Análise do efeito de diferentes escalas espaciais no estudo da fenologia vegetativa remota
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Data
2019-06-13
Autores
Orientador
Morellato, Leonor Patricia Cerdeira
Silva, Thiago Sanna Freire
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Engenharia Ambiental - IGCE
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (inglês)
Remote monitoring of vegetative phenology provides understanding of ecosystem process dynamics and is a reliable method to monitor plant community responses to climate change. The investment in new technologies brought new monitoring methods, less laborious than traditional approaches, such as near-surface and orbital sensor monitoring, which generate different spatial scales of phenological information and require a comparative methodology to evaluate the extent of agreement between them. The aim of this study was the phenological monitoring of four different areas, represented in biomes as Caatinga and Cerrado and their respective vegetation types, assessing the agreement between vegetative phenology information extracted through near-surface cameras and orbital sensors. Three vegetation indexes were used: based on Red, Green and Blue (RGB) cameras, the Gcc Index, and based on orbital sensors, the Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) and Enhanced Vegetation Index (EVI) products. The analysis showed an anticipation of the phenological response from the indexes extracted by orbital sensors for the Start of the Growing Season (SOS). On the other hand, for Peak (MID) and End (EOS) of the Growing Season, the opposite effect was observed, causing a delay in the dates extracted by orbital sensors in relation to those extracted by cameras. The results of this study contribute to the understanding of how near-surface and satellite remote sensing are complementary in the study of vegetative phenology and to what extent these scales are comparable
Resumo (português)
O monitoramento remoto da fenologia vegetativa proporciona a compreensão da dinâmica de processos ecossistêmicos, além de ser um método confiável para acompanhar respostas de comunidades vegetais frente às mudanças climáticas. O investimento em novas tecnologias proporcionou novos métodos de monitoramento de fenologia vegetativa, menos laboriosos que os tradicionais, como a utilização de imagens de câmeras remotas próximas e de sensores orbitais, que geram informações fenológicas em escalas espaciais distintas e exigem uma metodologia comparativa que avalie o grau de concordância entre os métodos. O intuito deste trabalho foi acompanhar a fenologia das comunidades vegetais de quatro áreas, representadas em biomas como a Caatinga e o Cerrado e suas respectivas formações vegetais. Buscou-se comparar os métodos de monitoramento da fenologia vegetativa obtidos por imagens de câmeras remotas próximas e de sensores orbitais, avaliando o grau de concordância entre as informações obtidas. Obtiveram-se três índices de vegetação: através de câmeras de cores Vermelho Verde e Azul (RGB), o Índice de Coordenada Cromática de Verde (GCC), e pelos sensores orbitais, os produtos Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI) e Índice de Vegetação Melhorado (EVI). A análise demonstrou que, para as datas de Início da Estação de crescimento (SOS) ocorre uma antecipação na resposta fenológica dos índices extraídos por sensores orbitais. Já para o Pico (MID) e Fim (EOS) da Estação de Crescimento, ocorre o efeito contrário, causando um atraso nas datas extraídas por sensores orbitais em relação às extraídas por câmeras. Os resultados deste estudo auxiliam a compreensão de como a fenologia remota próxima e o sensoriamento remoto por satélites podem ser complementares no estudo da fenologia vegetativa e até em que ponto essas escalas podem ser comparáveis
Descrição
Idioma
Português
Como citar
CRIVELIN, Carolina de Abreu. Análise do efeito de diferentes escalas espaciais no estudo da fenologia vegetativa remota. 2019. 35 f. Trabalho de conclusão de curso (Engenharia Ambiental) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2019.