Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus de Bauru - Faculdade de Ciências MILCA MARTINS LOPES “Plantas medicinais do SUS: espécies comuns na região de Bauru-SP” BAURU - SP 2015 1 MILCA MARTINS LOPES “Plantas Medicinais do SUS: espécies comuns da região de Bauru-SP” Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de Licenciado em Química pela Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” – Campus de Bauru. Orientador: Prof. Dr. Daniel Rinaldo BAURU 2015 2 LOPES, Milca Martins Plantas Medicinais do SUS: espécies comuns da região de Bauru-SP/ Milca Martins Lopes, 2015. Orientador: Daniel Rinaldo Monografia (Graduação) – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências, Bauru, 2015. 1. Fitoterápicos. 2. RENISUS. 3. Composição química. 4. Atividade farmacológica. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências. 3 4 Dedico este trabalho aos meus queridos pais, Oranice e Edivaldo e meu irmão Moisés, que com muito carinho e apoio, não mediram esforços para que eu chegasse até esta etapa de minha vida. 5 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, por ter me dado saúde e força para superar todas as dificuldades, que me protege, abençoa e encaminha minha vida, iluminando cada um dos meus passos. Aos meus queridos pais e família, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. Ao meu orientador Daniel, pela oportunidade, pela orientação, paciência e incentivo na elaboração deste trabalho. A todos os professores e amigos que contribuíram direta ou indiretamente para a realização deste trabalho. Muito Obrigado! 6 “Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.” (Charlie Chaplin) 7 RESUMO Este trabalho aborda expor e discutir, principalmente, a composição química e atividades farmacológicas de cada espécie vegetal da Relação Nacional de Plantas medicinais de interesse ao SUS (RENISUS), contida em artigos científicos que são encontradas na região de Bauru-SP. Tais informações compiladas neste trabalho poderão auxiliar no avanço das pesquisas científicas, promovendo a celeridade em consultas bibliográficas dessas espécies. No presente trabalho foi realizado consultas de artigos científicos e descrito, na forma de revisão bibliográfica, informações publicadas das espécies contidas no Renisus, específicos da região de Bauru-SP que são: Aloe spp* (A. vera ou A. barbadensis), Schinus terebinthifolius = Schinus aroeira, Baccharis trimera, Mikania spp* (M. glomerata ou M. laevigata), Vernonia condensata, Tabebuia avellanedeae, Chenopodium ambrosioides, Momordica charantia, Phyllanthus spp* (P. amarus, P.niruri, P. tenellus e P. urinaria), Stryphnodendron adstringens = Stryphnodendron barbatimam, Mentha pulegium, Mentha spp* (M. crispa, M. piperita ou M. villosa), Plectranthus barbatus = Coleus barbatus, Persea spp* (P. gratissima ou P.americana), Bauhinia spp* (B. affinis, B. forficata ou B. variegata), Copaifera spp*, Morus sp*, Eugenia uniflora ou Myrtus brasiliana*, Psidium guajava, Syzygium spp* (S. jambolanum ou S. cumini), Passiflora spp* (P. alata, P. edulis ou P.incarnata), Punica granatum e Casearia sylvestris. Os estudos mostraram que, a utilização de plantas como alternativas de tratamento e uso sustentável da biodiversidade brasileira tem um grande avanço na pesquisa no que diz respeito à composição química de cada espécie vegetal da relação RENISUS. São relatados diversos estudos fitoquímicos compilados com as possíveis indicações farmacológicas de cada espécie. Possibilitando assim a utilização e produção de fitoterápicos no SUS. Palavras-chave: Fitoterápicos, RENISUS, composição química, atividade farmacológica. 8 ABSTRACT This work deals with present and discuss mainly the chemical composition and pharmacological activities of each species of the National List of Medicinal plants of interest to SUS (RENISUS) contained in scientific articles that are found in the Bauru- SP region. Such information compiled in this study may help in the advancement of scientific research, promoting the speed in bibliographic queries these species. In the present work was carried out consultation papers and described in the form of literature review, published information of the species listed in Renisus specific to the Bauru-SP region are: Aloe spp * (A. vera or A. barbadensis), Schinus terebinthifolius = mastic Schinus, trimera Baccharis, Mikania spp * (M. glomerata and M. laevigata), Vernonia condensata, Tabebuia avellanedeae, Chenopodium ambrosioides, Momordica charantia, Phyllanthus spp * (P. amarus, P.niruri, P. tenellus and P . urinaria), Stryphnodendron adstringens = Stryphnodendron barbatimam, pulegium Mentha, Mentha spp * (M. crispa, M. piperita or M. villosa), Plectranthus barbatus = Coleus barbatus, Persea spp * (gratissima or P.americana P.), Bauhinia spp * (B. affinis, B. forficata or B. variegata), Copaifera spp *, Morus sp *, Eugenia uniflora or brasiliana Myrtus *, Psidium guajava, Syzygium spp * (S. jambolanum or S. cumini), Passiflora spp * (P. alata, P. edulis or P.incarnata), Punica granatum and Casearia sylvestris. Studies have shown that the use of plants as alternatives treatment and sustainable use of Brazilian biodiversity has a breakthrough in research regarding the chemical composition of each species of RENISUS relationship. Many phytochemical studies are reported compiled with possible pharmacological indications of each species. Thus enabling the use and production of herbal medicines in SUS. Keywords: Herbal, RENISUS, chemical composition, pharmacological activity. 9 Sumário SUMÁRIO ......................................................................................................................................... 9 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 11 2. OBJETIVOS .................................................................................................................................. 12 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................ 12 3.1 FAMÍLIA ALOACEAE ......................................................................................................................... 12 3.2. FAMÍLIA ANACARDIACEAE ............................................................................................................... 14 3.2.1. SCHINUS TEREBINTHIFOLIUS = SCHINUS AROEIRA (“AROEIRA-VERMELHA”) .............................................. 14 3.3.1. Baccharis trimera (“carquejas”) ......................................................................................... 16 3.3.2. Mikania spp* – M. glomerata ou M. laevigata (“guaco”) ................................................. 18 3.3.3 Vernonia condensata (“figatil”) .......................................................................................... 20 3.4 FAMÍLIA BIGNONIACEAE ................................................................................................................... 21 3.4.1. Tabebuia avellanedeae (“ipê roxo” ou “pau d’arco”) ........................................................ 21 3.5. FAMÍLIA CHENOPODIACEAE ............................................................................................................. 22 3.5.1. CHENOPODIUM AMBROSIOIDES (“ERVA DE SANTA MARIA” OU “MASTRUS”) ............................................ 22 3.6. FAMÍLIA CUCURBITÁCEAE ................................................................................................................ 22 3.6.1. Momordica charantia (“melão-de-são-caetano”) ............................................................. 22 3.7. FAMÍLIA EUPHORBIACEAE ................................................................................................................ 23 3.7.1. Phyllanthus spp* – P. amarus, P.niruri, P. tenellus e P. urinaria (“quebra-pedra”) ........... 23 3.8. FAMÍLIA FABACEAE ........................................................................................................................ 26 3.8.1. Stryphnodendron adstringens = Stryphnodendron barbatimam (“barbatimão”) ............. 26 3.9. FAMÍLIA LAMIACEAE ....................................................................................................................... 27 3.9.1. Mentha pulegium (“poejo”) ............................................................................................... 27 3.9.2. Mentha spp* – M. crispa, M. piperita e M. villosa (“hortelã”, “menta” e “hortelã- rasteira”) ....................................................................................................................................................... 28 3.9.3. Plectranthus barbatus = Coleus barbatus (“boldo-brasileiro” ou “falso-boldo”) ............... 29 3.10. FAMÍLIA LAURACEAE .................................................................................................................... 30 3.10.1. Persea spp* – P. gratissima ou P.americana (“abacate”) ................................................ 30 3.11. FAMÍLIA LEGUMINOSAE ................................................................................................................ 31 3.11.1. Bauhinia spp* – B. affinis, B. forficata ou B. Variegata (“pata-de-vaca”) ....................... 31 3.11.2 Copaifera spp* (“Copaíba”) .............................................................................................. 33 3.12. FAMÍLIA MORACEAE .................................................................................................................... 33 3.12.1. Morus sp* (“amoreiras”) ................................................................................................. 33 3.13. FAMÍLIA MYRTACEAE ................................................................................................................... 35 3.13.1. Eugenia uniflora ou Myrtus brasiliana* (“pitangueira ou pitangueira-vermelha”) ......... 35 3.13.2. Psidium guajava (“goiabeira”) ......................................................................................... 37 10 3.13.3. Syzygium spp* – S. jambolanum ou S. cumini (“jambolão”) ............................................ 37 3.14. FAMÍLIA PASSIFLORACEAE ............................................................................................................. 38 3.14.1. Passiflora spp* – P. alata, P. edulis e P. incarnata (“maracujá”) ..................................... 38 3.15. FAMÍLIA PUNICACEAE ................................................................................................................... 40 3.15.1. Punica granatum (“romã”) .............................................................................................. 40 3.16 FAMÍLIA SALICACEAE ..................................................................................................................... 42 3.16.1 Casearia sylvestris (“Guaçatonga ou porangaba”) ........................................................... 42 4.CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................... 45 11 1. INTRODUÇÃO A rica biodiversidade brasileira que possui inúmeras plantas com poder curativo vem sendo utilizada pela população nos cuidados com a saúde seja pelo conhecimento indígena ou pela fitoterapia popular de transmissão oral de geração para geração. O Brasil tem quase um terço da flora mundial o que possibilita a utilização de fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS), sistema público de saúde do Brasil (SANTOS et al., 2011). Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, fitoterápico são medicamentos que são produzidos a partir de plantas medicinais frescas ou secas e seus derivados com diferentes formas farmacêuticas como comprimidos, soluções, xarope, pomada, géis e cremes. Ainda, de acordo com a legislação sanitária brasileira, fitoterápicos são os medicamentos obtidos por matérias-primas vegetais e caracterizado pelo conhecimento da eficácia e os riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade (CARVALHO et al., 2008). Essas plantas medicinais auxiliam no cuidado contra dores, inflamações, disfunções e outros incômodos, ampliando as alternativas de tratamento segura e eficaz. Atualmente são oferecidos 12 medicamentos fitoterápicos em 14 estados pela rede pública (MINISTÉRIO..., 2014). Em 2008 o governo federal aprovou o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, incentivando a pesquisas nesta área. O Ministério da Saúde criou uma lista denominada Relação Nacional de Plantas medicinais de interesse ao SUS (RENISUS). Essa listagem traz 71 espécies de plantas e tem com o objetivo orientar estudos e pesquisa para investigar melhor os mecanismos de ação dos princípios ativos presente em cada espécie bem como regulamentar a produção de fitoterápicos e insumos a base de plantas medicinais e ainda verificar o cultivo e manejo das mesmas (CARVALHO, 2011). Vale ressaltar ainda que além de ampliar as alternativas de tratamento para a população o programa apresenta o uso sustentável da biodiversidade brasileira, investido em pesquisas para a produção de medicamentos a partir da flora brasileira, com o uso racional por parte da população (MINISTÉRIO..., 2014). 12 Das 71 espécies listadas pelo Ministério da Saúde, 23 espécies são encontradas na região de Bauru-SP, cerca de 32 %, onde prevalece o bioma Cerrado (SECRETARIA..., 2005). 2. OBJETIVOS Expor e discutir, principalmente, a composição química e atividades farmacológicas de cada espécie vegetal da relação Renisus contida em artigos científicos que são encontradas na região de Bauru-SP. Tais informações compiladas neste trabalho poderão auxiliar no avanço das pesquisas científicas, promovendo a celeridade em consultas bibliográficas dessas espécies. É importante ressaltar que este trabalho também poderá auxiliar na difusão do conhecimento, já adquirido pela comunidade científica, para a população em geral (imprensa, órgãos governamentais, etc), principalmente da região da cidade de Bauru-SP. 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1 Família Aloaceae Nas folhas de Aloe vera estão presentes vitaminas hidrossolúveis como a tiamina (B1), a riboflavina (B2), a niacina (B3), ácido fólico, ácido ascórbico (C) e a colina. Vitaminas lipossolúveis como a vitamina A e E. Apresentam aminoácidos tais como: alanina, arginina, ácido aspártico, ácido glutâmico, glicina, histidina, hidroxiprolina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, prolina, treonina, tirosina e valina. Sendo a arginina principal aminoácido 20% do total. (Figura 1) (VEGA et al1., 2005; HAMMAN2, 2008 apud MANOEL, 2011, p.7). Os minerais presentes são: cálcio, fósforo, potássio, ferro, sódio, magnésio, manganês, cobre, cromo e zinco. As enzimas são: oxidase, catalase e amilase (VEGA et al1., 2005 apud MANOEL, 2011, p.7). O suco, denominado Alóe, é extraído da parte mais 1 VEGA, A.G.; AMPUERO, N.C.; DIAS N, L.Y.M.R. “El aloe vera (aloe barbadensis miller) como componente de alimentos funcionales” ,2005, p.208-2014. 2 HAMMAN, J. Composition and Applications of Aloe vera Leaf Gelǁ Molecule, 2008, p. 1599–1616. 13 externa da folha e possui derivados antracênicos, as aloínas: barbaloína e isobarbaloína (ATHERTON, 1997; WHO, 1999). Das folhas de A. vera são extraídos dois produtos: o látex e o gel. Os principais componentes químicos do látex são compostos fenólicos, os quais são responsáveis pelas propriedades laxativas. (BOZZI et al., 2007). O gel apresenta pH entre 3,5 a 5,0 (ESUAA; RAUWALDB, 2006) e é composto por parede celular rica em galactose A, micropartículas em galactose e um gel líquido denominado mannan (polissacarídeo; NI et al., 2004). A espécie é eficaz no tratamento da psoríase, herpes genital, hiperglicemias e em queimaduras. Apresenta atividades antineoplásica, antimicrobiana, anti- inflamatória e imunomodulatória (FREITAS et al., 2014). As atividades biológicas são atribuídas à ação sinergística dos compostos, não apenas em uma única substância química. (HAMMAN2, 2008 apud MANOEL, 2011, p.11). 14 Figura 1. Estruturas químicas de compostos isolados das folhas de babosa. Fonte: MANOEL, 2011. 3.2. Família Anacardiaceae 3.2.1. Schinus terebinthifolius = Schinus aroeira (“aroeira-vermelha”) Suas folhas e cascas revelaram-se ricas em taninos e em óleo essencial; as saponinas estão restritas às cascas (JORGE et al., 1996). Estudos fitoquímicos posteriores, relatam a presença de galato de etila, miricetrina, quercetrina, galato de metila e miricetina, flavona apigenina e ácido elágico (Figura 2) (DEGÁSPARI et al.,2005; CERUKS et al., 2007). A ação cicatrizante apresentada por esta espécie é atribuída aos taninos (JORGE; MARKMANN, 1996). Os ésteres do ácido gálico e flavonóides derivados da 15 miricetina e quercetina conferem a espécie elevado potencial anti-radicalar (CERUKS et al., 2007). É relatado ação antimicrobiana, cujo extrato alcoólico das folhas apresentou efeito inibitório às cepas de Staphylococcus aureus e Bacillus cereus (DEGÁSPARI et al., 2005). Ainda, De Lucena e colaboradores (2006) relatam efeito cicatrizante no extrato hidroalcoólico, da entrecasca submetida a moagem, favorável nas cistotomias em ratos e Freires e colaboradores (2010) relatam atividade antiaderente nas tinturas da casca de S. terebinthifolius (10%). Figura 2. Substâncias isoladas das folhas de schinus terebinthifolius; galato de etila (1), miricetrina (2), quercitrina (3), galato de metila (4) e miricetina (5). Fonte: (CERUKS et al., 2007). 16 3.3. Família Asteraceae 3.3.1. Baccharis trimera (“carquejas”) É um potente auxiliador no combate a obesidade devido à ação das flavonas. (VERDI et al., 2005) extrato da Baccharis trimera, sugere forte potencial farmacológico como agente antiulcerogênico e potente antioxidante (MENDONÇA et al., 2013). É usado como digestivo, diurético, tônico hepático, estimulante da fertilidade feminina, contra a impotência masculina, antirreumático e anticéptico de uso externo, antiespasmódico e antitérmico. (SEIFRIZ, 2004). Apresentou monoterpenos hidrocarbonados, monoterpenos oxigenados, sesquiterpenos hidrocarbonados e sesquiterpenos oxigenados: α-pineno, β-pineno, mirceno, limoneno, 1,8-cineol, terpinen-4-ol, α-terpineol, α-copaeno, β-elemeno, β- cariofileno, α-humuleno, alo-aromadendreno, �-curjuneno, α-himechaleno, β- selineno, α-selineno, α-muuroleno, germacreno A, �-cadineno, �-cadineno, ledol, espatulenol, óxido de cariofileno, globulol, epiglobulol, óxido de humuleno I, �- cadinol, β-eudesmol e α-cadinol (Figura 3) (PIRES, 2004). 17 Figura 3. Composto isolados de Carqueja. Fonte: PIRES, 2004. 18 3.3.2. Mikania spp* – M. glomerata ou M. laevigata (“guaco”) É relatado em sua composição química a presença de cumarina, lupeol, ácido α-isobutirilóxi-caur-16-en-19-óico. São encontrados ainda em seu óleo essencial sesquiterpenos e diterpenos do tipo caurano, i. e. ácidos caureno, grandiflórico, cinamoilgrandiflórico e caurenol. Outros metabólitos secundários como β-sitosterol (figura 4), friedelina, estigmasterol, taninos hidrolisáveis, flavonoides e saponinas também são relatados no extrato das folhas (OLIVEIRA et al., 1998; SANTOS, 2005; CZELUSNIAK et al., 2012). A cumarina e o ácido caurenóico conferem ações farmacológicas, como anti- inflamatória e expectorante. Ainda as cumarinas apresentam atividade citotóxica, anti-HIV1 pela inibição da transcriptase reversa, inseticida e vasodilatadora coronariana (SCIO,2004). Os extratos de Mikania glomerata e de M. Laevigata possui ação broncodilatadora, antitussígena e edematogênica sobre as vias respiratórias (OLIVEIRA et al., 1998), potencial atividade antialergênica (FIERRO et al., 1999), antimicrobiana (PESSINI et al.,2003), atividade analgésica (RUPPELT et al., 1991), anti-inflamatória (FALCÃO et al., 2005), antioxidante (VICENTINO; MENEZES, 2007) e antidiarreica (SALGADO et al., 2005). 19 Figura 4. Principais metabólitos secundários encontrados no extrato das folhas de guago. Fonte: (CZELUSNIAK et al., 2012). 20 3.3.3 Vernonia condensata (“figatil”) Sua composição química é composta de alcalóides, compostos fenólicos, saponinas, flavonóides e taninos (Figura 5) (RISSO, 2008). Verificou-se que lactonas sesquiterpênicas presente no extrato das folhas demonstrou efeito antinociceptivo (RISSO, 2008). O composto Vernonioside B2, isolado do extrato metanólico da planta também apresentou atividade analgésica e anti-inflamatória em análises pré-clínicas (VALVERDE et al., 2001). Apresentou atividade analgésica e anti-ulcerogênica (FRUTUOSO et al., 1994). O extrato aquoso possui baixa toxicidade e não apresenta riscos mutagênicos ou teratogênicos (MONTEIRO et al., 2001). Figura 5. substâncias descrita no gênero Vernonia. Fonte: (FILIZOLA, 2003). 21 3.4 Família Bignoniaceae 3.4.1. Tabebuia avellanedeae (“ipê roxo” ou “pau d’arco”) Possui em sua consituição compostos como lapachol e β-lapachona que conferem atividade antimicrobiana e citotóxica contra cepas de Staphylococcus aureus multirresistentes (PEREIRA et al., 2006). Especificamente, sua madeira possui naftoquinonas, principalmente o lapachol (figura 6), a lapachona e alguns de seus derivados (α-lapachol, β-lapachol, diidro-lapachol), além do lapachenol; furanonaftoquinona, antraquinona, flavonoide (quercetina) e o ácido hidróxibenzóico (PANIZZA 1997; LORENZI; MATOS 2002; DA SILVA, 2006). Apresentam também: taninos; resinas; minerais; saponinas e cumarinas (PANIZZA 1997). Possui ação anti-inflamatória (CARVALHO, 2003), atividade antifúngica devido aos princípios ativos β-amirina e β-sitosterol presentes nos extratos das folhas (FERREIRA, 2012), além de propriedades antitumorais, antineoplásicas (MIRANDA et al., 2001; KUNG et al., 2008; QUEIROZ et al., 2008), adstringente, antibacteriana, antimicótica, antiviral, antiparasitária, antioxidante, antialérgica, analgésica e cicatrizante (PANIZZA 1997; LORENZI; MATOS 2002). Figura 6. Estrutura química das substâncias isoladas da madeira de ipê roxo. Fonte: (HUSSAIN et al., 2007). 22 3.5. Família Chenopodiaceae 3.5.1. Chenopodium ambrosioides (“erva de santa maria” ou “mastrus”) Relatos descrevem que os extratos hidroalcoólicos e aquosos das folhas de C. ambrosioides apresentam ácidos orgânicos, alcaloides, compostos fenólicos, saponinas, taninos condensados, esteroides, triterpenoides, flavononóis e flavononas (NEIVA et al, 2011). É relatado também a presença de terpenos tais como: ascaridol, p-cimeno, limoneno (figura 3), mirceno, entre outros (LALL; MEYER3, 1999 apud NOGATA, 2002). As folhas de C. ambrosioides possui ação inibitória sobre o crescimento de Giardia lamblia, justificada pela presença de flavonoides e terpenos. (NEIVA et al, 2011). Além disso, é relatado que o extrato aquoso das folhas apresenta ação anti- helmíntica, anti-fúngica, ou anti-tumoral (DE MATOS, 2011). Extratos bruto aquoso de Chenopodium ambrosioides também foram ativos contra Mycobacterium tuberculosis (LALL; MEYER3, 1999 apud NOGATA, 2002). 3.6. Família Cucurbitáceae 3.6.1. Momordica charantia (“melão-de-são-caetano”) Estudos fitoquímicos relatam a presença de alcaloides (momordicina), momordipicrina, ácido mormódico (MARTINS, 1994), β-alanina, fenilalanina, β- amirina, arginina, lignano-calceolariosídeo, α-caroteno epóxido, β-caroteno, esteroide-charantina, criptoxantina, triterpenos-momordicina, taraxerol, momorcharisídeos A e B, diosgenina, p-cimeno, ácido gentísico, momordica charantia lectina, momordica aglutinina, fator citostático de momordica, inibidor de 3 LALL, N.; MEYER, J.J.M. In vitro inhibition of drug-resistant drug-sensitive strains of Mycobacterium tuberculosis by ethnobotanically selected South African plants. Journal of Ethnopharmacology, 1999. 66 (3) : 347-354. 23 tripsina momordica, neroldiol, V-insulina, P-insulina, β-sitosterol, derivados de stigmasterol (figura 7), 5-hidroxitriptamina, verbascócido, vicina, o alcaloide zeatina (GUPTA, 1984; MARTINS et al., 2010), taninos, flavonas, xantonas, chalconas e auronas, flavanonóis, leucoantocianidinas e catequinas estão presentes no extrato hidroalcoólico de folhas, talos e frutos (GOMES et al., 2011). O extrato das folhas possui ação inseticida, atividade antimutagênica, androgênica, antilipolítica, anti-hipercolesterolêmica, antiviral e anti-oxidante (GUPTA, 1984). Figura 7. Estruturas químicas de compostos isoladas de melão-de-são-caetano. Fonte: (CARVALHO et al., 2005). 3.7. Família Euphorbiaceae 3.7.1. Phyllanthus spp* – P. amarus, P.niruri, P. tenellus e P. urinaria (“quebra-pedra”) 24 Estudos revelaram a presença das seguintes classes (GILBERT et al., 2005 ; GUPTA ,1995; THAN et al., 2005): Hidrocarbonetos - alifáticos: n-octadecano. alcoóis, aldeídos e ácidos alifáticos acíclicos: triacontanol; Ácidos carboxílicos simples - ácido galico; Alcalóides - substâncias com o esqueleto da securinina (securinina, 4-metóxidiidrosecurina, 4-metóxitetraidrosecurinina, diidrosecurinina, tetraidrosecurinina, securinol-A, securinol-B, alosecurinina, norsecurinina, ent- norsecurinina, 4-metóxi-norsercurinina, nirunina, filantina [há uma lignana com esse mesmo nome, daí o alcalóide deve ser chamado 4-metoxisecurinina]; Diterpenóides – trans-fitol; Triterpenóides – lineares (3,7,11,15,19,23-hexametil-2Z-6Z- 10Z,14E,18E-tricosahexen-1-ol) e tetracíclicos (filanteno, filantenona e filanteol); Esteróis - β-sitosterol e 24-isopropilcolesterol; Flavonóis e flavononas - kaempferol- 4’-ramnopiranosideo e eriodictiol-7-O-ramnosidio, niruriflavona; Taninos e precursores de taninos - (-) – epicatenina e seu 3-0-galato, (+) e (-)- galocatequina, (- )- epigalocatequina e seu 3-O-galato, geraniina, ácido repandusinico; Lignanas: filantina (nao deve ser confundida com o alcaloide do mesmo nome), hipofilantina - nirtetralina e filtetralina, isolintetralina, lintetralina, nirantina e hikonina, hinoquinina, filnirunina, sec-0-4-hidroxilintetralina e nerfilina; Fenilpropanóides – nirusideo (Figura 8). Ainda foram identificados quercetina que confere ação analgésica; rutina que confere ação anti-inflamatória, vasodilatador e analgésico; geranina responsável pela atividade antialérgico, analgésico e inibido de HIV; lintetralina que confere atividade antitumoral; hipofilantina, atividade citotóxica; ácido elágico inibidor aldose redutase; filantina, atividade citotóxica; nirusideo ação HIV inibidor sujeitante; corilagina resistente inibidor HIV; β-glucogalina atividade antiplasmodial e antibabasial; brevifolincarboxilato de metila que confere atividade vasorrelaxante (IIUZUKA et al., 2006; MATSUURA et al., 2005; CALIXTO et al., 1998; QUIAN- CRUTONE et al., 1996; SMITH; RAO, 1964; SANTOS, 2009). Os princípios ativos filantina e a hipofilantina conferem ações hepatoprotetoras (SYAMASUNDAR et al., 1985). Estudos de Santos e col. (1994 e 1995) relatam atividade analgésica devido a potente e duradora atividade antinoceptiva apresentada pelo extrato da planta em diversos modelos de dor. A atividade antiespasmódica do extrato da planta, devido a inibição da contração da musculatura lisa do ureter, propiciando uma facilitação na eliminação 25 de cálculos renais (ALONSO, 1998; GILBERT et al., 2005; MARQUES, 2010), a atividade antidiabética e diurética (RAPHAEL et al., 2002) do extrato metanólico da planta também são relatadas para esta espécie. Figura 8. Estrutura química dos compostos isolados de quebra-pedra. Fonte: SANTOS, 2009. 26 3.8. Família Fabaceae 3.8.1. Stryphnodendron adstringens = Stryphnodendron barbatimam (“barbatimão”) É constituída de taninos, flavonoides, alcaloides, triterpenos, taninos condensados (polímeros de proantocianidinas, prodelfinidinas, unidades de prorobinetinidinas e ácido gálico), prorobinetinidinas, prodelfinidinas e chalconas (Figura 9) (GONÇALVES, 2007; GUPTA et al., 1981; ISHIDA et al., 2006; KYOGOKU et al., 1979; SOUZA et al., 2007). Vários trabalhos relatam que os compostos fenólicos totais, como taninos e flavonoides conferem a espécie atividade antioxidante, antimicrobiana (SILVA, 2007; SOUZA et al., 2007). A atividade cicatrizante é condicionada a presença de grande quantidade de taninos (NEVES et al., 1992). Diversas outras atividades são relatadas ao extrato polar das cascas de barbatimão, tais como: atividade anti-inflamatória, analgésica, protetora da mucosa gástrica (AUDI et al, 1999; BERSANI-AMADO et al., 1996; LIMA; MARTINS; SOUZA, 1998), antiviral (SANTOS et al., 2002) e antiprotozoária contra Leishmania amazonensis, Trypanosoma cruzi e Herpetomas samuelpessoai (MAZA et al., 2003; LUIZE et al., 2005). 27 Figura 9. Estruturas químicas de compostos isolados de Barbatimão. Fonte: GONÇALVES, 2007. 3.9. Família Lamiaceae 3.9.1. Mentha pulegium (“poejo”) Estudo químico e farmacológico relataram a presença de ate 2% de óleo essencial, cujo principal componente é a pulegona (figura 10), substância responsável pelo seu cheiro e por suas ações tóxicas, acompanhada de mentona e isomentona, bem como de flavonóides, especialmente diosmina e hesperidina. Apresenta propriedades mucolítica, anticatarral, tônica e estimulante, hipertensiva e cardiotônica, carminativa, estimulante hepatobiliar e emenagoga, com indicações para tratamento de bronquite catarral crônica, bronquite asmática, coqueluche, leucorréia e dismenorreia (HAJLAOUI et al., 2009; LORENZI, 2002; NAGELL; HEFENDEHL, 1974). 28 Figura 10. Estrutura química do constituinte marjoritário de poejo. Fonte: HAJLAOUI et al., 2009. 3.9.2. Mentha spp* – M. crispa, M. piperita e M. villosa (“hortelã”, “menta” e “hortelã- rasteira”) O óleo essencial das folhas de M. vilosa é rico em linoleno, β-cariofileno, gama-muroleno (CRAVEIRO et al., 1990), β-cubeno, 1,8cineol, β-pineno (figura 3), linalol, cis-carofilino, β-farneseno (BARBOSA FILHO, et al., 1991) e o composto marjoritário óxido de piperitenona (figura 11) (HIRUMA, 1993). Possui atividade depressora do SNC (HIRUMA et al., 1992). Já a espécie M. piperita, contém em seu óleo essencial mentol (35 a 45%) e seus ésteres dos ácidos e isovalérico, mentona (10 a 30%), e em menores quantidades, isomentona, mentofurano, cineol, limoneno, carvona e pulegona (NADAI et al. 2006). O extrato etanólico M. piperita possui efeito analgésico e anti- inflamatório (ATTA; ALKOFAHI, 1998). Na espécie M. crispa, contêm hidrocarbonetos terpênicos, terpenos oxigenados, sesquiterpenos ou sesquiterpenos oxigenados, sendo constituintes majoritários o óxido de piperitenona, germacreno-D e beta-cariofileno (PIANOWSKI, 2000). Verificou que o extrato de M. crispa, possui baixa toxicidade (DIMECH, 2003). 29 Figura 11. Estruturas química de substâncias isoladas de Hortelã. Fonte: DIMECHI, 2003. 3.9.3. Plectranthus barbatus = Coleus barbatus (“boldo-brasileiro” ou “falso-boldo”) Estudo realizado por Albuquerque e col. (2007) relatam a presença de diterpenos barbatusina, ciclobutatusina, barbatusol, plectrina e cariocal no extrato aquoso das folhas de P. barbatus. Isolou e identificou ciclobutatusina, barbatusina e 7β-acetil-12-desacetoxiciclobutatusina (figura 12). Ainda o extrato das folhas apresenta 6β-Hidroxicarnosol (KELECOM, 1983) coleonon E, coleon F, plectrinona A, plectrinona B21 (RUEDI,1986), e 12,9(10→20)-abeo-abieta-8,11,13-trien- 10β,11,12-triol (KELECOM et al., 1987). No óleo essencial das partes aéreas e raízes foi identificado o α-pineno, β-felandreno, (Z)-β-ocimeno, manol e abietatrieno (ALBUQUERQUE et al., 2007; KERNTOPF et al., 2002), guaieno e fenchona (COSTA, 2006). Estudos relatam atividade coleréticas, hepatoprotetoras, digestivas, carminativas e hiposecretora gástrica (LORENZI; MATOS, 2008) diurética, auxilia no 30 tratamento de doenças do fígado e pedra na vesícula, problemas de estômago, tematividade colagoga (ajuda na excreção da bile) e coleretica (secreção da bile). Sua ação no fígado como protetor dos hepatócitos fazem a transformação da glicose em glicogênio contribuindo para a redução da taxa de glicose no sangue, sendo essa ação já demonstrada em humanos (JAFRI et al., 2000; REIS et al, 2002). É importante ressaltar que é contraindicado para gestantes, pois possui comprovadamente ação abortiva e teratogênica (ALMEIDA; LEMONICA, 2000). Figura 12. Estruturas químicas isoladas de boldo. Fonte: KELECOM, 1983. 3.10. Família Lauraceae 3.10.1. Persea spp* – P. gratissima ou P.americana (“abacate”) Estudos relatam do extrato das folhas a presença de hidrocarbonetos, ácidos voláteis, esteróis (β-sistosterol, campesterol), aminoácidos, vitaminas (A, B, D 31 e E) e lecitina. É rico em potássio, cálcio, fósforo e ferro. Seu princípio ativo amorfo é a abacatina. Contém flavonoides, quercetina, hepta álcool denominado perseitol (D- perseitol é o constituinte ativo), óleo essencial (0,3 % do peso seco das folhas) – estragol e anetol (TESKE; TRENTINI,1997; DOS REIS, 2006). O abacate tem ação diurética, emenagoga, colagoga, carminativa, balsâmica e expectorante. O óleo é anti-raquítico, emoliente, calmante e suavizante da pele. O constituinte ativo, D-perseitol, confere a ação diurética e os flavonoides estimulam o fluxo menstrual. Ainda possui efeito de relaxar a musculatura lisa Brônquica (TESKE; TRENTINI, 1997). Apresenta atividade antimicrobiana (DOS REIS, 2006). 3.11. Família Leguminosae 3.11.1. Bauhinia spp* – B. affinis, B. forficata ou B. Variegata (“pata-de-vaca”) As plantas do gênero Bauhinia apresentam diferentes classes de compostos orgânicos, como lactonas, flavonóides, terpenóides, esteróides, triterpenos, taninos e quinonas. Estudo fitoquímico com a espécie B. Forficada relata o isolamento de: kaempferol-3,7-O-(�)-diramnosídeo e quercetina-3,7-O-(�)-diramnosídeo, kaempferol e quercetina, kaempferol-7-O-(�)-ramnosídeo, kaempferol-3-O-(�)- glicosídeo-(1’’’-6’’)-ramnosídeo-7-O-(�)-ramnosídeo e quercetina-3-O-(�)-glicosídeo- (1’’’-6’’)-ramnosídeo-7-O-(�)-ramnosídeo e um dissacarídeo (figura 13) (HORST, 2005; SILVA et al., 2000; SOUSA et al., 1998). Extratos aquosos revelaram efeito hipoglicemiante (PEPATO et al., 2002; LINO et al., 2004; MENEZES et al., 2007). Estudos com a solução aquosa da planta além de comprovar o efeito hipoglicemiante, sugere efeito protetor à ação diabetogênica do aloxano (MARTINS et al., 2013). Os primeiros relatos da atividade hipoglicemiante foram relatados por Juliani (1929 e 1931). Souza e col. (2000) relatam ação antimicrobiana no extrato de folhas, caules e casca. Já a espécie B. variegata contém esteróides (Sisterol), Triterpenóides (Lupeol) e Flavonóides (Narigenina-5,7-dimetoxi-4-ramnoglucosídio; Kaempferol-3- 32 galactosídio; Kaempferol-3-ramno-glucosídio) (GUPTA et al., 1980; RAHMAN; BEGUN, 1966). Figura 13. Principais constituintes químicos de pata-de-vaca. Fonte: (DA SILVA; CECHINEL FILHO, 2002). 33 3.11.2 Copaifera spp* (“Copaíba”) Os compostos voláteis do oleorresina de Copaiferas relatados são: β- cariofileno, β-chamigreno, β-bisaboleno (figura 16), Ciclosativeno, (E)-α- bergamoteno, ϓ-curcumeno, α-humuleno + (E)-β-farneseno, �-gurjuneno, β- selineno, α-copaeno, β-elemeno, α-gurjuneno, α-selineno, β-curcumeno, α- bulneseno, β-bisabolol, (Z)-α-bisaboleno, �-elemeno, (E)-�-bisaboleno, Óxido de cariofileno, β-sesquifelandreno, epi-β-bisabolol, Aromadendreno, epi-β-santaleno. (VEIGA JUNIOR, 1997; CALVIN, 1980; CRAVEIRO et al., 1978). Em estudos realizados com o óleo das sementes de uma espécie de Copaifera brasileira foram encontrados cumarinas (0,15 %) e os ácidos palmítico (24,9 %), oléico (35,3%), linoléico (35,7 %), araquidínico (1,1%) e beênico (3,0%) (CRAVEIRO et al, 1978). O oleorresina possui comprovada atividade antimicrobiana in vitro frente a Staphylococcus coagulase-positiva multirresistentes isolados de otite canina externa. (ZIECH et al., 2013). Os sesquiterpenos como o β-bisaboleno, possui propriedades anti- inflamatória e analgésica e o β-cariofileno, princípio ativo que possui ação germicida, com propriedades anti-inflamatória, bactericida, insetífugo, anti-edêmico (OLIVEIRA; et al., 2006) e atividade antitumoral (ZHENG4 et al., 1992 apud VEIGA JUNIOR et al., 2005). 3.12. Família Moraceae 3.12.1. Morus sp* (“amoreiras”) Relatos indicam que a maioria das espécies deste gênero possui em sua composição química saponinas, flavonoides e antocianinas (PAWLOWSKA et al., 2008; KATSUBE, 2006; SKUPIEN et al., 2008) . Estudos relatam que a espécie 4 ZHENG, G.Q.; KENNEY, P. M.; LAM, L. K. T.; J. Nat. Prod. 55, 999, 1992. 34 Morus nigra L. contêm 1-deoxinojirimicina, usada no tratamento de diabetes (SOUFLEROS et al., 2004) e fenilflavonóide (morusina) que confere ação analgésica (SOUZA et al., 2000). Contém flavonoides como quercetina-3-O-rutnosideo, kaempferol-3-O- rutinosideo e quercetina-3-glicosídeo. Quatro antocianinas: cianidina-3-glicosídeo, cianidina-3-O-rutinosideo, pelargonidina-3-glicosídeo e pelargonidina-3-O- rutinosideo (PAWLOWSKA et al., 2008) e ácido málico, cítrico, tartárico, oxálico e fumárico (KOYUNCU, 2004). Ainda foram identificados o germanicol, ácido betulínico e β-sitosterol no extrato das folhas de M.nigra feito com diclorometano, os quais apresentaram atividade anti-inflamatória (PADILHA et al., 2010). Apresenta atividade antimicrobiana para as cepas de E.faecalis, E.coli e S.aureus (DE LACERDA, 2011), apresenta ação antioxidante e efeito hipoglicêmico no extrato das folhas (VOLPATO et al., 2011). Thabti e col. (2012) extraíram flavonoides e ácidos fenólicos presentes nas folhas das espécies Morus alba e Morus rubra com solução metanólica 50%(v/v). Os compostos identificados foram: ácido 1-cafeoilquinico, ácido caféico, ácido 5- cafeoilquinico, ácido 4-cafeoilquinico, quercetina-3-O-ramnosideo-7-O-glicosídeo, quercetina, 3,7-D-O-β-D-glicopiranosídeo, canferol-7-O-glicosídeo, rutina, quercetina-3-O-glicosídeo, quercetina-3-O-(6-malonil)-β-D-glicopiranosídeo, quercetina-3-O-glicosídeo-7-O-ramnosídeo, canferol-3-O-glicopiranosil-(1,6)-β-D- glicopiranosídeo e canferol-3-O-(6-malonil)-glicosídeo (Figura 14). Skupin e col. (2008) identificaram no extrato hidrolisado de folhas de M. alba a presença de ácido neoclorogênico, derivados do ácido caféico, ácido clorogênico, derivados da quercetina, quercetina e canferol. Katsube e col. (2006) relatam a presença de rutina, isoquercetrina, quercetina 3-(6-malonilglicosídeo) e astragalina no extrato de folhas de M. alba. O extrato aquoso de etanol 60% (v/v) das folhas de M.alba apresenta alta atividade antioxidante e os flavonóides rutina, isoquercetina e quercetina 3-(6- malonilglicosídeo) foram os principais responsáveis por esta ação terapêutica. O extrato hidrolisado das folhas de M. alba apresenta atividade antileucêmica (SKUPIEN et al., 2008). 35 Figura 14. Exemplos de flavonídes derivados da quercetina e canferol presente na amoreiras. Fonte: ZUANAZZI; MONTANHA, 2007. 3.13. Família Myrtaceae 3.13.1. Eugenia uniflora ou Myrtus brasiliana* (“pitangueira ou pitangueira- vermelha”) Estudos fitoquímicos apontam que o óleo essencial de folhas poussui furanodieno e seu produto de rearranjo, furnaoelemeno, β-elemeno, α-cadinol e (E,E)-germacrona (Melo et al., 2007). Nas folhas foram isolados e identificados os compostos: elagitaninos macrocíclicos hidrolisáveis oenoteína B, eugeniflorina D1 e D2, o éster 1,2,4,6-tetra-O-galoila-B-D-glucose, flavan-3-olgalocatequina e o flavonóide mircetin-3-O-ramnoglucosídio (LEE et al., 1997). Costa e col. (2010) relatam que a composição do óleo essencial pode variar de acordo com a coloração dos frutos: plantas com frutos amarelos, vermelho escuro e roxo apresentaram altas percentagens de germacreno B (11,1 - 30,7%), 36 germacrona (9,8 - 54%) e atractilona (0 – 19,9%); plantas com frutos vermelho-claro apresentam como constituintes majoritários o curzereno (42,0 - 43,2%), germacreno D (8,7 - 9,0%) e germacreno A (5,9 – 8,9%); e plantas com frutos vermelho- alaranjado possuem em sua composição selina-1,3,7(11)-trien-8-ona (40,3 -55,4%) e epóxido de selina-1,3,7(11)-trien-8-ona (12,7 - 24,4%) Estudo do óleo essencial das folhas de pitangueiras do município de Turvo- PR, relata a presença de curzereno, globulol, α-cadinol, germacrona, viridiflorol (figura 15) e �-elemeno, sendo o globulol o constituinte majoritário e responsável pela propriedade antioxidante (DE ASSIS, 2012). Na triagem fitoquímica do pó das folhas observou-se a presença de antraquinonas, esteróides, triterpenos, flavonoides heterosídeos, heterosídeos saponínicos e taninos (FIUZA et al., 2008). O extrato liofilizado das folhas apresentou atividades antimicrobiana e antioxidante in vitro, podendo os compostos fenólicos serem os responsáveis pelas atividades. (AURICCHIO, 2007). Figura 15. Constituintes majoritários do óleo essencial de folhas de pitangueiras. Fonte: MELO et al., 2007. 37 3.13.2. Psidium guajava (“goiabeira”) Estudos relatam que suas folhas contém ácidos, açúcares, pectinas e como principais constituintes taninos, flavonóides, óleos essenciais, álcoois sesquiterpenóides, ácidos triterpenóides e saponinas (CORRÊA, 1926; GOLDIM et al., 2006; AMARAL et al., 2006a; SILVA et al., 2013). Nos óleos voláteis das folhas foi relatado a presença de β-cariofileno, (E)- nerolidol e selin-11-en-4α-ol (PINO et al., 2001). Ainda no óleo essencial de folhas e caules identificaram α-pineno, 1,8-cineol (figura 3) e β-bisabolol (DOMINGOS et al., 2003). Estudos relatam atividade antimicrobiana (JAIARJ et al., 1999), e antioxidante (MARTIN et al., 1998; WANG, 2000) do extrato das folhas e sugerem os taninos e flavonóides, respectivamente, como possíveis responsáveis pelas atividades citadas. As atividades antimutagênica e hipoglicêmica também são relatadas (CORRÊA, 1926; GOLDIM et al., 2006; AMARAL et al., 2006b) Ainda atividade antiproliferativa para células cancerígenas (MANOSROI et al., 2005). A presença de flavonoides como quercetina, kaempferol e miricetina conferem efeitos de bio-proteção contra radicais livres, analgésico, sedativo, depressor do sistema nervoso central e antitussígeno (ALMEIDA et al., 2006). 3.13.3. Syzygium spp* – S. jambolanum ou S. cumini (“jambolão”) Suas folhas são ricas em taninos e saponinas (SCALBERT, 1991), ácido gálico, metilgalato, kaempferol, miricetina, ácido elágico, ácido clorogênico, quercetina e nilocitina. Os frutos são ricos em antocianidinas (figura 16). Nas flores foi encontrado ácido oleanólico. Suas cascas contém ácido acetil oleanólico, triterpenóides, ácido elágico, isoquercetina, quercetina, kaempferol e miricetina. Já a semente é rica em taninos hidrolisáveis (ácido gálico, elágico, corilágico), quercetina, antimelina, óleo essencial (α- e β-pineno, canfeno, mirceno, limoneno (figura 3), cis- ocineno, trans-ocineno, �-terpineno, acetato de bornila, α-copaeno, α-humuleno e candineno), materiais resinosos e glicose (BHATIA; BAJAJ, 1975; LIU, 1995; SCHAPOVAL et al.,1988; ROSS, 1999; NASCIMENTO et al., 2000; AHMAD; BEG, 38 2001; ALBERTON et al., 2001; MAHMOUD et al., 2001; DAMASCENO et al., 2002; SHARMA et al., 2003; TIMBOLA et al., 2002; ZANOELLO et al., 2002; MIGLIATO, 2005). Os extratos glicólicos das folhas possui efeito fungiostáticos e fungicidas sobre as cepas clínicas de C. albicans, C. glabrata e C. tropicalis isoladas (COSTA et al., 2009. As folhas apresentam atividade antibacteriana (LOUGUERCIO et al., 2005), efeito leishmanicida moderado, o que poderia ser justificado pela presença de saponinas e taninos condensados e hidrolisáveis (ALBERTON et al., 2001). O extrato de etanol dos frutos apresenta atividade bactericida, fungicida e anti-septica (MIGLIATO, 2005). Figura 16. Estrutura genética de Antocianinas presentes no jambolão. Fonte: SCALBERT, 1991. 3.14. Família Passifloraceae 3.14.1. Passiflora spp* – P. alata, P. edulis e P. incarnata (“maracujá”) Foram isolados das folhas de espécie P. alata os glicosídeos 3-O-β-D- glicopiranosil-estigmasterol, ácido 3-O-β-glicopiranosil-oleanólico, ácido 3-O-β-D- glicopiranosil-(1→3)-β-D-glicopiranosil-oleanólico, ácido 3-O-β-D-glicopiranosil- (1→2)-β-D-glicopiranosiloleanólico e 9,19-ciclolanost-2,4-Z-en-3β,21,26-tri-hidróxi- 3,26-di-O-gentiobiose (REGINATTO et al., 2001). Foi encontrado ainda β-sitosterol (STAUDT; BERTIN, 2001), C-heterosídeos do apigenol e da luteolina, glicosídeos 39 cianogênicos, princípios amargos (passiflorina), estigmasterina (esterina), n- nanacosano, ácidos mirístico, ácidos palmítico, ácidos oléico, ácidos linoleico, amilase, sacarase, taninos condensados e hidrolisáveis, catecol, ácido gálico, açúcares, gomas e resinas (COSTA, 1994). O extrato de folhas e flores apresenta ação sedativa e hipnótica (STAUDT; BERTIN, 2001). Já a espécie P. edulis, relatos indicam que é composta por ácido 22(R),24(S)- 1α,3β,22,24,31-pentaidróxi-24-metilcicloartano-28-óico, ácido 24(S)-1α,3β,24,31- tetraidróxi-24-metilcicloartano-28-óico, ácido 20(S),24(S)-1α,3β,21,24,31-pentaidróxi- 24-metilcicloartano-28-óico e ácido 22(R)-1α,3β,22-tri-hidróxi-24-oxocycloartano-28- óico, além de seus 28-O-β-D-glicopiranosídeos e dos 28,31-bis-O-β-d- glicopiranosídeos dos ácidos passiflóicos. Encontrou-se ainda nesta espécie a passiflorina e o ácido passiflórico (YOSHIKAWA et al., 2000). Triterpenos e flavonóides glicosilados (rutina, vitexina, hispidulina e quercetina (figura 17)) estão presentes nas partes aéreas (STAUDT et al.,; BERTIN, 2001). O (R)-mandelonitrila α-L-ramnopiranosil-β-D-glicopiranosídeo (β-rutosideo cianogênico) foi isolado de frutos (CHASSAGNE; CROUZET, 2001). Foi comprovado o efeito ansiolítico das folhas das espécies do gênero Passiflora sendo os flavonoides o principal responsável pela ação (BARBOSA, 2006). Os extratos das folhas apresentam, também, atividades anti-inflamatórias de P. incarnata (BORRELLI et al., 1996), atividade antioxidante para P. alata e P. edulis Sims. (FERRERES et al., 2007; DA SILVA et al., 2013), hepatoprotetora para P. alata (RUDNICK et al., 2007b) e atividade anti-hiperglicêmica de P. incarnata (GUPTA et al., 2012). 40 Figura 17. Substâncias isoladas das partes aéreas de maracujá. Fonte: DA SILVA, 2012. 3.15. Família Punicaceae 3.15.1. Punica granatum (“romã”) A análise fitoquímica revelou a presença de alcaloides e taninos gálicos na casca do caule e dos frutos. Nas folhas e sementes detectou-se a presença de ácidos graxos, principalmente o ácido púnico (SOUSA et al.,1991). Os principais constituintes da romã são alcaloides (peletierina, isopeletierina, metilpeletierina), taninos (punicalagina (figura 18), que confere ação antimicrobiana) (MACHADO et al., 2003), compostos fenólicos (antocianinas, quercetina, ácidos fenólicos) e 41 flavonoides (LANSKY; NEWMANN, 2007). Ainda verificou a presença de três antocianinas (delfinidina, cianidina e pelargonidine) que confere atividade antioxidante (NODA et al., 2002). Estudos com extratos da casca com frutos secos demonstram atividade inibitória, in vitro, sobre a multiplicação da bactéria S. aureus (SILVA et al., 2013), anti-inflamatória, antimicrobiana, hipoglicemiante e antioxidante, antinociceptiva e não apresenta ação citotóxica (SILVA et al., 2013; VIEIRA, 2014). Estudo revela promissora atividade como agente quimioprotetor e adjuvante no tratamento do câncer (KIM; MEHTA; YU, 2002). Figura 18. Principais constituintes isolados de romã. Fonte: MACHADO et al., 2002. 42 3.16 Família Salicaceae 3.16.1 Casearia sylvestris (“Guaçatonga ou porangaba”) O óleo essencial apresenta grupos como: compostos fenólico, alcalóides, flavonóides, saponinas, taninos condensados e cumarinas. Ainda foram identificados no óleo essencial ni, β-elemeno, α-gurjuneno, E-cariofileno, α-guaieno, E-β- farneseno, α-humuleno, β-chamigreno, germacreno-D, valenceno, biciclogermacreno, α-bisaboleno, germacreno-A, y-cadineno, ∂-cadineno, β- eudesmol, epi-α-eudesmol. Sendo os compostos marjoritários o β-elemeno e α- humuleno (figura 19) (GUNTZEL, 2008). O óleo essencial de C.sylvestri apresenta potencial ação antioxidante decorrentes dos compostos fenólicos e flavonóides que atuam como sequestradores de radicais livres. Apresenta atividade antimicrobiana para Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Escherichia coli e pseudômonas aeruginosa. Possui atividade bactericida a Salmonella setubal. Apresenta ainda moderada ação fungicida, sendo letal para Sacharomyces cerevisae e Cryptococcus neoformans, e ação fungiostática para o crescimento de Candida albicans, Candida glabrata e Candida dubliniensis. (GUNTZEL, 2008). O extrato bruto tem efeito citotóxico e antiproliferativo, e atividade antitumoral. (FELIPE, 2010). 43 Figura 19. Compostos isolados de guaçatonga. Fonte: GUNTZEL, 2008. 44 4.CONCLUSÃO Conforme observado no trabalho, a utilização de plantas como alternativas de tratamento e uso sustentável da biodiversidade brasileira tem um grande avanço na pesquisa no que diz respeito à composição química de cada espécie vegetal da relação RENISUS. São relatados diversos estudos fitoquímicos compilados com as possíveis indicações farmacológicas de cada espécie. Possibilitando assim a utilização e produção de fitoterápicos no SUS. Vale ressaltar que é economicamente favorável a produção de fitoterápicos no Brasil, melhorando a atenção a saúde, fortalecimento da agricultura familiar, geração de emprego e renda, desenvlvimento industrial e tecnológico com intuito de minimizar a dependência tecnológica do país no cenário internacional. Ainda assim deverá ser continuado e expandido o apoio a pesquisas que visem o aproveitamento do potencial terapêutico da flora brasileira, visto que algumas espécies ainda têm poucos estudos que caracterizam seus constituintes químicos. É importante salientar que o estudo de plantas medicinais engloba trabalho multidisciplinar e, assim, a partir do reconhecimento da composição química e das atividades farmacológicas, em conjunto, poder-se-ão estabelecer correlações que possam dar embasamento científico [ou não] às informações etnofarmacológicas. As informações compiladas neste trabalho poderão contribuir para o avanço de pesquisas científicas, promovendo a celeridade em consultas bibliográficas dessas espécies. 45 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AHMAD, I.; BEG, A. Z. Antimicrobial and phytochemical studies on 45 Indian medicinal plants against multi-drug resistant human pathogens. J. Ethnopharmacol., v. 74, p. 113 - 123, 2001. ALBERTON, J. R.; RIBEIRO, A.; SACRAMENTO, L. V. S.; FRANCO, S. 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