Avaliação da migração das células progenitoras após terapia da tendinite equina
Carregando...
Data
2014-08-01
Orientador
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária
Tipo
Artigo
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (inglês)
Cell therapy has been used with promising results in the treatment of equine tendinitis. However, there are still doubts about the persistence and behavior of these cells implanted in the injured tissue and their migration to other inflamed sites. The aim of this study was to evaluate the labeling of mesenchymal stem cells (MSCs) with nanocrystals before and after implantation in experimental tendinitis of the superficial digital flexor tendon (SDFT) of horses, observing the migration possibility of MSCs marked to another lesion, performed on the contralateral limb of the same animal. An experimental lesion was induced in SDFT in both forelimbs of five horses, and after seven days autologous MSCs labeled with Qtracker(r) 655 were implanted in one member of the animals. Tendon biopsy was performed for subsequent histopathological evaluation using fluorescence microscopy seven days after the implant. Cell viability test was also performed before and after incubation with the cell labeling kit. MSCs labeled and injected into the tendon tissue maintained their fluorescence seven days after their implantation and there was no migration to the contralateral limb. The use of nanocrystals for labeling MSCs was effective because it does not alter cell viability and remains active during the experimental period.
Resumo (português)
A terapia celular vem sendo utilizada com resultados promissores no tratamento da tendinite equina, entretanto ainda existem dúvidas quanto à persistência e ao comportamento dessas células quando implantadas no local da lesão, e quanto à sua migração para outros focos inflamatórios. O objetivo deste estudo foi avaliar a marcação das células-tronco mesenquimais (CTMs) com nanocristal antes e após o implante em lesões tendíneas experimentais do tendão flexor digital superficial (TFDS) de equinos, bem como observar a possibilidade de migração das CTMs marcadas para outro foco de lesão, o membro contralateral do mesmo animal. Para isso, foi realizada a indução de lesão experimental no TFDS em ambos os membros torácicos de cinco equinos e, após sete dias, foram implantadas as CTMs autólogas marcadas com o nanocristal Qtracker 655 em um dos membros dos animais. Após sete dias do implante, foi realizada a biópsia tendínea para posterior avaliação histopatológica, utilizando-se microscopia com fluorescência. Também foi realizado o teste de viabilidade celular antes e após a incubação com o nanocristal. As CTMs marcadas e injetadas no tecido tendíneo mantiveram sua fluorescência sete dias após seu implante, e não ocorreu migração para o membro contralateral. O uso do nanocristal para a marcação das CTMs derivadas da medula óssea equina mostrou-se efetivo pelo fato de essa nanopartícula não ter alterado a viabilidade celular e por ela ter permanecido ativa durante o período implantado.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português
Como citar
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia. Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, v. 66, n. 4, p. 1033-1038, 2014.