A antibioticoterapia na prática odontológica

Abstract

The antibiotic therapy in dental clinical practice is still controversial. This study aims to review the literature with respect to the antibiotics used for the prevention and treatment of odontogenic infections and also to define a parameter for the proper indication of these medicines in dentistry. Studies specify criteria to guide the professional through suggesting antibiotics for prophylaxis, treatment and therapeutics before and after surgery. This concern is due to the contamination inherent to the oral cavity and also to the increasing risks of the contamination advancing through the bloodstream and causing infections during the surgery. After bacterial resistance gained an important role in treating infections, what increases the odds of failed antibiotic therapy, it is increasingly important that professionals know to indicate and select the correct drug for each clinical situation. However, it is found that most dentists do not know how to do it properly. Based on this literature review, it is possible to find that the unanimous view refers to the correct control of the aseptic chain during surgery, that antibiotics cannot be used to compensate these shortfalls and that antibiotic prophylaxis has only one indication and dosage defined

A antibioticoterapia na prática clínica odontológica ainda é controversa. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura a respeito dos antibióticos usados na prevenção e tratamento de infecções odontogênicas e definir um parâmetro de correta indicação destes fármacos na odontologia. Estudos apontam critérios para orientar o profissional quanto da indicação de antibióticos para profilaxia, tratamento e terapêutica no pré e pós-operatório. Essa preocupação se dá devido à contaminação inerente à cavidade bucal e, que diante do ato cirúrgico, aumentam-se os ricos de avançar pela corrente sanguínea e causar infecções. Com a resistência bacteriana assumindo papel importante no tratamento das infecções, aumentando as chances de falha na terapêutica antibiótica, é cada vez mais importante que os profissionais saibam indicar e selecionar o fármaco em cada situação clínica. No entanto, é constatado que a maioria dos cirurgiões-dentistas não sabe fazê-lo da maneira correta. Com base nesta revisão de literatura podemos concluir que a unanimidade de opiniões refere-se à assepsia pré-operatória, correto controle da cadeia asséptica durante o ato cirúrgico e que os antibióticos não podem ser usados para suprir estas falhas