INSTALAÇÕES PARA O CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA FCT/UNESP • CAMILA PEREIRA ROQUE • TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO • • FCT/UNESP • 2011 • CAMILA PEREIRA ROQUE INSTALAÇÕES PARA O CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA FCT/UNESP PRESIDENTE PRUDENTE 2011 CAMILA PEREIRA ROQUE INSTALAÇÕES PARA O CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA FCT/UNESP Trabalho Final de Graduação apresentado para conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Orientador: Prof.º Dr. Hélio Hirao Co Orientador: Prof.º Dra. Maria Encarnação Beltrão Sposito PRESIDENTE PRUDENTE 2011 AOS MEUS PAIS CARLOS E INÊS E MINHA IRMÃ ALINE PELO AMOR, CARINHO, COMPREENSÃO E PACIÊNCIA QUE SEMPRE ME DEDICARAM. AGRADEÇO A DEUS POR ME PERMITIR CONCLUIR MAIS ESSA ETAPA E SEMPRE ME ACOMPANHAR. À GRANDE AMIGA MARIA LAURA PELAS CONVERSAS E CONSELHOS, MOMENTOS DE DIVERSÃO E SUA LEALDADE. A TODOS OS AMIGOS DA TURMA V PELOS MOMENTOS JUNTOS E POR FAZEREM PARTE DESSA ÉPOCA ESPECIAL DA MINHA VIDA ÀS QUERIDAS AMIGAS LUANA, MARIA PAULA, PRISCILA, ANA LUIZA, ANA BEATRIZ, BARBARA, LUCIANA, MARIA IZABEL, MARCELLA, NATHALIA, FERNANDA CARDOSO, FERNANDA ANDRADE, MARINA E JULIANA, PELA COMPANHIA E POR TORNAREM OS DIAS PRUDENTINOS MAIS ALEGRES. AO PROFESSOR HÉLIO PELA DISPONIBILIDADE, PACIÊNCIA E CAROS ENSINAMENTOS TRANSMITIDOS NESSES ANOS. À PROFESSORA CARMINHA PELA ATENÇÃO E AGRADÁVEIS DISCUSSÕES QUE MUITO CONTRIBUÍRAM PARA ESTE TRABALHO. A TODOS OS PROFESSORES QUE SE DEDICARAM A TRANSMITIR SEUS CONHECIMENTOS E MUITO CONTRIBUÍRAM PARA O DESENVOLVIMENTO DESTE TRABALHO, EM ESPECIAL OS PROFESSORES CÉSAR E FERNANDO. RESUMO A necessidade de se ter profissionais capacitados para pensar a questão urbana e propor soluções inovadoras é o ponto de partida para a criação do curso de Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Quando da sua criação, toda a estruturação foi baseada na infraestrutura já existente no campus para que posteriormente novas instalações, adequadas às especificidades do curso, fossem pleiteadas. Com apenas oito anos de funcionamento, alunos e professores enfrentam dificuldades no desenvolvimento das atividades em função da falta de infraestrutura adequada. Dessa forma, o presente trabalho é dedicado ao desenvolvimento de um projeto que atenda de forma satisfatória as demandas existentes no curso. A partir da elaboração de estudos de projetos análogos e de analises das necessidades do campus e suas necessidades obtém se as diretrizes que encaminham para a escolha da uma área apropriada para implantação nesta unidade universitária e pautam o desenvolvimento do projeto, que busca inserir se de forma adequada ao contexto pré existente. palavras chave: Arquitetura e Urbanismo. Ensino. Faculdade. FCT. SUMÁRIO PARTE 1: O TEMA E O PROJETO 1. 1. O TEMA 8 1.2. JUSTIFICATIVA 8 1.3. A CIDADE E O CAMPUS 10 1.4. O CAMPUS E O CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 12 PARTE 2: ESTUDOS, ANÁLISES E ENCAMINHAMENTOS 2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO: BREVE HISTÓRICO DO ENSINO DE ARQUITETURA E URBANISMO NO BRASIL 15 2.2. O CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO NA FCT 18 2.3. REFERÊNCIAS PROJETUAIS 21 2.3.1. FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – FAUUSP 21 2.3.2. FACULDADE DE ARQUITETURA DA UNIVERSIDADE DO PORTO – FAUP 30 2.3.3. INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO DAUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – SÃO CARLOS – IAU USP 39 2.3.4. SÍNTESE COMPARATIVA 49 2.4. REFLEXÕES ACERCA DO PROJETO: O DESENHO E A APROPRIAÇÃO 49 2.5. A OCUPAÇÃO DO CAMPUS: ESCOLHA DA ÁREA DE INTERVENÇÃO 52 2.6. DEMANDAS DO CAMPUS 59 2.7. ESTUDO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO 62 2.8. DIRETRIZES PROJETUAIS 64 PARTE 3: O PROJETO E SEU DESENVOLVIMENTO 3.1. O PROJETO 67 3.2. PEÇAS GRÁFICAS 87 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 88 7 PARTE 1 O TEMA E O PROJETO 8 1.1. O tema O tema do presente Trabalho Final de Graduação (TFG) delineou se a partir de reflexões a respeito da adequação dos espaços de ensino utilizados no desenvolvimento das atividades do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Ciência e Tecnologia (FCT) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Campus de Presidente Prudente. As limitações encontradas no cotidiano do curso, no que tange à carência de infraestrutura apropriada ao cumprimento das atividades especificas que o curso exige, motivaram a ideia de propor para o campus as instalações destinadas a suprir suas as demandas. Dessa forma, serão empreendidos esforços para compreender a dinâmica de funcionamento do curso, as especificidades da estrutura curricular, bem como as características inerentes ao campus a fim de elaborar um projeto arquitetônico que atenda de forma satisfatória os alunos, docentes e funcionários que do espaço se utilizam diariamente, garantindo a qualidade das atividades desempenhadas, a boa adequação dos espaços a elas destinados e o bem estar de seus usuários. 1.2. Justificativa As modificações na economia brasileira a partir da década de 1930 com o início do processo de industrialização, o ampliação da atividade capitalista e o êxodo rural promoveram profundas alterações nas cidades brasileiras. Essas mudanças ocorreram de forma mais incisiva na Região Sudeste e levaram a uma intensa urbanização. Os efeitos do crescimento rápido e pouco apoiado em políticas de planejamento são um dos grandes problemas atuais e representam um desafio a ser enfrentado para garantir qualidade de vida à população e preservação do meio ambiente. Nesse contexto, evidencia se a necessidade de se ter profissionais capacitados para pensar a questão urbana e propor soluções inovadoras, situação essa que 9 motivou a criação do curso de Arquitetura e Urbanismo na cidade de Presidente Prudente. Instituído na FCT no ano de 2003, o curso estruturou se em conformidade com a infraestrutura presente no campus, levando se em consideração a tradição de pesquisa em temas urbanos na unidade. No entanto, a falta de adequação da infraestrutura disponível para o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso de Arquitetura e Urbanismo é uma questão importante que suscita reflexão. Assim, como em outras instituições públicas de ensino, as dificuldades relativas à falta de infraestrutura são enfrentadas tanto por docentes e servidores técnico administrativos quanto por alunos. Quando da implantação do curso de Arquitetura e Urbanismo, toda a estruturação se processou com os recursos em infraestrutura já existentes no campus, para que, posteriormente, as novas instalações, necessárias ao bom funcionamento do curso, fossem pleiteadas. Com apenas oito anos de existência e ainda em processo de consolidação, alunos e docentes enfrentam dificuldades no cumprimento de atividades específicas do curso, em função da carência de salas de aula, laboratórios e ateliers adequados. A estrutura departamental do campus e o caráter de integração entre os cursos e departamentos é um elemento de grande importância no cotidiano da FCT e que norteia o seu funcionamento. Essa constatação também leva a pensar a respeito dos locais de convívio e permanência, que atraem os usuários proporcionando a troca de experiências e a ampliação das relações de sociabilidade e também desempenham papel importante de referência no campus, tornando se marcos que facilitam a legibilidade dos espaços, e de articulação entre as diferentes áreas. Partindo desse pressuposto, ganha relevância o tema de desenvolvimento de um projeto de instalações que atendam ao curso de Arquitetura e Urbanismo e que proporcionem áreas de convívio, permanência e troca de experiências, reforçando se, assim, o caráter de integração entre os cursos nesta unidade universitária. Dessa forma, o presente trabalho almeja desenvolver a temática discutindo as necessidades em infraestrutura do curso, com base no Projeto Político Pedagógico, no estudo do campus e de projetos de unidades universitárias onde o curso de Arquitetura e Urbanismo é oferecido. Ademais, o trabalho representa também um exercício de compreensão acerca das relações estabelecidas entre o espaço e seus usuários, 10 pretendendo se ao longo do processo refletir sobre a função e as formas do espaço destinadas ao ensino da Arquitetura e do Urbanismo. 1.3. A cidade e o campus A cidade de Presidente Prudente localiza se na porção oeste do estado de São Paulo, a uma distância aproximada de 550 km de sua capital, próxima à divisa com os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Considerada uma cidade de porte médio, possui 207.610 (IBGE, 2010) habitantes e tem sua economia baseada na agropecuária, no comércio e na prestação de serviços. A cidade é sede de um pólo regional e atrai a população das cidades do entorno que vem em busca de lazer, comércio, serviços, e principalmente, atendimento das demandas de saúde e educação. A cidade possui cinco unidades de ensino superior, sendo uma delas a UNESP, que oferece 600 vagas anualmente para seus 12 cursos de graduação. O campus localiza se em uma área de fácil acesso na cidade, próxima a duas vias arteriais e à Rodovia Raposo Tavares. Quando fundada, a unidade situava se em uma área afastada do centro da cidade, no entanto, com a expansão da malha urbana, a cidade acabou alcançando a periferia e envolvendo o campus. Ocupando uma área valorizada da cidade, a FCT tem em suas proximidades um shopping center, unidades de ensino técnico (SENAI e SENAC), um parque urbano, bares e restaurantes noturnos, loteamentos fechados e torres residenciais de alto padrão (figuras 1 e 2). Figura1: I Localização d e sit Autor: Le Fig magem do Go de Presidente tuação do cam eonardo Gom gura 2: Entorn oogle Earth, 2 Prudente no e mpus na cidad mes Hespanho no do campus 2011. Editado estado de São de l, 2010 . pela autora. o Paulo 11 12 1.4. O campus e o curso de Arquitetura e Urbanismo A UNESP diferencia se das demais universidades estaduais de São Paulo por estar presente em várias cidades no interior do estado através de seus diversos campi, garantindo à população o acesso ao ensino superior público de qualidade. Criada em 1959, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras era um instituição de ensino superior que somente veio a ser tornar um dos campi da Unesp em 1976. As modificações que acompanharam este processo levaram o novo campus a adotar a denominação de Instituto de Planejamento e Estudos Ambientais (IPEA), que foi mantida até 1989. Neste ano, foi proposta uma nova alteração com vistas a “adequar a nomenclatura ao perfil que se constituía de uma unidade universitária com cursos de graduação nas três grandes áreas do conhecimento – exatas, humanidades e biológicas” (Projeto Pedagógico, 2003, p.3), passando a Faculdade de Ciências e Tecnologia, denominação que mantém até hoje. A FCT oferece atualmente 12 cursos de graduação, além de cinco programas de pós graduação strictu sensu, três deles com mestrado e doutorado, além de vários cursos de especialização. A unidade tem como característica a política de ampliação de vagas no ensino superior “atendendo demandas sociais apresentadas por uma região que, no conjunto do Estado de São Paulo, está entre aquelas que têm menor participação no PIB e menor renda por habitante” (Projeto Pedagógico, 2003, p.3). Essa é uma tendência não só da FCT, mas da própria UNESP, que tem expandido seus campi nos últimos anos e ampliado o número de vagas oferecidas. Por ser o mais populoso e urbanizado do país, o estado paulista possui também grandes problemas urbanos. A necessidade de estudar e refletir sobre a cidade contemporânea e os efeitos da urbanização, com seus processos de organização e estruturação, bem como as relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a envolvem, foi o ponto de partida para a instauração do curso. Assim é instituído o curso de Arquitetura e Urbanismo no campus da cidade de Presidente Prudente, cujo projeto nasce da constatação das necessidades atuais das cidades brasileiras e do diagnóstico do baixo número de instituições públicas de ensino superior que oferecem o curso no estado de São Paulo. 13 A ampla produção científica, voltada à compreensão de temas urbanos, já desenvolvida no campus, daria subsídios para a criação do curso e seria, ao mesmo tempo, realimentada por ele, fortalecendo esse trabalho previamente realizado nos Departamentos de Planejamento e de Geografia. Deste modo, o curso de Arquitetura e Urbanismo da FCT pauta se na atuação conjunta de profissionais de diversas áreas, mantendo o diálogo entre os diferentes cursos do campus e permitindo a troca de experiências e conhecimentos entre alunos e docentes dos diversos departamentos. O curso instalado tem por finalidade formar arquitetos e urbanistas capacitados para refletir sobre a questão urbana e propor novas soluções em Arquitetura e Urbanismo que respondam aos problemas atuais, de forma que se tornem profissionais habilitados para formularem o planejamento e exercerem a gestão urbanos. No Projeto Político Pedagógico (PPP) vigente, elaborado quando da proposta de instalação do curso, discorre se sobre o perfil profissional do arquiteto e urbanista formado na unidade universitária: Aliar em sua prática profissional as interações entre plano e projeto, espaços públicos e privados, escalas individuais e coletivas; Reconhecer a complexidade que a vida urbana tem assumido em um país marcado pelas desigualdades socioespaciais; Valorizar a atuação interdisciplinar, contribuindo com seus saberes para a formulação de políticas públicas habitacionais, de urbanização, reurbanização e intervenções pontuais ou mais compreensivas sobre o tecido urbano; Atuar no interior do poder público e/ou individualmente como profissional liberal sem perder a perspectiva de que a cidade é ao mesmo tempo resultado e processo da produção de um modo de vida que exige, permanentemente, a intervenção criativa e soluções públicas para seus problemas. (Projeto Político Pedagógico, 2003, p. 73) Com a aprovação do curso, em maio de 2003, houve a realização do primeiro concurso vestibular em meados desse mesmo ano e o ingresso da primeira turma ainda no segundo semestre de 2003. Essa situação foi excepcional, por ocasião da criação do curso e, posteriormente, os vestibulares foram – e continuam a ser – realizados apenas para ingresso no início do ano letivo, quando a entidade recebe uma nova turma com 40 alunos. 14 PARTE 2 ESTUDOS, ANÁLISES E ENCAMINHAMENTOS 15 2.1. Contextualização: Breve Histórico do Ensino de Arquitetura e Urbanismo No Brasil Por muitos anos, a Arquitetura e o Urbanismo no Brasil foram desenvolvidos independentemente de qualquer norma ou regulamentação específica. Artigas (1977) afirma que a Arquitetura se confundia até mesmo com a atividade popular, empreendida através dos conhecimentos adquiridos da tradição do período colonial até o Império, pelos chamados mestres construtores. O reconhecimento da profissão de arquiteto urbanista enfrentou grandes dificuldades, que podem ser evidenciadas pela concepção que se tinha deste profissional no século XIX, conforme aponta Motta (1977): o artista, então, era considerado apenas um “fachadista”, o responsável pelo toque de estilo dos edifícios. Da mesma forma, a criação e consolidação dos cursos de arquitetura enfrentou adversidades e passou por diversas etapas. As primeiras instituições de ensino superior do Brasil começaram a ser implantadas após a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808. Em 1816, chegou ao Brasil a Missão Artística Francesa, trazida ao país por D. João VI com o intuito de desenvolver a indústria e a cultura brasileiras. Nesse mesmo ano, é fundada a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e, em 1826, é inaugurada a Academia Imperial de Belas Artes, na qual o arquiteto da Missão Francesa, Grandjean de Montigny, deu início aos estudos de arquitetura. A atividade da academia não foi contínua, o curso foi ministrado em condições precárias e, em vários momentos, houve interrupções de suas atividades. Já na República, os alunos egressos daquela academia dirigiram se à Europa para estudar Arquitetura. Ao retornar trazem os princípios lá apreendidos e dão início ao curso de Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes (ENBA, sucessora da antiga Academia Imperial, instituída pela reforma de 1890). Em 1930, Lúcio Costa foi indicado com poderes plenos para dirigir a ENBA e reformular o ensino acadêmico ministrado. Formado em 1924, na própria instituição, Lúcio Costa desenvolvia em sua prática profissional uma arquitetura eclética e era associado ao movimento neocolonial, como aponta Segawa (2002). Todavia, o arquiteto já havia se interessado pela corrente moderna da Arquitetura, e em sua 16 passagem pela ENBA introduziu os preceitos da Arquitetura Moderna numa experiência renovadora. Após protestos de alunos e da reação de arquitetos tradicionalistas, como José Mariano Filho, no Rio de Janeiro, e Christiano Stockler das Neves, em São Paulo, Lúcio Costa foi exonerado do cargo. Apesar de curta, a passagem do arquiteto pela ENBA lançou as bases da Arquitetura Moderna que viria a se desenvolver amplamente alguns anos mais tarde e impulsionaria a Arquitetura brasileira a nível internacional, tomando repercussão mundial. A partir da segunda guerra mundial, em função do processo acelerado de urbanização e da crescente industrialização, passou a haver a necessidade de um maior número de profissionais. Nesse contexto, começaram a surgir faculdades de Arquitetura separadas das escolas de Engenharia e as que já existiam começaram a se tornar independentes: “na década de 1940, concomitante ao crescimento do prestígio da arquitetura como atividade (devido à sua repercussão internacional), o ensino da arquitetura vai ganhando nitidez e autonomia das estruturas de escolas de belas artes e engenharia.” (Segawa, 2002, p. 130). Dessa forma, em 1945, dá se a desvinculação do curso de Arquitetura da ENBA e a formação da Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil. Alguns anos mais tarde, torna se a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em São Paulo, a situação do ensino era praticamente a mesma do Rio de Janeiro. A seu favor, o ensino paulista de arquitetura tinha “a luta gigantesca que travaram para impor suas ideias três grandes personalidades da arquitetura moderna: Gregori Warchavchik, Rino Levi e Flávio de Carvalho que, vindos da Europa, de lá trouxeram as novas ideias e a arquitetura européia.” (Souza, 2003, p. 69). O ensino institucional de Arquitetura em São Paulo tem início no ano de 1894, na Escola Politécnica, com um curso especial de Arquitetura dedicado a formar engenheiros arquitetos, que era ministrado paralelamente aos cursos de engenharia. Diferentemente de Paris ou do Rio de Janeiro, onde os arquitetos eram formados em escola integrada ao ensino artístico, em São Paulo a arquitetura veio a ser estudada como uma das especialidades da engenharia. Ou seja, o curso de arquitetura da Politécnica visava formar engenheiros arquitetos, preparados para projetar e construir edificações, em contraste com seus colegas, engenheiros civis, que deveriam projetar e construir obras de engenharia. (DOMSCHKE, 2007, p. 64) 17 Fernando Serapião (1999) lembra que, da mesma forma como ocorrera no Rio de Janeiro, é na década de 1940 que a Arquitetura Moderna passa a ter presença mais forte na capital paulista. Com a expansão do mercado imobiliário, a cidade paulistana atrai arquitetos estrangeiros e cariocas que passam a difundir a Arquitetura Moderna na cidade, que até então contava com algumas poucas obras, projetadas por Rino Levi, Gregori Warchavchik e Flávio de Carvalho. Nesse contexto, a Arquitetura Moderna ganha destaque em São Paulo e ocorre “a remodelação do curso de engenheiro arquiteto nos moldes do padrão federal, como Faculdade Superior de Arquitetura” (Serapião, 1999, p. 46). Em 1948, foi criada oficialmente a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). O currículo montado aproximava se muito daquele da Politécnica e consistia mesmo na adaptação do currículo artístico da ENBA e do ensino técnico da Escola Politécnica (Naruto, 2006). A figura de João Batista Vilanova Artigas esteve presente desde o início das atividades da FAUUSP. E não foi diferente na ocasião da formação de uma comissão para o processo de renovação do ensino, que culminou na reforma de 1962. Precursora ao reformular o ensino, modificou se a estrutura curricular do curso de Arquitetura buscando verdadeiramente atrelar a cultura e a realidade nacionais à consciência do arquiteto. Em 1968, o curso passou por uma nova reforma curricular visando completar a reforma anterior. O formato resultante tinha por objetivo gerar uma nova articulação pedagógica, por meio da criação dos departamentos, do estabelecimento do ateliê interdepartamental e da divisão das matérias entre obrigatórias e optativas. Segundo Artigas (1974), a organização curricular introduzida no ensino de Arquitetura foi adotada em muitas instituições em todo o país, em discordância à orientação oficial. A análise das condições históricas denota que “o ensino de Arquitetura tem duas vertentes principais [...] uma, originária da Escola Nacional de Belas Artes (Antiga Academia Imperial), no Rio de Janeiro, e outra, da Escola Politécnica, em São Paulo.” (Motta, 1977, p. 17). Os demais cursos de Arquitetura que surgiram no Brasil enfrentaram semelhantes problemas e atravessaram processos de formação e consolidação similares. São notáveis os cursos de Arquitetura da Escola de Engenharia Mackenzie, 18 da Escola de Belas Artes da Bahia, Instituto de Belas Artes, da Faculdade de Arquitetura de Minas Gerais entre outras. A regulamentação da profissão de arquiteto só se daria em 1933 através do decreto 23.569 e, ainda assim, de forma bastante precária: “Os arquitetos e o ensino de Arquitetura saíram deste processo bastante prejudicados. Não se compreendeu o papel que os arquitetos teriam que desempenhar nesse período histórico.” (Artigas, 1974). A planificação e construção de Brasília na década de 1950 foi um momento de grande importância para a arquitetura nacional. Foi nesse período que os cursos de arquitetura se desvincularam das Escolas de Belas Artes e das Escolas Politécnicas. Em meio a essa atmosfera, os arquitetos brasileiros passam a rever o decreto de 1933 e a defender a separação nítida entre as profissões de arquiteto e engenheiro ao mesmo tempo em que são fundadas várias faculdades de Arquitetura privadas em todo o país. 2.2. O Curso de Arquitetura e Urbanismo da FCT O Projeto Pedagógico do curso de Arquitetura e Urbanismo em vigência atualmente foi elaborado em 2003, ocasião em que foi instituído o curso. A elaboração do perfil profissional considerou não apenas a infraestrutura do campus, como explicitado anteriormente, mas também a importância regional da cidade de Presidente Prudente e o papel da instituição de ensino superior perante a sociedade. Assim, o Projeto Pedagógico define a formação de profissionais com ênfase no planejamento e gestão urbanos, capacitados a compreender as dinâmicas das cidades atuais e propor soluções para tais enfrentamentos, no âmbito de sua atuação no setor público ou privado. A estrutura curricular do curso possui carga horária de 4.200 créditos, sendo divididos em 3.060 créditos de disciplinas obrigatórias, 960 de optativas e 180 de Trabalho Final de Graduação (TFG). A resolução nº 2 do MEC, de 18 de junho de 2007, 19 que define a carga horária mínima dos cursos de graduação bacharelados, determina o cumprimento de, no mínimo, 3.600 créditos para a obtenção do título. No entanto, decorridos oito anos de curso, com três turmas formadas, há necessidade de repensar algumas questões da estrutura do curso, com vistas a adequar o projeto pedagógico às novas diretrizes curriculares do Ministério da Educação (MEC) (Resolução nº 2, de 17 de junho de 2010) e sanar as deficiências constatadas ao longo desse período. A reestruturação do projeto político pedagógico tem resultado dos esforços de docentes, discentes e funcionários técnico administrativos e considerado também as questões apontadas pela Avaliação do Curso realizada em 2010, por um docente avaliador externo. O processo transcorreu por meio de reuniões que tiveram início em novembro de 2010, estenderam se até abril de 2011 e levaram à elaboração de uma nova proposta que está em fase de aprovação pela Reitoria da UNESP e pretende se que entre em vigor em 2012. As questões principais abordadas na reestruturação surgiram do diagnóstico da comissão formada para realizar o trabalho e do avaliador externo, que em muitos pontos coincidiam. Houve a reorganização de disciplinas, que foram realocadas em períodos mais adequados, no decorrer dos cinco anos da seriação ideal do curso, bem como se procurou identificar a sobreposição de conteúdos. Mas o principal ponto na reestruturação do Projeto Pedagógico é o aumento da carga horária das disciplinas de projeto, que passará a ser ministrada desde o primeiro ano. Assim, de acordo com o novo perfil, as disciplinas de projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico – em suas diversas escalas – compõem o eixo estruturador do curso, reforçando as práticas projetuais, que são a ferramenta do arquiteto e urbanista para o enfrentamento dos problemas e proposição de soluções. Atualmente, a estrutura curricular prevê quatro disciplinas de projeto – que tem início apenas no terceiro ano – e a adaptação de algumas disciplinas com a inclusão de conteúdo de projeto, como Planejamento, Desenho Urbano, Técnicas Retrospectivas, entre outras (Reestruturação Curricular, 2011). O trabalho desenvolvido mantém a característica do curso de reflexão sobre as questões do espaço urbano, mas leva ao enfoque do planejamento e projeto urbanos e ressalta, também, a importância do caráter generalista da formação do arquiteto e urbanista, definido mesmo pelas Diretrizes Curriculares do MEC. Assim, o 20 perfil profissional passa a “Arquiteto Urbanista generalista com ênfase no Planejamento e Projeto Urbanos”, e os objetivos do curso ficam definidos: Formar Arquitetos Urbanistas generalistas com ênfase na capacitação profissional para o Planejamento e o Projeto Urbanos; Fortalecer o trabalho de pesquisa que já vem sendo desenvolvido nas áreas de Planejamento Urbano e Regional (Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente) e Geografia Urbana (Departamento de Geografia); bem como, desenvolver as linhas de pesquisa associadas a essa formação superior, tais como: Projeto, História e Tecnologia do Edifício e da Cidade; Projeto e Gestão Ambiental; Território e Políticas Públicas (Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente) e fomentar a formação de novos grupos de pesquisa para o estudo e a ação projetiva na escala urbana e regional; Dar mais subsídios para a extensão universitária na perspectiva de auxiliar no desenvolvimento urbano das cidades brasileiras, com especial atenção às pequenas e médias cidades do interior paulista, bem como na melhoria da qualidade do espaço construído e de áreas livres urbanas. Projeto Político Pedagógico, 2011/2012, p.43. Com as alterações, a carga horária mínima necessária à obtenção da graduação em Arquitetura e Urbanismo passa de 4.140 horas na estrutura vigente para 4.320 horas. Desse total, 4.080 horas serão obrigatórias, incluindo 480 horas para o TFG, Atividades Complementares e Estágio Supervisionado Obrigatório (ver anexo I – disciplinas e carga horária), e 240 optativas (do total de 1.140 horas que compõem o total máximo de disciplinas optativas). O Trabalho Final de Graduação deixa de ser ministrado como três disciplinas obrigatórias e passa a ser divido em duas disciplinas obrigatórias, de acordo com as especificações do MEC. Portanto, houve a diminuição na carga horária de disciplinas optativas e o aumento de horas a serem cumpridas em disciplinas obrigatórias. Atualmente, não é previsto no Projeto Pedagógico carga horária destinada ao desenvolvimento de pesquisas científicas, atividades complementares e estágios. Dessa forma, apesar do aumento na carga horária mínima, a reestruturação contempla um ponto importante ao reduzir o número de disciplinas possibilitando aos alunos maior disponibilidade de tempo para realização dessas atividades, que são de grande importância para a formação plural do aluno e a construção de uma consciência social própria do ensino público. As alterações propostas realimentam os questionamentos que se tinha anteriormente a respeito das condições necessárias para o cumprimento das 21 atividades. Considerando a nova fase em que entrará o curso, o este trabalho terá por base a nova estruturação curricular durante o seu desenvolvimento. Essa questão será retomada mais a frente, quando serão tratadas as necessidades em infraestrutura para o curso e para o campus. 2.3. Referências Projetuais Este item é dedicado a estudar projetos de arquitetura análogos ao que se pretende desenvolver. Foram escolhidos três referencias projetuais: o edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAUUSP) de Artigas, o mais emblemático edifício destinado ao ensino de Arquitetura presente no país; o projeto de Álvaro Siza para a Faculdade do Porto, em Portugal; e o Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em São Carlos (IAU USP), cujo porte do curso assemelha se ao curso da FCT. O estudo dos referenciais pauta se na observação e análise de imagens, mapas, plantas e cortes, bem como na leitura de textos específicos sobre as obras. A exceção ocorre com o estudo do edifício do IAU cujas análises foram desenvolvidas com base em uma visita realizada. 2.3.1. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo Criada oficialmente em 1948, a FAUUSP desenvolveu suas atividades durante os primeiros anos ainda junto à Escola Politécnica, no Edifício Paula Souza projetado por Ramos de Azevedo. Instituído como um curso independente da Poli, apenas em 1950 foi transferido para a Vila Penteado, uma edificação que se constitui em importante exemplar da arquitetura art nouveau, localizada à rua Maranhão. A FAU Maranhão, como era conhecida, abrigou o curso de arquitetura durante os anos de maior efervescência da nova Arquitetura Paulista. A segunda metade dos anos de 1950 foi um período marcado pela construção de Brasília, pelo acelerado desenvolvimento da indústria e pela consolidação das “linhas básicas da chamada escola paulista, que 22 viria da FA João Coub facul para comp estru proje Arqu 3, po Paulo prism essên a se mater AU” (Serapi Person Batista Vil be a Artiga ldade na Ci a FAUUSP plementada uturam o c eto pedagó uitetura e do odemos obs o. 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Des possível se t espaços dig s as ativida Os visu o Caramelo ura, ao obs prestes a to enho de se m não ser c ora aberto o do uma opo s leis da gra para permanê entrada. ttp://www.flick fício implan o entorno, f speras da d olta para de do o edifíc roposta arq os, onde as ssa forma, ter no mund gnos, sem p des são lícit uais do edi o, cujas dim servá lo a ocar o chão eus pilares, capazes de ora envidraç osição, um e avidade (fig ncia próximo r.com ntado em fortalece a g itadura mili entro, para cio. Esse ele quitetônica s divisões a buscava se do exterior portas de en tas.” (Artiga fício voltam mensões ge sensação o. O efeito que, cons suportar o çado e tam efeito cont uras 4 e 5). à uma área grandiosida itar –, o edi o grande p emento é é a contin apenas conf alcançar a : “pensei o ntrada, por as, 1997, p. m se princip enerosas pr é que a g é consegu stituídos po peso da es bém recuad rastante: o Figura 5 Fonte a plana, se ade da obra ifício se fec pátio centra uma das b nuidade, a ferem mais liberdade como a esp rque o que 101) (figura palmente p ropõem qu rande mas uido por Ar or dois trap strutura. O do em relaç edifício qu 5: Caminho so e: http://www. em restriçõ a. Como res ha para as al iluminado ases para a integração s função ao no espaço pacialização ria como u a 6). para o seu ue o aluno ssa de con rtigas, em p pézios inver arquiteto d ção à empe ase toca o ob o edifício. .flickr.com ões e qua sposta à situ adversidad o pela cobe a articulaçã e a fluide o edifício, s interno que o da democ m templo, interior, p se apropr 23 ncreto parte, rtidos define na de chão, alquer uação es do ertura ão do z dos em o e não racia, onde ara o ie do 24 espa é que da v inter usuá impo perm Cara não Salão pela ramp ço e o utiliz e o grande vida social rligados por rio a um d ortante tam manência e melo. Figura 6 Fonte: htt Ao ace há portas, o Caramelo grande cob pas que leva Figura 8: Sa Fonte: http ze por comp espaço vaz e das ativ r amplas ra dos níveis, mbém com contempl 6: Entrada da p://monolitho. ssar o edifí e sim uma o é notado bertura em am aos outr alão Caramelo ://www.wikipe pleto, aume zio seja pree idades cult mpas, de m de forma mo ponto d ação do e FAUUSP. labin.pro.br ício no piso integração imediatam m domus, q ros pavimen o e rampas. edia.com.br entando o g enchido pe turais. O e maneira que suave. As de encont espaço, um F o de entrad o do espaço ente, assim ue percorre ntos (figura grau comun las pessoas edifício é e e cada segm amplas ram ro, e são ma vez que Figura 7: Entra Fonte: ht da, à cota 0 o interno c m como a l e todo o e as 8, 9 e 10) Figura 9: Co Fonte: nicação e en s e que ele estruturado mento da ra mpas desem pensadas e se voltam ada sem porta ttp://noticias.uo 0,80 metro, om o exter uz abundan difício, deli . obertura e Sal http://www.fl ncontros. A se torne o em oito n ampa cond mpenham como loca m para o as da FAUUSP ol.com.br percebe se rno (figura nte que pe imitando o, ão Caramelo. ickr.com ideia palco níveis uza o papel al de Salão P. e que 7). O netra , e as nívei a con redo É intere is de forma ntemplação r (figura 11 Figura Fon essante not que se suc o do grande ). Fig Fon a 10: Corte do nte: Vilanova Ar tar como o cedam semp e espaço ce gura 11: Corte nte: Vilanova Ar edifício: ilum rtigas, p.109. Ed programa pre através entral e a o e do edifício: rtigas, p.109. Ed minação e vent ditado pela aut é trabalhad da rampa, bservação d níveis e ramp ditado pela aut tilação. tora. do, alocando num percu dos acontec as. tora. o as funçõe urso que pe cimentos a 25 es em rmite o seu 26 1,10 fotog receb o esp ante cheg por s No sub 0 metros e gráfico (figu be ventilaçã paço no sen No nív riormente – ga se ao nív sua vez, con solo, no nív encontram ura 12). Ess ão e luz nat ntido longitu Fig Fon el seguinte – onde há t vel 2,70 me nsiste num a vel 3,00 me se a ofici se setor do tural e por m udinal. gura 12: Plant nte: Vilanova Ar e, chega se ambém a p tros, que a amplo espa etros, está o na de mo o edifício nã meio de um ta do edifício: rtigas, p.105. Ed ao Salão C portaria e a briga o café aço para exp o auditório. odelos, a t ão é totalm ma faixa de : visuais e níve ditado pela aut Caramelo e diretoria (fi é, o Grêmio posições, cir Um pouco tipografia e mente enter caixilhos qu eis. tora. e à entrada igura 13). A o e o muse rculação e c acima, na c e o labora rrado, e po ue percorre a – como c Ao subir a ra u (caracol), convívio. cota atório r isso todo citado ampa, , que, secre é po nível as sa No níve etaria. Ao p ossível alcan a 8,40 me alas de aula Figura 1 Fon el subseqüe percorrer o nçar o Atel tros encont (figura 15). 13: Planta do e nte: Vilanova Ar ente, a 4,60 próximo se iê Interdep tram se os . edifício: visua rtigas, p.105. Ed 0 metros, e egmento de partamenta estúdios e ais, níveis e cir ditado pela aut estão a Con rampa, che l e os depa por fim, na rculação. tora. ngregação, egando à co artamentos a cota 10,30 a bibliotec ota 6,50 me s (figura 14 0 metros, t 27 ca e a etros, 4). No emos 28 Fig Fon Figura 1 Fon gura 14: Plant nte: Vilanova Ar 15: Planta do e nte: Vilanova Ar ta do edifício: rtigas, p.105. Ed edifício: visua rtigas, p.105. Ed : visuais e níve ditado pela aut ais, níveis e cir ditado pela aut eis. tora. rculação. tora. inter (figu torna respo polít Arqu mane acerc força Bruand rnos”: A mon ras 16 e 1 asse um m onsável por ico que se uitetura Mo eira de pen ca da quest as políticas d Figura 16: V Fonte: http:/ d, ao analisa numentalida 17). A impla arco na pa r criá lo. O vivia à épo derna que v nsar o ensin tão social e de então. Vista aérea do //monolitho.lab ar o edifício (...) indo and imp fech fora oblí dom vert late mis curv mus amb out verd ade é o el antação em isagem: a F desígnio do ca. Assim, o vinha se de o de Arquit dos proble edifício. bin.pro.br o da FAU, de grande vazio o do subsolo dar para anda pressionantes hamento de am tão cuidad íquas das minantes mas ticais das colu eral inferior c sta no centro vas (como o seu) numa c biente de un tras vezes can dadeira soluç lemento m m um terre FAUUSP nã o arquiteto o edifício re esenvolvend tetura que s mas que en escreve o “j o central com o até a cober r, desencontr (...), altern vidro ou pa das que de lon rampas de fragmentada unas da estru com iluminaçã do prédio, ac caracol do es composição o nidade total, alizado, cujas ão de continu mais marcan eno plano o se adéqu nesta obra epresenta c do há algun surgia; um nfrentava o Figura 17: M Fonte jogo compl mais de quin rtura, com va o de níveis pr ância da ab redes de cim nge parecem m estacando se as das lajes do utura, combin ão de cima n entuação dive scritório dest ortogonal e r de um espaç s divisões jam uidade(...). (20 nte no pro fez com qu ua ao lugar, denota o c concretizaçã s anos e sim ensino paut país, desaf Monumentalid e: http://www. exo dos esp ze metros de ariações brusc roduzindo sali bertura tota mento cujas f mármore, vig das horiz os pavimentos nação da ilum na parte supe ergente de al tinado à direç retilínea, enfi ço às vezes ais constituem 003, p.301 2) ojeto de A ue o edifíc , ao contrá contexto so ão dos idea mbolizava a tado na ref fiando mesm dade do edifíc .flickr.com 29 paços altura cas de iências l com formas orosas zontais s e das inação erior e gumas ção do m um fluido, m uma rtigas cio se rio, é ocial e ais da nova flexão mo as cio. 30 O reconhecimento da importância do edifício de Artigas por parte da sociedade brasileira deu se em 1982 com o seu tombamento pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) e pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (COMPRESP). Em 1985, foi também premiado pela União Internacional dos Arquitetos (UIA) por sua contribuição ao desenvolvimento tecnológico da Arquitetura. 2.3.2. Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto A Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, em Portugal, tem sua origem na desvinculação do curso de Arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes em 1980. A Arquitetura, antes ensinada junto à escultura e à pintura, necessitava de um espaço próprio para o desenvolvimento de suas atividades em um novo formato. Surge então a indicação de Álvaro Siza, ex aluno do curso e expoente da Arquitetura em Portugal, para a incumbência de desenvolver um projeto para as instalações da nova faculdade. Em 1984, o curso é transferido para a nova área de expansão da Universidade do Porto (UP), o Pólo III, onde havia uma antiga propriedade na qual deveria funcionar o curso provisoriamente. A Casa do Gólgota, na Quinta da Póvoa, é uma antiga edificação do final do século XIX que foi adequada por projeto de Siza para receber o curso. Da mesma forma, o arquiteto projetou o Pavilhão Carlos Ramos para complementar a infraestrutura neste primeiro momento de muitas incertezas. O projeto do complexo de edifícios para a nova faculdade tem início apenas em 1986, quando se obtém o terreno ao lado da Quinta da Póvoa. A construção estendeu se por muitos anos e a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP) foi inaugurada apenas em 1996. próx 18, 1 O terr imo às mar 19 e 20). eno ocupa gens do rio ado pela F Douro e, e Figura 18: Im Fonte: Croqui Figura 1 Fonte: Croqui FAUP possu em função d mplantação e elaborado pela 19: Corte esqu elaborado pela ui formato disso, possu esquemática. a autora, 2011. uemático. a autora, 2011. triangular i relevo esc r e encont calonado (fi 31 tra se guras 32 leste do ri (figu Ao nor e, com o mu o Douro e d ras 21 e 22) rte o terren uro de pedr da Ponte da ). Fi Font Figura 20: Á Fonte: Croqui no divisa co ras da Quin a Arrábida e igura 21: Imag te: Imagem do Áreas e edifíci elaborado pela om as vias ta da Póvo e acessar a f gem aérea e v Google Earth. E ios da FAUP. a autora, 2011. de acesso a. Ao sul é faculdade, p vias no entorn Editada pela au à Autopist possível co por meio da no. utora. ta de Lisbo ontemplar a a via Panorâ a e a vista âmica pens norte lote: barre cidad difer mass do es F Fig O prog sar o zonea e e ala sul; mais tranq eira maciça de, resguard rem das qua sa construíd spaço const Figura 23: Fo Fonte: http://p gura 22: Persp Fonte: http grama de n amento da privilegian quila e com que bloqu dando o pát atro torres da culminan truído para oto aérea do c ortodocrime.bl pectiva da facu p://arquivo dig ecessidade faculdade, ndo os espa m os melho eia as inter tio central e isoladas ao ndo nas pa o espaço n complexo. logspot.com uldade: eleme gital.up.pt. Mod s foi desen Siza dividiu aços educat ores visuais rferências d e os edifício sul, como s isagens do atural (figu Fi entso nortead dificado pela au nvolvido pa u o lote de tivos, reser s. Os edifíc das movime os ao sul. Os se houvesse Douro, em ras 23 e 24 gura 24: Torre Fonte dores do proje utora, 2011. ra atender formato tr vou a eles cios ao nort entadas vias s volumes m e uma diluiç m um proces ). es ao sul, via P da Arrábid e: http://www. eto. 500 aluno riangular em a porção s te formam s de acesso maciços ao ção gradati sso de tran Panorâmica e da. .flickr.com 33 os. Ao m ala sul do uma o e da norte va da nsição Ponte 34 admi torre defin da at de fr defin vário garan F norte as to volta form exce para espa 29). eles de p relaç Dessa inistrativos, es isoladas, nir essa sep tividade cri ragmentar a nia a formaç os ateliers c ntir melhor Figura 25: Alun Fonte: Víde O aces e conforma orres na ou adas para el ma sutil po ção da cafe o pátio ce ço. Os páti Além das f propiciam permanência ções estabe forma, S , os auditór destinou a paração, int ativa possu as torres ao ção de pequ com dimens res resultad nos nos atelie o L’école de Siz sso à FAUP a uma barre utra porção la, como se r meio do eteria, cujo entral, ond ios são imp funções de o encontro a, de conte lecidas entr iza destin rios, a galer as salas de encionou g uíssem os m o sul se ad uenos grupo são reduzida os no proce rs da FAUP. za, 2001. é livre, po eira em que o se alinha e pôde obse posicionam acesso se d de os próp portantes es articular o e a troca d emplação e re ela e o es ou ao gr ria de expos e aula, os a garantir que mais belos v equa perfe os de aluno a para, no m esso de ens ois não há e não há seq am muito p ervar na figu mento ade dá no pátio rios usuário spaços de c os setores d de experiên e de reflexã spaço const rande volu sições e a b ateliers e a e os espaço visuais do e eitamente a os, havendo máximo, 32 ino e apren Figura 2 Fonte: V muros ou p quer abertu próximas à ura 23. A pr equado das o secundário os fazem a convívio da da faculdad ncias. A inte ão sobre a truído. ume maciç iblioteca; p s salas de os destinado ntorno. Ade ao projeto p o para isso a 2 alunos, a f ndizagem (fi 6: Vista a part Vídeo L’école d portões. En uras para en rua e com roteção do s portas de o, as demai a vigilância, faculdade e e favorec enção é que paisagem d ço os esp por outro la professore os à maior emais, a de pedagógico a necessida fim de facil iguras 25 e tir do atelier. de Siza, 2001. nquanto o ntrar no ed m várias ja edifício se d e entrada. is estão vol , controlan (figuras 27, cer a circul e sejam esp do entorno paços do às es. Ao parte ecisão o, que de de itar e 26). bloco ifício, anelas dá de Com tadas ndo o , 28 e ação, paços o e as Fig em q princ confo revel gura 28: Pátio Fonte: ht O form que os edifí cipal da ala orma um g lando, ao fi Figu Fonte: http o entre as alas ttp://ejas.revue mato triangu ícios conve a norte, qu grande pát im, o muro ra 27: Mapa e p://arquivo dig s norte e sul. es.org ular do terr rgem a oes e seria a e tio delimita de pedras esquemático – gital.up.pt. Mod reno leva o ste numa p entrada mai ado pelos e da Quinta d – edifícios e pá dificado pela au Figura 29 Fonte: h o arquiteto pequena ed is importan edifícios e da Póvoa. D átios. utora, 2011. : Pátio próxim ttp://www.vitr a adotar u ificação, afa nte do com que, aos Dessa forma mo à cafeteria ruvius.com.br ma implan astada do c mplexo. O c poucos, ab a, Siza pens 35 . tação corpo entro bre se sa em 36 um p cami usuá dos e não p algo pelos varia conc ritmo percurso em inho contrá rio ter o do edifícios. Po permite que novo (figur Figu As torr s elemento ação das ab creto e os s o ditado pe m que os d ário, acessa omínio do orém a dive e nenhum d ra30). ura 30: Mapa Fonte: http res possuem os estético erturas. O p sheds confe la alternânc etalhes do ando se o espaço, vis ersidade de dos dois tra esquemático p://arquivo dig m volume funcionais prolongame erem divers cia entre as conjunto v complexo sualizar o p elementos jetos se tor – acessos, en gital.up.pt. Mod simples e s, a que S ento das pa sidade ao c s linhas reta vão sendo d pela Quint átio por co que enriqu rne monóto tradas do edif dificado pela au alturas dife Siza recorre aredes e laje conjunto e s e as oblíq descoberto a da Póvoa ompleto e o uecem a for ono, pois cad fícios e percur utora, 2011. erentes, dif e com freq es, assim co permitem uas (figruas os aos pouc a, possibilit o encadeam rma dos edi da ângulo r rsos. ferindo ent qüência, e omo os bris estabelece s 31 e 32). os. O ta ao mento ifícios revela tre si pela ses de er um um e paisa os es acess de u apro impo apen zenit vão espa Figura 31: A prolonga Fonte: Víde As abe efeito inter agem, de fo spaços inter Figura 33: A Fonte: Víde É possí sos diretos ma galeria veitar a top ortância plá A preo nas com as tal (figuras 3 permitir ao ço mais agr Aberturas no b amento de be o L’école de Siz rturas, que ressante pa orma a enq rnos e exter Aberturas nos o L’école de Siz ível acessar no pátio ce subterrâne pografia. La stica e conc ocupação co s aberturas, 35 e 36). O o ambiente radável. bloco B e eirais. za, 2001. e por sua a ara os usuá quadrá la e rnos (figura ateliers. za, 2001. r os edifício entral e no ea que Siza nça mão de ceitual. om o emp , mas espe arquiteto p e ter uma i F ltura reduz ários do ed permitir qu as 33 e 34). os da ala no pátio secu utiliza para e escadas e rego da lu ecialmente projeta abe iluminação Figura 32: Abe Fonte: V zida se asse difício. As ja ue sejam es Figura 3 Fonte: V orte e sul d undário (no a articular o e rampas, se z natural e com os di rturas no te abundante erturas nas tor Vídeo L’école d emelham a anelas pare stabelecida 34: Aberturas Vídeo L’école d de duas for nível inferi os edifícios endo essa ú está sempre spositivos p eto de diver e, uniforme rres ao sul e b de Siza, 2001. frestas, ca ecem recor as relações nos ateliers. de Siza, 2001. rmas: atrav ior) ou por das duas a última de gr e presente para ilumin rsas formas e e que tor 37 brises. usam rtar a entre és de meio alas e rande , não nação s, que rna o 38 Fig paisa fund FAUP edific pare esco gura 35: Ilumin e Fonte: Víde A Facu agem. Ao c amental na P não ape cações que ce um jog ndidas em m nação zenital exposições. o L’école de Siz uldade de A contrário, a a concepção nas garant dominam a o de peça meio a vege Fonte: V da galeria de za, 2001. Arquitetura a relevânci o dos projet e a perme as margens s aleatória etação (L’éc Figura 37: Vídeo L’école de de Siza n ia da pré e tos do arqu eabilidade do Douro ( s, ainda po cole de Siza Relações com e Siza, 2001. Ed Figura 3 Fonte: V ão tem a existência d uiteto. A fra como tamb figura 37). O or encaixar , 2001). m o entorno. itado pela auto 36: Galeria de Vídeo L’école d pretensão do entorno gmentação bém é um O conjunto r, que estã ora, 2011. e exposições. de Siza, 2001. de se impo o possui ca o dos edifíci ma referênc visto à dist ão parcialm or na aráter os da cia às tância mente 39 2.3.3. Instituto de Arquitetura e Urbanismo – IAU USP O processo de criação do curso de Arquitetura e Urbanismo na Escola de Engenharia de São Carlos teve início em 1964, no entanto somente em 1985 foi realizado o vestibular para a admissão da primeira turma de alunos. Quando da sua criação, ingressavam, anualmente, no curso 30 alunos, situação modificada em 2009 com a ampliação do número de vagas para 45. Até o final do ano de 2010, o curso estruturava se no departamento de Arquitetura e Urbanismo que integrava a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). No entanto, com a aprovação pela Congregação da universidade de um projeto para que o curso deixasse de ser vinculado à Escola de Engenharia foi formado o Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU USP), que está em fase de consolidação e reestruturação, o que implicará em reformas e ampliações no edifício hoje existente. Atualmente, o curso tem como base quatro áreas do conhecimento arquitetônico que agrupam disciplinas: Projeto, Representação e Linguagem, Tecnologia, e Teoria e História. A proposta didático pedagógica do curso é formação de arquitetos que atuem no campo das edificações, urbanismo e paisagem. Os profissionais formados estarão aptos a desenvolver atividades multidisciplinares, em condições de responder a distintas questões, consciente de seu papel na sociedade. O curso é integralizado em cinco anos e compreende atividades referentes a aulas, interesses optativos e experimentações laboratoriais, pesquisas temáticas, viagens didáticas, estágio e Trabalho de Graduação Integrado que, ao final, devem totalizar a carga horária mínima de 5400 horas. 40 de va decli São C pouc A área ale por ond vidades con Carlense, e cos metros d em que o c de passam nsideráveis o edifício q dessa entra Figura Fon campus foi i uma aveni . A entrada que abriga o ada (figuras 38: Campus d te: Imagem do instalado fic da e um có principal d o curso de A 38, 39 e 40 da universidad Google Earth e ca em uma órrego cana o campus e Arquitetura 0). de e vias no e editada pela au das vertent alizado, o q está na aven a e Urbanism ntorno. tora. tes de um f que acarret nida Trabalh mo, localiza fundo ta em hador a se a Figura 39: Campus da u Fonte: Figura 4 Fonte: a universidade e http://www.ia 40: Entrada do acervo da autor e localização d u.usp.br o edifício ra, 2011. do IAU USP. 41 42 que ateliê trans entre dirige para 42). Figu total obstá cons As ativ abriga pred ês. Delimit sforma no e alunos, d e para a áre a extensa v ura 41: Pátio p administrativ Fonte: ace No níve mente hor áculos. No trução de d Figu vidades são dominantem ado por u ponto de c ocentes e f ea administ varanda – u próximo ao ac vo e sala de pr ervo da autora, el do pátio izontal, um entanto, a dois pavime ura 43: Corte e clarament mente a ad ma cobert conexão en funcionário trativa e par uma continu cesso do setor rofessores , 2011. , em uma r ma vez que a declivida ntos no prim esquemático – Fonte: Croqui e estabelec dministração ura, o pát ntre os dois os. A partir rtir daí pass uação do pá r Fi rápida leitu a vista per de do terr meiro setor – níveis em q elaborado pela cidas em do o e salas d io coberto s setores, p desse loca sa se às sala átio – que le gura 42: Pátio Fonte ura, a perce mite o dom reno levou r (figura 43) ue estão impl a autora, 2011. ois setores e professor de format proporciona l, o fluxo é as de profes eva aos ate o próximo e vi e: acervo da aut epção é de mínio do tod o arquitet ). antados o edi do edifício res e a out to triangul ando o enc é dividido: o ssores, ou s eliês (figuras ista para os at tora, 2011 que o edif do sem ver to a optar ifício o: um tra os ar se ontro ou se segue s 41 e teliers. ício é rificar pela depó A cir dois se en mate estru profe pavim ao se admi dá ac cujo O pavi ósitos, e pe rculação ver pavimentos ncontram a eriais que utura metál essores, sa mentos. O s etor admini Quanto inistrativo e cesso às sa desenho se imento infe rmite, tamb rtical se dá s citados, ta as instalaçõ diferem ba ica. Por sua ala de au segundo nív strativo do o ao edifí e, ao mesm las de prof e repete no Figura Fonte: h erior abrig bém, acessa por meio ambém ao es da Pós G astante do a vez, o bloc diovisual e vel desse bl edifício pré cio princip mo tempo, d essores e à pavimento 44: Mapa esq http://www.iau a o labora ar a área ex de uma cai bloco anex Graduação. concreto e co da pós g e grupos loco comun é existente pal, a circ determina s à copa/cozin o inferior. quemático de .usp.br. Modifi atório de M xterna, que ixa de esca o – constru . A interven empregado raduação a de pesqui nica se tam (figuras 44 ulação hor sua plasticid nha, config usos dos amb cado pela auto Mída e Im e possui um da, que int uído posteri nção é bem o nos dois briga salas isa, distrib bém por m e 45). rizontal or dade: um e urando um bientes. ra, 2011. magem, além m pequeno p terliga, além iormente – m marcada blocos: vid de aula, sal buídos em meio de pass rganiza o extenso cor edifício em 43 m de pátio. m dos onde pelos dro e las de três sarela setor redor m “L”, 44 edifíc Os a perm eleva essen meno sem parte o ate que s Como cio. Esse se acessos oc manência do ações mais ncial para m or intensida aberturas, e superior, eliê estaria se tem da v Figura 4 Fonte: h citado ante etor abriga correm pel os alunos e extensas d manutençã ade a pared a não ser cuja função resguardad varanda é a 45: Mapa esq http://www.iau eriormente os banheiro a extensa e a proteçã do edifício o do confo de. Em funç pela porta o principal é o também própria ave uemático de c .usp.br. Modifi , os ateliês os, duas sa varanda q o do edifíc está volta orto nos ate ção da impl de entrada é favorecer das interfe enida (figura circulações e cado pela auto s estão alo las multimí que, ao m io contra a da para o eliês, garan lantação, es a e pela es r a ventilaçã rências da c a 47). acessos. ra, 2011. ocados em dia, além d mesmo tem a insolação. norte, a v tindo que o ssa face foi streita faixa ão (figura 4 cidade, uma outra part dos cinco at mpo, propi Como um varanda tor o sol atinja i mantida o a de caixilho 6). Dessa fo a vez que a te do teliês. cia a a das rna se a com opaca, os na orma, a vista Figur uma 49). Figu inter traba ra 46: Pátio pr Fonte: ace Na face porta que ura 48: Blocos Fonte: ace A vista rferências d alhos. O cor róximo e vista ervo da autora, e sul, ao co permite a de ateliers vi talude. ervo da autora, que se te do campus, rte esquem a para a cidad , 2011. ontrário, há integração sto a partir do , 2011. m é um ta garantido t ático da fig e. amplas abe o dos ateliê o lude com v tranqüilidad ura 50 mos Figura 4 Fonte erturas, as s com o es Figura Fonte vegetação, de às aulas tra esses el 47: Ateliers e e: acervo da aut janelas vão spaço exter 49: Ateliers e e: acervo da aut que proteg e ao desen ementos. face opaca. tora, 2011. o até o teto rno (figuras e aberturas. tora, 2011. ge o espaço nvolviment 45 o e há 48 e o das o dos 46 pátio espa funci Arqu confr que entre da re Figu Durant o. Esses loc ço dinâmic ionários. P uitetura e raternizaçõ é determin e a cidade e ealização de ura 50: Corte e e os interv ais mistura co de troca Próximo ao Urbanism es. Esses lo ada por do e o edifício e eventos (f esquemático d Fonte: Croqui valos das a m a circula as de expe os ateliês h mo, onde ocais permi ois eixos do e é també figura 51). dos ateliers – elaborado pela aulas, os a ação e a pe eriências e há um cen eles se item a visu edifício. N ém um loca – visuais, circu a autora, 2011. lunos perm ermanência contato en ntro de co apropriam alização de essa área v l de concen lação e ventila manecem na , transform ntre alunos onvivência do espa e uma ampl verde, realiz ntração de ação a varanda mando se em s, professo dos aluno ço e rea la área gra za se a tran pessoas qu e no m um res e os da alizam mada nsição uando cone parte meio funçã banc No out exão com o e do acesso o de portõe ão de perm cos de concr Figura 52 Fonte: ace Figur Fonte: h tro setor do o bloco da o ao espaço es (figura 5 manência e reto. 2: Entrada do ervo da autora, ra 51: Mapa e http://www.iau o edifício, h pós gradua da pós oco 52). Nesse e e convívio, pátio. , 2011. esquemático p .usp.br. Modifi á um pátio ação e é ta orre por ess edifício ane já que os . percursos e vis cado pela auto aberto que ambém um se pátio, cuj exo, os pró s guarda co Figura 53 Fonte suais. ra, 2011. e consiste e local de c ja entrada é óprios corre orpos são c 3: Bloco da pó e: acervo da aut em um pon convívio. Gr é controlad edores serv constituídos ós graduação. tora, 2011. 47 to de rande da por vem à s por 48 ento mais camp estab Fig Não é rno; não há a tentativa pus – com belecer rela gura 54: Área Fonte: ace possível a á uma paisa a de conform as quais se ações com o verde próxim ervo da autora, apreender agem natura mação do p e alinham d o entorno p ma a varanda. , 2011. relações e al ou const projeto com de forma qu ré existent entre a imp ruída que in a topograf uase perpe e (figuras 5 Figura 5 Fonte plantação d nflui no edif fia e com as ndicular – q 4 e 55). 5: Via próxim e: acervo da aut do edifício fício. Perce s vias intern que intençã a ao edifício. tora, 2011. o e o be se as do ão de 2.3.4 os e cheg COM P ILUM NA VI CIRC CR ESQ 2.4. muit prob passa 4. Síntese co A realiz lementos n gar ao quadr MPOSIÇÃO PÁTIO MINAÇÃO ATURAL G e ISUAIS CULAÇÃO ROQUI/ QUEMA Reflexõe O ato d as dimensõ blemáticas q ando pelas omparativa zação do es norteadores ro síntese a FAU Bloco único: monumento q Interno, cent Local de perma Grande cober elemento mar Se voltam pa próprio edifíc Cara Salão Caram corre es acerca do de projetar ões. Ao des que este d necessidad a studo dos tr s de cada a seguir. UUSP edifício como que cria o lug tral ao edifício convívio e anência tura em domu cante no edifí ra o interior d cio, para o Salã amelo melo, rampas, edores Quadro 1 o projeto: o é orientado senvolver u eve contem des de seus rês referen projeto. Co o gar Vário c o. Ex articul Lo us; ício Utiliz ilumin para do ão Os v privil natu ento , Pátio co subt 1: Síntese dos o desenho e o por muita um projeto mplar, desd usuários at ciais projet om base ne FAUP s blocos: inte com a paisage xterno; função ação entre os ocal de convív permanência zação de shed ação zenital e enquadrame paisagem visuais externo egiados – pais ural e construí orno exerce gr influência os externos, ra orredores, gale terrânea e esc s estudos. e a apropria as variáveis é necessár de as quest té as possív uais permit essas anális gração em Do ed a o de blocos. io e a. Ex L ds para e janelas nto da Pre ilu po os são sagem ída do rande Vi a n ampas, eria cadas va ação e pode ser rio ter em tões técnic veis apropria tiu compree ses, foi po IAU USP ois eixos princ difício setoriz articulado por pátio xterno; ponto dos dois eixo Local de conví permanênc resente nos at uminação zen amplas janela ortas envidraç isuais para a c partir da vara nos ateliers, p área gramada talude Pátio extern randa, corred escadas visto a par mente as v cas e funcio ações do es 49 ender ssível cipais: ado e r um o focal os. ívio e ia. teliers: nital e as e çadas. cidade anda; ara a a do no, dores e rtir de várias onais, spaço 50 de forma diversa a que se projetou, ou designou. Para Artigas, o desenho, ferramenta principal do arquiteto, apresenta se como desígnio, intenção. Ao projetar, o arquiteto inclui no desenho a sua intenção, algo que é proposto ao usuário e que se espera que seja aceito por ele e incorporado ao seu cotidiano na utilização do espaço. Então, surge a constatação de que, muitas vezes, aquilo que se pensou para o uso de um edifício não se concretize. Como Siza afirma, um edifício nunca é completamente finalizado, há sempre questões não respondidas ou atendidas, e isso levará a uma apropriação que nem sempre é aquela intencionada pelo arquiteto. Assim, os usuários passam a recriar esse espaço à sua maneira, de forma a adequá lo as suas necessidades e costumes. Ao mesmo tempo, este recriar do espaço pelos usuários propõe ao arquiteto novas questões que devem ser igualmente respondidas. Configura se um ciclo: em um espaço há o desígnio do arquiteto, a apropriação por seus usuários, a modificação e reconstrução desse espaço, culminando na percepção dessas mudanças pelo arquiteto que o levarão a incorporar essa nova realidade no processo de projetar. O estudo das obras de Artigas e Siza possibilitou compreender as dinâmicas presentes no ato de projetar e na vivência e apropriação do espaço por seus usuários. O uso e apropriação e o tempo redefinem o edifício, dão lhe novo sentido; o edifício da FAUUSP é um grande exemplo disso. Quando projetado em 1961, o edifício respondia às questões da época: havia um contexto político que levou o arquiteto a pensá lo daquela forma, havia um ideal de ensino de Arquitetura e Urbanismo, eram muitas as questões envolvidas. Esses elementos tão importantes outrora, transformam se com o tempo, sua importância se modifica e surgem outras questões oriundas de uma nova realidade, o que se constata por meio da apropriação do edifício de forma diversa daquela proposta pelo desígnio do arquiteto e também por meio das modificações e descaracterizações do espaço edificado. O edifício de Artigas passou por esse processo em que muitos de seus espaços foram alterados: a conjuntura social, política e econômica se modificaram, levando à diminuição do uso dos espaços destinados ao convívio e redução de sua importância; assim como a necessidade de ampliação da estrutura física, fez com que os espaços livres, antes destinados à circulação ou contemplação, fossem ocupados. semp usuá novo pequ Ele é de c conc persp vista arqu funçã nova imag Fi desíg impo impo como obse nece Ao pro pre o desen rios pode m os valores q ueno edifíci é apenas sim certa mane cretizaria, t pectiva da do comple iteto previa ão das vias a faculdade gem mostra gura 56: Entra persp Fonte: http: Retoma gnio e da a ortante ferr ortante ter o descreve ervações ac essária a co ojetar a FA nho é aprop modificar o que melhor o proposto mbólico e e eira como tanto que faculdade exo como u a que a ver s que facilit . Atualmen da abaixo, e ada principal pectiva de Siz ://arquivo digit ar as ques propriação, ramenta qu em mente q Moneo (2 cerca do p onsciência AUP, Siza r priado da fo edifício e o respondam por Siza pa está lá apen um protes a edificaç mostra em um dos elem rdadeira en am o acess nte, a persp encontrada da FAUP em a. tal.up.pt. stões estud , e associar ue dará su que a arqui 2008, p.192 processo de de que a reconhece orma que se o espaço pr m às suas ne ara ser a en nas como u sto. Ao faz ção sequer m primeiro mentos imp trada se da so e do con pectiva que a em uma da Fi dadas em A r esses elem ubsídios pa itetura deve 2) em seu e projeto temporalid a existênc e pensou. O rojetado pe ecessidades trada princ m registro zê lo, sabia r possui co plano essa portantes d aria pelo ex ntexto em q e se tem do as placas de gura 57: Placa denota a pe Fonte: V Artigas e S mentos ao c ra o desen e “atender estudo sob do arquite ade modifi cia desse p O uso e a ap lo arquiteto s. A evidênc ipal da Facu da intenção a que sua obertura. O entrada, v do processo xtremo opo que se deu o todo da e acesso. a de acesso a rcepção atual usuários. Vídeo L’école d Siza, refletir contexto do nvolvimento a quem usu bre a obra eto. Ao me ica a socie paradigma: propriação o, atribuind cia disso es uldade do P o do arquit função nã O desenho valorizando o criativo; m osto da área u a instalaçã FAUP é es FAUP – persp l do espaço pe . de Siza, 2001. r a respeit o campus é o do proje ufruirá da o de Siza e esmo temp edade e as 51 nem pelos do lhe stá no Porto. teto e ão se o em o essa mas o a, em ão da ta da pectiva elos to do é uma eto. É obra”, suas po, é suas 52 necessidades, o que impacta diretamente nos edifícios destinados às atividades humanas. 2.5. A ocupação do campus: escolha da área de intervenção O campus da FCT teve seu crescimento pautado pelas sucessivas mudanças que culminaram na sua transformação em uma das unidades da UNESP. A área atual pertencente ao campus é resultado dessas transformações que fizeram com que sua área inicial se ampliasse e consolidasse. O núcleo inicial da unidade é a porção que, atualmente, configura a área central do campus, onde estão alocados o edifício da diretoria, da administração, departamentos, salas de aula, laboratórios, o prédio do Diretório Acadêmico 3 de Maio e a biblioteca. Quando o antigo Instituto Municipal de Educação Superior de Presidente Prudente (IMESPP) foi incorporado à UNESP, houve a anexação da área norte, onde hoje se localizam os cursos de Fisioterapia e Educação Física. Essa área é dotada de infraestrutura para esportes e lazer, e conta com departamentos, salas de aula. A área sul, foi a última a ser incorporada ao campus. Possui maior extensão e concentra grande parte das salas de aula, anfiteatros e laboratórios. Estão instalados aqui os departamentos, a cantina, a cafeteria e o Restaurante Universitário, que está em fase de construção. Nesta área, há, também, um setor de serviços e um fundo de vale com uma grande área que tem sido reflorestada. A figura 58 traz demonstra as subdivisões do campus. Simo centr espa pelo abrig Arqu que edifíc parte Figur A área onsen. Essa ral e sul, o cial (figura edifício da ga a caixa d ueologia), u deveria ter cio é um m es da cidade ra 58: Áreas d norte é se a configura que levou 59) dessa diretoria, d’água e o ma edificaç r o triplo da arco no cam e, em funçã do campus e lo Fonte: croqui eparada da ção permit ao estabel parte do c localizado n Museu (CE ção alta alo a altura que mpus e pod ão de sua lo Figura 59: Fonte: a ocalização dos elaborado pela as áreas ce te a contin ecimento d ampus. Ess na área cen EMAARQ ocada na áre e possui ho de ser visto ocalização n : Eixo histórico acervo da autor Muse Direto s edifícios da a autora, 2011. ntral e sul nuidade do de um eixo se eixo tem ntral, e o po Centro de ea sul, proj oje. Apesar de vários lo o ponto ma o e Museu. ra, 2011. eu ria Diretoria e M pela rua S os espaços norteador m seu ponto onto final p Museologia etada para de inacaba ocais, até m ais alto do te useu. Senador Ro entre as da estrutu o inicial def pelo edifício a Antropolo ser um mi ado, esse ú mesmo de o erreno. N 53 berto áreas ração finido o que ogia e rante último outras 54 percu uma pouc deve secu mesm do p histó auto se co de s espa O eixo urso dos us relação co cos sendo im eria desem ndário na c mo como u edestre. As órico e o de móvel. Isso onfirma na a A figur ituarem se cialização d estabelecid suários e no m esse cam mplantadas penhar a irculação, m m reflexo d ssim, é poss e uso e apro o denota a t apropriação Figura a 61 demo próximos das atividad do pelo ali ortearia o c minho, mas, s próximas função de mas acabou da cidade, e sível afirma opriação, o temática tr o pelos usuá a 60: Eixo de u Fonte: croqui nstra essa às vias de es nas área nhamento rescimento , contrariam ao anel viá apoio às por se torn em que se ar que atua primeiro fa ratada há p ários (figura uso e apropria elaborado pela tendência a estinadas a as central e desses dois o da FCT. Os mente, as n ário que cir atividades nar mais for privilegia o almente o c avorecendo ouco, em q a 60). ação e eixo his a autora, 2011. adotada na os veículos sul do camp s edifícios s s edifícios d ovas edifica cunda a áre da unidad rte no desen automóvel campus pos o o pedestre que o desígn stórico. implantaçã s, e permit pus. N seria o prin deveriam m ações foram ea sul. Este de e um nho campu l em detrim ssui dois eix e e o segun nio nem se ão dos edif tem visuali ncipal anter m aos e anel papel s, até mento xos: o ndo o mpre fícios, zar a 0 elem no d possí quad I V Relaç Ao estu mentos estru esenvolvim ível estabel dro abaixo. DIRET Proximidade exist ntegração e Valorização d exis ção com os e N Figura udar as áre uturadores mento dos p lecer diretri Q TRIZES e aos edifício tentes ntre os curso o entorno p tente eixos de circu 61: Usos das Fonte: croqui as do camp de sua imp projetos est izes para se Quadro 2: Dire Fonte: croqui os os p ré O aos ac ulação Art edificações e elaborado pela pus, compre plantação, tudados no eleção da ár etrizes para e elaborado pela Integração utilização Respeito a proporciona bservação d s usuários a p cerca do esp ticulação das retomad e eixos de circ a autora, 2011. eender as s bem como item sobre rea de interv scolha da área a autora, 2011. RAZ o à estrutura o do edifício ao perfil inte r o contato e diverso os visuais do possibilidade aço construí s circulações da da import ulação. suas questõ os elemen e referencia venção, esq a. ZÕES existente es por toda a co rdisciplinar d entre alunos os cursos o entorno pa e de contem do e natural de pedestre ância do eixo C ões histórica ntos nortead as projetua quematizad stimulando a omunidade do campus – e docentes ra proporcio plação e refl l e suas relaç es e de veícu o histórico Caminhos de pedestres 55 as, os dores is, foi as no a – de onar lexão ções ulos e 56 com área a dire a exi eixo demo o ce imed visua Arqu prese Na figu a grande c conformad etriz de apr Ao perc stência de histórico e onstrou qu entro da ci diações do c ais trarão, uitetura e U ença desse ura 62 é pos oncentraçã da pelo anel roximá lo ao Figura 62 correr essa uma grand e dentro do e essa área dade de P campus, os para dentr Urbanismo es visuais ssível observ o de blocos l viário. A o os demais e : Croqui de zo Fonte: croqui porção do e área livre o perímetro a possui vist Presidente loteamento ro do edifí e os profi (figuras 63 var a existê s de salas d pção por im edifícios exis oneamento da elaborado pela campus, fo e nas proxim o definido p tas interess Prudente e os fechado ício, a real issionais lid 3, 64, 65 ência de cer de aula, e d mplantar um stentes. as atividades n a autora, 2011. i possível o midades do pelo anel v santes. A no e, a sudoe s e bairros idade com dam: os co e 66) con to zoneame e parte dos m edifício ne no campus bservar com Museu. Si iário, a aná ordeste é po este, o fun próximos a a qual os onflitos da nduziria os N ento no cam s laboratóri esta área at m maior cu tuada a les álise do ent ossível visu do de vale ao campus. s estudante cidade atu alunos a N mpus, os na tende idado ste do torno alizar e nas Esses es de ual. A uma inqui atua F pouc que integ dista que eleva segu relat ietação e l, reforçand Figura 6 Fonte: ace igura 65: Árvo la Fonte: ace Apesar co ocupada, abrigam la grar essa p anciamento dificulta a adas para a rança de ivamente o um questio do os objetiv 3: Vista a nord ervo da autora, ores existente aboratórios. ervo da autora, r de próxim , pois a lest aboratórios porção do entre os e realização a ampliação novos esp ocupada, ac onamento vos do curs deste , 2011. es no local e , 2011. ma aos dem e do eixo, v s. Assim, a campus à equipament de percur o das redes aços. Adem carretará em constante o proposto mais edifíc verifica se a ocupação à parte já tos, a expa rsos pelos s de infraes mais, a im m maior se perante as pelo Projet Figur Fonte Figura 66: Á Fonte ios, essa á a existência desta áre consolida nsão exces pedestres, strutura e m mplantação egurança po s problemá to Pedagógi ra 64: Vista a e: acervo da aut Área de interv e: acervo da aut rea pode de apenas ea traz a p da, de for ssiva da ma e o dispê manutenção de edifício or meio da áticas da c ico. sudoeste tora, 2011. venção e Muse tora, 2011. ser conside duas edifica possibilidad rma a evit alha do cam êndio de v o da vigilân os, em áre vigilância d 57 idade eu. erada ações de de tar o mpus, erbas ncia e ea já desse 58 espa efeti será histó inter de u como levar confi circu estim ço por se vamente oc A criaç fundament órico. Assim rligação com um percurso o ponto in rá a uma igurando u ulação e p mulando a t eus usuário cupado. ão de um t tal para est m, pretende m o eixo da o com loca icial uma p praça nas m ponto fo permanênci roca de exp Figura 67: Á Fonte: os, uma ve terceiro eix tabelecer as se conside apropriaçã ais de perm praça exist proximida ocal e atra a proporci periências e Área de Interv imagem do Go ez que ele xo – eixo de s ligações e rar o valor ão (anel viá manência co ente, conh des do mu tivo aos us ionarão o e conhecime venção, eixos, oogle Earth edit e se torna e integração entre as dua histórico de rio). Para ta om tratame hecida com useu e do suários do contato e entos (figur , anel viário e tada pela autora a mais seg o – destina as áreas div esse eixo e anto, o nov ento paisag o “Praça d edifício a campus. Es entre aluno a 67). edificações. a, 2011. guro quan ado ao pede vididas pelo promover vo eixo cons gístico, que da Geografi a ser proje sses espaço os e doce do é estre, o eixo a sua sistirá e terá ia”, e etado, os de entes, 59 2.6. Demandas do curso e do campus A FCT possui uma estrutura departamental sobre a qual se assentam as bases de funcionamento de todos os cursos da unidade. As aulas ministradas nos cursos não se concentram em um edifício específico, uma vez que a infraestrutura do campus não se organiza de forma a destinar espaços de uso exclusivo a um curso ou departamento. A exceção dá se apenas quanto ao uso de laboratórios específicos às atividades de cada curso. Dessa forma, a definição do programa arquitetônico para o campus baseia se na análise das necessidades em infraestrutura do curso e também na pesquisa acerca das dificuldades em atender as demandas da FCT como um todo. Para tanto, realizou se uma visita à SAEPE, setor administrativo que organiza os locais onde serão realizadas as atividades no campus, a fim de compreender melhor essas dificuldades. Constatou se a deficiência dos espaços físicos para atender à quantidade de aulas da pós graduação, graduação e eventos, tais como palestras, simpósios, semanas de cursos e congressos. A existência de, apenas, uma sala de desenho com pranchetas é uma situação crítica no campus, uma vez que vários cursos necessitam deste espaço para realização de suas disciplinas. A construção de um edifício que abrigue, de forma mais adequada, as atividades do curso de Arquitetura e Urbanismo levará a um aumento significativo dos espaços disponíveis para aulas de outros cursos. Deste modo, optou se por privilegiar no programa de necessidades um anfiteatro destinado a realização de eventos e ateliers que deverão ser utilizados também por alunos de outros cursos nas disciplinas necessárias. A discussão a respeito do programa arquitetônico é uma questão recorrente no desenvolvimento do trabalho e que foi sendo amadurecida durante o processo. Dadas as características do campus em que se insere, se faz necessário pensar o edifício em relação ao todo e também o impacto que sua instalação trará para a FCT. Assim, procurou se definir ambientes que pudessem ser utilizados pela maior parte da comunidade universitária, a fim de evitar o desenvolvimento de um projeto com grande área construída e que possuísse ambientes muito específicos e fragmentados que ficassem ociosos por bastante tempo. 60 61 62 2.7. insol nece basta garan geor foi d livre circu circu Estudo d lação. Para po essário o est A área ante elevad nte uma de Fig Ao es referenciam esconsidera acima de q unferências unferência d da Área de I ossibilitar a tudo da top a escolhida das. No en eclividade su gura 68: Área studar a mento do IB ada para a quinze grau indicativas de raio men Intervenção a melhor co pografia, ins localiza se ntanto, as c uave de apr de intervençã Fonte: ela área, con BGE. Em fun implantaçã us, a contar dos limite nor indica q o: topograf ompreensão solação e do e em uma curvas de roximadame ão – eixos, cur borado pela au nstatou se nção disso, u ão, uma vez r do ponto es para edif que a área e fia, ventos p o dos aspe os ventos pr região do nível são b ente 5%. rvas de nível e utora, 2011. a existên uma grande z que é nec de referên ficação, co externa a el predominan ctos físicos redominant campus qu bastante es e marco do IB ncia de u e área no en essário ma cia. Definiu mo consta la pode rec ntes e s da área, f tes. ue possui spaçadas o GE. um marco ntorno do m nter o horiz u se, assim, na figura ceber edifica fez se cotas o que o de marco zonte duas 68. A ações de a poss dos prov confo que s apro brilh Tom mere Espe quen esses temp dias eletr direç té cinco m ibilidade de Quanto estudos ex ém do qu orto térmic são secos e F A cida ximadamen o solar en maselli (20 ece cuidado cialmente q ntes do ano A temp s autores é peraturas m com tempe Para m rônica de e ção dos ven metros de g e edificar at o aos vento xistentes fo adrante les co. Apenas quentes e Figura 69 Dir Fonte ade de Pr nte na latitu ntre o verã 009). Em fu o especial e quanto às d . peratura mé é de 23,4° máximas diá eraturas mín melhor com estudo que tos predom gabarito; en é dez metro s predomin i possível v ste. São ve em alguns por isso dev reção predom : O Tempo e o C esidente P ude 22°S. E ão e o inv unção da p m relação à duas últimas édia anual °C. No enta árias ultrap nimas inferi mpreender demonstra minantes (fig nquanto a c os de altura nantes na ci verificar qu entos que meses há vem ser evi minante do ven Clima de Presid Prudente lo Em função d verno é pe osição geo às elevaçõe s que receb da cidade d anto, dura passam os 3 iores a 15°C essas que a graficame guras 70 e 7 circunferên a. idade de Pr ue durante trazem um ventos oriu itados (figur nto em Presid dente Prudente ocaliza se disso, a var equena, se ográfica, a i es com orien bem forte in de Presiden nte os per 30°C, enqu C. estões, foi ente a traj 71). ncia de raio residente Pr a maior pa midade e g undos do q ra 69). ente Prudent , 2009. em uma riação no to egundo San incidência d ntação leste ncidência so nte Prudent ríodos quen anto nos p elaborada jetória sola o maior ind rudente, a arte do an garantem m quadrante o te região tro otal de hor nt’Anna Ne de raios so e, norte e o olar nos per te apontad ntes do an períodos frio uma maq ar, bem co 63 dica a partir o ele maior oeste, opical, as de eto e olares oeste. íodos a por no as os há quete mo a 64 2.8. refer como estud que n Diretrize A part rencias proj o as caract do da área nortearão o Figura 7 F Figura 7 F es Projetuai ir dos estu etuais, com terísticas in de interven o projeto ar 70 – Estudo de Fonte: esquem 71 – Estudo de Fonte: esquem is udos realiza mpreensão d nerentes ao nção, há co rquitetônico e insolação e v a elaborado pe e insolação e v a elaborado pe ados sobre da estrutura o curso de ondições suf o. ventos predom ela autora, 2011 ventos predom ela autora, 2011 e o tema, p a do campu Arquitetur ficientes pa minantes 1. minantes 1. passando p us e suas ne ra e Urban ara proposiç pela análise ecessidades, ismo, esco ção de dire e das , bem olha e trizes 65 As relações que o edifício estabelecerá com os eixos de apropriação e eixo histórico, deverão ser pensadas de forma a garantir que haja sua integração ao campus. A implantação deverá respeitar a pré existência do entorno, não se tornando uma barreira visual ou mesmo que prejudique a circulação e o acesso dos demais edifícios. O eixo proposto será englobado por uma praça cuja localização próxima ao Museu terá a função de retomar a importância histórica do mesmo. A praça e o eixo de apropriação se estenderão até o edifício, sendo englobados por este e culminando no anel viário. Ao adentrar o edifício, a praça se tornará elemento articulador de suas partes e contribuirá para a fluidez e legibilidade do espaço. O programa de necessidades será divido em dois pavimentos: o pavimento superior abrigará os ateliers e o térreo os demais ambientes. Essa opção visa privilegiar os espaços criativos com os visuais para o entorno que se terá a partir do local escolhido. O edifício deverá se acomodar ao relevo, de forma que haja o mínimo de movimentações de terra, e, em função do gabarito, ser implantado em uma porção mais baixa da área, de forma a minimizar a sua interferência e respeitar o caráter monumental que o Museu possui. Serão propostas amplas varandas para circulação e permanência que serão elementos importantes de transição entre o espaço aberto da praça e o interior do edifício. A utilização de amplas aberturas permitirá que se estabeleçam relações entre os espaços externos e internos do edifício, de forma que sejam alcançados os visuais da paisagem do entorno em ambos os pavimentos. A ventilação natural será trabalhada de forma a maximizar seu aproveitamento por meio das aberturas e de sistema de geotermia. 66 PARTE 3 O PROJETO E SEU DESENVOLVIMENTO 3.1. bem elabo melh utiliz a com Cont atelie de in volta poste O Projet Com ba como em oração do p Diverso hor reuniss zados como mposição d A prim taria com do ers, no pavi ntegração d assem para eriormente to ase nas dir todas as re projeto prop os estudos se todas a o ferrament o edifício e eira propos ois pavimen imento sup deveria pas ele. Ao che se transfor etrizes proj eflexões de priamente d foram rea s questões as croquis e suas relaçõ sta subdivid ntos, sendo perior. A ide sar pelo ed egar ao edi rmaria na p Figura 72: Est Fonte: croqui jetuais, na esenvolvida dito. alizados a f s pensadas e maquetes ões com o e dia o progr dois blocos eia contida difício de fo ifício o eixo raça ao ar l tudo inicial de elaborado pela definição d s até o mo fim de enc s anteriorm s volumétri espaço. rama de ne s no térreo, neste prime orma que to o conforma ivre contígu e implantação a autora, 2011. do program omento enc contrar a im mente. Par cas que per cessidades e o maior, eiro estudo odos os seu ria uma pra ua ao anel v . ma arquitetô caminha se mplantação ra tanto, f rmitiram en em três bl que abriga o é de que o us ambient aça coberta viário (figura 67 ônico, para o que foram nsaiar locos. ria os o eixo tes se a que a 72). 68 respe uma pré e ajuda elenc dois se o para a int postu as ca No ent eito ao cará barreira às existente. Após a aram a de cados. Na imp pavimento edifício em o anel viár tegração ao ura pode se aracterística tanto, essa áter monum s edificaçõe percepção efinir a imp plantação d s cada que m barra foss rio e ao me o entorno, er observad as do entorn proposta n mental do m es vizinhas desses pro plantação q Figura B: Fonte: croqui definida (fig estão rota se dobrado smo tempo sem negá da na FAUP no onde se não contem museu. Ade (laboratóri oblemas, for que melho Croqui da imp elaborado pela gura 73), o cionados d levemente o abraçam a lo e sem P de Siza, on inserem e s mplava que emais, essa os), negand ram desenv or conciliass plantação. a autora, 2011. edifício é d e forma a c e, formando a outra porç se impor nde os edifí se diluem n stões impo implantaçã do relações volvidos out se todos o dividido em configurar u o dois braço ção do cam ao local já ícios do com a paisagem ortantes co ão represen s com o ent tros estudo os element m dois bloco um leque. C os que se a mpus, permi existente. mplexo refl m. mo o ntaria torno s que tos já os de Como brem itindo Essa letem ser a venti leste confo edifíc impo esco o ed enta cont camp que p Figura Disce rami será traba apre O posic aproveitado ilação cruza e e oeste, o orto térmic A impla cio se acom ositivo e m lhido també difício na á nto, haven rapartida h pus onde às promove o a 74: Árvores a part Fonte: ace O eixo ente IV – co ficações qu dotado de alho, essas sentadas co cionamento os nessa n ada. No en que exigirá co. antação na mode melho onumental ém contrib rea que po ndo ainda haverá o pl s margens d seu reflore na área de int tir do anel viá ervo da autora, de integra onhecida co ue facilitam e trabalho p s questões omo diretriz o dos bloco nova propo tanto, as fa á a utilizaçã s cotas mai or à paisage . E a grand ui para que ossui meno a necess antio de 10 do fundo de stamento. tervenção vist rio , 2011. ação tem in omo Praça m a realizaç paisagístico não serã zes. os permite q osta e tam aces princip o de eleme is baixas de m, garantin de presença e isso ocorra or número sidade de 0 mudas p e vale, onde tas nício na pr da Geogra ção de perc e possuirá ão desenvo que os visu mbém que pais do edi entos de pro esta porção ndo que ele a de árvore a (Figuras 7 de árvores remoção ara cada á e está send Figura 75: V Fonte raça existen afia – e con cursos pelo á nichos pa olvidas em ais existent haja amp fício estão oteção sola o do terreno não se torn es nas imed 74 e 75). Pro s para evita de algum rvore retira do desenvol Vista da área d árvores existe e: acervo da aut nte próximo siste em um s pedestres ra perman nível de tes continu la utilizaçã voltadas p r para gara o permite q ne um elem diações do ocurou se a ar retirada mas delas, ada, na faix lvido um pr de intervençã entes tora, 2011. o ao edifíc m caminho s. Esse cam ência. Para projeto e 69 uem a ão da ara o ntir o que o mento local alocar s. No , em xa do rojeto o – io do o com minho a este e são 70 grand aos u ali pe viário Ao atin de praça (F usuários, qu ermanecer o (Figura 77 ngir o eixo igura 76). E ue passam a ou percorr 7). Fig histórico, p Essa configu a se sentir c er o caminh Figura 76: Ca ura 77: Entrad próximo ao uração perm convidados ho que por minho incorp da do edifício o Museu, o mite que o e a adentar o ele se deli porado à praça a partir da pr o caminho é edifício se to o pátio cent neia e que a raça é incorpora orne um atr tral do edif culmina no ado à rativo fício e o anel busc surpr do ed O percu a através d resas no ca O pátio difício que é urso contrá dos diferent minho dos Fig Figura o central tra é pensado c ário, a partir tes níveis e usuários (fig gura 78: Edifíc a 79: Entrada ata se da ár como um lo r do anel vi em que est guras 78 e 7 cio visto a par do edifício a ea conform ocal de artic ário, se val tão o pátio 79). rtir do anel viá partir do anel mada entre o culação não e dos mesm do edifício ário viário os dois braç apenas do mos elemen o e a praça ços – ou blo próprio ed 71 ntos e criar ocos – ifício, 72 mas conju dois sensa o edi também d unto. Desem pavimento ação de flu ifício e alca da praça e mpenha um os, uma ve idez e perm nce a paisag F do eixo de m importan z que a la meabilidade gem (figura Figura 80: Perm Figura 81: e integraçã nte papel c aje de cobe e do espaço as 80, 81 e 8 meabilidade n “Rasgo” no p ão proposto omo eleme ertura poss o, possibilita 82). no pátio centr átio central os, conferin ento comun sui um “ras ando que a ral ndo unidad nicante ent sgo” que t vista trans de ao tre os traz a passe posiç térre prim cone metr O pavim ção meio m eo do edifíc eira interlig ecta esse pla ro, e trazem Figura 82: “ mento térre metro abaixo io e ao páti ga a praça ano ao páti m a diversida Rasgo” no pát eo dos dois o da praça e o a partir d ao nível do o central (f ade de perc Figura tio central vis s blocos do e meio met a praça se d o edifício d figura 83). O cursos (figu a 83: Escadas sto do pavime edifício est ro acima do dá por meio o propriam Os desnívei ra 84). rampa nto superior tá na cota 4 o pátio cent o de duas es mente, enqu s são sutis, 437,5m, em tral. O aces scadas ram uanto a seg de apenas 73 m uma sso ao mpa. A gunda meio 74 doce capa acess emer e au pesq serão não prop melh defin esse somb pavim princ O bloco entes, um cidade par sos ocorrem rgência. Já ao su udiovisual e quisa já exis o criados. A apenas do piciando o d hor aproveit A circu nida pela p espaço vol breada, pro mento sup cipal é a ma o ao norte depósito d ra 167 pes m pelos doi ul, estão alo e a sala pa stentes no A proposta curso de desenvolvim tamento da ulação do b rojeção do tado para o otegida da erior se pr arquise est Figura 84 Pát do edifício e material soas e pos is níveis da ocados os a ra os grup curso de A para esse Arquitetura mento de at a infraestrut bloco sul no balanço d o oeste, de a incidência rojeta sobr ruturada em tio central e e o abriga o de limpez ssui 6 luga área de pe ambientes e os de pesq Arquitetura espaço é d a e Urbanis tividades in tura dispon o térreo se o pavimen frente para a solar. Da re a área d m aço, vidr scadas rampa anfiteatro, za e os sa ares reserva ermanência educativos: quisa. Essa e Urbanism e utilização smo, mas t terdisciplin ível. dá por me to superior a a praça, co a mesma de circulaç ro e ripas d a a sala de p nitários. O ados para a e há ainda os laborató se destina mo e no cam o pelos gru também de ares e perm eio de uma r (Figura 85 onfigura se forma, no ão, mas aq e madeira, permanênc anfiteatro cadeirante a duas saíd órios de con a aos grupo mpus e aos pos de pes e outros cu mitindo que a varanda q 5). Dessa fo como uma bloco no qui o elem que promo cia de o tem s. Os as de nforto os de s que squisa ursos, e haja que é orma, a área rte o mento ove o somb o esp espa Assim incen diver breamento paço cobert A marq ço de perm m como n ntivar a su rsidade de u parcial e re to do edifíci Figura 85: Figura 86: M quise envo manência, e a FAUUSP ua utilizaçã usos e a vita epresentam io (figura 86 Circulação no e sala d Marquise – tra lve uma gr xposições e de Artiga o por meio alidade do e m a transição 6). o térreo do blo de grupos de p ansição da pra rande área e de apoio as, procuro o da reun espaço (figu o sutil do es oco ao sul – la pesquisa aça para o esp que config à realização ou se não ião de vár uras 87, 88 spaço abert aboratórios paço coberto gura se tam o de evento fragmentar ias atividad e 89). to da praça, mbém como os no anfite r os espaç des, trazen 75 , para o um eatro. ços e ndo a 76 Figura 87: Ár Figura 88 ea envolvida 8: Área envolv pela marquise ida pela marq e – espaço pa quise – vista a ra exposições partir da área s, permanênci a próxima ao ia e circulação anfiteatro o imed ligad exist A marq diações dos a a eles po ente e o no Figura quise se est blocos de or meio de ovo construí Figu 89: Área envo tende desde laboratório uma rampa ído (figura 9 ura 90: Acesso olvida pela ma e a entrada os já existe a e será um 90). o ao edifício p arquise vista d a do edifício ntes na áre m elemento pelos laborató da praça o na sua áre ea de interv de integraç órios ea central a venção. Ela ção entre o 77 até as a está o pré 78 visa um perm atrav uma Aí se de u redu ao ch possí da ci A difer resguardar ambiente mitindo que vés das abe O pátio vez que os e localiza to uma plataf zida. A esca hegar ao pa ível contem dade (figur Figura 91: enciação en os ambient calmo, sem e se estabe rturas prop o central do s percursos oda a circula forma elev ada atraves avimento su mplar as vist as 91 e 92). Área central d ntre as área tes dos labo m, no ent eleça a com postas. o edifício co culminam ação vertica vatória par ssa o “rasgo uperior se t tas para tod . do edifício – e as de circul oratórios e tanto, segm municação e oncentra d nesse pont al, que se d ra acessibi o” definido tem a sensa do o entorn escada, platafo lação dos b grupos de mentá lo d entre os es e forma cla to facilitand dá por meio lidade de na laje da ação de est no do camp orma elevató blocos norte pesquisa, g do restante spaços inte ara os fluxo do a legibilid o de uma es pessoas c área centra tar em um us e visualiz ria e vista par e e sul no t garantindo a e do edifíc ernos e exte os da edific dade do es scada metá com mobil al, de forma mirante, on zar várias p ra o campus érreo a eles cio e ernos cação, paço. lica e idade a que nde é partes limpe atelie conc dese Proje reclin apoio eletr face de t toma soluç na in toma No pav eza, articul ers foram centrará g nvolviment eto Pedagó nável com d o ao dese rônico e rea oposta à e trabalhos e adas nos at ção prática nstalação de adas se des Figura 92: V vimento su ados por u dimensiona rande par to de um t ógico. Em fu dimensões envolviment alizar busca ntrada, aba e maquetes teliers para que facilite e uma malh prenderão Vista para o ce perior há o uma circula ados para 4 rte das a rabalho int unção disso de 100cm to das ati s na interne aixo das ab s e ao arm utilização e a manute ha metálica e alcançarã entro da cidad os ateliers, ção també 48 alunos aulas min terdisciplina o, todos os x 60cm e u vidades. A et durante erturas, há mazenamen de noteboo enção e seja a para apoi ão um nível de a partir da sanitários m à oeste e são pens istradas n ar, como pr s ateliers po uma bancad Assim, é p o desenvol outra banc nto de ma oks fez com a de fácil u o das lumin próximo da area central e depósito do edifício sados como no curso, ropõe a Re ossuem me da com com ossível con vimento da cada destin ateriais. A m que se pe utilização. A nárias e a p as pranchet o de materi o (figura 93 o o espaço permitind eestruturaçã esas com ta mputadores nsultar ma as atividade nada a expo necessidad ensasse em Assim, pens partir da qu as. 79 ial de 3). Os o que do o ão do ampo s para aterial es. Na osição de de m uma ou se ual as 80 e vid marq levez estru perce laje. Figur Todo o dro laminad quise. Essa za e é suste utura