Relação entre densidade de larvas de Limnoperna fortunei na coluna d’ água e sua colonização em tanques-rede

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2019-05-06

Orientador

Portela, Maria Célia
Ayroza, Daercy Maria Monteiro de Rezende

Coorientador

Pós-graduação

Aquicultura - FCAV

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Objetivou-se compreender a colonização do mexilhão-dourado, Limnoperna fortunei, por meio da relação entre densidade larval e incrustação das colônias. Também foram avaliadas as variáveis limnológicas e a densidade de Copepoda e Cladocera. A pesquisa foi realizada em piscicultura em tanques-rede no reservatório Chavantes, rio Paranapanema, município de Ipaussu, São Paulo. Entre janeiro e setembro de 2018 foi investigada a densidade de larvas de Limnoperna fortunei, Cladocera e Copepoda em três pontos e três profundidades (1,0; 2,5 e 5,0m) e o recrutamento do L. fortunei, mensal e acumulado, na superfície (15 x 15 cm) de tambores da piscicultura. Contagem e identificação das larvas de L. fortunei seguiram Cataldo et al. (2005) e de microcrustáceos o protocolo Zooplâncton de água doce: métodos qualitativo e quantitativo (CETESB, 2012). Os mexilhões aderidos aos substratos foram medidos com paquímetro digital e microscópio estereoscópico. O crescimento do molusco foi estimado utilizando a equação de Bertalanffy. Copepoda foram dominantes. Maior densidade de L. fortunei ocorreu de janeiro a março (máximo de 37.300 ind.m-3) com picos menores em maio e setembro e drástica redução de junho a agosto (menor que 5.000 ind.m-3). Maiores densidades de Copepoda e Cladocera também ocorreram de janeiro a março. No verão houve maior recrutamento do L. fortunei, com evidente redução no período mais frio. Portanto, o período reprodutivo influenciou diretamente na incrustação. Estimou-se que o L. fortunei pode atingir 32,88 mm. As larvas do tipo D e umbonada mostraram-se as mais adequadas para o monitoramento da espécie

Resumo (inglês)

The objective was to understand the colonization of the golden mussel, Limnoperna fortunei, by means of the relation between larval density and incrustation of the colonies. The limnological variables and the density of Copepoda and Cladocera were also evaluated. The research was carried out in fish culture in fish cage in the Chavantes reservoir, Paranapanema River, municipality of Ipaussu, São Paulo. Between January and September 2018, the density of larvae of Limnoperna fortunei, Cladocera and Copepoda was investigated in three points and three depths (1,0, 2,5 and 5,0m) and the recruitment of L. fortunei, monthly and accumulated , on the surface (15 x 15cm) of fish farming drums. Count and identification of larvae of L. fortunei followed Cataldo et al. (2005) and microcrustaceans the Freshwater Zooplankton protocol: qualitative and quantitative methods (CETESB, 2012). The mussels adhered to the substrates were measured with digital caliper and stereoscopic microscope. Mollusk growth was estimated using the Bertalanffy equation. Copepoda were dominant. Higher density of L. fortunei occurred from January to March (maximum of 37,300 ind.m-3) with lower peaks in May and September and a drastic reduction from June to August (less than 5,000 ind.m-3). Higher densities of Copepoda and Cladocera also occurred from January to March. In the summer there was more recruitment of L. fortunei, with evident reduction in the colder period. Therefore, the reproductive period had a direct influence on the scale. It was estimated that L. fortunei can reach 32.88 mm. D and umbonate larvae were the most suitable for monitoring the species.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Itens relacionados

Financiadores