Sándor Ferenczi e a psicanálise: pela errância das experimentações

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Data

2011-04-18

Orientador

Hashimoto, Francisco

Coorientador

Pós-graduação

Psicologia - FCLAS

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Mesmo se considerada uma área recente no contexto histórico do conhecimento, a psicanálise já figura na nossa sociedade há mais de um século; pautada, inicialmente, enquanto processo terapêutico voltado ao tratamento das psiconeuroses, logo se caracterizou também como método investigativo e concepção teórico-científica de homem e de mundo. Com o passar dos anos, a psicanálise configurou-se, por fim, num saber bastante complexo e permanentemente revisto e ampliado, de acordo com os aspectos contemporâneos que a circundavam e demandavam, por sua vez, novos modos de intervenção e posicionamentos clínicos dos analistas. Muitos foram os nomes importantes que construíram esse movimento histórico psicanalítico, mas Sándor Ferenczi se destaca dentre os primeiros grandes psicanalistas pelo ímpeto e prioridade na busca constante por melhoras terapêuticas de seus pacientes e, ainda, pela aguçada sensibilidade clínica e inovações técnicas postuladas que, afinal, acabaram influenciando, direta ou indiretamente, boa parte do desenvolvimento posterior da teoria psicanalítica. Pretendemos neste estudo, outrossim, contribuir com novas leituras teóricas e posicionamentos críticos acerca dos trabalhos de Ferenczi que permanecem, até hoje, bastante atuais, efetivos e até mesmo contundentes – no que concerne, por exemplo, às problematizações da instituição psicanalítica e do papel do analista – para a atuação clínica e o pensamento acerca das demandas subjetivas e sociais da contemporaneidade. A partir de uma retomada histórica das suas construções teóricoclínicas, primeiro numa interrelação com a produção psicanalítica freudiana e, depois, numa divergência crescente entre seu posicionamento e o da maioria dos psicanalistas de sua época, destacaremos suas principais contribuições ao todo da ciência psicanalítica e sua influência na clínica contemporânea

Resumo (inglês)

Even if considered a recent area in the historical context of knowledge, the psychoanalysis is, however, already included in our society for over a century. Based, initially, as a therapeutic process focused at the treatment of psychoneuroses, the psychoanalysis soon also was featured as an investigative method and a theoretical and scientific conception of human being and world. Over the years, it was configured, finally, as a very complex science, constantly revised and expanded according to the contemporary aspects that surrounded it and demanded new modes of intervention and clinical positions from the analysts. There were many important names that have built this psychoanalytical historic movement, but Sándor Ferenczi stands out among the first great psychoanalysts by his priority in a constant search for therapeutic improvement and, moreover, the keen clinical sensitivity and technical innovations postulated that ultimately influenced, directly or indirectly, much of the subsequent development of psychoanalytical theory. The intend of this study is, likewise, contribute to new theoretical interpretations and to a critical stance on the studies of Ferenczi that remains, even today, very contemporary, effective and, even, bruising – regarding, for example, the questions about the psychoanalytic institution and the role of analyst – for clinical work and thinking about the social and subjective demands of contemporary. From a historical retake of his theoretical and clinical constructions, beginning in an interrelation with the Freudian psychoanalysis productions and, later, a growing divergence between Ferenczi’s stance and that of the most analysts of his time, this research highlights his major contributions to the entire of psychoanalytical science and its influence in contemporary clinical practice

Descrição

Idioma

Português

Como citar

CASADORE, Marcos Mariani. Sándor Ferenczi e a psicanálise: pela errância das experimentações. 2011. 142 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Assis, 2011.

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