Da Quanta cura (1864) de Pio IX a Rerum novarum (1891) de Leão XIII: relações entre permanências e busca por adaptações

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Data

2013-07-15

Autores

Batista, Carolina de Almeida [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Os discursos oficiais da Igreja Católica, principalmente, as encíclicas, proporcionam interessantes discussões a respeito do posicionamento que a Igreja assume perante a realidades históricas que se sobrepujam à instituição, muitas vezes, seguindo por um lado oposto de seus dogmas, doutrina e costumes. Enfocaremos neste trabalho justamente essa relação de contradição. Enquanto a modernidade pedia por um reposicionamento da Igreja Católica, o corpo eclesiástico, formatado desde o Concílio de Trento, não atendia mais as necessidades e se demonstrava ultrapassado e ineficiente para contemplar as novas circunstâncias que se delineavam no decorrer do século XIX: as relações conflituosas entre burguesia e o movimento operário. Relutante em se adaptar, a Igreja ainda se empenhava em traçar uma estratégia para normatização do que não estava mais no caminho de uma salvação. O ultramontanismo representa todo este empenho em não conciliar-se com a modernidade. A partir deste cenário, permeado pela Igreja, imbuída pelos ideais ultramontanos e um contexto que não congregava mais com uma posição de centralidade da religião, busca-se discutir duas posições diferentes de relação com a questão operária e o mundo moderno através da análise de duas encíclicas: a Quanta Cura (1864), de Pio IX, e a Rerum Novarum (1891), de Leão XIII. A primeira trata de negação, hostilidade e luta por permanência dos parâmetros tridentinos; a outra de procura por tentativa de adaptações. Pretende-se, com tal esforço, compreender o processo de preocupação e envolvimento da hierarquia eclesiástica com a questão social, partindo de dois eixos que se demonstraram de extrema importância no delineamento do século XIX, o capitalismo e o socialismo. Feito isso, buscaremos compreender as soluções propostas por cada pontífice, analisando suas características e particularidades
Les discours oficielles de l`Église Catholique, principalment, les encicliques, proportionnent intéressantes discussions à propos du positionnement qui l` Église assume sur realités historiques qui se surmontent l´ instituition, beaucoup de fois, en suivrant par un côté opposé de ses dogmes, doctrines et habitudes. Nous aborderons dans ce travail justement cette rapport de contradiction. Pendant que la modernité demandait par un repositionnement de l`Église Catholique, le corps éclésiastique, formé dès le Concile de Trento, n`entendrait plus les besoins et se démontrait dépassé et inefficace pour contempler les nouvelles circonstances qui s`esquissaient au découler du XIXe siècle: les rapports antagoniques entre bourgeoisie et le mouvement ouvrier. Résistant à s`adapter, l´Église s`engageait encore à tracer une stratégie pour réglementations de cela qui ne etait plus dans le chemin d`une salut. L´ultramontanisme répresente tout cet engagement en on ne concilier pas avec la modernité. À partir de ce décor, traversé par l `Église, impregnée par les idéales ultramontanes et un contexte qui ne rassemblait plus avec une position de centralité de la religion, on recherche discuter deux positionnes différentes de rapport avec la question ouvrier et le monde moderne à travers de l` analyse de deux encicliques: la Quel Curé (1864), de Pio IX, et la Rerum Novarum (1891), de Lion XIII. La première elle s´agit de négation, hostilité et lutte par permanence des paramètres tridentines; l`autre de recherche par tentative d` adaptationnes. On prétend, avec cet effort , comprendre le procès de préoccupation et enveloppement de la hiérarchie éclésiastique avec la question sociale, en partant de deux pivots qui se démontraient de extrême importance dans le... (Résumé complet accès életronique cidessous)

Descrição

Palavras-chave

Renovação da igreja, Igreja e problemas sociais, Igreja Catolica - Doutrinas e controversias, Church reform

Como citar

BATISTA, Carolina de Almeida. Da Quanta cura (1864) de Pio IX a Rerum novarum (1891) de Leão XIII: relações entre permanências e busca por adaptações. 2013. 143 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Assis, 2013.