidar com o estresse físico e emocional (Diabetes Distress - DD e Diabetes Burnout - DB) ao longo da vida. Profissionais da saúde e pesquisadores buscam soluções para lidar com o DD e melhorar a qualidade de vida (QV) dessa população. Considerando a dificuldade e a importância do gerenciamento do DD para o bem-estar dessas pessoas, o objetivo geral da pesquisa foi apresentar como a AF (entendida como um dos pilares do tratamento) é considerada nos estudos sobre bem-estar e DD, no contexto da DM1. Através de Revisão Integrativa analisamos os modos como a AF é abordada nos estudos e ampliamos a compreensão dos termos DD e DB. Foram analisados 30 estudos selecionados nas bases de dados Web of Science, Pubmed e Scopus. Os termos DD e DB compartilham semelhanças, mas representam conceitos distintos. Nenhum estudo considerou percepções individuais da prática de AF, tais como: o tipo de atividade, motivação, sensação de prazer, afetividade e socialização. A AF é explorada de maneira superficial, interpretada como um dos marcadores de adesão ao tratamento, sendo desconsiderados seus aspectos psicossociais e variados contextos. As diferentes tecnologias facilitam a convivência com a doença, mas não melhoram significativamente os níveis de DD. Já a qualidade do Apoio Social presente na vida da pessoa em tratamento do DM1 parece influenciar significativamente os níveis de DD.
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    Efeito da dor sobre a capacidade muscular e correlação de variáveis baropodométricas em mulheres com dor patelofemoral
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-03-03) Andriani, Mariana Siqueira; Navega, Marcelo Tavella [UNESP]; Morita, Ângela Kazue [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Estudos mostraram que sujeitos com dor patelofemoral (DPF) apresentam fraqueza dos músculos do joelho e quadril e apontaram que o torque muscular pode ser influenciado pela intensidade da dor. Acreditamos que além do torque, o trabalho e a potência muscular também possam sofrer essa influência, no entanto, pouco se sabe sobre isso. Ademais, podem ser encontradas variáveis baropodométricas e estabilométricas alteradas nesses indivíduos. Estudos que correlacionam essas variáveis à intensidade da dor e ao torque apresentam limitações e são escassos. Nesse contexto, o presente estudo possui como objetivos verificar a influência da intensidade da dor sobre o desempenho muscular (torque, trabalho e potência) dos extensores de joelho, abdutores e extensores de quadril em mulheres com DPF e avaliar as variáveis baropodométricas e estabilométricas durante o agachamento unipodal e correlacioná-las ao nível de dor, capacidade funcional e torques musculares, bem como, correlacionar os torques a dor e função. Foram avaliadas 22 mulheres com DPF e 21 assintomáticas. A coleta de dados foi realizada em dois encontros. No primeiro dia foram registrados os dados antropométricos e mensurada a intensidade de dor. Posteriormente, o torque, trabalho e potência muscular concêntricos do joelho e quadril foram mensurados através do dinamômetro isocinético. No segundo dia de coleta, foi realizado o protocolo de sobrecarga para exacerbação da dor (agachamento unipodal) executado com a voluntária sobre o baropodômetro e registro da Escala Visual Analógica (EVA) durante o teste, seguido da avaliação do torque, trabalho e potência muscular novamente. As voluntárias com DPF apresentaram aumento da EVA após protocolo de sobrecarga (p=,000; np2=,367); menor torque (p=,000; np2= ,292), trabalho (p= ,020; np2= ,125) e potência (p=,033; np2=,106) dos extensores de joelho com relação ao grupo controle; menor torque (p= ,029; np2= ,110) dos extensores de quadril. Houve efeito significativo da interação entre grupo e momento sobre o trabalho (p= ,032, ηp2= ,108) e a potência (p= ,02, ηp2= ,125) para as medidas dos extensores de quadril. A análise de correlação mostrou que o aumento da EVA durante o agachamento unipodal está correlacionado a diminuição do torque dos extensores de joelho (p=,005; r= -,572) e quadril (p=, 031; r= -,461), ao aumento da pressão anteromedial (p=,022; r=,486), da velocidade de oscilação anteroposterior (p=,022; r=,487) e deslocamento total do centro de pressão (p=,033; r=,456) e a diminuição da pressão póstero medial (p=,024; r=-,479). Houve também correlação entre a redução do torque extensor de joelho com o aumento da velocidade de oscilação anteroposterior (p=,002; r=-,621) e do deslocamento total do centro de pressão (p=,022; r=-,486), bem como a correlação da redução do torque extensor de quadril com o aumento das mesmas variáveis (p=,003; r=-,597 e p=,030; r=-,463 respectivamente). No GC, o aumento do torque dos extensores de joelho teve correlação com a redução da pressão anterior (p=,029; r=-,475) e aumento da pressão posterior (p=,029; r=,475). Conclui-se que mulheres com DPF, após um protocolo de sobrecarga para exacerbação da dor, não apresentaram uma redução do desempenho muscular do joelho e quadril quando comparadas a mulheres assintomáticas, no entanto, na análise de correlação, a intensidade de dor teve relação com o torque muscular extensor do joelho e quadril. Os resultados também indicam que quanto maior o torque muscular, menor será a instabilidade postural anteroposterior, maior será a pressão plantar posterior e menor será a intensidade da dor.
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    Efeito da liberação miofascial na capacidade física de idosos: revisão sistemática
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-01-30) Silva, Jean de Oliveira da; Cardozo, Adalgiso Coscrato [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A liberação miofascial é uma técnica manual que atua diretamente na fáscia que é um tecido conjuntivo presente no corpo todo, contribuindo para que ocorra a mobilização dos tecidos moles proporcionando um alívio de dor, ganho de amplitude de movimento, flexibilidade e estabilidade postural. No entanto, não existe um consenso na literatura sobre os efeitos desta técnica. Com isso, o objetivo da presente revisão sistemática é verificar os efeitos da liberação miofascial na capacidade funcional de idosos. Este estudo se caracteriza como uma revisão sistemática e foi elaborado com base em um protocolo registrado na plataforma PROSPERO e redigido de acordo com as instruções PRISMA. As buscas foram conduzidas até dezembro de 2021 e foram realizadas nas bases de dados PubMed, ScienceDirect e Embase. A estratégia de busca nestas bases preconizou incluir todos os estudos possíveis sobre o tema “idoso” e “liberação miofascial”. As buscas nas bases de dados resultaram em um total de 649 títulos, incluindo estudos duplicados. Após a exclusão dos estudos duplicados (n = 113), 536 artigos tiveram seus títulos e resumos examinados, e um total de 27 artigos foram selecionado para a leitura na íntegra. Destes, 21 foram excluídos pelos motivos: a) artigos publicados repetidamente em uma das plataformas, b) testes em animais, c) relatos de caso, d) literatura sobre desenho de ensaios metodológicos, e)revisão geral, f) não ser idoso, <60 anos.Por fim, 6 artigos foram selecionados após terem sua elegibilidade confirmada pelos critérios estabelecidos.
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    Efeitos imediatos da terapia por compressão manual e por ondas de choque em pontos gatilhos miofasciais: ensaio clínico randomizado
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-12-21) Kuroda, Melissa Nahomi; Pedroni, Cristiane Rodrigues [UNESP]; Barbosa, Angélica Mércia Pascon [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: O Ponto Gatilho Miofascial (PGM) é definido como um ponto hiper irritável localizado em uma banda muscular tensa. Diversas formas de tratamento vêm sendo estudadas e utilizadas, dois recursos em evidência são a Compressão Isquêmica (CI) e a Terapia por Ondas de Choque (TOC). Entretanto, ainda há uma falta de informações sobre quais são os melhores parâmetros e recursos para o tratamento do PGM. Objetivo: Comparar os efeitos agudos da CI e TOC no tratamento de PGM no gastrocnêmio. Método: A amostra foi composta por 59 atletas, de elite a recreativos, de diversas modalidades, com média de 23,15 ± 4,80 anos e de ambos os sexos que apresentaram PGM no gastrocnêmio. Foi realizada uma anamnese e avaliação para a comprovação da presença de PGM por meio de palpação. Também foi realizada a avaliação do limiar de dor por pressão pela algometria; da amplitude de dorsiflexão de tornozelo pelo Weight-Bearing Lunge Test e o aplicativo Clinometer® ; do desempenho por meio da análise do salto pela plataforma de contato Elite Jump System® e da dinamometria isocinética realizada pelo dinamômetro Biodex® System. Posteriormente, para intervenção, os participantes foram divididos aleatoriamente em Grupo Compressão Isquêmica (GCI) que foi submetido a dígito pressão sobre os ponto; e Grupo Terapia Ondas de Choque (GTOC) com a aplicação de 2000 disparos em cada ponto a 10Hz e uma densidade de fluxo de energia de 60 mJ/mm2 sobre os PGM. As avaliações ocorreram em três momentos: basal (T0); imediatamente após intervenção (T1) e após 48 horas (T2). A análise dos dados, foi realizada pelo software SPSS, versão 22.0 (SPSS Inc, Chicago, IL), após confirmação da normalidade na distribuição dos dados e homogeneidade das variâncias, foi selecionado a ANOVA de medidas repetidas. Resultados: Não houve diferenças estatísticas para as variáveis de limiar de dor por pressão e amplitude de movimento de dorsiflexão do tornozelo. Na medida do salto houve efeito principal de momento com T1 menor que T0 (p=0,001) e T2 maior que T1 (p=0,000), indicando que houve uma diminuição da altura do salto imediatamente após a intervenção, seguida de uma melhora além dos valores de base. Por fim, na dinamometria isocinética, houve efeito principal de momento apenas na medida de potência no movimento de flexão plantar (T0 menor que T1 (p=0,002)), interação grupo*momento na GCI para a potência (T0 menor que T1 (p=0,026)). Conclusão: Ambas as técnicas não apresentaram efeito a curto prazo no limiar de dor, na ADM e na força de flexão plantar, sem superioridade entre as técnicas
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    Efeitos do exercício físico na expressão do LTB4R1 em camundongos swiss obesos
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-11-24) Callegari, Irineu Otavio Marchiori; Oliveira, Alexandre Gabarra de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    The global obesity epidemic brings with it increased levels of subclinical and chronic inflammation, in addition to increased insulin resistance (IR) in adipose tissue, skeletal muscle and liver, which certainly contributes to the development of chronic diseases. Recently, the role of leukotriene B4 (LTB4) was discovered, a lipid molecule compatible with the polarization of macrophages in the M1 sense and chemotaxis of adaptive immune cells when coupled to its receptor (LTB4R1). The increase in the expression of LTB4 occurs in the presence of the IR established by the high fat diet (DH). Thus, we aimed to attenuate the inflammatory state of obese Swiss mice treated with HD through physical exercise, considered a non-pharmacological tool to regulate glycemic metabolism and inflammation. The animals were divided into groups: control animals (CTL), obese animals fed a high fat diet (HD), chronically exercised animals (4 weeks, 5 times a week) and fed a high fat diet (DH+EC), and acutely exercised animals and fed a high fat diet (DH+EA). After 12 weeks, intraperitoneal glucose (GTT) and insulin (ITT) tolerance tests were performed, which indicated increased fasting glucose, glucose intolerance, and reduced insulin signaling together with significant weight gain in the fed groups. in DH. Four weeks of moderate-intensity aerobic physical exercise was not enough to significantly reduce the animals' body weight, but there was a significant reduction in glucose intolerance and an improvement in insulin sensitivity in the DH+EA and DH+EC groups in the face of immunoblotting analyses, as well as an improvement in serine phosphorylation of IR and AKT. There was an increase in LTB4R1 mRNA in skeletal muscle, verified by Real Time RT-PCR. Chronic exercise partially reduced LTB4R1 and TNF-α levels in skeletal muscle and adipose tissue, followed by a non-significant increase in IL-4 expression in skeletal muscle, liver and adipose tissue. Physical exercise showed a tendency to improve LTB4 expression in skeletal muscle, but it was considered insufficient to reverse the levels of inflammation achieved by a high-fat diet. Keywords: obesity, inflammation, insulin resistance, physical activity, immune system, health.
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    Efeitos de duas modalidades ventilatórias para obtenção de flow bias expiratório na mecânica respiratória, oxigenação e hemodinâmica de pacientes submetidos à ventilação mecânica
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-11-25) Venezian, Isadora Cafola; Ambrozin, Alexandre Ricardo Pepe [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: Pacientes submetidos a ventilação mecânica (VM) podem apresentar diminuição da ventilação e acúmulo de secreção, consequentemente alteração na mecânica respiratória. A Fisioterapia utiliza o flow bias expiratório em pacientes sob VM com objetivo de deslocar a secreção no sentido cefálico, o que pode melhorar a mecânica respiratória, sem levar a alterações hemodinâmicas significativas. Objetivos: Avaliar os efeitos de dois protocolos que visam gerar flow bias expiratório na mecânica respiratória, hemodinâmica e oxigenação de pacientes submetidos a diferentes VM. Materiais e métodos: Pacientes sob VM foram submetidos a dois protocolos de flow bias expiratório em ordem aleatória: um protocolo volume controlado (pVCV) e outro protocolo pressão controlada (pPCV) durante 20 minutos. Após intervalo de 6 horas, os mesmos pacientes foram submetidos ao protocolo inverso. Antes e após cada aplicação dos protocolos foram coletados dados da mecânica respiratória e variáveis hemodinâmicas, além do pico de fluxo e flow bias expiratório. Análise estatística: As variáveis foram comparadas antes e depois dos protocolos por meio do teste ANOVA One Way para dados normais e Teste de Kruskal-Wallis para dados não normais. Para análise da variação, utilizou-se Teste t e Mann-Whitney para variáveis não normais (p<0,05). Resultados: Foram avaliados 23 pacientes, sendo 10 com início no protocolo pVCV. Nas variáveis da mecânica respiratória e nas variáveis hemodinâmicas não houve diferença significativa entre os protocolos (p>0,05). Entretanto, observou-se que o pico de fluxo inspiratório foi maior no pPCV e o flow bias expiratório foi significativamente maior no pVCV em ambos aparelhos (p<0,05). Conclusão: O flow bias expiratório pode ser gerado nas duas modalidades estudadas, sem alterações significativas na mecânica respiratória, hemodinâmica e oxigenação, porém em VCV o flow bias expiratório é maior, independente do ventilador.
  • ItemDissertação de mestrado
    Impacto da intensidade da sessão de crossfit na resposta da variabilidade da frequência cardíaca
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-04-05) Ferreira, Daniel Crisfe Pereira; Neiva, Cassiano Merussi [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O presente estudo analisou se o uso da Variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é sensível às modulações no Sistema Nervoso Autônomo (ANS) provocados por sessões de treinamento CrossFit. Dezessete voluntários (onze homens e seis mulheres), com mais de 12 meses de treinamento foram submetidos ao protocolo de treinamento, distribuídos com 4 sessões de CrossFit e 2 sessões de exercício aeróbio de baixa intensidade, com medidas diárias de VFC pela manhã. Os resultados mostraram que a VFC não foi sensível para identificar modulações frente às diferentes sessões de treinamento quando as análises foram feitas através da média do grupo. Os achados sugerem que a VFC para análise de grupos heterogêneos através do uso de média não foi sensível para analisar modulações frente a sessões de treinamento CrossFit e exercício aeróbio de baixa intensidade.
  • ItemDissertação de mestrado
    Focalizadores(as) de Danças Circulares Sagradas no Brasil em seus processos de form(ação)
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-09-27) Menezes, Potyra Curione; Alves, Flávio Soares [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    As Danças Circulares Sagradas (DCS) são manifestações expressivas vivenciadas em roda. Essa disposição circular gera um campo de intensificação que afeta as pessoas tanto em nível subjetivo quanto coletivo. É no bojo deste contexto intensivo que se evidencia a figura do(a) focalizador(a), como aquele(a) que não só conduz a roda, mas que também tem a função de “colocar e sustentar o foco”, isto é, de contribuir na intensificação desta experiência expressiva. Assim, tendo em vista esse espaço pulsante de intensificação da experiência em roda, essa pesquisa pretendeu lançar o olhar na direção dos processos de form(ação) de focalizadores(as) de DCS no Brasil. Nesta perspectiva, buscou-se observar possíveis ressonâncias entre a experiência corporal e coletiva instalada nessa prática e os processos de subjetivação desses(as) focalizadores(as). Como referencial teórico de partida, buscou-se pela estilística da existência, em Foucault, para ajustar o olhar investigativo na direção das práticas que intensificam nossa experiência de si, elaborando modos de ser e agir no mundo. Para tanto, perguntou-se: como a dinâmica relacional das DCS pode oferecer espaços potentes de encontro com as forças que intensificam nossa experiência de si? Como a prática das DCS pode mobilizar os processos form(ativos) dos focalizadores de DCS? Na dimensão dos procedimentos, procurou-se inspiração na Cartografia – no âmbito das pesquisas-intervenção – para realizar oito entrevistas com focalizadores(as) no Brasil. A partir das entrevistas, revisitou-se as experiências vividas por focalizadores(as) para pensar como o cultivo, a entrega e a plena disposição junto às DCS oferecem espaços potentes de intensificação da experiência de si, nas relações que se estabelecem entre o próprio corpo, o espaço e os outros na dinâmica da dança feita em roda. Para evidenciar esse domínio analítico imerso nos diferentes níveis de relacionamento corporal, recorreu-se aos estudos da expressividade, em Laban, o que oportunizou a composição de inflexões acerca do corpo em movimento constituídas entre a dimensão das sensibilidades e a dimensão do sagrado. Essa composição abriu caminho para a visualização de uma certa estilística da existência, que aqui estamos chamando de form(ação), só tangível pelos(as) focalizadores(as) na intensificação dessas dinâmicas relacionais em curso ao longo de seus processos form(ativos).
  • ItemDissertação de mestrado
    Valores de referência da plataforma de força para a detecção de risco de quedas em idosos
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-12-10) Orlando, Juliana Botinhon [UNESP]; Scheicher, Marcos Eduardo [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: Não há valor de referência para risco de quedas em idosos. Métodos: Foi um estudo transversal, com idosos de 60 anos ou mais, separados em caidores e não caidores. Avaliados em 4 situações: olhos abertos superfície instável e fixa, e as mesmas para olhos fechados. A oscilação do centro de gravidade foi avaliada em uma plataforma de força nos seguintes parâmetros: deslocamento total, deslocamento ântero-posterior, deslocamento médio-lateral, velocidade média de oscilação e área 95% da elipse. Para análise de dados foi utilizado o teste t student não pareado ou o teste de Mann-Whitney; a curva Receiver Operating Characteristic (curva ROC). Com nível de significância de 5%. Resultados: As variáveis Ysd olhos fechados/superfície instável e Xsd olhos fechados/superfície firme apresentam confiabilidade estatística para diferenciar entre idosos caidores e não caidores. Conclusão: O estudo mostrou que nas condições avaliadas (OASF, OASI, OSFS e OFSF), a plataforma de força conseguiu identificar a diferença significativa entre o grupo de caidores e não caidores nas variáveis de Ysd olhos fechados superfície instável e Xsd olhos fechados superfície firme.
  • ItemDissertação de mestrado
    Telessaúde em tempos de pandemia da covid 19: percepção de fisioterapeutas e de terapeutas ocupacionais do estado de São Paulo
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-08-26) Luz, Larissa da Silva; Baleotti, Luciana Ramos [UNESP]; Fausto Orsi Medola [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução. A literatura aponta que a Telessaúde (TS) é uma modalidade de prestação de serviço adequada e eficaz que viabiliza o processo de reabilitação remotamente por meio de tecnologias da informação e comunicação. No Brasil, a TS foi legalmente implantada nas áreas de Fisioterapia e Terapia Ocupacional em função da pandemia causada pela COVID-19, que acarretou o fechamento temporário de clínicas destinadas à reabilitação de pessoas com deficiência, incapacidades e/ou outras condições de saúde que requerem atendimento especializado em F e TO. Assim, compreender como o fisioterapeuta e terapeuta ocupacional perceberam a TS e implementaram suas intervenções para enfrentar o cenário pandêmico, nos parece um caminho importante para a promoção de discussões sobre as possibilidades que as práticas em TS oferecem ao campo da reabilitação. Objetivo. Investigar o conhecimento, benefícios e limites da prestação de serviço em TS, sob a perspectiva do fisioterapeuta (Ft) e do terapeuta ocupacional (TO). Método. Estudo transversal descritivo, com abordagens quantitativa e qualitativa. Participaram 110 profissionais, com experiência em TS, atuantes no estado de São Paulo (ESP). Para a coleta de dados elaborou-se um questionário na plataforma Google Forms, que possui questões fechadas e abertas, dividido em três partes. Na primeira, buscou-se caracterizar os participantes, na segunda, investigou-se o nível de conhecimento sobre as práticas em TS, e na terceira, investigou-se a concordância e satisfação frente a essa modalidade de prestação de serviço. O questionário foi enviado por e-mail a instituições de ensino e centros de reabilitação localizados no ESP, foi divulgado no site oficial do CREFITO 03 e, em redes sociais, além disso, utilizou-se o método snowball. Realizou-se análise descritiva e estatística dos dados. Os resultados das questões abertas foram submetidos à análise de conteúdo. Resultados. Dos 110 profissionais, 41 eram Ft e 69 TO, a maioria do sexo feminino, com mais de 10 anos de formação graduada (83,48%). A maior parte deles (TO=91,3%; Ft=87,8%) referiu conhecer a Resolução COFFITO Nº 516/2020 que legalizou o atendimento remoto; conhecer parcialmente aspectos relacionados a prática em TS (TO=66,67%; Ft= 65,85%), e referiram que a intervenção foi realizada na forma de teleconsulta e telemonitoramento. A maioria considerou o smartphone o recurso mais viável para a realidade brasileira, e o seu uso predominou na prática destes profissionais (TO=92,75%; Ft=87,8%). As principais dificuldades encontradas dizem respeito à falta de capacitação em TS e o acesso à internet. As variáveis formação graduada e população atendida exerceram efeito significativo sobre a concordância com a TS, evidenciando que TO tendem a uma maior concordância do que Ft (p=0,01). Da mesma maneira, profissionais que atenderam somente crianças e adolescentes tendem a concordar mais com a TS (p=0,005). Com relação à satisfação com a TS, nenhuma das variáveis analisadas apresentou efeito significativo. A análise qualitativa revelou que os benefícios da TS referem-se à manutenção do processo terapêutico frente a doenças contagiosas; possibilidade de intervenção de qualidade; maior vínculo e engajamento da família. As limitações relacionam-se à ausência de contato físico; falta de acesso do paciente aos recursos tecnológicos e falta de capacitação profissional voltada às práticas em TS. Conclusão. Com este estudo, evidenciou-se que a TS possibilitou enfrentar o cenário pandêmico, e trouxe benefícios que se considerados podem colaborar para a implementação da TS como uma prática substitutiva, em alguns casos, ou como adicional ao atendimento remoto. Entretanto, considera-se necessária a ampliação da investigação em TS no Brasil, a fim de se ter subsídios, pautados em evidências científicas que sustentem a implementação desse modelo de prática em saúde, o qual pode contribuir para o acesso aos serviços em áreas remotas, minimizar custos de deslocamentos, dentre outros.
  • ItemDissertação de mestrado
    Relações entre a avaliação motora analítica da velocidade e os deslocamentos em alta intensidade no futebol de campo com utilização de tecnologias de monitoramento
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-07-19) Rocha, Leandro George Spinola do Amaral; Venditti Júnior, Rubens [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O futebol é a modalidade esportiva de maior popularidade no mundo e apresenta uma característica complexa e multifatorial quanto ao desempenho. Desta forma, é crescente o interesse em entender os fatores que implicam no sucesso de uma equipe, gerando estudos que foram aumentando o conhecimento e a tecnologia, aplicados para a modalidade. O aspecto físico do jogo teve uma ampla atenção da literatura, principalmente em relação à velocidade máxima que os jogadores são capazes de executar em treinamentos e jogos. Para isso, houve um avanço do monitoramento dos jogadores com a introdução do GPS (Global Position System), caracterizando os esforços realizados pelos jogadores. O objetivo principal do estudo foi comparar a velocidade máxima realizada pelo jogador em testes de 30 metros e nos jogos oficiais, além de comparar a capacidade nas diferentes posições, em primeiro e segundo tempo de jogo, titulares e reservas da equipe; e resultado final de jogo, utilizando o GPS como instrumento de medição. Os resultados apresentados demonstraram que o GPS é um instrumento válido para mensuração da velocidade (r=0.94 em relação a uma fotocélula) e que as velocidades máximas (Km/h) atingidas nos jogos oficiais são superiores em relação aos testes de 30 metros (VMAXT - 34.2 ±1.55 vs VMAXJO - 35.5±2.17). Além disso, os atacantes alcançam maiores velocidades máximas no segundo tempo (VMAXP - 36.4±1.72 vs VMAXS - 34.8±0.91). Os reservas apresentam velocidades máximas menores, em relação aos titulares e em relação ao teste de 30 metros (VMAXTI – 35.4±2.21 vs VMAXRE – 31.5±2.86). Por fim, as velocidades máximas obtidas nas vitórias são maiores que nas derrotas (VMAXVIT – 34.8±2.29 vs VMAXDER – 33.1±2.56). A velocidade se apresentou como uma capacidade importante para o sucesso de uma equipe, principalmente quando os atacantes realizam ações de velocidade máxima, apontando a necessidade de maiores estudos e atenção a esta variável de treinamento.
  • ItemDissertação de mestrado
    As Leis de incentivo fiscal ao esporte dos municípios paulistas de grande porte: sua aplicabilidade e sua contribuição no desenvolvimento do esporte
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-02-17) Nogueira, Mauro Augusto de Sousa; Pessoa Filho, Dalton Muller [UNESP]; Gnecco, José Roberto [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Os estudos sobre Leis de incentivo Fiscal ao Esporte (LIFE) vêm se consolidando nos últimos anos, principalmente, no âmbito federal. No entanto, no Brasil, por se tratar de um sistema federalista, tem como premissa que estados e municípios sejam organizados política e financeiramente, de modo que os estudos sobre esta temática no âmbito municipal se tornam relevantes, porém, ainda são incipientes em nossa área. A presente pesquisa traz em seu contexto as Leis Municipais de Incentivo Fiscal ao Esporte (LMIFE) dos municípios com mais de 100 mil habitantes (grande porte) do Estado de São Paulo. Este estudo tem como objetivo identificar, descrever e analisar a aplicabilidade das LMIFE e a sua contribuição no desenvolvimento do esporte local no período de 2017 a 2020. Até a decada de 1980, a implementação do Decreto nº 3199/1941 regulamentou as competências das entidades esportivas, gestão e organização. Porém, foi em 1988 que o desporto brasileiro alcançou seu patamar constitucional. O esporte está regulamentado na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88)em seu artigo 217, incisos e parágrafos e por leis infraconstitucionais, como a Lei nº 9.615/98 (Lei Pelé). A CRFB/88 não menciona de onde os recursos financeiros serão captados, ficando para a Lei Pelé, em seu art. 56, apontar quais são as fontes de financiamento. A LIFE, prevista por lei, é uma ferramenta de implementação de política pública que traz dinamismo e agilidade ao esporte, sendo uma realidade no Brasil e implementada nas esferas Federal, Estadual e Municipal para buscar recursos para o esporte de modo a contemplar as quatro diferentes manifestações do esporte. Seguindo essa linha de raciocínio os municípios estão buscando sanar os problemas orçamentários com a criação de leis por meio do incremento de verbas da fonte indireta com a criação de um instrumento legal que são as LIFE para o fomentodo esporte dentro de sua competência territorial e tributária. Atualmente, inúmeros municípios brasileiros possuem LIFE. Nesse sentido, os benefícios e as contribuições proporcionados aos municípios podem ser analisados com maior profundidade. Metodologicamente, este estudo é uma pesquisa básica, bibliográfica, documental e de levantamento (survey) e por seus objetivos é uma pesquisa exploratória e descritiva (GIL, 2019) que recorre à abordagem qualitativa e quantitativa. A coleta de dados da etapa qualitativa se deu partir da dos sites de leis municipais e oficiais das prefeituras e câmaras de vereadores. As informações da legislação foram registradas em planilhas eletrônicas. Após a organização dosdocumentos, todas as legislações encontradas foram analisadas de como se dá a aplicabilidade da lei a partir das seguintes características essenciais: contribuinte incentivador, tributos para isenção fiscal, incentivo fiscal (limites de dedução e contrapartida), percentual total anual disponibilizado, valor máximo por projeto, proponentes, nº máximo de projetos por proponente, modalidade de incentivo e prazo de prestação de contas. Na etapa quantitativa analisou-se as seguintes variáveis referente ao período entre 2017 e 2021 na contribuição das LIFE no desenvolvimento do esporte: A) número de municípios paulistas de grande porte com LIFE, B) número de projetos inscritos, aprovados e captados, C) número de projetos inscritos, aprovados e captados por manifestação esportiva, D) valor total disponibilizado, aprovado e captado, E) valor total aprovado e captado por manifestação esportiva, F) percentual do orçamento destinado ao esporte.
  • ItemDissertação de mestrado
    Efeito de diferentes correntes de eletroestimulação no nervo tibial em mulheres com incontinência urinária: ensaio controlado aleatorizado
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-02-26) Avramidis, Raissa Escandiusi; Pedroni, Cristiane Rodrigues [UNESP]; Barbosa, Angélica Mércia Pascon [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: Essa dissertação é um requisito obrigatório para obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Humano e Tecnologias, pós-graduação oferecida pelo Instituto de Biociências – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP. Serão apresentados, separadamente, dois artigos. O primeiro artigo produzido foi um protocolo de estudo, que visa instruir metodologicamente novos estudos com eletroterapia na incontinência urinária por urgência. O segundo artigo redigido foi um Ensaio Controlado Aleatorizado, onde a metodologia foi baseada no primeiro artigo e no Consort. OBJETIVOS: Comparar os efeitos da aplicação de correntes de baixa frequência e média frequência e verificar qual corrente é mais eficaz para reduzir os sintomas e aumentar qualidade de vida durante o tratamento de mulheres com incontinência urinária por urgência. METODOLOGIA: Este é um ensaio clínico randomizado, avaliador e estatístico cego. Todas as 105 participantes foram submetidas a um protocolo de anamnese que incluiu coleta de dados pessoais e clínicos, aplicação de questionários específicos para incontinência urinária e qualidade de vida e avaliação física do assoalho pélvico. O protocolo foi realizado em três diferentes momentos: antes da intervenção, durante e na última sessão. As participantes foram alocadas em um dos 5 grupos (Transcutaneous Tibial Nerve Stimulation – Low Frequency, Transcutaneous Tibial Nerve Stimulation – High Frequency, Aussie Medium Frequency, Interferential Medium Frequency e High Voltage Stimulation) de maneira aleatorizada. Todos os grupos receberam a intervenção elétrica transcutânea para estimulação do nervo tibial por 30 minutos, por meio de um canal com dois eletrodos, um posicionado posteriormente ao maléolo medial e o outro 10 cm acima dele, por 20 sessões de 2 a 3 vezes por semana. RESULTADOS: Este estudo demonstrou que todas as cinco correntes utilizadas foram capazes de reduzir a gravidade da incontinência urinária e aumentar a qualidade de vida, com maiores ganhos observados entre a primeira e segunda avaliação. Não houve diferença significativa entre a segunda e a terceira avaliação (p > 0,005). Também não houve diferença significativa em relação à comparação entre os grupos (p > 0,005). CONCLUSÃO: O tratamento com correntes de baixa frequência obteve resultados similares aos da média frequência para a redução da severidade da incontinência urinária por urgência e aumento da qualidade de vida. Nenhuma modalidade de corrente foi superior para o tratamento da incontinência urinária por urgência.
  • ItemDissertação de mestrado
    Efeitos do treinamento resistido combinado à dieta isocalórica na composição corporal: influência da idade e sexo
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-01-06) Zuquieri, Lucas Bertoluci [UNESP]; Pessôa Filho, Dalton Muller [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Estudos recentes têm demonstrado a eficácia do treinamento resistido (TR) para o controle do peso corporal, bem como para o aumento e/ou manutenção da massa magra entre indivíduos obesos. No entanto, não se sabe ao certo se a idade e o sexo podem influenciar nas respostas da força muscular e composição corporal de indivíduos inseridos em um mesmo protocolo de treinamento e controle alimentar. O presente estudo teve por objetivo comparar as respostas das variáveis força muscular e composição corporal face à intervenção TR, associado à dieta isocalórica, entre indivíduos de diferentes faixas etárias e sexo. Foram selecionados seis homens e cinco mulheres não treinados, entre 21 e 65 anos, que realizaram três sessões semanais de TR em circuito e controle dietético por 16 semanas. A absorciometria de raios-X de dupla energia (DEXA) e o teste de 12-15 repetições máximas (RM) assessaram respectivamente a composição corporal e força muscular, entre o pré e o pós teste. Análise de variância de dois fatores (ANOVAs two-ways) foi usada para determinar as diferenças entre o momento (pré e pós- intervenção), testando as variáveis sexo e idade como co-fatores. Para as comparações múltiplas empregou-se o teste de Bonferroni. O nível de significância foi estabelecido em p ≤ 0,05. Todos os grupos apresentaram aumento de massa magra e diminuição de massa gorda, bem como aumento da força muscular. As comparações multiplas não revelaram diferenças significativas para a massa magra e a massa gorda entre os grupos (p >0,05), no entanto a força muscular no leg press horizontal foi maior nos individuos mais velhos no pré (55,0 ± 16,9kg vs. 33,0 ± 5,7kg) e pós teste (73,0 ± 18,2kg vs. 46,0 ± 7,4kg) (p < 0,05). Pode ser dizer que uma intervenção com TR prescrito em circuito, associado à dieta isocalórica, é eficaz para melhorar a composição corporal e aumentar a força muscular de individuos de diferentes sexos e faixas etárias.
  • ItemDissertação de mestrado
    Influência do Método Pilates nos parâmetros do equilíbrio postural em mulheres idosas
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-10-01) Serra, Anna Claudia Sabino; Scheicher, Marcos Eduardo [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: O envelhecimento humano é um processo natural, biológico, progressivo, dinâmico e complexo no qual ocorrem alterações morfológicas, fisiológicas e sociais. Alterações como a diminuição do equilíbrio postural aumentam o risco de quedas e o exercício físico tem mostrado benefícios sobre esse aspecto. A manutenção da força muscular, resistência e equilíbrio são importantes para garantir a qualidade de vida e independência funcional nos idosos. Uma das modalidades possíveis de exercício para essa população é o Pilates. Métodos: Foram incluídas 14 idosas com 60 anos e mais moradoras de Marília-SP. As avalições ocorreram em 3 momentos (pré-treinamento, no meio do treinamento e pós-treinamento). Foram utilizados o Short Physical Performance Battery (SPPB), o Timed up and Go (TUG) e a plataforma de força para a avaliação do equilíbrio postural. O protocolo de exercícios foi feito com o método Pilates composto por 16 sessões de 50 minutos. A normalidade dos dados foi determinada pelo teste de Shapiro-Wilk. As comparações entre as avaliações foram feitas por uma ANOVA com medidas repetidas, seguida pelo teste post-hoc de Bonferroni. A significância estatística foi definida como p ≤ 0,05. Resultados: Não houve diferença significativa nas avaliações feitas na plataforma de força na grande maioria das variáveis avaliadas. Houve diferença significativa nos testes SPPB e TUG pré e pós tratamento (p < 0,001). Conclusão: É possível concluir que o treinamento com o método Pilates melhorou significativamente o equilíbrio postural dinâmico, avaliados pelo TUG e SPPB e não melhorou de maneira significativa o equilíbrio postural em pé, apesar dos valores terem diminuído, na maioria das avaliações.