RESSALVA Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo desta dissertação será disponibilizado somente a partir de 17/10/2023. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP CÂMPUS DE JABOTICABAL CUSTO DO TRANSPORTE E POTÊNCIA DO EXERCÍCIO EM ESTEIRA ROLANTE DE EQUINOS JOVENS NÃO CONDICIONADOS Tayná de Souza Médica - Veterinária 2023 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP CÂMPUS DE JABOTICABAL CUSTO DO TRANSPORTE E POTÊNCIA DO EXERCÍCIO EM ESTEIRA ROLANTE DE EQUINOS JOVENS NÃO CONDICIONADOS Tayná de Souza Orientador: Prof. Dr. José Corrêa de Lacerda Neto Coorientadora: Profa. Dra. Daniela Junqueira de Queiroz Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Unesp, Câmpus de Jaboticabal, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Medicina Veterinária (Clínica Médica Veterinária). 2023 FICHA CATALOGRÁFICA S729c Souza, Tayná de Custo do transporte e potência do exercício em esteira rolante de equinos jovens não condicionados / Tayná Souza. -- Jaboticabal, 2023 43 p. : tabs. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal Orientadora: José Corrêa Lacerda Neto Coorientadora: Daniela Junqueira Queiroz 1. Cavalos. 2. Energia metabólica. 3. Frequência cardíaca. 4. Gasto energético. I. Título. Sistema de geração automática de fichas catalográficas da Unesp. Biblioteca da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal. Dados fornecidos pelo autor(a). Essa ficha não pode ser modificada. FICHA DE APROVAÇÃO DADOS CURRICULARES DO AUTOR Tayná de Souza, nascida na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo - Brasil, em 22 de fevereiro de 1996, filha de Edival Luiz de Souza e Christiane Francisco de Souza. Médica Veterinária formada pelo Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, em janeiro 2020, com programa de mobilidade acadêmica internacional em 01/2018 com duração de um semestre na Universidade do Porto (UP) em Porto, Portugal. Em 2021 ingressou no programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, área de Clínica Médica, pela UNESP – Câmpus de Jaboticabal/SP, como bolsista CAPES, sob orientação do Prof. Dr. José Corrêa de Lacerda Neto e coorientação da Profa. Dra. Daniela Junqueira de Queiroz. Responsável Técnica em 2022 pelo Setor de Zootecnia da UNESP, Câmpus de Jaboticabal/SP. Atuação autônoma a campo na área de Clínica Médica e de Fisioterapia e Reabilitação de equinos. Formada em Quiropraxia Animal pela Horse Therapeutic Solutions e Ozonioterapia pelo Instituto Bioethicus. Formação em Fundamentos da Fisioterapia e Reabilitação de Equinos por Therapy4Horses em 2021. Formação em Tratamento de Feridas de Equinos por Therapy4Horses em 2022. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente à Deus pela oportunidade e abertura de portas que possibilitaram o caminho dos estudos. À minha família, meu pai Edival Luiz de Souza, minha mão Christiane Francisco de Souza e meu irmão Hugo Francisco de Souza pelo apoio. Agradeço ao meu orientador Professor Doutor José Corrêa de Lacerda Neto e minha coorientadora Professora Doutora Daniela Junqueira de Queiroz pela orientação do trabalho realizado. Desejo igualmente agradecer aos meus colegas que puderam contribuir para a conclusão do trabalho, entre eles a mestranda Tainá, e amigos, em especial a Gilciane e meu namorado Gabriel. Ainda, agradeço à UNESP de Jaboticabal pela oportunidade do Programa de Pós-graduação - Mestrado e ao apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES). i CERTIFICADO DA COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS ii CUSTO DO TRANSPORTE E POTÊNCIA DO EXERCÍCIO EM ESTEIRA ROLANTE DE EQUINOS JOVENS NÃO CONDICIONADOS RESUMO - O presente estudo avaliou o custo de transporte (COT) durante o exercício e a potência (P) de cavalos sem condicionamento físico antes e depois de serem adaptados à esteira rolante. Estas variáveis também foram avaliadas antes e depois de um período de seis semanas de treinamento. Treze equinos, da raça Puro Sangue Árabe, de aproximadamente 24 meses, foram submetidos ao teste de adaptação em esteira e, posteriormente a uma semana de adaptação, ao teste de estresse. Após o término do período de treinamento de seis semanas, os animais realizaram novamente um teste de estresse. Antes de iniciar cada teste, os cavalos foram equipados com monitor de frequência cardíaca RS800CX GS Equino Pollar para os registros de frequência cardíaca. Os eletrodos foram fixados na porção ventral do tórax sobre a pele, na altura do choque precordial, sob uma cinta larga de couro passada ao redor do tórax, pela qual foi preso o sistema de segurança da esteira rolante. Os dados dos últimos 2,5 minutos dos testes foram utilizados. Utilizou-se um computador pessoal com software Polar ProTreiner Equine Edition para determinar os valores médios da FC basal e durante exercício. Para cálculo das fórmulas de COT e P, foi feita a média do peso vivo dos animais e junção dos dados de distância do exercício em metros, duração do exercício em minutos e velocidade do exercício em metros por segundo. Os valores foram baixados em software R© e analisados pelo Teste T Student (P<0,05). Quando a natureza dos dados não permitiu a utilização de teste paramétrico, foi utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon. Foi encontrada diferença estatística no valor de COT entre o teste de adaptação (TA) e o teste de estresse 1 (TE1), podendo concluir que, o fato de os animais não serem condicionados ao exercício e não adaptados à esteira, interferiu nos dados, já que a agitação e estresse levam à alteração da FC e, consequentemente, das outras variáveis, e que, apesar da interferência, a adaptação dos animais ao método de exercício à esteira rolante mostrou relação direta com o COT, já que, apesar de aumentar a velocidade, o COT foi menor no TE1, no qual os animais já estavam mais adaptados à esteira. Também se concluiu que um período de seis semanas de treinamento é capaz de melhorar o condicionamento físico dos animais, reduzindo o COT e a P. Palavras-chave: cavalos, energia metabólica, frequência cardíaca, gasto energético iii COST OF TRANSPORT AND EXERCISE POWER ON TREADMILL OF UNCONDITIONED YOUNG EQUINES ABSTRACT – The present study evaluated the transport cost (COT) during exercise, and the power (P) of unconditioned horses before and after being adapted to the treadmill. These variables were also evaluated before and after a six-week training period. Thirteen Purebred Arabian horses, approximately 24 months old, were submitted to the adaptation test on a treadmill and, after a week of adaptation, to the stress test. After the end of the six-week training period, the animals underwent a stress test again. Before starting each test, the horses were equipped with a heart rate monitor RS800CX GS Equine Pollar to record the heart rate (HR). The electrodes were attached to the ventral portion of the thorax, on the skin at the level of the precordial impact, under a wide leather strap passed around the thorax, by which the security system of the treadmill was attached. Data from the last 2.5 minutes of the tests were used. A personal computer with Polar ProTreiner Equine Edition software was used to determine mean baseline and exercise HR values. To calculate the COT and P formulas, the average live weight of the animals was calculated and data on the exercise distance in meters, exercise duration in minutes and exercise speed in meters per second were combined. The values were downloaded into R© software and analyzed using the Student T Test (P<0.05). When the nature of the data did not allow the use of a parametric test, the non-parametric Wilcoxon test was used. A statistical difference was found in the COT value between the adaptation test (TA) and the stress test 1 (TE1), leading to the conclusion that the fact that the animals were not conditioned to exercise and were not adapted to the treadmill interfered in the data, since ingestion and stress lead to changes in HR and, consequently, in other variables, and that, despite the interference, the animals' adaptation to treadmill exercise showed a direct relationship with COT, since, despite increasing speed , the COT was lower in TE1, in which the animals were already more adapted to the treadmill. It was also concluded that a period of six weeks of training can improve the physical training of the animals, the COT and P. Keywords: horses, metabolic energy, heart rate, energy expenditure 1 1. INTRODUÇÃO O Brasil possui cerca de 5,8 milhões de cavalos (IBGE, 2021), sendo a terceira maior tropa equina do mundo e o sétimo entre os promotores de eventos equestres internacionais. Conforme os levantamentos do agronegócio do cavalo, a renda gerada, em valores de abril de 2015, totalizou R$ 16,15 bilhões (MAPA, 2021). A prática esportiva com o uso de cavalos é o segmento mais lucrativo da equinocultura, ocupando lugar de destaque e sendo interesse de pesquisas. Como os esportes equestres têm aumentado intensamente no Brasil e no mundo, os cavalos estão sendo cada vez mais vistos como atletas, e a procura pelo aperfeiçoamento físico acompanha este crescimento. Os programas de treinamento buscam o aperfeiçoamento físico, já que esta é uma entre as variáveis para a melhoria do desempenho animal no esporte (Gonçalves, 2018). A fisiologia do exercício estuda as respostas dos animais ao exercício físico e, assim como nos humanos, ajuda a analisar o condicionamento individual. A frequência cardíaca (FC) é um índice da capacidade e função cardiovascular, é usada como um método simples de análise de condicionamento físico que possibilita calcular o custo energético durante o exercício, já que o sistema cardiovascular é responsável pelo transporte de oxigênio até as células e sofre alterações com o treinamento (Hodgson e Rose, 1994; Evans, 2000; Ferraz et al., 2007). O fato da maioria dos trabalhos publicados terem sido feitos com animais já́ condicionados ao exercício e adaptados à esteira rolante motivou o presente trabalho no intuito de determinar a energia produzida nestas fases. 21 7. CONCLUSÃO Com o presente trabalho conclui-se que animais não adaptados ao método de exercício, no caso à esteira rolante, tem maior COT nessa fase de adaptação, tendo maior necessidade energética, o que já era esperado, sendo possível a avaliação deste condicionamento com o uso da FC. Foi possível concluir que o programa de treinamento de seis semanas foi capaz de condicionar animais ao exercício físico, reduzindo o COT e a P e, consequentemente, resultando em maior resistência dos animais ao exercício físico e menor fadiga, e que o uso da FC, devido à sua direta relação com VO2 e a existência de cálculos anteriormente estabelecidos para se determinar valores de COT e P, facilita a avaliação do condicionamento destes animais a campo, sem grandes custos. 22 8. REFERÊNCIAS Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA) (2019) Nossa Raça. Disponível em: . Acesso em: 26 jun. 2022. Albernaz RM, Dias DPM, Paulino Junior D, Pascon JPE, Queiroz-Neto A, Lacerda- Neto JC (2011) Respostas eletrocardiográficas de equinos ao treinamento com base na curva velocidade-lactato determinada em esteira rolante. Ciência Animal Brasileira 12:163-171 Almeida MB, Araújo CGS (2003) Efeitos do treinamento aeróbico sobre a frequência cardíaca. 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