Efeitos de duas modalidades ventilatórias para obtenção de flow bias expiratório na mecânica respiratória, oxigenação e hemodinâmica de pacientes submetidos à ventilação mecânica
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Data
2022-11-25
Autores
Orientador
Ambrozin, Alexandre Ricardo Pepe
Coorientador
Pós-graduação
Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Introdução: Pacientes submetidos a ventilação mecânica (VM) podem apresentar diminuição da ventilação e acúmulo de secreção, consequentemente alteração na mecânica respiratória. A Fisioterapia utiliza o flow bias expiratório em pacientes sob VM com objetivo de deslocar a secreção no sentido cefálico, o que pode melhorar a mecânica respiratória, sem levar a alterações hemodinâmicas significativas. Objetivos: Avaliar os efeitos de dois protocolos que visam gerar flow bias expiratório na mecânica respiratória, hemodinâmica e oxigenação de pacientes submetidos a diferentes VM. Materiais e métodos: Pacientes sob VM foram submetidos a dois protocolos de flow bias expiratório em ordem aleatória: um protocolo volume controlado (pVCV) e outro protocolo pressão controlada (pPCV) durante 20 minutos. Após intervalo de 6 horas, os mesmos pacientes foram submetidos ao protocolo inverso. Antes e após cada aplicação dos protocolos foram coletados dados da mecânica respiratória e variáveis hemodinâmicas, além do pico de fluxo e flow bias expiratório. Análise estatística: As variáveis foram comparadas antes e depois dos protocolos por meio do teste ANOVA One Way para dados normais e Teste de Kruskal-Wallis para dados não normais. Para análise da variação, utilizou-se Teste t e Mann-Whitney para variáveis não normais (p<0,05). Resultados: Foram avaliados 23 pacientes, sendo 10 com início no protocolo pVCV. Nas variáveis da mecânica respiratória e nas variáveis hemodinâmicas não houve diferença significativa entre os protocolos (p>0,05). Entretanto, observou-se que o pico de fluxo inspiratório foi maior no pPCV e o flow bias expiratório foi significativamente maior no pVCV em ambos aparelhos (p<0,05). Conclusão: O flow bias expiratório pode ser gerado nas duas modalidades estudadas, sem alterações significativas na mecânica respiratória, hemodinâmica e oxigenação, porém em VCV o flow bias expiratório é maior, independente do ventilador.
Resumo (inglês)
Introduction: Mechanically ventilated patients may present hypoventilation and secretion accumulation, thereby pulmonary mechanics alteration. Physiotherapy acts through bronchial hygiene maneuvers such as expiratory flow bias in mechanical ventilated patients in order to move secretion upwards, which contributes directly in optimized respiratory mechanics without significant hemodynamics alterations. Objective: Evaluate the effects of two expiratory flow bias protocols in pulmonary mechanics, hemodynamics and oxygenation in mechanically ventilated patients utilizing different equipments. Materials and methods: Patients were randomly submitted in two protocols: one group were ventilated for 20 minutes in volume controlled mode (pVCV) and the other group were in pressure controlled mode (pPCV) After 6 hours interval, patients received inverse protocols. Data such as pulmonary mechanics and hemodynamics were collected before and after protocols, and also peak flow and expiratory flow bias. Statistical analysis: Variables were compared before and after both protocols using One Way ANOVA for normal data and Kruskal-Wallis Test for non-normal data. For variation analysis, T test and Mann-Whitney test (non-normal data) were used (p<0,05). Result: 23 patients participated from this study, thus 10 started in pVCV. There were no significant differences in hemodynamics and pulmonary mechanics data between protocols (p>0,05). However, inspiratory peak flow was greater in pPCV and expiratory flow bias had significant increase in pVCV (p<0,05). Conclusion: Expiratory flow bias can be generated in both studied modalities, without presenting significant difference in pulmonary mechanics, hemodynamics and oxygenation levels, however expiratory flow bias is greater in VCV, despite the equipment.
Descrição
Idioma
Português