Publicação: Membranas de quitosana com alginato modificado visando a liberação controlada de sulfadiazina de prata para aplicação em regeneração tecidual
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Data
2023-01-09
Orientador
Marques, Rodrigo Fernando Costa 

Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Química - IQ
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Sabe-se que um dos problemas de saúde pública no Brasil é a ocorrência de feridas agudas e
crônicas, como úlceras e queimaduras, que, devido ao seu processo cicatricial complexo,
oneram gastos ao SUS e implicam condições desfavoráveis a vida da população. A utilização
de tratamentos convencionais nem sempre dão resultados esperados. Sendo assim, atualmente
há diversos estudos sobre tratamentos avançados com o uso de biopolímeros que provaram
ser eficazes, devido sua biocompatibilidade, biodegradação e fácil acesso, além de serem de
baixo custo. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo desenvolver e caracterizar
um complexo obtido via base de Schiff dos biopolímero quitosana e alginato modificado para
utilização tópica no tratamento de úlceras e queimadura com a intenção de ser um sistema de
liberação do fármaco sulfadiazina de prata. O desenvolvimento e estudo deste trabalho foi
dividido em três partes sendo a caracterização da quitosana e de suas membranas em presença
e ausência de surfactantes; a verificação e quantificação da derivatização do alginato e a
caracterização da reticulação do complexo quitosana-alginato oxidado via base de Schiff em
meio ácido, PBS e básico. Através dos métodos de condutimetria e SEC foi possível
determinar parâmetros da quitosana como seu grau de desacetilação e massa molecular.As
imagens MEV das membranas demonstram os melhores resultados com adição do surfactante
TweenⓇ80 que apresentou maior porosidade e homogeneidade. O alginato derivatizado por
periodato de sódio foi caracterizado pela presença de uma banda em seu espectro no FTIR em
1736 cm-1 indicando a formação de aldeídos na estrutura, sua quantificação foi realizada por
potenciometria a qual apontou valores de oxidação dentro dos parâmetros da literatura. Por
fim, a formação do complexo quitosana-alginato oxidado foi visualizada pelo consumo da
banda do grupo aldeído do alginato modificado no FTIR e pela formação de banda em 1624
cm-1 atribuída à ligação imina, sendo o PBS o melhor meio para tal junção. Deste modo, a
membrana desenvolvida e estudada neste trabalho, apresentou propriedades promissoras para
uso tópico em tratamento de feridas.
Resumo (inglês)
It is known that one of the public health problems in Brazil is the occurence of acute and
chronic wounds, such as ulcers and burns, which, due to their complex cicatrization process,
encumber expenses to the public health care system and implicate in unfavourable life
conditions to the population. The usage of conventional treatments doesn’t always provide the
expected results. Thus, there are currently several studies on advanced treatments using
biopolymers, which have been proven to be effective due to their biocompatibility,
biodegradation and easy acces, besides of having a low cost. The presernt paper has as goal to
develop and characterize a Schiff base complex of the biopolymers chitosan and modified
alginate for topic use in uclers and burns treatment with the intention of being a delivery
system for the medicament silver sulfadiazine. The development of this work was divided in
three parts: the characterization of chitosan and of its membranes in the presence and absence
of surfactants; the verification and quantification of the alginate derivatization and
characterization and reticulation of a chitosan-modified alginate Schiff base complex in acid,
PBS and basic conditions. Through the condutimetric and SEC methods it was possible to
determine parameters of the chitosan, as its deacetilation degree and molecular mass. The
MEV images presente the best results with the addition of the TweenⓇ80 surfactant, which
showed increased porosity and homogeneity. The alginate derived with sodium periodate was
characterized by the presence of a band in its FTIR spectre in 1736 cm-1, indicating the
formation of aldehydes in its structure, its quantification was accomplished through
potenciometry, which pointed out oxidation values conforming to the literature parameters.
Lastly, the chitosan-oxidized alginate complex formation was visualized in the FTIR through
the consumption of the band in the modified alginate aldehyde group and by the band
formation in 1624 cm-1 atributted to the imine bond, with PBS being the best condition for
said bound. Hence, the developed and studied membrane has shown promissing properties for
topic use in the treatment of wounds.
Descrição
Idioma
Português