Seasonal and spatial species richness variation of dung beetle (Coleoptera, Scarabaeidae s. str.) in the Atlantic Forest of southeastern Brazil
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Data
2009-12-01
Orientador
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
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Editor
Sociedade Brasileira de Entomologia
Tipo
Artigo
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
O conhecimento da fauna de besouros escarabeídeos da Mata Atlântica é bastante reduzido. Este bioma encontra-se fortemente degradado sendo que estes insetos podem ser usados como bioindicadores já que são sensíveis à destruição de florestas, apresentando distintos padrões de organização em fragmentos ou em áreas deterioradas pela ação humana. Foi realizado um levantamento dos Scarabaeidae (sensu stricto) coprófagos que habitam a Serra do Japi, São Paulo, Brasil (23º12'-23º22' S e 46º53'-47º03'W) analisando a riqueza mensal de espécies ao longo de um ano em seis áreas, nas quais foram realizadas descrições fisionômicas estruturais da vegetação. As áreas incluíram um vale conservado e um degradado, uma encosta sul e uma norte, um topo de morro e uma área de mata secundária sob eucaliptos. Através de quatro armadilhas de queda iscadas com fezes humanas, que permaneceram 48 horas em cada área, entre IX/1997 e VIII/1998 foram coletados 3524 indivíduos de 39 espécies, sendo as espécies mais abundantes: Canthidium trinodosum, Eurysternus cyanescens, Uroxys kratochvili, Scybalocanthon nigriceps, Uroxys lata, Canthonella sp., Dichotomius assifer, Deltochilum furcatum, Canthidium sp.2, Canthon latipes, Deltochilum rubripenne, Eurysternus sp. e Dichotomius sp.1. O número de indivíduos e de espécies foram maiores na época quente e chuvosa, havendo correlação entre o número de espécies e a temperatura média mensal [r²= 0,69; p<0,01]. A menor riqueza no inverno foi mais acentuada no vale conservado enquanto no vale degradado a riqueza manteve-se relativamente constante; a abundância foi extremamente maior na área de vale degradado. A análise de agrupamento mostrou que os vales e as encostas são mais semelhantes quanto a composição e abundância de espécies, diferindo tanto da mata secundária com eucaliptos como do topo do morro.
Resumo (inglês)
The knowledge on Atlantic Forest scarab beetle fauna is quite limited. This biome is strongly degraded and these insects can be used as bioindicators since they are sensitive to forest destruction and show distinct organizational patterns in forest fragments or in areas that have been deteriorated by human activity. Thus, a study of the Scarabaeidae (sensu stricto) dung beetles fauna that inhabit Serra do Japi, São Paulo, Brazil (23º12'-23º22' S and 46º53'-47º03'W) was carried out; the monthly species richness was analyzed in six areas during one year and the vegetation's structural physiognomy was described. The areas included a conserved and a degraded valley, a northward and a southward hillside, a hilltop, and an area of secondary forest growing under eucalyptus trees. The specimens were collected using four pitfall traps baited with human feces, which remained at each spot during 48 hours. Between September, 1997 and August, 1998, 3524 individuals of 39 species were collected; the most abundant were: Canthidium trinodosum, Eurysternus cyanescens, Uroxys kratochvili, Scybalocanthon nigriceps, Uroxys lata, Canthonella sp., Dichotomius assifer, Deltochilum furcatum, Canthidium sp.2, Canthon latipes, Deltochilum rubripenne, Eurysternus sp., and Dichotomius sp.1. The number of individuals and species was greater in the hot, rainy season, when there was a correlation between the number of species and the mean annual temperature [r²= 0.69; p<0.01]. The lower winter richness was most pronounced in the conserved valley, while richness remained relatively constant in the degraded valley; abundance was much higher in the degraded valley. The cluster analysis showed that the valleys and hillsides are the most similar in relation to species composition and abundance, yet different from the secondary forest with eucalypts and the hilltop.
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Palavras-chave
Idioma
Inglês
Como citar
Revista Brasileira de Entomologia. Sociedade Brasileira de Entomologia, v. 53, n. 4, p. 607-613, 2009.