Estereótipos de gênero na enfermagem brasileira: memória e perspectivas

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Data

2021-06-28

Orientador

Ribeiro, Paulo Rennes Marçal

Coorientador

Pós-graduação

Educação Sexual - FCLAR

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A participação da mulher no mercado de trabalho ocorreu no período da evolução industrial nas indústrias têxtil e a partir da I e da II guerra mundial, essa movimentação ganha força e as mulheres começam a assumir novas funções, entre elas a função de enfermeira. Este estudo é um levantamento histórico da Enfermagem, como representante da mulher no mercado de trabalho, com vista a compreender os estereótipos de gênero sobre a profissão. O objetivo é analisar historicamente como o estereótipo de gênero e a noção de cuidado influenciam a valorização da enfermagem como profissão no Brasil. Numa revisão bibliográfica qualitativa, identifica o cuidar na Antiguidade, na Idade Média e sua expressão na emergência da Enfermagem como trabalho sistematizado. Analisa-se a evolução da Enfermagem no Brasil desde a colonização, passando pela Segunda Guerra Mundial, até o presente, evidenciando os estereótipos e marcas, a despeito do desenvolvimento científico e tecnológico da saúde. Conclui-se que a associação histórica do cuidar ao gênero feminino determina estereótipos da Enfermagem, com marcas impactantes nas condições de trabalho e tece um panorama com os traços das desigualdades entre gêneros, bem como da dominação masculina dada num campo simbólico. Trata-se de uma correlação entre gênero e atividade que constitui um estereótipo.

Resumo (inglês)

Women joined the labor market during the Industrial Revolution, in the textile industry. From World Wars I and II on, this tendency strengthens and women start taking new job positions, such as nursing. This research is a historical review of Nursing, as a profession that represents women in the labor market. It aims to understand gender stereotypes of such career. The goal is to historically analyze how the gender stereotype and the notion of care influenced the value of nursing as a job in Brazil. A qualitative bibliographic review identifies care in Antiquity, Middle Ages and its expression in the emergence of nursing as a systematized work. The research analyzes the evolution of nursing in Brazil since its colonization, during World War II, until present times, evincing stereotypes and marks despite scientific and technological advances in healthcare. It concludes that the historical association of care to the female gender determines stereotypes in nursing, with marks that affect the working conditions. It also draws an overview with the traces of inequalities between genders, as well as of the male domination given in a symbolic field. A correlation of gender and activity constitutes a stereotype

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Português

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