Potencial de redução da emissão de CO2 pela adoção do bioetanol: estudo de caso em uma empresa do segmento de transporte de valores

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Data

2023-07-05

Orientador

Medeiros, Gerson Araújo de

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Engenharia Ambiental - ICTS

Título da Revista

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Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

O fenômeno das mudanças climáticas tem recebido cada vez mais visibilidade e credibilidade globalmente ao longo dos anos, conforme o avanço nas tecnologias de quantificação de gases do efeito estufa comprova a influência das ações humanas no aumento atípico da temperatura média terrestre. O setor energético é responsável por 73,2% das emissões globais de gases do efeito estufa, sendo 11,9% provenientes do setor de transportes. O Brasil está entre os maiores emissores de gases do efeito estufa, ocupando o 6º lugar em 2019, com o setor de transportes contribuindo com 46,9% das emissões. Em São Paulo, as emissões estaduais representam cerca de 7% do total do país, com o transporte de carga e passageiros contribuindo com 30% das emissões. A utilização de biocombustíveis é uma alternativa de fácil implementação para redução das emissões de gases do efeito estufa no setor de transportes. O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial de redução das emissões de CO2 pela troca de combustível da frota de veículos leves de uma empresa de transporte de valores. Utilizando a metodologia Top-Down desenvolvida pelo IPCC (International Panel for Climate Change), foram calculadas as emissões de CO2 com base no consumo de gasolina da empresa durante o período de 2018 a 2020. Além disso, foi realizada a simulação para avaliar as emissões caso o bioetanol fosse utilizado como combustível. O estudo apresentou resultados favoráveis a troca do combustível, com uma redução mínima de 32,7%, sendo capaz de atingir 53,7% ao considerar o sequestro de CO2 em decorrência da produção da cana-de-açúcar. Além dos resultados ambientais a troca apresenta-se favorável em termos econômicos, tendo em vista que em 79% das semanas avaliadas no estudo o etanol apresentou preço competitivo em relação ao da gasolina.

Resumo (inglês)

The phenomenon of climate change has received increasing visibility and credibility globally over the years, as advances in greenhouse gases (GHG) quantification technologies prove the influence of human actions on the atypical increase in Earth's average temperature. The energy sector is responsible for 73.2% of GHG emissions, with 11.9% originating from the transport sector. Brazil is among the largest emitters of GHG, ranking 6th in 2019, with the transport sector contributing 46.9% of emissions. In São Paulo, state emissions represent about 7% of the country's total, with freight and passenger transport contributing 30% of emissions. The use of biofuels is an an easily implementable alternative for reducing greenhouse gas emissions in the transport sector. This study aims to evaluate the potential for reducing CO2 emissions by changing the fuel of the light passenger vehicle fleet of a cash-in-transit company. Using the Top-Down methodology developed by the IPCC (International Panel for Climate Change), CO2 emissions were calculated based on the company's gasoline consumption during the period 2018 to 2020. In addition, a simulation was performed to evaluate the emissions as if bioethanol were used as fuel. The study showed favorable results for the fuel switch, with a minimum reduction of 32.7%, being able to reach 53.7% when considering CO2 biosequestration as a result of sugarcane production. Besides the environmental results, the change presents itself favorably in economic terms, considering that in 79% of the weeks evaluated in the study ethanol presented a price which was competitive compared to gasoline.

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Português

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