UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE MEDICINA PAULO MÜLLER RAMOS MINOXIDIL 1 MG ORAL VERSUS MINOXIDIL 5% TÓPICO PARA TRATAMENTO DA ALOPECIA DE PADRÃO FEMININO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO Tese apresentada à Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Câmpus de Botucatu, para obtenção do título de Doutor em Fisiopatologia em Clínica Médica. Orientador: Prof. Dr. Hélio Amante Miot BOTUCATU 2019 PAULO MÜLLER RAMOS MINOXIDIL 1 MG ORAL VERSUS MINOXIDIL 5% TÓPICO PARA TRATAMENTO DA ALOPECIA DE PADRÃO FEMININO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO Tese apresentada à Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Câmpus de Botucatu, para obtenção do título de Doutor em Fisiopatologia em Clínica Médica. Orientador: Prof. Dr. Hélio Amante Miot BOTUCATU – SP 2019 2 Dedicatória A minha esposa, Ana Paula. Amada, amiga e companheira para toda a vida. A minha mãe, Magdalena. Fonte eterna de amor e carinho. Ao meu pai, Valter. Meu maior exemplo. A minha irmã̃, Carla. Pessoa admirável, ao meu lado desde os primeiros passos. 3 Agradecimentos A minha amada família, por todo amor, carinho e suporte. Aos docentes, médicos e funcionários do Departamento de Dermatologia e Radioterapia pelo apoio que sempre recebi. Ao Prof. Dr. Rodney Sinclair, pioneiro no uso do minoxidil oral, por suas orientações para desenvolvimento deste trabalho. Ao Michal Kazpratz, pelo grande trabalho na análise das imagens e contagem de fios. Aos farmacêuticos/bioquímicos Franciely e Diogenes Naito, grandes amigos que muito me ajudaram e possibilitaram a manipulação do minoxidil oral em baixas doses. Ao Prof. Dr. Marcos Minicucci e à Prof. Dra. Luciana Patrícia F. Abbade pelas críticas e sugestões que foram fundamentais para finalização do texto. Aos funcionários da pós-graduação e do ambulatório de Dermatologia. À FUNADERSP pelo financiamento que propiciou a realização do trabalho. A todas as pacientes voluntárias que participaram do estudo com grande comprometimento e entusiasmo. 4 Agradecimento especial Ao meu orientador, Prof. Dr. Hélio Amante Miot. Agradeço pela enorme contribuição na minha formação desde a residência médica, pelo constante incentivo para desenvolvimento da pesquisa científica e pela abertura do ambulatório de Tricoses há quase 10 anos. A execução desse trabalho nunca seria possível se não fosse a sua extrema disponibilidade em orientar. Obrigado pelas oportunidades que me ofereceu, os caminhos que apontou e o grande empenho que foi fundamental para o desenvolvimento da minha carreira. Agradeço também a Dra. Luciane Donida Bartoli Miot, pela amizade, suporte, ensinamentos e forma carinhosa que sempre me recebeu. Espero que, independentemente de trabalhos futuros, possa sempre tê- los como professores e amigos. 5 Sumário Resumo ............................................................................................. 6 Manuscrito ......................................................................................... 8 Introdução .................................................................................... 8 Métodos ..................................................................................... 13 Resultados ................................................................................. 19 Discussão .................................................................................. 24 Referências ................................................................................ 26 Anexo 1 ........................................................................................... 29 Anexo 2 ........................................................................................... 30 Anexo 3 ........................................................................................... 39 Anexo 4 ........................................................................................... 40 Anexo 5 ........................................................................................... 42 6 Resumo Introdução: Minoxidil tópico é o único medicamento com aprovação pelo FDA (Food and Drug Administration) para tratamento da alopecia de padrão feminino (APF). Muitas pacientes interrompem o tratamento prematuramente devido a falta de eficácia, intolerância ou por alteração na textura dos fios de cabelo. Minoxidil oral mostrou-se efetivo para tratamento da APF em estudo não controlado. Objetivo: Comparar eficácia, segurança e tolerabilidade do minoxidil 1 mg oral uma vez ao dia versus minoxidil 5% solução tópica uma vez ao dia no tratamento da APF. Métodos: Estudo prospectivo, randomizado, paralelo, comparativo, avaliador cego com duração de 24 semanas conduzido em um único centro de janeiro de 2017 a março de 2018 incluindo 52 mulheres (18-65 anos) com APF. Participantes foram randomizadas para receber minoxidil oral 1 mg ao dia ou minoxidil 5% tópico uma vez ao dia. O desfecho primário foi a variação na densidade de fios na área alvo. Desfechos secundários: variação na densidade de fios terminais na área alvo, escore na avaliação fotográfica panorâmica por avaliadores cegos, variação no escore da escala de queda, variação no escore do Women's Androgenetic Alopecia Quality of Life Questionnaire (WAA-QoL). Resultados: Participantes de ambos os grupos apresentaram melhora na densidade de fios na área alvo (p<0,01), porém, sem diferença entre os grupos (p=0,09): oral 12% (IC95%: 8,0 – 16,1%) e tópico 7,2% (IC95%: 1,5 - 12,9%). Houve melhora na densidade de fios terminais: oral 6% (IC95%: 2,9 – 8,6%) e tópico 2,7% (IC95%: -1,4 – 6,8%), sem diferença entre os grupos (p=0,17). A melhora na avaliação fotográfica panorâmica (p=0,16) e na variação do escore do WAA-QoL (p=0,09) também não foi diferente entre os grupos. A redução na escala de queda foi mais pronunciada no grupo oral em relação ao tópico (p<0,01). Hipertricose foi mais prevalente (p=0,02) no grupo oral (27%) que no tópico (4%). A frequência cardíaca de repouso aumentou 10% no grupo oral (p<0,01), sem taquicardia. Não houve diferença na variação de pressão arterial média entre os grupos (p=0,51). Conclusões: Minoxidil oral na dose de 1 mg foi eficaz e seguro para tratamento da APF por 24 semanas, sem diferença em relação ao minoxidil 5% tópico. O tratamento oral deve ser considerado como alternativa para pacientes intolerantes à terapia tópica. Palavras-chave: alopecia, mulher, alopecia padrão feminino, alopecia androgenética, minoxidil, oral, tópico, hipertricose, tratamento 7 Abstract Introduction: Topical minoxidil is the only FDA (Food and Drug Administration) approved drug for female pattern hair loss (FPHL). Many patients discontinue treatment prematurely due to lack of efficacy, intolerance or altered hair texture. Oral minoxidil was effective for FPHL in uncontrolled studies. Objectives: To compare the efficacy, safety and tolerability of once-daily treatment with 1 mg oral minoxidil versus once-daily 5% minoxidil solution applied topically for FPHL. Methods: A 24-week, prospective, randomized, open-label, parallel, two-arm comparative, evaluator-blinded study conducted in a single center from January 2017 through March 2018 including 52 women (18-65 years old) with FPHL. Participants were randomly assigned to receive once daily minoxidil 1 mg orally or once a day minoxidil 5% solution applied topically. The primary endpoint was change from baseline in hair density from a target area at week 24. Secondary endpoints were change in terminal hair density, global photographic assessment by three group-blinded evaluators, hair shedding score, and the Women's Androgenetic Alopecia Quality of Life Questionnaire (WAA-QoL). Results: Participants of both groups had improvement of hair density in the target area (p<0.01), without difference between the groups (p=0.09): oral 12% (CI95%: 8.0- 16.1%) and topical 7,2% (CI95%: 1.5-12.9%). There was improvement on terminal hair density: oral 6% (IC95%: 2.9 – 8.6%) and topical 2,7% (IC95%: -1.4 – 6.8%), with no difference between the groups (p=0.17). There was no difference on the evaluation of global photographic assessment (p=0.16) and on the WAA-Qol score (p=0.09) between the groups. The reduction on the hair shedding score was more intense in the oral group (p<0.01). Hypertrichosis was more prevalent (p=0.02) in the oral group (27%) than the topical (4%). Heart rate increased 10% in the oral group (p<0.01), without tachycardia. There was no difference on the variation on the blood pressure between the groups (p=0.51). Conclusions: Oral minoxidil at a dose of 1 mg was effective and safe for treatment of FPHL for 24 weeks, with no difference from topical 5% minoxidil. Oral treatment should be considered as an alternative for intolerant patients to topical therapy. Key-words: alopecia, female pattern hair loss, androgenetic alopecia, minoxidil, oral, topic, hypertrichosis, treatment 8 Introdução A alopecia de padrão feminino (APF) é causa comum de perda capilar em mulheres. A sua frequência aumenta com a idade podendo chegar a uma prevalência de mais de 40% após os 70 anos. A APF é uma alopecia difusa não cicatricial que ocorre devido à progressiva miniaturização dos folículos pilosos e diminuição do número de fios principalmente na região fronto-parietal.1 (Figura 1). A fisiopatologia da APF não é ainda completamente elucidada. Há evidências de elementos genéticos, hormonais e, possivelmente, ambientais envolvidos.2-4,5 A APF, especialmente quando prematura, tem um impacto importante na qualidade de vida.6 Figura 1. Alopecia de padrão feminino. Observa-se rarefação difusa dos cabelos na região frontal e parietal, preservando a linha de implantação anterior.1 Usualmente, a APF não se acompanha de sintomatologia sistêmica ou achados clínicos que ultrapassem o couro cabeludo. Em função disso, muitas vezes, a sua importância é subestimada. Apesar dos cabelos não exercerem uma função biológica vital, apresentam grande importância relacionada à aparência e identidade social.7 A representação do cabelo saudável na vida da mulher implica na autoestima e capacidade de interação social. Em estudo brasileiro, o temor relacionado a perder todos os cabelos era tão grande quanto o de se desenvolver um infarto do miocárdio.8 9 Na APF ocorre diminuição da duração da fase anágena, aumento do período de latência entre o fim da uma fase telógena e início de um novo anágeno (fase quenógena) e miniaturização do folículo (afinamento do fio). Gradualmente, ocorre substituição de fios espessos e pigmentados por fios miniaturizados (Figura 2) e diminuição da densidade capilar nas áreas acometidas.1 Figura 2. Esquemas representativos do ciclo folicular. A – Ciclo normal B – Alterações que ocorrem na alopecia androgenética: encurtamento da duração da fase anágena, aumento do período de latência (fase quenógena) e miniaturização dos folículos.1 O minoxidil tópico é o único medicamento com aprovação pelo FDA (Food and Drug Administration) para tratamento da APF.9 O minoxidil é um agente vasodilatador inicialmente utilizado por via oral para controle da hipertensão arterial, com liberação do FDA em 1979. O minoxidil ativa o canal de ATP modulado por potássio (K+ ATP) causando hiperpolarização e efluxo de íons de K++ e relaxamento da musculatura lisa dos vasos.10 Após a administração oral, cerca de 90% da substância é absorvida no trato gastrointestinal. O pico plasmático é alcançado em 60 minutos após a administração e a meia-vida é de 3 a 4 horas. A eliminação da droga ocorre principalmente por via renal.11 10 Devido aos seus efeitos colaterais, o minoxidil é reservado para casos refretários de hipertensão não responssivos aos esquemas combinados convencionais.12 Os efeitos colaterais são dose dependentes, os mais frequentes são: hipertricose, taquicardia reflexa e retenção hídrica (pela ativação do sistema renina- angiotensina-aldosterona). A dose terapêutica varia de 2,5 a 100 mg ao dia, sendo a dose de manutenção habitual entre 10 a 40 mg ao dia.13 No Brasil, o minoxidil é comercializado em comprimidos de 10 mg. O minoxidil oral foi descrito primeiramente como eficaz para melhora da alopecia androgenética masculina em 1980.14 Após as primeiras observações, ele passou a ser estudado como solução tópica para tratamento da alopecia androgenética inicialmente em homens e, posteriormente, nas mulheres. O minoxidil leva ao encurtamento da fase telógena, prolongamento do anágeno e aumento da espessura das hastes.15 O mecanismo de ação no tratamento da alopecia androgenética (AGA) ainda é pouco conhecido.16 Uma hipótese baseia-se na sua ação vasodilatadora. Foi evidenciado o aumento de fluxo sanguíneo na pele por Doppler após aplicação de minoxidil no couro cabeludo.17 Além de vasodilatador, minoxidil pode apresentar propriedades angiogênicas.18 Foi evidenciado que o minoxidil aumentou a proliferação em cultura de células da papila dérmica. Nesse mesmo estudo foi observado aumento dos folículos em cultura de pele.19 Dados recentes sugerem que minoxidil pode atuar na expressão gênica e ativação de vias de sinalização levando à regulação positiva de genes que codificam proteínas associadas à queratina e regulação negativa da quinase ligada à integrina (ILK), oncogene viral de timoma murino (Akt) e proteíno- quinases ativadas por mitógenos (MAPK) no couro cabeludo.20 O minoxidil é uma pró-droga que para exercer seu efeito (tanto vasodilatador como de estímulo ao folículo) precisa ser convertido a sulfato de minoxidil pela enzima minoxidil sulfotransferase.12, 21, 22 A sulfotransferase está presente em diversos tecidos e apresenta alta expressão no fígado.23 Ela também está presente na bainha radicular externa do folículo piloso.21 Existe uma variação interindividual na atividade da sulfotransferase folicular e foi observado que pacientes com maior atividade enzimática apresentam melhor resposta terapêutica.24, 25 11 A solução tópica de minoxidil a 2% foi aprovada pelo FDA para AGA masculina em 1988 e para mulheres em 1992. A espuma de minoxidil 5% foi aprovada para uso em mulheres em 2014. A maioria dos estudos clínicos com minoxidil tópico em mulheres foi realizada com solução 2% aplicada duas vezes ao dia.26-30 A metanálise desses estudos mostrou uma diferença média de +12,41 fios/cm2 no grupo que usou minoxidil 2% tópico em comparação com placebo após 24 semanas de tratamento.9 Minoxidil solução 5% duas vezes ao dia e minoxidil espuma 5% uma vez ao dia não apresentaram diferença significativa de resposta quando comparado à solução a 2% aplicada duas vezes ao dia.29, 31 No Brasil o minoxidil é apenas comercializado em solução a 5%. Apesar do minoxidil tópico ser eficaz para tratamento da APF, cerca de 30 a 60% das pacientes não apresentam melhora.32 Os resultados são observados após quatro a seis meses de tratamento e, para que sejam mantidos, o tratamento deve ser continuado indefinidamente.33, 34 Ele pode ser interrompido prematuramente devido à falta de resultados satisfatórios ou baixa tolerabilidade, que pode ocorrer devido a prurido, sensação de queimação, surgimento de eritema, pápulas ou pústulas. A frequência destas manifestações depende da concentração de minoxidil e do tipo de veículo (solução ou espuma), variando de 1,9 a 5,7% em diferentes estudos.15 Mesmo para pacientes sem efeitos colaterais, o uso diário de solução tópica ainda pode ser um problema devido à alteração da textura do cabelo e dificuldade de pentear. Inúmeros outros tratamentos foram descritos para a APF, muitos deles ainda carecem de estudos randomizados que posicionem seu papel, como: espironolactona, inibidores da enzima 5α-redutase,35 plasma rico em plaquetas,36 microagulhamento,37 intradermoterapia com ativos farmacológicos38 e laser fracionado.39 O laser de baixa intensidade (LLLT) apresenta benefício mais estabelecido, porém, também com resultados terapêuticos modestos quando em monoterapia.9 O transplante de unidades foliculares é uma alternativa para os casos mais avançados, entretanto, como muitas vezes as mulheres também apresentam rarefação da área doadora, a recuperação do volume capilar pode ser modesta mesmo após tratamento cirúrgico.40 12 Frente a alta prevalência, grande impacto na qualidade de vida e respostas terapêuticas limitadas com os tratamentos atuais, a busca de tratamentos mais eficazes para a APF é de extrema importância. Em recentes estudos não controlados o minoxidil oral foi utilizado na dose de 5 mg ao dia em 30 homens com alopecia androgenética por período de seis meses,41 e na dose de 0,25 mg associado a 25 mg de espironolactona ao dia em 100 pacientes com APF por período de 12 meses.42 A principal limitação do uso de minoxidil oral para tratamento da alopecia androgenética são seus efeitos colaterais (principalmente taquicardia, edema e hipertricose).41 Considerando que tais efeitos são dose dependentes, o uso do minoxidil oral em baixas doses poderia minimizá-los, mas ainda preservar ação estimulatória no folículo piloso. Outro possivel benefício da terapia oral seria em relação à adesão ao tratamento por maior comodidade e menor impacto na cosmética capilar. Devido a escassez de estudos clínicos e ampla variedade nas doses utilizadas até o momento, ainda não existem dados objetivos para padronização da dose ideal de minoxidil oral para APF. Considerando que a dosagem de 2,5 mg já apresenta ação terapêutica para hipertensão arterial,43 acreditamos que a dose ótima para tratamento da alopecia seja aproximadamente de 1 mg ao dia. Estudos randomizados comparando minoxidil oral ao tópico ainda não foram realizados. Objetivo do presente estudo é avaliar eficácia, tolerabilidade e segurança do minoxidil oral na dose diária de 1 mg comparado ao minoxidil 5% tópico para tratamento da APF. 13 Métodos Desenho do estudo Ensaio clínico comparativo, aberto, paralelo, de dois braços e randomizado de 24 semanas conduzido em um único local, de janeiro de 2017 a março de 2018 para avaliar a eficácia e segurança do minoxidil 1mg oral versus solução tópica de minoxidil 5% na APF. As participantes elegíveis foram distribuídas aleatoriamente em uma proporção de 1:1, por um sistema automatizado de randomização computacional (Figura 3). As cápsulas de 1 mg de minoxidil foram produzidas por uma farmácia de manipulação a partir do fracionamento de comprimidos de 10 mg (Loniten, Pfizer, Brasil). Figura 3. Desenho do estudo. Fluxograma CONSORT (ITT: análise por Intention-to-treat). Elegíveis n = 52 Randomizadas n = 52 Minoxidil 5% tópico (ITT) n= 26 Retirada do estudo n= 1 (perda de seguimento) Minoxidil 1 mg oral (ITT) n= 26 Retirada do estudo n= 1 (perda de seguimento) 14 População do estudo As mulheres elegíveis para inclusão no estudo tinham entre 18 a 65 anos de idade, apresentando rarefação difusa dos cabelos na região fronto-parietal do couro cabeludo com diagnóstico clínico e dermatoscópico de APF caracterizado pelo estágio II ou superior na escala clínica de Sinclair (Anexo 1).44 Todas as participantes foram examinadas por um dermatologista certificado (PMR), e tiveram que manter a mesma cor e estilo de cabelo durante o estudo. As mulheres que fossem alérgicas ao minoxidil ou que tivessem recebido qualquer tratamento para queda de cabelo nos últimos quatro meses antes da inclusão no estudo não foram incluídas. Outros critérios de não inclusão foram: transplante capilar, gravidez ou desejo de engravidar no próximo ano, condições médicas graves ou outras doenças relacionadas à queda do cabelo. As mulheres que usavam métodos de contracepção hormonal precisavam estar em tratamento por pelo menos seis meses antes do estudo e continuar o tratamento hormonal durante todo período de seguimento. As participantes foram randomizadas (1:1) para tratamento com cápsulas de minoxidil 1 mg por via oral a noite ou solução tópica de 5% de minoxidil uma vez ao dia (Figura 3). As participantes usuárias de minoxidil tópico foram instruídas a espalhar 1 ml (seis pulverizações) da solução na região centroparietal do couro cabeludo e massagear suavemente o produto após a aplicação. Elas foram instruídas a não lavar o cabelo pelas próximas 6 horas. Registro do estudo O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP (Anexo 2) e cadastrado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos - ReBEC (nº RBR-6c26hx). O estudo foi conduzido de acordo com os princípios da Declaração de Helsinki. Todos as participantes assinaram termo de consentimento informado (Anexo 3) antes do início da participação no estudo. 15 O projeto recebeu suporte financeiro do Fundo de Apoio à Dermatologia de São Paulo Sebastião Sampaio (FUNADERSP). Desfecho Primário Variação na densidade de fios na área alvo As participantes receberam uma mini-tatuagem na região parietal antes do início do tratamento (semana 0). Um molde circular com 2,2 cm2 foi centrado sobre a mini-tatuagem. Os pelos dentro do gabarito foram cortados com aproximadamente 0,5 mm de comprimento. Foi realizada uma imagem dermatoscópica com aumento de 10 vezes (DermoGenious ultraÒ; DermoScan GmgHÒ, Alemanha). A mesma área circular em torno da tatuagem foi avaliada após 24 semanas de tratamento (Figura 4). Figura 4. Área alvo no couro cabeludo para contagem de fios A) Antes do tratamento. B) Após 24 semanas de tratamento. A análise das imagens tricoscópicas foi realizada de maneira cega pelo laboratório TrichoLAB (Bad Birmbach, Alemanha), utilizando a tecnologia Hair-to-Hair Matching (H2H).45, 46 A análise envolveu o processamento visual para detectar e medir cada cabelo nas imagens antes e após o tratamento. Os cabelos que desapareceram durante o tratamento foram marcados em vermelho na primeira imagem e os novos cabelos foram marcados em verde na segunda imagem (Figura 5). Além da 16 possibilidade de observar os efeitos do tratamento em cada folículo, o H2H garante que exatamente a mesma área da pele do couro cabeludo seja avaliada, corrigindo o posicionamento diferente da câmera, bem como diferenças na área de medição devido à flexibilidade da pele.46 Figura 5. Contagem dos fios utilizando a tecnologia Hair-to-Hair Matching (H2H). A) Antes do tratamento. B) Após 24 semanas de tratamento. Os fios que desapareceram durante o tratamento estão marcados em vermelho em A. Os novos fios estão marcados em verde em B. A marcação em B está desalinhada para corrigir rotação no momento da captura da imagem. Desfechos Secundários Variação na densidade de fios terminais na área alvo: usando a mesma técnica descrita acima, foram considerados apenas os fios com mais de 0,06 mm de diâmetro. Escore na avaliação fotográfica panorâmica: fotografias da região fronto- parietal do couro cabeludo com cabelo repartido no centro e penteados lateralmente foram tiradas nas semanas 0 e 24. As fotografias foram tiradas em uma sala fotográfica com posição padronizada (cadeira e ponto de luz de localização fixa, mesma distância e angulação da câmara). A avaliação fotográfica global foi realizada por três dermatologistas cegos em relação aos grupos de tratamento. Os avaliadores compararam, de forma consensual, as fotografias tiradas nas semanas 0 e 24. Eles 17 usaram uma escala ordinal de 5 pontos (-2 = piora significativa, -1 = piora leve, 0 = sem alteração, +1 = melhora leve, +2 = melhora significativa). Variação no escore de qualidade de vida: foi aplicado Women's Androgenetic Alopecia Quality of Life Questionnaire (WAA-QOL)47 traduzido e validado para português do Brasil48 nas semanas 0 e 24. (Apêndice 3 e Anexo 4). Variação no escore da quantidade de queda de fios: foi comparado o escore da escala visual de queda de cabelo49 (Anexo 5) antes do início do tratamento e ao final da 24a semana. As participantes eram orientadas a apontar qual imagem melhor representava sua perda diária de fios entre seis fotos que evidenciam diferentes quantidades de fios despreendidos. Avaliação de segurança Antes do início do tratamento todas as participantes foram submetidas a exame físico do couro cabeludo. As participantes foram avaliadas nas semanas 0, 2, 8, 16 e 24. Em cada uma dessas visitas, a pressão arterial e a frequência cardíaca foram registradas e as pacientes foram examinadas quanto a sinais de hipertricose, edema e irritação no couro cabeludo. As participantes foram questionadas sobre sintomas que pudessem estar relacionados com episódios de hipotensão, como tonturas, fraquezas, desmaios e vertigens. Análise estatística Todas as participantes randomizadas foram analisados por intenção de tratamento (ITT). Os casos descontinuados ou faltantes (dropouts) foram preenchidos pelos últimos valores aferidos (LOCF).50 As variáveis categóricas foram representadas pelos valores absolutos e percentuais. Suas proporções foram comparadas pelos testes do qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher e qui-quadrado de tendência. As variáveis contínuas foram representadas pelas médias e desvios padrão ou medianas e quartis (p25-p75), se indicados pelo teste de Shapiro-Wilk.51 18 Os resultados foram comparados de acordo com o tempo e com os grupos (ao longo do tempo) por modelo linear generalizado de efeitos mistos com matriz de covariância robusta e ajuste de probabilidade para distribuição de cada variável. A análise post-hoc foi realizada pelo procedimento sequencial de Sidak. A melhora avaliada por fotografias globais foi comparada entre os grupos pelo teste de Mann- Whitney. A análise dos dados foi realizada no software IBM SPSS 25.0, sendo considerado significativo valor de p<0,05. O cálculo de tamanho amostral baseou-se na expectativa de detecção de diferença maior que 20% na contagem de fios não velos entre os grupos, considerando dropout de até 5%, com poder de 90% e alfa de 1%, resultando em 26 pacientes para cada grupo, em duas avaliações (semana 0 e 24).52 19 Resultados Cinquenta e duas participantes com APF foram incluídas no estudo (Figura 1). A Tabela 1 apresenta os principais dados clínicos e demográficos. A maioria das participantes apresentavam APF leve a moderada, e os grupos foram homogêneos de acordo com o status basal. Das participantes randomizadas, 50 (96%) completaram as 24 semanas de estudo. Duas participantes (uma em cada grupo) perderam o acompanhamento (não puderam comparecer aos atendimentos), o que não foi relacionado ao tratamento. Tabela 1. Principais dados clínicos e demográficos das pacientes. Minoxidil oral 1 mg Minoxidil tópico 5% p-valor* N 26 26 - Idade (anos)# 40,6 (12,0) 47,3 (11,8) 0,05 IMC (kg/m2)## 26,3 (23,4-30,7) 23,5 (22.5-29,4) 0,10 Fototipo - n (%) 0,71 II 7 (27) 7 (27) III 13 (50) 11 (42) IV-V 6 (23) 8 (31) Raça - n (%) 0,60 Europeia 21 (81) 19 (73) Afro-americana 4 (15) 4 (15) Ameríndia - (-) 2 (8) Asiática 1 (4) 1 (4) Escala Sinclair - n (%) 0,63 II – Leve 15 (58) 17 (65) III – Moderada 10 (38) 8 (31) IV – Grave 1 (4) 1 (4) Dens. capilar basal(fios/cm2)# Fios totais Fios terminais 164,6 (48,1) 106,6 (34,2) 163,2 (46) 113,3 (41,1) 0,91 0,51 Escala visual queda cabelo## 5 (3-5) 4 (3-5) 0,56 WAA-QoL## 68 (51-80) 60 (28-77) 0,40 * valor de p não ajustado; # média (dp); ## mediana (p25-p75); IMC: índice de massa corpórea; WAA-QoL: Women's Androgenetic Alopecia Quality of Life Questionnaire. 20 Os principais resultados estão expostos na tabela 2. Houve aumento médio de 12,2% (IC 95%: 8,0 – 16,1%) na densidade capilar para o grupo oral e de 7,2% (IC 95%: 1,5 a 12,9%) no grupo tópico, sem diferença entre os grupos (p=0,09). Com relação aos fios terminais houve aumento de densidade de 6,0% (IC 95%: 2,9 – 8,6%) no grupo oral e 2,7% (IC 95%: -1,4 – 6,8%) no grupo tópico, sem diferença entre os grupos (p=0,17). De acordo com a análise consensual global de fotografias (três avaliadores cegos quanto ao tratamento), o minoxidil oral proporcionou melhora em 69,2% (IC 95%: 50,6 – 87,9%), contra melhora de 46,2% (IC 95%: 26 – 66,3%) do tópico, sem diferença entre os grupos (p=0,16) (Figuras 8 e 9). As melhoras dos escores de qualidade de vida (WAA-Qol) também não foram diferentes entre os tratamentos (p=0,09). O escore de queda de cabelo foi percebido como diminuído no grupo oral de minoxidil, mas não na solução tópica (p <0,01). 21 Tabela 2. Principais resultados da comparação de efetividade do minoxidil oral 1 mg versus minoxidil solução tópica 5% por 6 meses no tratamento da APF (n=52) Minoxidil1 Oral mg Minoxidil Tópico 5% p-valor (tempo*grupo) T0 T24 p-valor* T0 T24 p-valor* Densidade capilar# fios/cm² Fios totais Fios terminais 164,6 (48,1) 106,5 (34,2) 184,7 (57,1) 112,6 (36,4) <0,01 0,03 163,2 (46,0) 113,3 (41,1) 176,3 (61,5) 116,8 (44,9) <0,01 0,09 0,09 0,17 Fotografia global(%) 0,16 Leve piora - 1 (4) - - 2 (8) - Sem alteração - 7 (27) - - 12 (46) - Leve melhora - 16 (62) - - 11 (42) - Grande melhora - 2 (8) - - 1 (4) - Escala de Queda## 5 (3-5) 3 (2-3) <0,01 4 (3-5) 4 (3-5) 0,20 <0,01 WAA-QoL## 68 (51-80) 15 (6-36) <0,01 60 (28-77) 25 (11-41) <0,01 0,09 * T0 vs. T24 ; # média (dp); ## mediana (p25-p75); WAA-QoL: Questionário de Qualidade de Vida na Alopecia de Padrão Feminino. 22 Figura 6. Melhora clínica na APF. A. Antes do tratamento. B. Após 24 semanas de minoxidil oral 1 mg ao dia. Figure 7. Melhora clínica na APF. A. Antes do tratamento. B. Após 24 semanas de minoxidil tópico 5%. 23 Segurança e tolerabilidade Não houve efeitos colaterais importantes durante o estudo. Nenhum participante abandonou tratamento por efeitos adversos. No grupo tópico, cinco participantes (19%) apresentaram prurido no couro cabeludo. No grupo oral, uma participante (4%) apresentou edema pré-tibial leve. A hipertricose foi mais prevalente entre as participantes que receberam minoxidil por via oral: 7 (27%) versus 1 (4%) no tratamento tópico (p = 0,02). A participante do grupo tópico apresentou hipertricose apenas na região pré-auricular. No grupo oral, duas participantes apresentaram hipertricose pré-auricular e no lábio superior, uma apresentou nas pernas e quatro participantes apresentaram hipertricose generalizada, com pelos mais espessos e de crescimento mais rápido no lábio superior, pré-auricular, antebraços, inguinal e pernas. No entanto, em todos os casos, a hipertricose foi leve e bem tolerada. Três participantes não utilizaram nenhum recurso para diminuir os pelos e cinco fizeram depilação com cera. A pressão arterial média foi calculada pela fórmula: (pressão arterial sistólica + 2x pressão arterial diastólica) / 3 (mmHg). Não houve diferença entre os grupos quanto à variação da pressão arterial média com o tempo (p = 0,51). Tonturas, desmaios ou vertigens não foram relatados por nenhuma participante. A frequência cardíaca média (dp), em batimentos por minuto (bpm), em repouso aumentou no grupo oral de minoxidil: 72 (8) para 77 (8) bpm (p <0,01); mas não naqueles que usaram a solução tópica: 70 (9) para 70 (8) bpm (p = 0,83). Nenhuma participante apresentou frequência cardíaca maior que 96 bpm. 24 Discussão Os resultados mostraram que o minoxidil oral 1 mg proporciona melhora na APF que não difere da solução tópica 5%, com segurança e boa tolerabilidade. O uso de minoxidil por via oral visa evitar os incovenientes associados à aplicação tópica e aumentar a resposta clínica. Como os efeitos colaterais são dose- dependentes, usamos o minoxidil em uma dose de 1 mg por dia, o que está bem abaixo da usada para o tratamento da hipertensão. O minoxidil 5 mg foi eficientemente usado em 30 homens com AGA, mas com altas taxas de efeitos colaterais: 93% de hipertricose e 10% de edema nos membros inferiores.41 Recente estudo retrospectivo que usou entre 2,5 a 5,0 mg de minoxidil em 41 homens, observou taxas inferiores de efeitos colaterais: 10% de hipertricose e 4,8% de edema.53 O minoxidil oral foi usado com boa resposta em uma mulher com alopecia induzida por quimioterapia permanente (dose de 1 mg),54 em duas mulheres com monilethrix (dose entre 0,25 - 0,5 mg)55, em 36 mulheres com eflúvio telógeno crônico (0,25 - 2,5 mg)56 e em 20 mulheres com APF/alopecia de tração (1,25 mg).57 A primeira descrição de minoxidil oral em baixas doses na APF foi um estudo observacional não controlado de 100 pacientes tratadas com associação de minoxidil 0,25 mg e espironolactona 25 mg por dia durante 12 meses.42 O objetivo da associação com a espironolactona foi reduzir o risco de retenção de líquidos e melhorar potência do tratamento com o efeito antiandrogênico. O minoxidil oral promoveu aumento médio de 20,1 fios/cm² contra 13,1 fios/cm² do minoxidil tópico 5% uma vez ao dia, no presente estudo. Metanálise de estudos anteriores evidenciou aumento de 12,41 fios/cm² com minoxidil 2% tópico duas vezes ao dia em relação ao placebo.9 No grupo oral, 69% das pacientes apresentaram melhora clínica segundo avaliadores cegos. Nos estudos anteriores com minoxidil tópico esse índice variou de 40 a 70%.26-30 A intensidade da queda de cabelo pode ser estimada por uma escala visual (Anexo 5).49 No presente estudo, as participantes do grupo oral apresentam redução mais intensa na escala de queda de cabelo, do que a percebida no grupo tópico. Esse 25 dado reforça os resultados favoráveis previamente descritos do minoxidil oral para tratamento do eflúvio telógeno crônico.56 Os efeitos colaterais foram bem tolerados pelas participantes do grupo oral. A hipertricose foi frequente (27%), mas leve e não levou à interrupção do tratamento. Apenas uma participante apresentou discreto edema pré-tibial. A pressão arterial permaneceu estável e apesar do leve aumento da frequencia cardíaca, ela permaneceu dentro dos valores de normalidade e sem sintomas associados. O estudo tem potenciais limitações por ser monocêntrico, com um número modesto de participantes e apenas os avaliadores sendo cegos. A pequena amostragem, porém, não impediu a detecção das melhoras dos dois grupos. Os resultados, inclusive indicam uma potencial superioridade do tratamento oral, que talvez pudesse ser demonstrado em uma amostra maior. Como um tratamento é oral e o outro é tópico, tanto as participantes como o investigador não foram cegados. Como estudos anteriores mostraram superioridade do minoxidil tópico em relação ao placebo,32 o braço placebo seria antiético nesta comparação. Ensaios clínicos adicionais com dosagens diferentes de minoxidil oral (exemplo: 0,25; 1,0 e 2,0 mg) para APF e AGA masculina, bem como o efeito da associação de doses baixas de minoxidil oral com outros tratamentos tópicos e orais são necessários.32 Em conclusão, minoxidil oral na dose de 1 mg foi eficaz e seguro para tratamento de alopecia de padrão feminino, por 24 semanas, sem diferença da terapia com minoxidil 5%. O tratamento oral deve ser considerado como alternativa para pacientes intolerantes à terapia tópica. 26 Referências 1. Ramos PM, Miot HA. Female Pattern Hair Loss: a clinical and pathophysiological review. An Bras Dermatol. 2015;90(4):529-43. 2. Ramos PM, Brianezi G, Martins ACP, Silva MGD, Marques MEA, Miot HA. Aryl hydrocarbon receptor overexpression in miniaturized follicles in female pattern hair loss. An Bras Dermatol. 2017;92(3):430-1. 3. Yip L, Zaloumis S, Irwin D, Severi G, Hopper J, Giles G, et al. 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Dermatol Ther. 2018:e12707. 29 Anexo 1 Escala clínica de Gravidade na Alopecia de padrão Feminino 1 = Normal 2 = Rarefação leve 3 = Rarefação moderada 4 = Rarefação intensa 5 = Rarefação muito intensa 30 Anexo 2 31 32 33 34 35 36 37 38 39 Anexo 3 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TERMINOLOGIA OBRIGATORIA EM ATENDIMENTO A RESOLUÇÃO 466/12-CNS-MS) Você foi convidada a participar de uma pesquisa chamada “MINOXIDIL 1 MG ORAL VERSUS MINOXIDIL 5% TÓPICO PARA TRATAMENTO DA ALOPECIA DE PADRÃO FEMININO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO” que pretende avaliar eficácia de duas opções de tratamento para calvície calvície feminina. A pesquisa consiste em avaliar os resultados do tratamento em dois diferentes grupos de pacientes. Um grupo utilizará o medicamento minoxidil 1 mg via oral e o outro grupo utilizará o medicamento minoxidil em forma de solução para aplicação no couro cabeludo. O tempo de tratamento do estudo será de 6 meses. Ao final desse período serão comparados os resultados de tratamento das pacientes dos dois grupos para avaliarmos qual foi mais eficaz. Todo o tratamento será fornecido gratuitamente para as participantes. A divisão das participantes entre os diferentes grupos ocorrerá de maneira aleatória, portanto não podemos afirmar previamente qual tipo de medicamento você irá utilizar durante o estudo. O uso desses medicamentos podem desencadear alguns efeitos colaterais, entre os mais comuns estão: queda transitória da pressão arterial, sensação de batedeira, inchaços e crescimento de pelos em áreas fora do couro cabeludo. Após a primeira semana de tratamento os pesquisadores entrarão em contato por telefone para questionar a respeito desses possíveis efeitos. Você será reavaliada em consulta a cada dois meses após o início do tratamento. Além disso, você poderá entrar em contato com os pesquisadores a qualquer momento para esclarecer dúvidas. Esses medicamentos são inadequados para uso durante a gestação. Podem gerar risco para o feto em desenvolvimento. Portanto, é fundamental que você compreenda que não pode estar grávida e nem engravidar durante o estudo. Será realizado exame de gravidez prévio e é obrigatório que durante o estudo você utilize dois métodos contraceptivos associados (ex: camisinha, pílula anticoncepcional, injeção, DIU). Antes do início do estudo você responderá questionários sobre seus antecedentes de saúde e sobre impacto da queda de cabelo na sua vida (tempo de preenchimento de cerca de 5 minutos), será medida sua pressão arterial e realizadas fotos do seu couro cabeludo. Durante as consultas de seguimento e ao final do tratamento esse procedimentos serão repetidos. Comparando o resultado dos questionários e as fotos poderemos avaliar qual tratamento foi mais eficaz. Você receberá uma via deste termo, e outra via será mantida em arquivo pelo pesquisador por cinco anos. Caso você não queira participar da pesquisa, é seu direito e não terá nenhuma desvantagem se o fizer. Qualquer dúvida adicional você poderá entrar em contrato com o Comitê de Ética em Pesquisa através dos telefones (14) 3880-1608 ou 3880-1609 que funciona de 2ª a 6ª feira das 8.00 às 11.30 e das 14.00 às 17horas, na Chácara Butignolli s/nº em Rubião Júnior – Botucatu - São Paulo. Caso você precise de orientação, ou esclarecimentos, deve procurar o responsável pela pesquisa, Dr. Paulo Muller Ramos, no departamento de dermatologia da Unesp Botucatu, fone (14) 3882-4922. CONCORDO EM PARTICIPAR DA PESQUISA Nome da participante: .......................................................................................................................................................... Assinatura: ....................................................................................................................................................... Data:.................. / ................... / ................... _________________________________ Prof. Hélio Amante Miot R. Manoel Fernandes Cardoso, 790, casa 4. Botucatu – SP Telefone: 38134727 E-mail: heliomiot@fmb.unesp.br _______________________________________ Paulo Müller Ramos R. João Huss, 200 - Ap 1504. Londrina – PR Telefone: (43) 99125333 E-mail: dermato.paulo@gmail.com 40 Anexo 4 WAA-QoL-PB 1 - Na última SEMANA,o quanto você se sentiu constrangida pelo fatodas pessoas olharem para seu cabelo? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 2 - Na última SEMANA, o quanto você invejou / ficou enciumada de pessoas que têm muito cabelo? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 3 - Na última SEMANA, o quanto sua perda de cabelo afetou negativamente a sua autoconfiança? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 4 - Na última SEMANA, o quanto você se sentiu pouco atraente por causa da sua perda de cabelo? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 5 - Na última SEMANA, o quanto foi problemático para você se socializar com pessoas que você não conhece devido a sua perda de cabelo? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 6 - Na última SEMANA, o quanto foi problemático para você se relacionar com pessoas do sexo oposto (ou do mesmo sexo se lésbica) devido a sua perda de cabelo? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 7 - Na última SEMANA, o quanto a sua perda de cabelo afetou negativamente sua satisfação com a aparência de seus cabelos? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 8- Na última SEMANA, o quanto a sua perda de cabelo afetou negativamente a forma como você gosta de arrumar seu cabelo? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 9 - Na última SEMANA, o quanto você se sentiu impotente (sem controle) em fazer algo a respeito da sua perda de cabelo? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 10 - Na última SEMANA, o quanto você se sentiu envergonhada por causa da aparência dos seus cabelos? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 11 - Na última SEMANA, o quanto você se sentiu frustrada por causa da sua perda de cabelo? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 12 - Na última SEMANA, o quanto você se sentiu preocupada ao repartir os cabelos e aparecer áreas (falhas) do seu couro cabeludo? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 41 13 - Na última SEMANA, o quanto você esteve preocupada em que sua perda de cabelos continue? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 14 - Na última SEMANA, o quanto tempo você gastou fazendo seu cabelo parecer mais cheio e volumoso por causa da perda de cabelo? ⎕6.Extremo⎕ 5.Muito ⎕ 4.Bastante ⎕ 3.Moderado ⎕ 2.Um pouco ⎕ 1.Bem pouco ⎕ 0.Nenhum 15 - Na última SEMANA, o quanto você se sentiu aborrecida por perder tempo arrumando seus cabelos para cobrir o couro cabeludo (falhas) por causa da perda de cabelo? ⎕6.Extremamente⎕5.Muito⎕4.Um bom tanto ⎕3.Um tanto ⎕2.Um pouco⎕1.Bem pouco ⎕0.Nada 16 - Na última SEMANA, quanto tempo você gastou verificando seus cabelos em frente ao espelho por causa da perda de cabelo? ⎕6.Extremo⎕5.Muito ⎕4.Bastante ⎕3.Moderado ⎕2.Um pouco ⎕1.Bem pouco ⎕0.Nenhum Copyright 1999 Merck & Co. Inc. Whitehouse Station, NJ, USA. Todos os direitos reservados. 42 Anexo 5 Escala de Queda de Cabelo (Sinclair, 2015) Pacientes são orientadas a apontar a foto que melhor representa a quantidade de fios de cabelo que caem por dia. As imagens de 1 a 6 ilustram a quantidade de cabelo. Graus de 1 a 4 são considerados normais. Graus 5 e 6 indicam queda excessiva. 2 = 50 3 = 100 1 = 10 4 = 200 5 = 400 6 = 750