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Vozes subalternas: produções de autoria feminina na pós-colonização do Brasil

dc.contributor.advisorScavone, Lucila [UNESP]
dc.contributor.authorFernandes, Ana Carolina dos Reis [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2016-11-21T13:50:37Z
dc.date.available2016-11-21T13:50:37Z
dc.date.issued2016-09-14
dc.description.abstractO presente trabalho tem por objetivo analisar as intersecções entre as categorias gênero, raça e classe na passagem da colonização para a pós-colonização brasileira, através da interpretação de narrativas literárias que deram voz aos sujeitos femininos, até então silenciados pela história e vistos apenas sob a óptica do colonizador, no cenário da produção colonial. Tomamos como aparato teórico desta discussão os estudos pós-coloniais e os estudos de gênero e, considerando a imbricação entre estas duas correntes, partimos do pressuposto de que, durante a construção pós-colonial do Brasil, os sujeitos femininos, até então silenciados pelo discurso histórico, tomam voz através da escrita e narram suas próprias histórias sem a mediação do sujeito colonizador. Selecionamos três textos literários produzidos por mulheres entre os séculos XIX e XX e, através destes escritos, analisaremos os sujeitos das produções e os contextos aos quais se inserem, trazendo mostras das especificidades presentes neste período de transição e ressaltando a importância das categorias raça, classe e gênero para tal análise. Em ordem cronológica, a primeira autora a qual iremos nos referir tornou-se importante referência feminista no Brasil e, na primeira metade do século XIX, traduziu de forma livre um importante tratado sobre o direito das mulheres. Trata-se de Nísia Floresta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto. O segundo trabalho, também escrito no século XIX é de acordo com Roberto Schwarz “(...) um dos bons livros da literatura brasileira, e não há nada à sua altura em nosso século XIX, se deixarmos de lado Machado de Assis” (SCHWARZ, 1997, p.47). Nos referimos ao diário pessoal de Alice Dayrell Caldeira Brant, escrito entre os anos de 1893 e 1895 e publicado apenas no ano de 1942 sob o título de Minha vida de menina, assinado com o pseudônimo de Helena Morley. A terceira autora cujo trabalho buscamos contemplar encontrase na segunda metade do século XX, contexto de grandes transformações sociais vivenciadas na sociedade brasileira, principalmente no que toca às questões de gênero. Em meio a estas transformações, a antropóloga e ativista do movimento negro, Lélia González, defende uma questão relevante a ser pontuada pelos movimentos de mulheres no Brasil: qual é o lugar da mulher negra nesta sociedade de classes? Embora tenham sido produzidas em diferentes contextos históricos (diferenças que iremos trabalhar ao longo do texto) iremos ressaltar as aproximações e distanciamentos estabelecidos entre estas obras, principalmente no que diz respeito aos protagonismos femininos em uma sociedade em processo de descolonização.pt
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.identifier.aleph000875810
dc.identifier.capes33004030017P7
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/144663
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.subjectPós-Colonizaçãopt
dc.subjectProdução literáriapt
dc.subjectEstudos de gêneropt
dc.subjectVozes subalternaspt
dc.titleVozes subalternas: produções de autoria feminina na pós-colonização do Brasilpt
dc.title.alternativeVoces subalternas: producciones femeninas en Brasil descoloniales
dc.typeDissertação de mestrado
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Letras, Araraquarapt
unesp.embargoOnlinept
unesp.graduateProgramCiências Sociais - FCLARpt
unesp.knowledgeAreaSociologiapt
unesp.researchAreaDiversidade, Identidades, Direitos

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