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Indumentárias de orixás: arte, mito e moda no rito afro-brasileiro

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Data

2021-12-16

Orientador

Souza, Marina de Mello e
Monteiro, Marianna Francisca Martins

Coorientador

Pós-graduação

Artes - IA

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A pesquisa destina-se a analisar as indumentárias dos òrìṣà no que se refere à tradição ketu dos nàgô-iyorùbá, povos da atual Nigéria, trazidos para o Brasil no período colonial. No século XIX, houve ascensão desse grupo, com a fundação e fortalecimento dos terreiros de nação ketu no espaço urbano, nos quais se realizavam rituais de iniciação e festas públicas – culto às divindades veneráveis – os òrìṣà. Com isso, assisti-se à criação de uma possível tradição inventada e reinventada em diálogo com o novo mundo, devido à assimilação de trajes europeus e africanos em solo brasileiro. Dessa maneira, partimos da hipótese de que a indumentária, como prolongamento da cultura, corporeidade e expressão da religiosidade negra e afro-brasileira, é constitutiva da experiência social e da vivência religiosa desenvolvidas pelos adeptos do candomblé ketu no espaço urbano. Pesquisar as indumentárias implica analisar e refletir sobre estéticas negras e afro-brasileiras na diáspora por meio do vestuário. Ao priorizarmos a dimensão estética das indumentárias dos òrìṣà nàgô-iyorùbá, temos como pressupostos que estas, assim como os adornos e joias, excedem a função de enfeitar, cobrir, proteger o corpo, extrapolando o sentido de beleza, exercendo funções importantes na dimensão social, litúrgica, ritual e mitológica dos òrìṣà, nos terreiros de candomblé de ketu e expandindo-se para além deles.

Resumo (espanhol)

La investigación tiene como objetivo analizar el vestuario de los òrìṣà, en términos de la tradición ketu de los nàgô-iyorùbá, pueblos de la actual Nigeria, traídos a Brasil en el período colonial. En el siglo XIX, se produjo un auge de este grupo, con la fundación y fortalecimiento de los terreiros de la nación ketu, en el espacio urbano, en el que se realizaban rituales de iniciación y fiestas públicas - culto a venerables deidades - el òrìṣà. Con esto, asistimos a la creación de una posible tradición inventada y reinventada en diálogo con el nuevo mundo, debido a la asimilación de los trajes europeos y africanos en suelo brasileño. Así, partimos de la hipótesis de que la vestimenta, como extensión de la cultura, corporeidad y expresión de la religiosidad negra y afrobrasileña, es constitutiva de la experiencia social y religiosa desarrollada por los seguidores de ketu candomblé en el espacio urbano. Investigar la ropa implica analizar y reflexionar sobre la estética negra y afrobrasileña en la diáspora a través de la ropa. Al priorizar la dimensión estética de la ropa òrìṣà nàgô-iyorùbá, asumimos que estas, al igual que los adornos y joyas, superan la función de decorar, cubrir, proteger el cuerpo, extrapolar el sentido estético de la belleza, desempeñar funciones importantes en lo social, dimensión litúrgica, ritual y mitológica del òrìṣà, en el candomblé terreiros de ketu y expandiéndose más allá.

Descrição

Idioma

Português

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